30 de abril de 2014

Meu poema em Genebra...

Além de estar como coautor no livro Poemas à Flor da Pele Vol.8, um poema meu irá voar no 28° Salão Internacional do Livro e da Imprensa em Genebra/Suíça, do dia 30/4/14 até dia 4/5/14, na voz do amigo e poeta Fábio Kerouac; segue seu ensaio em casa...



Obrigado meu nobre amigo poeta!



30 de Abril - Dia Internacional do Jazz


O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.


As origens da palavra "jazz" são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".

Música de Jazz - ouça grátis em: http://www.lastfm.com.br/tag/jazz

Site de Jazz: http://www.33rotacoes.com/2014/04/30-de-abril-dia-internacional-do-jazz.html

Breu da madrugada
(1/3/11)

Segue-me nos segundos
Dentro do casco, no coração.

Até mesmo na alma cálida
Por que não?

Como música cadenciada
Mas sem compromisso:
- talvez um jazz.

Desenhando meus passos
Indicando a direção:
- indo além.

Deliberando os sentimentos
E minhas paixões:
- por onde e com quem.
- decidindo os espaços.

Diferencia o mal e o bem,
Arma-me com espada forjada
Na fidelidade
Do mais puro e raro aço.

É regra que quer ser quebrada
No mar, é feixe de luz desviada.

E do nada...
Forma um arco-íris mais belo
De fogo abrasador e esmero,
Visível no breu da madrugada.

André Anlub®

Dancem, macacos, dancem (dublado)

E continua a macacada... (não deixem de assistir)

28 de abril de 2014

Animal do bem e o tal - Pincelando Sentimentos


Acima: Poema da querida amiga Denise e minha obra: "O dia que o Cristo estava tornando-se vermelho - OST 80x60cm"



Animal do bem e o tal
(28/05/13)

São animais indiscretos e contemplativos,
Na mansidão imaginária e cada vez mais.

No hipotético paraíso na zona de conforto
Vai chegando, vai vivendo outros desafios,
Pés que não cansam de andar fora dos trilhos.

Vê-se os trilhos do bonde
No pé das frutas do conde,
No entorno do misto dos milhos
Com as doces e tortas espigas
Do conde de monte cristo.

Na ré do trépido bonde,
Tudo trepida e o vinho vai longe...
Entorna, esguicha e mancha
A roupa de linho da moça
Que o pranto fez poça,
A olhos vistos.

São animais de cegos charmes
E quase sempre atrapalhados,
Na obsessão que alguém os agarre
Salvando-os do fortuito afogamento
Dos salgados e amargos mares.

São animais como nós,
Com nós nas vis ventas;
Que inventam o ar atroz
Logo após se lamentam.

André Anlub® 

Com o perdão que outrora não conhecia, aprendi a amar, ser feliz
E saciar quem me sacia; aprendi a controlar minha raiva, doar-me mais,
E cobrar menos; aprendi a ser moderno amando o eterno,
Aprendi que serei sempre aprendiz.

Aves que voam no além-mar, sentindo a salinidade existente; 
Liberdade de tocar a epiderme da vida. Aves migratórias de voos extensos,
Atravessam continentes com suas asas enérgicas; a brisa é sua amiga e confidente. 
O homem aqui embaixo; plantado! - confinado na inveja.

André Anlub®

A verdade nua e crua...




Manjando o Kilimanjaro



Manjando o Kilimanjaro

Tanto tempo contemplando a inventiva montanha:

Mais tarde, quem sabe, a alma fale e olhe com olhar sedento;
Quem sabe exprime, em música e rima, a saudade e o lamento.

Mais tarde, quem sabe, tal angústia suave e em silêncio,
Desça sem freio e molhe
O meu cúmplice de pano...
(meu travesseiro)

Submerso nas ilusões das palavras de tintas e nos fios de seda,
Procedo com medo, arredio, e coração cheio de ar, de vento, de ventania...
(porém, vazio).

Ficou tarde e agora troca-se o chá verde de menta
Por um copo cheio de camomila;
(quem sabe uma taça de vinho).

As torradas com mel e gergelim,
As estrelas da noite ou de um céu, enfim,
Quase tudo de quase todos,
Sumiram com a escuridão da saliva seca da saudade...
No céu da boca.

Foi-se a montanha,
É o fim...
(eu e o horizonte, sós).

André Anlub®
(27/4/14)

27 de abril de 2014

A mente vazia...


Turbilhão do viver

Tudo é paixão na terra de Alice
e quer um palpite?
- A mesmice rasteja no chão.

Tal qual chão quente e infrutífero
faz a vida um sonífero
e forra de interrogação.

Que chapeleiro ou não
tornar-se-ia importante
e levantaria num instante
o punho cerrado em ação?

É, é bem mais fácil o “aceite”
que sempre em quatro paredes
pendura quadros de enfeite
e convida pra comunhão.

Não, nem tudo é poema!
Seja lá qual for o terreno
branco, mulato ou moreno
a vara enverga com o vento
e se quebra num turbilhão.

André Anlub®
(24/2/14)

25 de abril de 2014

Blogger em manutenção...


Fruto franco

Estreia uma nova forma de amar
na verdade, não tão nova assim.
Vivendo um dia de cada vez
sendo verdadeiro e oportuno.
Renovando, a cada sol nascer
Inovando, a cada breu noturno.

Na tez, uma coloração, degrade do arrebol
ilumina por vez o ser sincero, dedicado.

Alma é força e lume
sentimento ao cume
fez da idade, moça.

Com o tempo torna-se rotina
surge, na surdina, o sentimento maior.
Ao som de grandes esperanças (high hopes)
pesando na balança
mudança, procura e sina.

André Anlub®
(13/04/13)

Vejo novos poetas...


Algumas Histórias...



24 de abril de 2014

No final das horas...


O lampejo veio
Assim, de repente
Breu nunca foi visto
Milhões de pensamentos 
Debelam as mentes
É inspiração
É poesia
Alegria
Em êxtase misto.

André Anlub®

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.