3 de julho de 2012

Corpos

Entre quatro paredes geralmente não há frio
Como as palavras que bem encaixadas se tornam um samba
Correnteza lenta que desce sem fim o rio
Entre as pernas, pedras, contornos e subornos...
Calafrio.

As sensações misturam-se em desvairo
Não mais se sabe os inícios, os meios e os fins
Lençóis em êxtase e o leito em vida
Malabaristas tântricos se travestem de querubins.

O tempo é dedicação e ternura
A luxúria e o reto da ação se fazem tortos
O absorto é de pura candura
Corpos que se tocam vivos não se entregam mortos.

André Anlub

Atributos de um ser [prólogo]

Jamais deu as costas para sua amistosa sorte
Sempre houve a convicção que seu destino foi iluminado
Homem que amou e foi amado, ama e é amado...
Tudo sempre com muita dignidade.

Caminhou por estradas difíceis e abruptas...
Com a cabeça erguida e boa disposição
Se precisasse os joelhos ao chão e as mãos erguidas
Pois jamais pingou vergonha de sua comunhão.

Seu respeito é inabalável... Tem asas, mas nunca voou para longe
Na sua alma sempre há vaga para todos os tipos de amores
Todos os corações que tocou, e deixou no passado, hoje são queridos afetos.
Não “se acha”, pois nunca se perdeu...
Se na visão de outrem se perdeu, foi por pura escolha e vontade.

Almeja chegar ao seu leito de morte sem dever nada a ninguém...
De preferência amando e com largo sorriso no rosto enrugado
Não teme a morte nem a vida, mas existe um respeito grande por ambas
Bendito quem, mesmo que por algum período, pode trocar-lhe amizade.

André Anlub

Atributos de um Ser II

Vez ou outra se buscava em pensamentos perdidos
Com olhos esbugalhados vagava em diversos terrenos
Certa vez se aventurou em uma área de minério de ferro, em uma região quente.
Era um terreno rubro, rico e inóspito.

Em um dia frio de inverno se transportou para as noites de Londres
Noites de boemia, violência e prostituição
Século XIX, época das invenções e investigações
Reinventou Sherlock Holmes e Jack estripador.
Taxava-se de louco sonhador.

Era uma pessoa criativa que cria seus próprios poemas e romances
Nunca copiou uma ideia ou uma frase sequer
Faz de sua imaginação conforme for cômodo para a criação
Sempre temperado com inspiração e talento.

Espera inquieto pelo seu grande amor
Aquela que irá arrematar seu coração, quiçá sua alma
Se esquiva com pressa e com calma por entre sua vida pacata
Sempre escrevendo, sendo observado e analisando as pessoas ao redor.

Ele cresceu na sua praia, de frente pro mar e de costas para a pobreza
Experimentou a pureza da papoula...
Na vida muito louca já se perdeu e se achou.

Hoje é escritor que escreve o cerne e a carne, o breu e a luz
Transmite o que lhe fere e o que lhe faz feliz
Mostra sem receio o que virá e o que acabou.

André Anlub

Claros Gemidos

Quebrando a monotonia dos dias frios de inverno
O coração é lar, marco de uma linda biografia
Todo barco é vida e procura o mais perfeito rumo
Um encharque de amor que é bem-vindo e bem-indo.

O fio que foi tecido pode ter sido aquele que me amarrou em você
Pode querer que eu aceito, pode ser feito do que for...
Eu quero!

Você é meu lar, puro ar no meu naufrágio
Doce abelha que se ateia o fogo carnal
Um absurdo que pousa em um eu de mel
Jovial perambulante por todo meu adágio.

Vamos delinear e saborear os momentos sem qualquer asco
Abro você como um frasco, um perfume dos mais caros
Joia rara que enfeita o pescoço em nada raro instante
O montante da paixão, guardamos em claros gemidos.

