9 de maio de 2012


Armageddon I e II

Nunca um céu se fez de feio
Nunca houve uma cor de fogo
Muitos galopes se ouviam à distância
Eram quatro homens ao todo.

Ventos fortes surgiram num estalo
Tsunamis do além
O mundo esvaindo-se para o ralo
Uns orando para outrem.

Os pecados vindo à tona
Abandono dos vinténs
Correria, fogo e ferro
Almas perdidas vagueiam
Feridas se abrem
O belo se faz feio.

É a tristeza que invade
O fim não está próximo
Já chegou e fez moradia
O dia não mais existe
Faces de melancolia.

Cães sem dono vagando nos destroços
Idosos tentando se equilibrar
Pessoas fazendo menções aos mortos
Cogumelos de podridão a brotar.

Uns saqueavam o comércio
Outros deixavam para lá
Olhos ficando cegos
Elos a se quebrar.

Todos no mundo são réus
A bola se partindo em duas
Os cavaleiros sorrindo no céu
Sempre acha quem procura.

Caçadores de cobiças e amores perdidos
Senhores dos seus projetos de ações duvidosas
Jardineiro na ufania das flores de cera de ouvido
Decifram a nostalgia de ocorrências rigorosas.

Lenhadores brutamontes com os seus machados cegos
Filhos de escravas negras com índios
São brancos com seus olhos claros de guerra
Sem ego mas com a ganância de buscar o infinito.

Se a chuva de meteoros chegar em má hora
E quatro cavaleiros lhe derem guarida
Com parcimônia de quem cultiva uma passiflora
Empunha a espada, dá meia volta e procura saída.

Vivendo em um singelo passado do agora
Azul que faz fronteira com um feio absurdo
Os vieses que ecoam aos ouvidos de muitos
Aquecem como o nome de Nossa Senhora.

André Anlub

Super simples

Quero só proferir palavras agradáveis
Não a expondo ao risco de ouvir injustiças
Por decorrência de eu não ter o que dizer.

Quero realizar suas íntimas fantasias
Quero ter e ser suas boas e más manias
Só pelo fato de assim poder ser sua área de lazer.

Quero que possa contar sempre comigo
Ser sua labuta e seu domingo
Ou até ficar bem longe... É só querer.

Quero carregá-la suavemente no colo
Poupando-a de gastar prévia energia
Em direção ao seu quarto de prazer.

E, no entanto, mesmo que eu não seja suficiente
Que falte sal ou que falte açúcar
Que falte o ínfimo arrepio na nuca
Sempre a deixarei livre para fazer o que bem entender.

André Anlub

Agridoce - BDay (Demo Version)

Existe um enorme frenesi, um furor, em torno de que se deve sempre tentar alcançar a perfeição! - Mas isso a meu ver é um erro crasso, pois alguns podem achar já tê-la alcançada.
- André Anlub -



Imagem: Namastê - O divino (Deus) em mim abençoa e honra o divino (Deus) em você.

Aprendi a engolir sapos para no futuro pisar em brejos!
- André Anlub -




A prolixidade é a invenção dos tolos que não tem o que falar, por isso falam demais o que não tem!
- André Anlub -




O tempo passou e passa, semente que germinou e germina ao som das boas ondas.
Vi e vejo as ondas de beleza, simples, como a natureza.
A vida segue, sentinela, olhando por onde anda e onde pisa.
Na minha essência isso é de praxe.
- André Anlub -



Ainda é Tempo de Sorrir

Já fui desesperançoso
Já desisti de dizer amém
Sentia-me no fundo poço
Procurando e fugindo de alguém.

Já fui uma pessoa sem fé
Buscando salvação em todos
Andei milhas a pé
Vasculhei esgotos.

No final da vida me descobri
Achei o sorriso perdido
Foi em uma árvore que eu vi
A força do amor erguido.

A natureza me ensinou
Por mais fraco que eu possa estar
Tão forte que eu sou
Sou a natureza do amar.

André Anlub

7 de maio de 2012



Árvore de Josué

Isolado no deserto, na sombra da grande árvore de Josué
Escrevo alguns singelos rabiscos líricos
Com o pensamento em nossa casa, lá, distante
Em nossos cães correndo, deselegantes...
Vindo de encontro a você.

