27 de maio de 2012



Das inspirações

Veio assim de repente como essa brisa gostosa que corta o vale
A lembrança recente que se faz nascente no amor que ainda insiste em você.

Eu, sentada aqui nesse tronco velho de eucalipto...
Os pássaros dando rasantes, bebendo água no lago
Vendo, lá do outro lado, o vento batendo e fazendo no dossel das árvores um balé formoso.

Sinto uma enorme saudade que me aperta o peito feito um torno sem controle
Tento escrever algumas linhas no meu bloco, só saem rabiscos e o seu nome.
Meus pés descalços tocam nas folhas secas, marrons.
O som que elas emitem me remete à uma época em que eu ainda me arriscava com a velha máquina de escrever.

Tempos remotos e maravilhosos
O velho cesto de lixo, lotado de folhas amassadas
Pensamentos que saiam já amarrotados da minha cabeça
As imagens que só vinham à noite, como fadas ou almas aladas.

Inspiração é assim... Um mistério em frente e verso
Quando a verve lhe toca é como um empurrão...
Um mergulho no buraco nada negro do universo
O colorir da emoção.

André Anlub


Do amor natural

Mudando o foco para a beleza que há no natural
Nas ínfimas coisas que muitas vezes passam despercebidas
No costume que se assume no mecânico do automático
Fazendo-nos esquecer das coisas mais simples e não menos importantes.

Da grandiosidade de uma atitude humana espontânea
Do querer o bem e enfrentar o mal no dia a dia
Desligar o motor do carro e ouvir uma ave cantar
E as mãos abertas para deixar cair ao chão às pedras que iria atirar.

Não é deixar de solucionar teoremas
Nem tampouco esquecer os problemas
Somente dar um tempo e ir ao tempo de paz.

Se deixarmos o nosso viver vir e ver o enternecido
Quem sabe consigamos acordar o amor entorpecido
Pois o ódio intransigente está inenarrável nos dias atuais.

André Anlub

26 de maio de 2012



Das Borboletas

Ao findar a chuva aparecem os primeiros olhos
Curiosos olhos felizes e esfomeados
Donos dos seus devidos solos.

Com o retornar do astro rei
Insetos retomam voo, formigas voltam ao trabalho.

E as borboletas...

Borboletas sem rumos fazem sombras e voam através dos tempos
Com objetivos incógnitos, vão em coloridos enlouquecidos.
Se vão, como os ventos jamais esquecidos...
São arco-íris vivos, sem agonias ou contratempos.

Borboletas são tão frágeis e enamoradas
Imponência e imanência do majestoso
Com seu voar ébrio desconcertante
Deuses levantam de seus tronos e aplaudem.

Borboletas vão de encontro à perfeição
Trovões se calam e vulcões resfriam-se
No infinito do espaço se faz um silencioso eco
Tão perto da magnitude sem emitir um só som.

Nos anéis de saturno o soturno definha
Amplo brilho se faz ofuscando a vida
Nas suas asas a essência, aquarelas no tom
Tudo isso só visto aos olhos do bom.

André Anlub
OBS: Se for de gosto, altere a qualidade dos vídeos para melhor!
Como fazer:
Na barra inferior da janela do vídeo, existe um símbolo de uma engrenagem. Clique alí e possivelmente estará em "Automático" e "360p". Você pode alterar até o máximo 1080p HD, conforme sua internet permitir!
A qualidade melhora muito conforme sobe a quantidade de pixels escolhida. Se sua internet for lenta faça um teste para descobrir o limite que a mesma permite a resolução!
Grato meus amigos do site.
Um excelente final de semana e sintam-se todos abraçados.

25 de maio de 2012



Dos Desafios

Sentinelas do mais profundo amor
Vejo pela janela as folhas e pétalas que caem pintando o chão
Formam os tapetes dos amantes
Síntese da emoção de todos os seres vivos.

Já tentei deixar de ser romântico
Ver o mundo em branco e preto
Lavar bem lavado meu despeito
Organizar minha semântica.

Pego a massa e faço o pão
Uso a farinha que vem do trigo
Existe aqui dentro um insano coração
Que se materializou tão somente por você.

Vai dizer que me embriago por não tê-la
Sons antigos na vitrola e deito-me em posição fetal
Estou fraco para o viral e depressões
Forte para construir minhas teias.

Em absoluto desafio... Quero ser chefe dos meus desatinos
Levantando e regressando à caminhada
Vestindo minhas melhores roupas e colocando meus anéis
Fazendo o que sei fazer de melhor...

André Anlub


Dos escárnios

Mostrando sua face, máscara e falsa catarse
Riremos e brindaremos juntos
A política se faz com homens sem livros
A burrice clara de um povo unido.

