3 de agosto de 2013

Morre, aos 69 anos, o jornalista e escritor Luiz Paulo Horta


O jornalista e escritor Luiz Paulo Horta morreu na manhã deste sábado (3) em decorrência de problemas cardíacos. Ele estava em casa e tinha 69 anos. Horta ocupava desde agosto de 2008 a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras, a mesma que pertenceu a Zélia Gattai, Machado de Assis e José de Alencar.

Autor de livros sobre música e religião, publicou obras como "Sagrado e profano", além de biografias de Villa-Lobos. Em 2011 publicou "A Bíblia: Um diário de leitura", que reúne dez anos de pesquisas sobre o assunto.

O corpo do jornalista será velado na sede da ABL, no centro do Rio de Janeiro, a partir das 15 horas deste sábado. O enterro acontecerá às 11 horas deste domingo no cemitério São João Batista.

Saiba Mais: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/morre-no-rio-o-escritor-e-jornalista-luiz-paulo-horta

Mais três pro Sabadão (Cartões de amigos)

Parte V

Cartão da querida amiga Cyda Lyra


Cartão da amiga poetisa Leilinha


Cartão belíssimo da "Amantes da Poesia"


#VemPraRima

Dois para o Sabadão (Cartões de amigos)

Parte IV

Cartão da grande amiga Clé (Ecléia Dolores)


Cartão da amiga Regina Selia



2 de agosto de 2013

Um poema feito nessa manhã.

imagem: web

É o lodo na ladainha do saber viver

Farei uma enorme promessa,
Dessas difíceis de acontecer.
Subo escada de joelhos,
Levo uma pesada cruz até o outeiro,
Deixo de fato a bebida e o cachimbo,
Mudo-me no ato para o limbo
E fico o tempo que merecer.

Tudo que é novo de certa forma vai assustar.
Já foi construído o castelo
E agora recebe uma bela pintura.
Foi escolhido aquele azul clarinho,
Quase turquesa, 
Que é gêmeo da beleza,
Da azuleja do seu olhar.

Fim de papo, na papada cansada
Dessa ladainha.
Vou cair na real, pois agora é hora de festa.
Colocarei a torta de amora na mesa
E aquele café fresquinho.
Pegue o bongô,
Afine o cavaquinho,
E tocaremos aquela preferida
Do meu avô.

O amanhã será sempre improvável
Se eu não sentir seu cheiro.
Irei me sentir o ébrio de beira de estrada
Com os faróis ofuscando a visão.

Várias vezes fui bem abusado
E mal avisado fiquei visado.
Já sou conhecido por ter nascido
No lado errado na hora em vão.

Sempre comecei pelo modo mais fácil,
Afinando os chifres nas cabeças dos cavalos...
Mas só nos domados.
Chorei com os poetas e pintei inúmeras zebras.
Uma vez até me sentei
E ri, com as hienas.

André Anlub®
(2/8/13)

30 de julho de 2013

Saudoso Mario Quintana (30/7/1906 - 5/5/1994)



Mario de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mario Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.

Três para tenra terça (Cartões de amigos)

Parte I

By Poetisa Marilda Amaral


By Poetisa Maria Rita


By Eliani Maria de Paula


#VemPraRima

29 de julho de 2013



A lisura da mentira mais pura

Toques de melancolia e enfoques de respeito,
E o grito ecoa, assim, saindo do peito.

O ar rarefeito e o vai e vem de pernas,
Acorda – hiberna,
Como alguém havia dito.

Na cabeceira os anéis de ouro branco, 
O pranto nos olhos reflete no espelho.
As mãos lavadas na pia do banheiro,
E na cozinha a sinfonia de um ovo frito.

Uma caixa se abre e aquele lindo presente,
Que lembra o passado e prevê o futuro,
Que faz inoportuno me dizer doente,
E assim, tão ausente, enraizei no escuro.

Eis o calor dos novos tempos,
Nas fronteiras ultrapassadas que lapidam os dias,
Nas vias congestionadas por carros e catarros
E o odor do suor mais limpo da história
Que se espalha aos ventos.

E há o doce momento,
Uma dentada na fruta,
A amada desfrutada,
A tonalidade da vida,
Nos botões das flores,
E nos de liga e desliga.

André Anlub®
(28/7/13)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.