Por um instante... a alma estacionada aqui se eleva
Não há treva nem angústia
Sinto meu corpo a acompanhar
Por dentro de memórias, sublimes histórias.

Sentindo o belo em todos e em tudo
Caminhando na chuva por cima de um arco-íris sem cor
Surdo para qualquer som absurdo
Um banho de chuva e de glória.

Estou no alto e vejo-me pequenino sentado
Estendo as mãos e solto um dilúvio de letras
Estas se unem formando versos
Eles se casam como uma bola de neve
Banham meu corpo deixando-me ainda mais extasiado.

São dois de mim que se completam
Ilustrei para expor como me sinto
Um porre de absinto de inspiração
Banho de chuva no verão.

André Anlub
-------------------------
Joshua Tree

Isolated in the desert, in the shadow of the great Joshua Tree
Singles write some gibberish lyrics
With the thought in our house, there, far away
In running our dogs, clumsy ...
Coming against you.

For a moment ... the soul rises stationed here
No darkness nor angst
I feel my body to monitor
Inside memories, stories sublime.

Feeling the beauty in everyone and everything
Walking in the rain over a rainbow without color
Deaf to any sound absurd
A shower of rain and glory.

I'm on top and I find myself sitting little
Extend your hands and loose a flood of letters
These lines are joined together to form
They marry like a snowball
Banham my body leaving me even more ecstatic.

They are two of me that complete
Illustrated to explain how I feel
A drunk absinthe-inspired
Shower of rain in the summer.

Andre Anlub

Quando o nada é tudo

Hoje sonhei com nós dois
Poderia ter sido triste, mas lá estava você
Acordei com lágrimas nos olhos
Disfarcei, bebi café e passei o dia lembrando...

O meu contorno no chão feito em giz branco
De pé, ao lado, o seu olhar não era de tristeza
Um pássaro paliteiro bem perto... No dente do jacaré
Um incêndio sobe o bosque
Enxurrada desce a colina.

Pássaros em voo baixo migravam para o sul
Aviões em guerra estavam em formação de ataque.

De repente eu seguia a passos lentos, chutando pedras e pisando em poças
Assobiava uma canção dos Stones, que por sinal dormi e esqueci tocando na vitrola.

Penso que não sabia onde estavam minhas dores
Agora, acordado, ouço rumores sobre decapitações, preconceitos e fascismos
Mas o fato é que cismo que são apenas boatos.

Quero lhe falar um segredo em voz alta
Toco sua campainha e nada
Esse nada que é nada mais do que o mesmo nada nas madrugadas.

Por que lhe sigo?
Por que penso em você?
Chego a ver sua sombra projetada em todos os cantos pelo luar
Seu cheiro impregnou na minha pele de tal forma...
Que eu não quero lhe perder.

Acho que não deveria ter me ofertado tanto
Acho que não quero mais amar.

André Anlub

Claros Gemidos

Quebrando a monotonia dos dias frios de inverno
O coração é lar, marco de uma linda biografia
Todo barco é vida e procura o mais perfeito rumo
Um encharque de amor que é bem-vindo e bem-indo.

O fio que foi tecido pode ter sido aquele que me amarrou em você
Pode querer que eu aceito, pode ser feito do que for...
Eu quero!

Você é meu lar, puro ar no meu naufrágio
Doce abelha que se ateia o fogo carnal
Um absurdo que pousa em um eu de mel
Jovial perambulante por todo meu adágio.

Vamos delinear e saborear os momentos sem qualquer asco
Abro você como um frasco, um perfume dos mais caros
Joia rara que enfeita o pescoço em nada raro instante
O montante da paixão guardamos em claros gemidos.

André Anlub

6 de maio de 2012



Miúda, Van Gogh e Matisse

Os meus cães são meus amores
Senhores, donos da situação
Eles não guardam rancores
Nunca me deixam na mão.

Vivem com a língua para fora
Mendigando carinho
Brincar, só se for agora
Detestam ficar sozinhos.

A Miúda peguei na estrada
Estava ensopada e com frio
Com certeza foi abandonada
Por algum individuo sombrio

Van Gogh eu adotei pelo GAPA
Grupo de assistência e proteção animal
Eles cuidam de animais maltratados
Fazem um trabalho legal

Matisse é o rebento dos dois
Cão lindo, parceiro e afável
Cresceu parrudo e profícuo
E tem um humor instável

Assim sigo com os meus filhotes
Dando afeição, ração e amor
Sou uma pessoa de sorte
Por deles receber o calor.

