21 de maio de 2014
Sentimentos Confusos
Sentimentos Confusos
Caminhando no parque pensei em você
Entre a neve que cai e o vento frio que bate;
Na mente momentos que nunca vou esquecer
Pensava tão alto quanto um cão que late.
Seria o ódio e a saudade ou o amor e a vaidade?
A confusão era tamanha que nem sei a verdade
Colocou fogo nas cinzas que pensava tê-las extintas
Como pegar um Kandinsky e borrá-lo de tinta.
Lembro-me das crianças que não chegamos a ter
E nos dias frios um ao outro aquecer;
Das falácias que saiam da minha ébria boca,
Mesmo assim você sorria e se fingia de louca.
Mas chegando em casa e enfim aquecido
Descobri que a saudade é maior que a loucura
E saber que apesar disso, sou jamais esquecido
Me esperava deitada completamente nua.
André Anlub®
19 de maio de 2014
Ponderações...
Não sabe o porquê, nem por onde ou por quem,
Só sabe que dança a dança mais zen;
E dança no embalo do samba da vida,
Na alma o brilhar, bailar dos amores,
Cheia de cores, de festas, de todos;
É a dança frenética, sem ritmo ou tambores,
De velho, menino, gigante que é rei,
De ruas e rios de deuses plebeus;
Se dança na raça e na praça ditosa,
No coreto da vitória e no viés do além.
André Anlub®
(2014)
Só sabe que dança a dança mais zen;
E dança no embalo do samba da vida,
Na alma o brilhar, bailar dos amores,
Cheia de cores, de festas, de todos;
É a dança frenética, sem ritmo ou tambores,
De velho, menino, gigante que é rei,
De ruas e rios de deuses plebeus;
Se dança na raça e na praça ditosa,
No coreto da vitória e no viés do além.
André Anlub®
(2014)
Lá no final de tudo, onde o grito é mudo, quem sobrevive é o talento.
André Anlub®
André Anlub®
(2/4/11)
Não abandone - adote um vira-lata - castre o seu animal.
Sentimentos Confusos
Caminhando no parque pensei em você
Entre a neve que cai e o vento frio que bate;
Na mente momentos que nunca vou esquecer
Pensava tão alto quanto um cão que late.
Seria o ódio e a saudade ou o amor e a vaidade?
A confusão era tamanha que nem sei a verdade
Colocou fogo nas cinzas que pensava tê-las extintas
Como pegar um Kandinsky e borrá-lo de tinta.
Lembro-me das crianças que não chegamos a ter
E nos dias frios um ao outro aquecer;
Das falácias que saiam da minha ébria boca,
Mesmo assim você sorria e se fingia de louca.
Mas chegando em casa e enfim aquecido
Descobri que a saudade é maior que a loucura
E saber que apesar disso, sou jamais esquecido
Me esperava deitada completamente nua.
Caminhando no parque pensei em você
Entre a neve que cai e o vento frio que bate;
Na mente momentos que nunca vou esquecer
Pensava tão alto quanto um cão que late.
Seria o ódio e a saudade ou o amor e a vaidade?
A confusão era tamanha que nem sei a verdade
Colocou fogo nas cinzas que pensava tê-las extintas
Como pegar um Kandinsky e borrá-lo de tinta.
Lembro-me das crianças que não chegamos a ter
E nos dias frios um ao outro aquecer;
Das falácias que saiam da minha ébria boca,
Mesmo assim você sorria e se fingia de louca.
Mas chegando em casa e enfim aquecido
Descobri que a saudade é maior que a loucura
E saber que apesar disso, sou jamais esquecido
Me esperava deitada completamente nua.
(2/4/11)
18 de maio de 2014
Beltrano dos Santos
Beltrano dos Santos
Ao final da tarde as flores enfim se mostram mais dela, submissas,
Num colorido real e pétalas como olhos famintos de belo.
E ela, dama, atravessa os jardins a passos tímidos e sutis,
Abrindo os lábios e deixando brotar as próprias cobiças.