André Anlub

2 de julho de 2012

Nada e tudo

Nada poderá ser dito
Pois coisa alguma mudará o agora...
O concreto é espelho
São olhos verossímeis e diretos.

Nada poderá ser visto
Pois tudo é breu
Qualquer fagulha nesse espaço...
É como vulcão no vácuo
Tamanho sem poder.

Nada poderá ser tocado
Pois se não pode ser visto...
Onde estará?
Absolutamente preto no preto.

De repente alguém saiba o que é para ser dito
Até tocá-lo com delicadas ou nervosas mãos
Quiçá vê-lo nitidamente
Aonde se encaixam o sim e o não.

Mas se estiver no âmago de um buraco negro?
Na fantasia de um artista?
Ou meramente no amanhã?

André Anlub


Cresce...


Amigo, André, seu convite tocou o ínfimo. 
Sempre nobre em seus gestos e sua poesia. 
Permites que a poesia cresça compartilhando teu espaço para amigos. Agregando linhas como fio, pondo defesa para farpar e proteger os regaços poéticos, deixando espaços largos para os pousadores de sonhos se aninhem e cantem, cantem-nos. Obrigada!
Sinto que minha alma cresce. 

Inspirados sejam nossos sentires.

Confesso que minha admiração de amiga e fã, tão somente só...
..cresce. Cresce em respeito e seriedade.

Obrigada outra vez e sempre!

1 de julho de 2012

Nada habituado

Minha criança grande, meu bordão de marca maior
Na minha trajetória a vejo nos rostos de mulheres à revelia...
Geralmente moribundas nuas, com jeito de mal-amadas e sujas de rua...
Nada sensíveis e empenhando seu papel de heroína de quinta categoria.

Mas também sou assim, ou pelo menos perto disso
Jogo e rogo palavras ao nada, ao vento
Desde criança quando brincava no balanço
Jogando minhas pernas pro alto e a cabeça para baixo
Sem qualquer objetivo, nem tampouco fundamento.

Lembro-me de pisar em mil jardins
Das pegadas nas areias das praias
Do medo de queimar-me com água-viva
Sem saber que tudo aquilo teria um fim.

Todos carregam a pedra que podem sustentar
Mas isso já foi mais que dito...
Até mesmo em outros planos.

Não sei se devo e quero me acostumar
Com a efemeridade desse mundo insano.

André Anlub


Percalços do viver

Ser isento de extremos pecados e absurdos
Encalços infindáveis pelos imagináveis becos e calçadas escuras
Como sombras sem vida, mas com medo e intuito.

Deslocando-se pelas nossas fraquezas e amarguras...
Que domina cada osso e carne...
Cada órgão e músculo
O corpo todo e, às vezes, até nossa alma.

Assim como se não fossemos nada...
Sentindo-se nada além de um mísero grão de areia...
Perdido no deserto do Saara.

Nessas horas, nesses momentos...
Podemos, até mesmo sem perceber,
ter tido uma pequena amostra grátis de depressão...
É como uma sensação de desmaio, de escurecimento.

A ansiedade de se ver agitado, andando por toda casa
Indo a todo o momento ao espelho
Pensando se irá sair sangue do nariz ou ouvido
Ou somente esconder-se sob lençóis.

Mesmo sendo tudo ilusão ou real
São percalços do viver
Coisas que simplesmente irão acontecer
Para tentar dificultar nosso caminhar.

Tudo é o ciclo natural da nossa natureza...
Temos a força da beleza do amor que desestrutura o torto...
Como a fé que modifica e lapida o todo...
Fazendo-nos mais dignos, dando esperança e sendo nosso norte...
Tudo para encararmos a vida
Ou muitas vezes a morte.

André Anlub

30 de junho de 2012

Atributos de um ser

Jamais deu as costas para sua amistosa sorte
Sempre houve a convicção que seu destino foi iluminado
Homem que amou e foi amado, ama e é amado...
Tudo sempre com muita dignidade.