André Anlub


Olhos Alagados

Eu podia ser o sol
Iluminar teus caminhos
Alegrar teus ébrios desatinos
Teu calor, inferno bom
Desatar de nós os nós.

Talvez ser a lua
Mensageira da luz do astro rei
Limpar uma alma, dar vida
Uma placa de metal, pela ferrugem carcomida
Pelo tempo, pelo sal
Tornando-a nova
Ser, e só ser, um ser sentimental.

Uma inspiração poética
Da vida, da morte
Teu colo, teu norte
Calmaria e vendaval.

Um peculiar timbre de uma ave
Afastando os prantos
Nos olhos, nos campos
Das portas abertas
Uma só chave.

Um peixe
Desvendando os segredos dos navios naufragados
Ir bem, além, fundo
Onde a luz do sol não chega
Onde a lua não influencia
O som das aves não se ouvia
Perdendo a bela primazia
Agora, aos meus prantos, os olhos alagados.

André Anlub
-------------------------------------------
eyes Wetlands

I could be the sun
Illuminate your ways
Enliven your drunken madness
Your heat, hell good
We untie the knots.

It may be the moon
Messenger of light of the star king
Clear a soul, giving life
A metal plate, by rust eaten
By the time the salt
Making it new
Be, and just being, a feeling.

A poetic inspiration
Of life, death
Your neck, your U.S.
Calm and gale.

A peculiar timbre of a bird
Departing from the weeping
In the eyes, in the fields
Open doors
A single key.

a fish
Unlocking the secrets of shipwrecks
Doing well, and background
Where the sunlight does not reach
Where the moon does not influence
The sound of the birds was not heard
Losing the beautiful primacy
Now, my tears, my eyes flooded.

Andre Anlub

5 de maio de 2012



Ser modesto e ser medonho

Os olhos vêem, o coração sente
Palavras soltas, versos obscenos
A língua passa por entre os dentes
As mesmas cenas passam a minha frente.

Não me amofino, restou só eu
Absolvido por um talvez
Na sua vez, uma ré sofrida
Que nessa vida pagou o que fez.

Todas as sombras são desejos
O seu jeito quase assombra
Unicórnio com dois chifres
Eu quero é mais... Aceito a honra.

Nesse mundo alheio
Ser um ser bem pequeno
Um pingo d'água, uma semente
Vagamente um grão de areia .

O que restou da mágoa
Por entre o concreto e o abstrato
Estar perto ou em um sonho
Ser modesto e ser medonho.

Um gambá ou ser um gato
Em todo canto procuro
Bem longe e próximo do mundo
Ser parte do seu rebanho.

André Anlub

Um poema clássico meu



NOSSOS LITÍGIOS

Pelos nossos próprios litígios
Tentei organizar nossas vidas
Apagando insensatos vestígios
E acendendo e excedendo as saídas.

No doce ninho, que mesmo em sonho
Onde criamos rebanhos, rebentos
Em águas límpidas que fazem o banho
Depurando, em epítome, nossos momentos.

Amontoando em vocábulos incertos
Vejo e escrevo, em linhas tortas, n'alma
Optando por esse amor na justa calma
Nas brigas que expulsam demônios e espectros.

Mas na sensatez do amor verdadeiro
Vi-me lisonjeado por ser o primeiro
O real, fiel e o ardente.

Sou o qual lhe agarra a unhas e dentes
Sendo o mais perfeito, da paixão, mensageiro
Andando feito ébrio a passos doentes.

Mesmo se somassem todos os números e datas
Secassem todas as águas do planeta
Encharcando sua face que no ápice da tormenta
Sempre responde com lisura imediata.

O ardor do âmago do seu ser
Acabou escrevendo minhas linhas
Nesse bem querer de minhas rinhas
Só, e mesmo cego, posso lhe ver.

André Anlub

Nosso Amor

Sendo mais sensato e apregoando com ênfase o meu amor
Vejo-me mais feliz e completo, caminhando na trilha de gigantes
Sinto-me brioso no melhor sentido que faz a vida
Sentimento vindo e não indo, lindo... Como já foi um dia!

