20 de abril de 2013

Greve Nacional





Longa vida ao long play


Lojas de discos de todo o mundo comemoram hoje o dia do vinil - e os bolachões vieram para ficar
20 de abril de 2013 | 2h 11
Renan Dissenha Fagundes - O Estado de S.Paulo



Não dá mais para falar que os discos de vinil estão voltando: eles já voltaram. E hoje, a venda de LPs é celebrada em todo o mundo no Record Store Day, criado em 2007 nos EUA para unir músicos, gravadoras e lojas de discos.

Mas a data não existe ainda nos mesmos moldes por aqui. "Lá fora, as gravadoras se juntam e organizam uma série de lançamentos", afirma Marcio Custódio, proprietário da loja Locomotiva Discos, em São Paulo. "Aqui, é movimentado pelas lojas de discos independentes."

Custódio aproveita a data para abrir uma segunda unidade da Locomotiva, na mesma Galeria Nova Barão em que fica a primeira. "É uma extensão, para poder expor todo o material com mais conforto", diz. Nos dois anos desde que abriu a loja, Custódio viu o interesse por vinil crescer. "Os jovens passaram a comprar, a se interessar por esse ritual, e os mais velhos voltaram", afirma.

Você pode olhar para vários lados e ver o crescimento do interesse por discos. A Polysom, única fábrica de LPs da América Latina, dobrou a produção entre 2011 e 2012. No mesmo período, a venda de bolachões na Livraria Cultura aumentou 200%. E no Mercado Livre, 81%.

"Mais do que um mercado estabelecido, o que se vê hoje é um mercado em crescimento contínuo", afirma João Augusto, proprietário da gravadora Deck e consultor da Polysom.

Não que o vinil tenha deixado de ser um fetiche, embora o público esteja aumentando. "Continua sendo um mercado de nicho, mas um nicho que ainda tem espaço para expandir", afirma João Paulo Bueno, analista de negócios na categoria CDs e LPs da Livraria Cultura.

Para Bueno, a queda do preço é um dos principais fatores para esse aumento. "Antes qualquer vinil custava mais de R$ 180, hoje chega por R$ 80, R$ 90."

A Livraria Cultura, das grandes redes do País, é a que mais abraçou o vinil. Mas no começo, não foi pensado. "O primeiro vinil chegou por engano, no lugar de um CD", diz Bueno. "A gente colocou para vender, e de repente começou a ter demanda."

Hoje, há eventos em todas as 15 lojas da Cultura no Brasil para comemorar o Record Store Day. "Teve uma venda muito grande no ano passado", afirma Bueno.

Resta esperar que a data cresça no Brasil, junto com as vendas. "Eu gostaria de que no ano que vem as gravadoras organizassem lançamentos especiais de música brasileira para vender nesse dia", diz Custódio. "Seria legal ter uma união entre as gravadoras e as lojas de disco, uma linguagem mais consolidada."


Dos desafios

Sentinelas do mais profundo amor
vejo pela janela as folhas e pétalas que caem pintando o chão
formam os tapetes dos amantes
síntese da emoção de todos os seres vivos.

Já tentei deixar de ser romântico
ver o mundo em branco e preto
lavar bem lavado meu despeito
organizar minha semântica.

Pego a massa e faço o pão
uso a farinha que vem do trigo.
Existe aqui dentro um insano coração
que se materializou tão somente por você.

Vai dizer que me embriago por não tê-la
sons antigos na vitrola e deito-me em posição fetal
estou fraco para o viral e depressões 
forte para construir minhas teias.

Em absoluto desafio... 
Quero ser chefe dos meus desatinos
levantando e regressando à caminhada
vestindo minhas melhores roupas e colocando meus anéis
fazendo o que sei fazer de melhor.

André Anlub®

Excelente sábado aos amigos leitores




19 de abril de 2013

19 de Abril - Feliz Dia do Índio (Parte III)


19 de Abril - Dia do Índio


Parabéns aos Índios


Armageddon II
(André Anlub®)

Caçadores de cobiças e amores perdidos
Senhores dos seus projetos de ações duvidosas
Jardineiro na ufania das flores de cera de ouvido
Decifram a nostalgia de ocorrências rigorosas.

Lenhadores brutamontes com os seus machados cegos
Filhos de escravas negras com índios
São brancos com seus olhos claros de guerra
Sem ego, mas com a ganância de buscar o infinito.

Se a chuva de meteoros chegar em má hora
E quatro cavaleiros lhe derem guarida
Com parcimônia de quem cultiva uma passiflora
Empunha a espada, dá meia volta e procura saída.

Vivendo em um singelo passado do agora
Azul que faz fronteira com um feio absurdo
Os vieses que ecoam aos ouvidos de muitos
Aquecem como o nome de Nossa Senhora.

18 de abril de 2013

R.I.P - Storm Thorgerson




Acaba de ser divulgada a morte do designer Storm Thorgerson. 18/04/2013

Responsável pela arte da maioria dos álbuns do Pink Floyd, incluindo a mais famosa delas, a icônica capa de "The Dark Side of the Moon".