Um artista do amor sorri e aponta seus dedos magros,
Outrora gordos e inebriados de nanquim:
- Ai, ai, ai, é o fim, ela não me notou...
Choram eu, ele, você e os jardins.
E o chá, um sopro para esfriar;
Vem aqui – foi lá.
A fumaça do tabaco profana a luz
Que atravessa a janela adentrando o quarto,
Trazendo a beleza que há aos olhos abertos
No limpar das remelas, no sonhar, realizar e fazer jus.
Beltrano dos Santos é uma figura,
Já foi profeta, mas não se mostrou... só ele sabia;
Nas alquimias que os anos trouxeram
A derradeira ainda estaria porvir;
Mas ele não tem pressa, o amor não tem pressa,
E o que só interessa é o acreditar sem fim.
André Anlub®
(18/5/14)
17 de maio de 2014
16 de maio de 2014
Disseram que sou bonita, que não há de faltar alguém para preencher o vazio lado do lado. Se beleza pusesse mesa, não se teria perdido o amor pelo oco e o eco silencioso das horas. Tende-se esperar que o Tempo apague o cotidiano impresso nas coisas, nas arestas de dentro da dor, da saudade. Que se apague o cotidiano da voz cravada nos olhos, nos audíveis gemidos marcados na pele alva, os vermelhos pintados das mãos amantes e apaixonadas. Que se apague o cotidiano do cheiro do café e do cigarro que não eram meus, mas de teus devaneios. Que se apague a imagem em vulto a esperar por mim num ponto, num banco, num lugar qualquer de nossos encontros. Que se apague o desejo do abraço, do braço escorado em teus baixos ombros. Que se apague o tocar dos dedos meus sentindo na alma os teus finos cabelos. Que se apague meu medo de seguir sem tuas mãos entrelaçadas. Que se apague a música, os passos, os risos, a cumplicidade de uma Bossa, um Jazz, um Blues, uns Chicos, outros tantos de nossos ouvidos. Que se apague o meu sorriso feliz de ti, pra ser feliz em mim outra vez.
Que se apague...
Bia Cunha
Que se apague...
Bia Cunha
15 de maio de 2014
Dos Pragmatismos
Dos Pragmatismos
(12/3/12)
Na sua cabeça a filosofia deveria estudar somente o que faz diferença na vida, descobrindo com isso vários âmbitos de largada;
Limitando-se então a um ponto de chegada e se não houver um efeito prático para tudo... (não há saída).
Não consegue se olhar no espelho, o mesmo não significa absolutamente nada...
- só perda de seu precioso tempo e na calada da noite é só mais um insone hipocondríaco.
- não escreve emoções, até duvida de tal coisa.
- caso pinte um quadro... (será nada além de tintas, cores, em uma tela branca).
Seu bom dia é frio como o inverno mais gélido,
O maior desafio é uma perda, dor.
(jamais aprendeu a lidar com isso).
É contra a ciência só para desenvolver a ciência,
Tem que haver um objetivo social coerente;
Na sua experiência de vida discorda de ideias inatas,
Pensa que hipóteses são inexistentes.
Enfim descobre que esse frenesi mental pode deixá-lo doente,
Uma praticidade do exato que não é nada prático.
Bertrand Russel considera a filosofia pragmatista estreita...
“Rouba da vida tudo que lhe dá valor e torna o homem menor, desprovendo o universo de seu esplendor”.
André Anlub®
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Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Das Loucuras (Inhotep) Não faz pouco pois ele é um louco; Um corvo que vive incluso na informalidade de um jogo Em puro ouroboros, catando...
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Isadora de madeira (28/5/12) Desabrochando a vida na beleza do lírio No quintal, ao pé do pé de tâmara. Começa o dia com o vento ligeiro, ...
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O ano é 1914. Anos da Primeira Guerra Mundial e agricultores que cultivaram "cannabis" em troca de dólares americanos... Lembre-se...