O frio que corta as longas noites
Dos mendigos deitados ao relento
E no governo que não há um só lamento
Arrecadam dinheiro e distribuem açoites.

Mostrem suas malas, passagens e o jatinho
Eles podem viajar para qualquer lugar
Dão uma banana para o "zé povinho"
E muita gente faz sucesso sem saber cantar.

A pura conjectura de compor um barulho
Que faz um frenesi sem se saber porque
Exibe um cantor medíocre e seu pérfido orgulho
Dá vontade às vezes gritar "vai se ferrar"!

André Anlub

25 de Maio - Dia Nacional da Adoção

"Adoção é acreditar que o amor é mais forte que o destino" (Lidia Weber)

24 de maio de 2012



Das canduras

Há algo doce no ar, algo simplesmente belo
Não possui preconceitos nem tampouco orgulhos
Voa por si só e se pousa é por receber amparo.

Cheio de valores e com aroma tranquilo...
Segue impetuoso impregnando prosperidade.
Jamais rejeitado, sua presença beira um salutar vício
Jamais desmentido, pelo simples fato de ser a verdade.

Há algo majestoso no seu olhar, p
osso ver no espelho
Rondando pelas entranhas e contagiando o sangue
Fazendo os pés saírem do chão e as mãos tocarem o céu
Invalidando qualquer pensamento malfazejo.

Podem senti-lo por dentro acalorando até a flor da pele
Fazendo tudo maior, melhor e dando inspiração
Trazendo sorrisos, forças e infinitas vontades
Mostrando que de nada vale a vida sem emoção.

André Anlub

Walter Salles revive em Cannes espírito da geração beat

O Festival de Cannes reviveu nesta quarta-feira o espírito da Geração Beat, com a apresentação do filme "Na Estrada", adaptação do diretor Walter Salles para o romance "On the Road: Pé na Estrada", de Jack Kerouac.

O filme conta os anos em que Kerouac passou viajando pelos Estados Unidos na década de 1940, ao lado de seu amigo Neal Cassady e de figuras que no futuro se tornariam escritores famosos, como William S. Burroughs e Allen Ginsberg. O filme estreia no dia 15 de junho no Brasil.

Chico Mendes (*1944 - †1988)

"Minh’alma descobriu onde descansar
Um alívio das barbáries do dia a dia
Achou retiro, estadia...
Agora brinca n’um parque a luz do luar.

Minh’alma é toda preguiça
Assentada em uma rede de paz
Olha pro horizonte e avista
O vôo das aves de rapina."


Fragmento de "Natureza é Medicina" de André Anlub.

23 de maio de 2012



Doe, não dói
Doe sangue, doe vida
Doe órgãos, dê uma saída
A vida é curta, curta a vida
De uma chance de alguém viver.

A fila é longa demais
A espera é dolorosa
Faça uma ação amorosa
Não deixe a bondade para trás.

Não é ser altruísta
Não é ser caridoso
É ser simplesmente humano
Generoso.

Querendo ou não doar
Passe adiante a mensagem
Para alguém se informar
E iluminar sua imagem.

André Anlub


Das emoções


Nos toques com amor que rejuvenescem os corações
Todos somos escravos sem correntes ou chibatas
Doações sadias, sem suor ou mágoa.


Há de se suportar a dor...
Há de desatar o nó da gota d’água.


Do amor materno o mais sublime e supremo
Verdadeiro aprendizado, criação e acalanto
Aliança talhada ao nascer... Fazendo assim ficar mais unido
Sem cólera e despeito, pastorando ao extremo.


Há de se depurar o vinho, com pão...
Há de empunhar a mão, sobre o ninho.


André Anlub
A nobreza que há tempos lhe deixou
Irrelevante é saúde e paz
Amor próprio não considera existente
O jazigo você mesmo faz!

- André Anlub -



Das religiões

Vai ao céu, clama e chora
Implora, agoniza e pede perdão.

Escolhe meia dúzia de deuses e se diz servo...
No fundo mesmo sendo um deus só... Não quer prisão.

Por um lado paga os pecados e torna-se melhor
Quiçá por medo do calor "underground"
Não faz da sua fé uma besta fraude
Almoça e janta o pão que ele mesmo amassou.

Todos, com o rei dos outros, são agnósticos...
E neuróticos, tecem e discutem seu alvitre
Ventre livre, abortos e preconceitos
O defeito que impregnado... Ele findou.

Alcunha de múltiplas imagens...
Enfim reunidas em um ponto base.

Uns podem até viver com um escotoma
Nessa redoma só enxergam o herói que sempre renasce.