Storm também é o autor da arte de renomados álbuns do Led Zeppelin, Black Sabbath, Paul McCartney, Dream Theater e Genesis, e o responsável pelos vídeos de "Learning to Fly" e "High Hopes", do Pink Floyd.

A família anunciou que ele morreu (aos 70 anos) em paz e que estava rodeado por familiares e amigos. Presumivelmente, a causa da morte foi um câncer, que ele enfrentou, apesar de ter se recuperado muito bem de um acidente vascular cerebral, que teve em 2003.

Storm era de Cambridge, onde conheceu ainda criança Syd Barrett e Roger Waters. Mudou-se para Londres na mesma época que os dois, onde se envolveu com arte e acabou fundando a empresa Hipgnosis.




Noite com Lua e Poesia



Imagem: por um Rio capital da poesia!

Escrevinhador de inteira tigela

Não me observo mais em ingênuos instantes
só quando as toalhas molhadas estão em cima da cama.
Onde está o meu sonho de morar numa praia distante?
Perdeu-se ao preocupar-me com uns pedaços de panos.

Quero parar de procurar meus escritos perdidos
e  meus livros rasurados que foram jogados à toa.
Deixei a paleta sem tinta e o meu colorir sem aquarela.
Deixei vazia a panela, não fui mais pescar na lagoa.

Disfarço e não vejo meus textos sem nexo
nem os sonetos sem rima de um sentimentalismo perplexo.
O meu ser já perdeu a transparência intacta
sendo um homem de lata, sem coração nem reflexo.

Enfim, quiçá, eu seja insano escrevinhador
que às vezes conduz a dor, deixando o amor conservado.
Mas naquilo com esmero, um deslumbrado sincero
que tem quentura e frieza, no escrever que me presto.

André Anlub®
(18/04/13)

Que essa quinta tenha mAiS pOeSiA para todos!



17 de abril de 2013

Prêmio OFF FLIP de Literatura





Estão abertas até dia 2 de maio as inscrições para a 8ª edição do prêmio OFF FLIP de Literatura. A premiação acontecerá entre os dias 3 e 7 de julho. Paralela a Festa Literária Internacional de Paraty.

Inscrições: Os textos devem ser inéditos em qualquer meio de comunicação impresso ou eletrônico, em português. O tema é livre e cada autor poderá enviar somente um texto por gênero literário. Papel tamanho A4, e em apenas uma das faces do papel.

Premiações em dinheiro, estadia na cidade durante a FLIP e divulgação do texto em uma coletânea digital, serão oferecido aos vencedores.

Os textos serão enviados pelo correio no endereço: Prédio da Antiga Cadeira, s/nº, Largo de Santa Rita, Centro Histórico, Paraty. Biblioteca Municipal Fábio Villabom, CEP: 23970-000.

Mais informações no site: http://www.premio-offflip.net/

Quarta Poética



Folha que se perde e se acha

Maravilhosas são as plantas e folhas balançando com o vento.

Aquela folha que se solta da grande jaqueira
plana, cai, gira, como um turbilhão alucinado 
rodando no eixo até chegar ao chão.

Folha quase seca, que estava lá no topo
se mistura, cá embaixo, a outras folhas quase secas.
De repente ela se mexe, levanta
move-se em uma determinada direção.
Outras se levantam, e mais outras, carregadas pelas formigas.

Todos os dias pessoas conversam com seus deuses
longas conversas, às vezes com joelhos no chão
em cima de uma pequena almofada.
Com as mãos para baixo, cabeça para trás
em concentração máxima, em oração.

A toda hora pessoas renunciam ou aceitam uma crença
ficam em brigas internas, ou a exteriorizam.
Adoecem, e muitas vezes tentam se distrair e seguir rotinas.

A tristeza por vezes é forte, consome todas as suas energias
todo aquele ímpeto de procurar respostas.
E as perguntas com as impaciências
empilham-se na mente.

Mas uma pessoa, determinada e insistente
mesmo com o coração quase seco
longe do topo, no fundo do poço.
Ergue-se e é valorizada e estimada
por alguém que a ama e carece de sua companhia.

André Anlub®



15 de abril de 2013

Saiu na Fornada do Final de tarde dessa Segunda


Anjo sedento

Sedento cupido chegou
e nas costas carrega
mágicas flechas de ardor.

Arco de osso de brontossauro
corda de tripa de triceraptor
flechas feitas de costelas
de homens que semeavam amor.

São lançadas aos desígnios
voam ultrapassando cometas
seguem as luzes das estrelas
e aos corações as carícias.

Fartas águas brotam límpidas
em nascentes de rios.

Abriga, na paixão periga
amparo, advindo da alquimia
já para, alvejado o amor.

Saciado, o cupido se engasga nas gargalhadas.
Deleita-se na verdade da entrega alheia
em seguida lamenta, aos prantos, devora-se
grita, ajuíza e tonteia.

Inflama seu próximo armamento
derrama seu secreto tormento
de punho bem cerrado
o arco e a flecha tomados na mão
aponta para o próprio peito.

André Anlub®
(15/04/13)



Mais um para essa segunda


Boa semana aos amigos




Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.