27 de junho de 2013

26 de junho de 2013

#VemPraRima



Quem viver verá verão

Flutuam ainda mais doces os seus vocábulos,
Pairando sobre o ar quente de versos corretos, 
Rimas concretas.
E os projetos...
Leio em nuvens, leio em lagos.

Num simplório paraíso, estalo do começo,
Vejo no Big Bang, bela rosa, você.
Bem-te-vi - bem-me-quer - bem-querer.

Eis a paixão que arde por toda a esfera,
Afronta a tormenta, enfrenta a fera,
Vai além das vidas, além de eras,
Escalando muros, são largas heras.

Quente no conforto, no forno do sentimento,
Cálido, se for de gosto, assim querendo.

Sempre adiantando os passos, céu de brigadeiro,
O vento varre as névoas, intenso lixeiro,
Espanta as chuvas fortes, a insensatez,
E a sequestra de vez, num amor inteiro.
É dia primeiro,
É verão.

André Anlub®
(26/6/13)

Parabéns Gilberto Gil - 71 anos



Gilberto Passos Gil Moreira (Salvador, 26 de junho de 1942) é um músico e político brasileiro.

Gilberto Gil nasceu no bairro do Tororó, em Salvador, na Bahia. Seu pai, o médico José Gil Moreira e sua mãe Claudina, em busca de uma vida melhor, mudam do bairro pobre da capital baiana para o interior do Estado,4 em Vitória da Conquista, à época um grange cidade do interior com cerca de algumas dezenas de milhares de habitantes,onde até hoje há uma edifício enorme batizado com o nome do pai do Gilberto Gil. Ali, Gil passou os primeiros oito anos de vida. Deste período o artista registra a influência das músicas ouvidas, sobretudo no rádio:4

"…os meus primeiros momentos de ouvir música, tudo se passou numa época em que Luiz Gonzaga, principalmente lá no Nordeste, onde eu vivia, lá na caatinga, era praticamente o canto mesmo da região…"



Série "Meus Escritos" da amiga Caroline Oliveira












Caroline Oliveira Alencar

Ótima quarta aos amigos.




25 de junho de 2013

(...)




Ninho de mafagafos

Derrama-se a letra em solo fértil,
Dourado, fez-se de inspiração a Fênix.
Desenha-se, como um corte, o vil desdenho,
E no horizonte cria seu renque.

Pensamento no engenho, sua engrenagem.
Vê-se o gado, vê-se aragem.
E de tudo que cair como chuva,
Foi-se a uva, põe-se a luva,
E no ninho de mafagafos,
É feito o vinho de boa safra.

Inspiração de araque? Nem se cogita.
Regurgita o que nada vale,
E de um longo caso de afeto,
Com o amadurecimento,
A escrita alto pronuncia...
Eu diria: paixão eterna.

E o texto da vida?
Ah! Ele por si só já é ele mesmo.
Pra tudo não ter sido a esmo...
Vamos aprender línguas estranhas,
Nos queimarmos andando na brasa,
Pisar no inferno, inventar artifícios,
No final ser o médico de um anjo caído.

André Anlub®
(24/6/13)

24 de junho de 2013

Força, Mandela!

Quem tem um Deus, peça; quem não tem, torça! 



Pequena nota sobre as manifestações...



Alguns perguntam o porquê de apoiar uma manifestação, uma passeata; o porquê de tanta raiva e inconformismo... se há educação e comida na vida de todos que ali estão.
É nessa hora que notamos os muitos que não foram corrompidos, os muitos que se preocupam com o bem-estar geral, não só com satisfações particulares, ganhos e conquistas pessoais.
Ainda existe e resiste o humanismo. E não são os corações que vivem para bombear o sangue frio e aguado ao corpo; são corações que batem pelo calor humano, pra amparar e abraçar, por amor à vida e ao próximo.
Se há esperança?
Não posso responder por todos, nem quero. Mas garanto que existe uma grande maioria que ainda é humana e vislumbra isso. Sementes ruins e ervas daninha sempre existirão, e devem ser devidamente exterminadas; só assim, futuramente, prevalecerá o respeito e a igualdade social.


André Anlub®

Uma Semana fantástica pra rapazeada poética



Insone e insano no seno e cosseno do ser

Eu vejo, vejo! 
Nas paredes do corredor que leva à cozinha,
Algumas sombras que balançam,
Com as leves e tontas brisas,
Expondo seus desenhos simplórios,
Notórias alucinações, visão dela...
Vou abocanhar meu pão de centeio,
Com queijo coalho e margarina,
E uma fatia generosa de mortadela.

Por enquanto, só por enquanto,
Primeira noite de inverno,
Sem arrepio, sem espanto,
Por enquanto,
Encontra-se calma e silenciosa.

Quebrou-se o silêncio,
No barulho do meu copo de vodca
O gelo frenético batendo,
No fino e fanho vidro,
Ao ser mexido pelo meu dedo.

Olhos mirando o bloquinho,
Sou zanho, sou zen, sozinho.
O álcool companheiro, agora me deixa,
Foi estacionar no cérebro,
Criou até raiz, e espera ser regado.

Convite à escrita,
Sorriso no canto do lábio,
Nos dedos da mão direita,
Uma imaginária tatuagem escrita;
O que há, não diz!
Mais uma letra se esconde,
Por debaixo do anel.

A verdade deve ser sempre colocada à prova,
As horas são escassas,
E procura-se o término de um romance real.

Depois de linhas traçadas,
Dois comprimidos de anfetamina,
A garrafa já no final,
Boca seca, pupila dilatada.
Tenta dormir.

André Anlub®
(23/6/13)


23 de junho de 2013

Ana Cristina Cruz Cesar (Perfil)

Ana Cristina Cruz Cesar (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1952 — Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1983) foi uma poetisa e tradutora brasileira. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo da década de 1970, e tem o seu nome muitas vezes vinculado ao movimento de Poesia Marginal.



Filha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar e de Maria Luiza Cruz, Ana Cristina nasceu em uma família culta e protestante de classe média. Tinha dois irmãos, Flávio e Filipe.
Antes mesmo de ser alfabetizada, aos seis anos de idade, ela ditava poemas para sua mãe. Em 1969, Ana Cristina Cesar viajou à Inglaterra em intercâmbio e passou um período em Londres, onde travou contato com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil, com livros de Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), aos dezenove anos.
Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes. As atividades de Ana Cristina não pararam: pesquisa literária, um mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária (na Universidade de Essex), em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra. Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográfico.
Cometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no oitavo andar de um edifício da rua Tonelero, em Copacabana.


"Apaixonada, saquei minha arma, minha alma, minha calma... Só você não sacou nada."
Ana Cristina Cesar

Super Lua Hoje 23/6


SUPER LUA - 23/06/2013. "O melhor horário para observar a "Super Lua" no Brasil será na madrugada de 23 de junho. Em localidades que seguem o horário de Brasília, o ocaso ocorrerá às 6h02 horas. Quem não quiser acordar de madrugada pode observar a lua no começo da noite do dia 23 de junho. Ela deverá nascer às 17h51 horas no horário de Cuiabá. Em Brasília, a lua começará a surgir no horizonte às 18h51 horas, e às 16h51 horas no horário de Rio Branco e cidades que seguem o seu fuso horário."

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.