No adereço implícito dessa paixão sublime
No adjunto das minhas ações e sensações... Esconde-se um menino
De pés descalços, sujo de barro se sente um deus
Extremamente feliz e compreendido.

Mas se há perigo, se há ciúme... A calentura
Minha sepultura se intensifica e grita meu nome
Falsa semeadura, enterrando bem fundo os versos meus
E no espelho vejo-me embaçado e pequenino.

Mesmo apoucado sou passarinho que voa alto
Sem exageros - com muito afeto - sem desatinos
Conquisto-lhe, debicando a mais pura lealdade.
Tudo entre nós se torna pleno e primazia, se torna de fato.

André Anlub

Imagem: Art Emma Hack

Dia Nacional das Comunicações



Por nada não

Pingos que caem ao chão
Nuvens nublando o tempo que se arrasta
Em um céu total e ampliado...
Amor de irmão
Ouço sons que outrora eram de pássaros
Vejo rastros de coloridos animais
Voando entre suas pernas e braços
Aquecimentos e afeições...
Amor de mãe.
Na infância maravilhosa pulando cordas
Nas bordas das encostas crio asas
Palavras e desculpas inexistem
Bordões escritos em ovos fritos
Suas surdas calúnias de salto alto
Atravessam a avenida em um domingo
Pelos sorrisos de crianças que nunca se perdem
Semblante belo, imponente e irrestrito...
Amor de filho.

André Anlub

4 de maio de 2012


Fábula dos Piratas Parte III

Mar é moradia

Avança por mares revoltos
Reafirma sua total identidade
Navegador guerreiro, punhal nos caninos
Amante de tempestades e estorvos
Vento intenso e leme solto.

Olho ímpar e rubro no horizonte
Seguido por gaivotas e morcegos
Pernas magras de carne e cicatriz
No ombro, um incorrigível atroz falante.

Um náufrago o observa com ansiedade
Faz moradia numa ilha equidistante
Deu-lhe um susto farta bandeira de caveira
Sepultou sua esperança de três anos.

A solidão é uma amiga em comum
Veio a coragem de acender uma fogueira
E na fumaça o pirata avista a ilha
Dá meia volta, pois o mar é moradia.

André Anlub

O Gol contra do Futebol

Levo o futebol na brincadeira, não vou à estádios dar dinheiro pra cartola nem jogadores milionários, não compro camisetas nem bonés!

Já usei o futebol como uma bela desculpa para beber minha gelada e trocar ideias com os amigos!

Mas de uns tempos para cá os torcedores criminosos aumentaram!

As brigas, que em épocas remotas eram no braço e pedaços de pau mas quase sempre justas e com números de torcedores parecidos para os dois lados, atualmente é como o filme “300”, quiçá até em covardias maiores... Mas nada igual ao filme, a minoria sempre perde e normalmente com mortos e muitas vezes com uso de armas de fogo!

Qual é o idealismo de quem participa de uma barbárie covarde dessa?

André Anlub


Carro-chefe da vida

Dizem que vive de pão e água
É intocável e onipresente
Seguidora do fluxo da vida
Violentamente inocente.

Pai e mãe da maioria dos desejos
Manifesta os sabores e dissabores
Inexauríveis amores e desamores
De calibre incoerente.

Pula pelos corações inflamados
Cutuca, grita e devora
Delibera-se nos canteiros que aflora
Corrente casta invisível.

Do atual lirismo à nostalgia inerente
Em serenatas e poesias...
Faz-se mais que presente.

André Anlub
---------------------------------
Flagship of life

They say he lives on bread and water
It is untouchable and ubiquitous
Follower of the flow of life
Violently innocent.

Father and mother most desires
Expresses flavors and disappointments
Inexhaustible loves and hates
Gauge incoherent.

Pula inflamed the hearts
Nudges, yell and devours
Decide on the beds which outcrops
Current caste invisible.

From current nostalgia inherent lyricism
In poetry and serenades ...
It is more than this.

Andre Anlub

Tonico & Tinoco - Chico Mineiro (RARIDADE)

Morre em São Paulo, aos 91 anos, o cantor sertanejo Tinoco.