Caminhou por estradas difíceis e abruptas...
Com a cabeça erguida e boa disposição
Se precisasse os joelhos ao chão e as mãos erguidas
Pois jamais pingou vergonha de sua comunhão.

Seu respeito é inabalável... Tem asas, mas nunca voou para longe
Na sua alma sempre há vaga para todos os tipos de amores
Todos os corações que tocou, e deixou no passado, hoje são queridos afetos.
Não “se acha”, pois nunca se perdeu...
Se na visão de outrem se perdeu, foi por pura escolha e vontade.

Almeja chegar ao seu leito de morte sem dever nada a ninguém...
De preferência amando e com largo sorriso no rosto enrugado
Não teme a morte nem a vida, mas existe um respeito grande por ambas
Bendito quem, mesmo que por algum período, pode trocar-lhe amizade.

André Anlub



Atributos de um Ser II

Vez ou outra se buscava em pensamentos perdidos
Com olhos esbugalhados vagava em diversos terrenos
Certa vez se aventurou em uma área de minério de ferro, em uma região quente
Era um terreno rubro, rico e inóspito.

Em um dia frio de inverno se transportou para as noites de Londres
Noites de boemia, violência e prostituição
Século XIX, época das invenções e investigações
Reinventou Sherlock Holmes e Jack estripador.
Taxava-se de louco sonhador.

Mas era uma pessoa criativa que cria seus próprios poemas e romances
Nunca copiou uma ideia ou uma frase sequer
Faz de sua imaginação conforme for cômodo para a criação
Sempre temperado com inspiração e talento.

Espera inquieto pelo seu grande amor
Aquela que irá arrematar seu coração, quiçá sua alma
Se esquiva com pressa e com calma por entre sua vida pacata
Sempre escrevendo, sendo observado e analisando as pessoas ao redor.

Ele cresceu na sua praia, de frente pro mar e de costas para a pobreza
Experimentou a pureza da papoula...
Na vida muito louca já se perdeu e se achou.

Hoje é escritor que escreve o cerne e a carne, o breu e a luz
Transmite o que lhe fere e o que lhe faz feliz
Mostra sem receio o que virá e o que acabou.

André Anlub

29 de junho de 2012

Todos têm no corpo, mente e espírito um pouco de Anne Frank, basta colocá-la para fora... Arrisque, escreva!
- André Anlub -

Dia no vácuo

Ontem a inspiração não deu as caras
Tornou-se peça muito rara
De um dia chuvoso de março.

Ontem nem sinal de uma ideia
Mesmo com choro e com vela
Com água que encharcou a janela
Respingou nas minhas pálidas folhas.

Ontem mudei na arte o meu foco
Já estava com saudade das bolhas
Nas tintas e em minhas mãos dos cinzéis
Dos pincéis tirei a poeira
E encruei na mente a aquarela.

Hoje na alva das nuvens...
Como bela ave do paraíso
Desceu e mostrou-me em sorriso
Pintou as folhas brancas e telas.

André Anlub

28 de junho de 2012

Soberbas lanças.

Na despedida da justa causa da vida
Com raro aroma de quero mais
Faço da presunção inimiga
E digo ser gratificante a paz.

Uma nebulosidade me persuade
Fico com receio de satisfazer meu arroubo
Mas meus pés nesse solo quente que arde...
Não conseguem permanecer sem meu voo.

Sabendo que tenho como objetivo o empíreo
Muito além que os olhos dos normais alcançam
Quero deixar aos mortais o extermínio
Que provem das minhas soberbas lanças.

André Anlub

Super Simples

Quero só proferir palavras agradáveis
Não a expondo ao risco de ouvir injustiças
Por decorrência de eu não ter o que dizer.

Quero realizar suas íntimas fantasias
Quero ter e ser suas boas e más manias
Só pelo fato de assim poder ser sua área de lazer.

Quero que possa contar sempre comigo
Ser sua labuta e seu domingo
Ou até ficar bem longe... É só querer.

