13 de janeiro de 2014

Ótima semana aos leitores do site.


Claros Gemidos

Quebrando a monotonia dos dias frios de inverno
coração é lar
marco de uma linda biografia.
Todo barco é vida e procura o mais perfeito rumo
um encharque de amor 
que é bem-vindo e “bem-indo”.

O fio que foi tecido pode ter sido aquele que me amarrou em você
pode querer que eu aceito
pode ser feito do que for...

Eu quero!

Você é meu lar
puro ar no meu naufrágio.
Doce abelha que se ateia o fogo carnal
um absurdo que pousa em um eu de mel
jovial perambulante por todo meu adágio.

Vamos delinear e saborear os momentos sem qualquer asco
abro você como um frasco
perfume dos mais caros.

Joia rara que enfeita o pescoço 
em nada raro instante.
O montante da paixão guardamos em claros gemidos
ah, bem claros.

André Anlub®

12 de janeiro de 2014

Uma tal fazenda

Fui criado na cidade grande, mas sempre frequentei os "interiores". Andei muito a cavalo; eu mesmo buscava no pasto, selava, montava e ao retornar dava banho. Ordenhei vacas e até aprendi a fazer queijo, pesquei muito em mar e rio, e como também não sou de ferro me rendi e entreguei-me à vida simples. Eta, saudade que bateu e me soltou a mão por aqui!

Algumas histórias XIII
Uma tal fazenda

Outra noite me flagrei relembrando
Uma época, em uma fazenda em Minas
A cidade de Santana do Deserto
Aprendi a fazer queijo, exercitei rir à toa
Novamente criei amizade com a natureza e pessoas
E na beleza do lugar avistei a esperança.

Acordava cedo, comia bem e gostava de ir selar o cavalo
No tempo muito raro o que só preocupava era estar feliz
Saia em direção ao centro, mas antes uma ponderação...

Era de praxe!

No caminho havia um pequeno lago, um açude
Lá fiz um balanço e um pequeno banco
Comumente me sentava e pensava na vida
Ah, o que eu não faria para já estar apaixonado...
Já ter o amor pela escrita nessa época.

Em uma noite a trupe voltava de uma sinuca em Três Rios
Percebemos a entrada de três ou quatro pirilampos pela janela do carro 
Então algo mais curioso aconteceu
Eram centenas deles, que chegamos a parar e desligar os faróis...

O assombro!

Saímos do carro e na estrada, sem iluminação
Vimos como uma árvore de Natal acesa
Eram pequenas luzes verdes, por todos os lados
Colidiam em nossos corpos, podíamos pegá-los facilmente.
Estavam em cima, e voavam também rente ao chão.

Não houve registro físico
Mas da mente dificilmente sairá.

André Anlub®


11 de janeiro de 2014

Ótima noite de sábado

Um comercial produzido pela Agência de Transporte da Nova Zelândia se transformou em um dos assuntos mais comentados por internautas brasileiros desde que foi publicado no YouTube, no último domingo (5). O vídeo repercute por mostrar o tempo “parando” momentos antes de um acidente que envolve dois carros.

O objetivo da peça é alertar os motoristas sobre direção perigosa e velocidade excessiva nas estradas. Na produção, os condutores descem dos veículos antes da batida em um cruzamento e conversam a respeito da situação.

Frases e ponderações






10 de janeiro de 2014

Morre Amiri Baraka, aos 79 anos

Morre o ativista político, poeta e dramaturgo Amiri Baraka, aos 79 anos

O poeta e dramaturgo Amiri Baraka, ativista dos direitos civis, morreu nesta quinta (9) aos 79 anos em Nova Jérsei, nos Estados Unidos. As informações são do jornal "The Guardian".

Baraka escreveu poemas, contos curtos, romances, ensaios, peças, críticas musicais e artísticas, além de óperas de jazz.


Leia mais: 
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/01/1395853-morre-o-ativista-politico-poeta-e-dramaturgo-amiri-baraka-aos-79-anos.shtml

Sexta pode ser sem Lei, mas jamais sem poesia.

Aqueço as ideias (fragmento)

Pensei que fossem taxar de domínio
Pois com o meu cheiro, marquei o terreno
Mostrei os caninos ao cruel inimigo
Dediquei-me na íntegra a ser feliz ao extremo.

André Anlub®

9 de janeiro de 2014

Fulano da Silva


Fulano da Silva

Deu um gole no chá verde gelado
e ao descansar a xícara, sorriu.
Viu-se num lago novamente o guri
que brincava um dia com seus sonhos alados.