3 de maio de 2012


Memórias da Guerra (Parte III)

Guerra de Troia

Pelos livros, pelo filme, ela é muito conhecida
Descrita pelo poeta épico Homero no romance “Ilíada”
Foi um conflito bélico entre gregos e troianos
Motivado pelo rapto da rainha de Esparta.

Como dizem que na guerra, morre ou mata
Os gregos atacam troia para recuperar Helena
A paixão de uma pessoa que o fez seqüestrá-la
Páris, príncipe de troia, criou toda essa tormenta.

A guerra dura dez anos com troia sitiada
Abaixam-se as armas e os gregos usam a cabeça
Pensando em ganhar a guerra demonstrando sossego
De repente surge uma idéia, um pouco inusitada
Ulisses cria o “cavalo de tróia”
Realmente um presente de grego.

Dentro do falso ventre da estátua
Estavam muitos sedentos soldados
Com sede que não seria de água
Saíram matando adoidados.

Helena retorna a Esparta
Morrem Heitor e Aquiles
Heróis, inimigos de espada
Por causa de um rabo de saia
Na guerra “se morre” e se mata.

André Anlub
-------------------------------------
Memories of War (Part III)

Trojan War

For books, the film, it is well known
Described by the epic poet Homer in his novel "Iliad"
It was an armed conflict between Greeks and Trojans
Motivated by the kidnapping of the Queen of Sparta.

As they say that in war, dies or kills
The Greeks attack Troy to recover Helen
The passion of a person who did kidnap her
Paris, Trojan prince, created all this storm.

The war lasts ten years besieged Trojan
To lower their weapons and the Greeks use the head
Thinking about winning the war showing quiet
Suddenly, a thought, a little unusual
Ulysses creates the "Trojan horse"
Truly a Greek gift.

Within the false belly of the statue
Many soldiers were thirsty
Headquartered would not be water
Went adoidados killing.

Helena returns to Sparta
Killed Hector and Achilles
Heroes, enemies of the sword
Because of a woman's skirt
In the war "to die" and kills himself.

André Anlub

Imagem: web


Memórias da Guerra (Parte IV)

Gengis Khan – Conquistador Mongol


Nasceu com o nome de Temudjin
Virou o senhor dos senhores
Entre muitos sonhos e lendas
Um lobo cinzento devoraria o planeta.

Eram mitologias xamânicas respeitadas
E por um breve e próspero período
Houve um controle sobre uma Mongólia unificada.

Treinado desde jovem como arqueiro montado
Com grande habilidade como todos os mongóis
Comandava o cavalo apenas com os joelhos
E as flechas voavam com uma fúria atroz.

Foi escravizado e levado até a China
Foi comprado pelo imperador chinês
Mas um belo dia ele foi resgatado
Por vários clãs ele foi apoiado.
E criou as “leis dos mongóis” para ter sua vez.

Na batalha contra Jamukha teve um temporal
Todos os mongóis tinham medo de raios
Mas ao ver que Temudjin não temia o tal
Jamukha rendeu-se nessa batalha final.

Ele virou Gengis Khan aos quarenta e cinco anos
Expandiu a Mongólia até não poder mais
Morreu satisfeito e com um filho sagaz
Que depois da Muralha da China, chegou à Sibéria
Dizem que fez a guerra para depois vir à paz.

André Anlub
-----------------------------------------------

Memories of War (Part IV)

Genghis Khan - Mongol Conqueror


Was created with the name Temudjin
Became the lord of lords
Among many dreams and legends
A gray wolf devour the planet.

They were respected shamanic mythologies
And for a brief period and prosperous
There was a control over a unified Mongolia.

Trained from a young age as mounted archery
With great skill as all Mongols
He commanded the horse only with the knees
And the arrows flew with a fury atrocious.

He was enslaved and taken to China
It was bought by the Chinese emperor
But one day he was rescued
For several clans, he was sustained.
And it created the "laws of the Mongols" to have their turn.

In the battle against Jamukha had a temporal
All Mongolians were afraid of lightning
But seeing that this did not fear Temudjin
Jamukha surrendered that final battle.

He turned to Genghis Khan forty-five years
Mongolia has expanded to no end
He died happy and witty with a child
That after the Great Wall of China, arrived in Siberia
They say they did after the war to come to peace.

Andre Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.