Quero carregá-la suavemente no colo
Poupando-a de gastar prévia energia
Em direção ao seu quarto de prazer.

E, no entanto, mesmo que eu não seja suficiente
Que falte sal ou que falte açúcar
Que falte o ínfimo arrepio na nuca
Sempre a deixarei livre para fazer o que bem entender.

André Anlub

Árvore de Josué

Isolado no deserto, na sombra da grande árvore de Josué
Escrevo alguns singelos rabiscos líricos
Com o pensamento em nossa casa, lá, distante
Em nossos cães correndo, deselegantes...
Vindo de encontro a você.

Por um instante... a alma estacionada aqui se eleva
Não há treva nem angústia
Sinto meu corpo a acompanhar
Por dentro de memórias, sublimes histórias.

Sentindo o belo em todos e em tudo
Caminhando na chuva por cima de um arco-íris sem cor
Surdo para qualquer som absurdo
Um banho de chuva e de glória.

Estou no alto e vejo-me pequenino sentado
Estendo as mãos e solto um dilúvio de letras
Estas se unem formando versos
Eles se casam como uma bola de neve
Banham meu corpo deixando-me ainda mais extasiado.

São dois de mim que se completam
Ilustrei para expor como me sinto
Um porre de absinto de inspiração
Banho de chuva no verão.

André Anlub

27 de junho de 2012

Ponderação Vespertina

A arrumação das palavras e o estilo próprio de cada indivíduo
Léxico finito de combinação infinita que faz da arte sua lança
O poder de atacar e tocar com as mãos de papel, deixando vestígios
Da singeleza que foi construída à complexidade do voo que alcança.

Quem nunca se rendeu a um poema?
Sentiu na carne de forma intensa o próprio dilema...
Dilema este que nunca foi só seu.

Vidas são como uma resma enorme recebendo rajadas de vento
Inventam que voam, buscando olhos com fome de leitura
Toada palavra por mais simples que seja quer ser lida
Por isso são vidas que voando se resumem em momentos.

Dom Quixote e seus cata-ventos, seus moinhos
Tom Jobim com sua poética que escurece pela manhã
Dom, que jamais pode transmigrar para altivez
Tom, que por sua vez não desafina em seus caminhos.

Insensatez que não deixa de ser metáfora
No quarto colorido e desarrumado dos vocábulos
A nossa cama está sempre feita...
E pela janela entra a lucidez.

André Anlub


Vara de marmelo

Cabo de jatobá e madrepérola
Cabeça dura como aço forjado
Leve semelhança com pequeno cajado
Segmento da mão do juiz que decide destinos
Martelo algoz de almas.

Colheu o fruto da semente plantada
Na terra sagrada do tempo
Árvore de força e poesia de Dante
Sem sombra negra rondando os ninhos.

Pela ordem e lei dos homens
Pela força das cruéis máquinas
Cai ao chão ao piscar dos olhos
Gigante e colosso centenária.

Uma variante má, um Davi moderno
Derrubando e devastando florestas
Outrora nanica criança espúria
Que tomava surra com vara de marmelo.

André Anlub

Doce Amante

Atravesso os mais tortuosos logradouros
Cobiço as respostas e não os louros
Viro o mundo do avesso, faço um desenho.
Não perco ou esqueço o meu rascunho.

Enfrento mandinga, sol quente e dilúvio
Posso ser pigmento sólido ou pó solúvel
No papel deixo minha vida e assino embaixo
Transmito o que eu vivo e penso, em ínfimo espaço.

Dos amigos espero apenas reconhecimento
Dos inimigos o silêncio já me agrada
Mostro que faço tudo com pura paixão
Tatuei com suor e sangue na testa: “determinação”.

Vejo no horizonte a linha de chegada
E essa jornada é mais que gratificante
Sei que não sou uma errante alma penada
Trato a arte como uma doce amante.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.