André Anlub

22 de maio de 2012



Dos souvenirs

Das paixões, guarda amores
Da adolescência... Teimosias
Dos anos vividos... Experiências
Os seus ódios, guarda em tumores.

Andando pela praia encontra uma bela pedra de âmbar
Levanta a cabeça e fita o horizonte no pôr do sol
No momento, para ele, aquilo simboliza um amor perdido
Sente aquela dor que outrora viveu.

Colecionador de anseios
O coração é um gaveteiro
Tudo tem e tudo perdeu
Sentimentos são como frações
Faz do fundo do poço o seu apogeu.

Todos, no fundo, arquivamos algo
Alguns maquiam mentiras...
Outros tecem verdades
Uns preservam lealdades
Mas todos têm arcanos.

A cada pedra pega no chão
Cada grão de areia presa ao corpo
Há um rosto, nem sempre exposto
A "cara à tapa" dos sentimentos...

Em combustão.

André Anlub

22/05 - Dia do Abraço



Das opiniões

Vem do âmago ou é influenciável
Nem sempre é viável, mas força-se uma barra
Se for criado solto ou debaixo de uma saia
Aparenta estar do avesso ou é puramente admirável

Opinião é sucata ou é escultura grega
Quiçá anel de ouro, furtado
Vida no esgoto e paixão pela pessoa errada
Amarguradamente, aventureiro e solitário.

Branca paz, vermelho sangue e azul turquesa
Sobre a fria mesa... Uma marmita e um finado
Uma carta em uma trincheira e o soldado
Traição, vida e morte, é a realeza.

André Anlub


Dos Outonos

Já é outono...
Já é beleza.

Natureza com realeza e seus adereços
O endereço com a maior certeza...
É não esquentar cabeça com nenhum transtorno.

Há uma cidade com um parque no centro...
Não é o Central Park!

O amarelo e o carmim abrem o caminho
E mesmo sozinho nunca me perco.

Há uma casa com uma árvore muito cheia
No outono ela emagrece, fica mais bela
Pela janela, estupefatos, todos emudecem...

Contemplando perguntam aos quatro ventos...
“Merecemos viver essa formosura?”

Já é outono...
Já é loucura.

André Anlub

21 de maio de 2012



Do Ego

Ele segue altivo, vitorioso e de bela aparência
Segue muito bom naquilo que gosta e faz
No seu andar desfila, brilha e transmite paz.

Mas tudo isso não deixa de ser o que ele pensa.

De superego inflado permuta por mais uma dose de ar
Procura estar onde abonam os “tapinhas nas costas”
Ignora algumas perguntas, mas sabe as respostas.

Mas nisso tudo ainda pode estar muito enganado.

Elogios e afagos, sem dietas, vão lhe alimentar
No pódio ele quer sempre os três primeiros lugares
E nos altares... Ainda almeja ficar mais elevado.

Ego não tem encanto nem quando é verdadeiro
Resta a agudeza de se achar beleza e um ser superior
Tudo se mescla com as empáfias e indelicadezas
E mostra um mendigo buscando ser um pouco amado.

André Anlub

“Nunca se viu egoísmo que não se queixe de ingratidão.”
- Emmanuel -


Dos antolhos

Quero um apropriado escudo Celta
Pois há lanças voando sem rumo
Almejando ébrias mentes sem prumo
Mas por acidente a mesma me acerta.

Quero o melhor dos virgens azeites
Pois nas saladas só tem abobrinhas
Na disparidade de várias cozinhas
Todos adotam a mesma receita.

Quero ver e ler o que outros registram
Sem antolhos nem cínica mordaça
Sem caroço impelido na garganta
Faz o engasgo que mata na empáfia.

Mas não só quero como também ofereço
Meus singelos poemas com terno adereço
E com pachorra e olhos modestos
Vê-se admirável o que era obsoleto.

André Anlub


Pérola na Ostra

Palavras soltas, indo com o vento
São como as idéias que habitam a escuridão
Rebentos que eu mesmo invento
Pura e unicamente classificados de suposição.

O julgamento final de minhas ações
Tal qual as palavras que deixei de escrever
São unidas com pensamentos em vão
Que desuniram o mais sincero bem querer.

Perdido em vírgulas, parágrafos e pontos
Jogados em pergaminhos com teclas
Que nascem minhas poesias e contos
Sem luzes... Escuridão que renega.

Sublinhado pela tinta de corpo e forma
Letras tortas, curvas e retas
Seguindo manuais anexados as normas
Sem destino, puramente, sem regras.

Fecho a ostra - guardo as idéias
Desligo-a de uma tal de tomada
Milhões de criatividades são centopéias
Que andam e moram dentro do nada.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.