Congelando o momento foi trajando o futuro
luz no fim do túnel do incerto predestinado.
No amanhã um apogeu deveras absurdo
a essência madura que utopicamente nasceu.

Viu-se feliz com o viver protegido
viu-se ungido com o suor de mil anjos.
Na boca pequena um grandioso sorriso
e aos ouvidos os violinos em arranjos.

Faz-se adulto, pecante e andarilho
com rugas no rosto e prantos guardados.
É trem de carga que não carece de trilhos
Abandonou seu abrigo - sem culpa - sem mágoa.

André Anlub®
(8/1/14)

106° aniversário de Simone de Beauvoir



106° aniversário de Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (Paris, 9 de janeiro de 1908 — Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa.
Escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.

Ela tornou-se uma adolescente desajeitada, dedicada completamente aos livros e à aprendizagem, e preferiu ignorar os desportos porque ela não era nada atlética. Ela e sua irmã foram educadas no Institut Adeline Désir,16 ou Cour Désir, uma escola católica para meninas, algo que era desprezado pelos intelectuais da época. As escolas católicas para meninas eram vistas como lugares onde as jovens aprendiam uma das duas alternativas abertas às mulheres: casamento ou um convento. Sua mãe, que Beauvoir considerava uma intrusa espiando cada movimento seu, frequentou as aulas com elas, sentada atrás delas, como se esperava que a maioria das mães fizessem. Lá Beauvoir conheceu sua melhor amiga, Elisabeth Le Coin (ZaZa nas memórias de Beauvoir), que influenciou de forma definitiva a personalidade de Simone. Simone adorou a escola e se formou em 1924 com "distinção".
Aos 15, Beauvoir já havia decidido que seria uma escritora. Jacques Champigneulle tornou-se seu mentor intelectual e amigo, aquele que sua mãe esperava que iria se casar com ela. Geraldine Paro (GéGé) e Estepha Awdykovicz (Stépha) tornaram-se suas amigas.
Depois de passar nos exames de bacharelado em matemática e filosofia, estudou matemática no Instituto Católico e literatura e línguas no Instituto Sainte-Marie, e em seguida, filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne). Em 1929, quando na Sorbonne, Beauvoir fez uma apresentação sobre Leibniz. Lá, ela conheceu muitos outros jovens intelectuais, incluindo Maurice Merleau-Ponty,23 René Maheu24 e Jean-Paul Sartre. Enquanto na Sorbonne, Maheu deu a Beauvoir o apelido que lhe acompanharia ao longo da vida, Castor, dado a ela por causa do forte trabalho ético do animal.24 Em 1929, na idade de 21, Beauvoir se tornou a pessoa mais jovem a obter o Agrégation na filosofia, e a nona mulher a obter este grau. No exame final, ficou em segundo lugar; Sartre, 24 anos, foi o primeiro (ele havia sido reprovado em seu primeiro exame). O júri do Agrégation discutiu sobre a possibilidade de dar Sartre ou Beauvoir primeiro lugar na competição. No final, concederam a Sartre.

(saiba mais)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoir


7 de janeiro de 2014

Repassando...


Cinco dias antes de completar 32 anos, a gaúcha Ana Paula Maciel ganhou o melhor presente que poderia ter: voltou para casa depois de ter sido obrigada a ficar 100 dias na Rússia, acusada de um crime que não cometeu. A bióloga estava entre o grupo de 28 ativistas e dois jornalistas que foram presos após um protesto pacifico contra a exploração de petróleo no Ártico.

Ana está aliviada e extremamente grata pelo apoio que recebeu de milhares de pessoas nos últimos meses. Mas assim que pisou em solo brasileiro, fez questão de dizer: a história está muito longe do fim: “Enquanto a gente não tiver um santuário no Ártico, a gente não vai parar”, ela disse.

Ignorando a repercussão do caso, a empresa russa Gazprom começou a exploração de petróleo no Ártico no dia 20 de dezembro, justamente na plataforma onde os ativistas protestaram. A partir de agora, portanto, a ameaça àquele frágil acossistema é oficial. E nossa pressão para que isso não siga em frente vai continuar. Diga não à exploração de petróleo no Ártico.



Assine: http://salveoartico.org.br/?utm_source=email_mkt&utm_medium=email&utm_campaign=russia



Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.