RETIRADAS
Palavras dadas, retiradas, nulas,
palavras que não valem mais, morreram
em nome do que em próprio nome açula
o que as palavras só reconheceram.
Tão mortas como a vida que se anula,
já tudo o que, bonitas, descreveram,
foi devorado por um’outra gula,
a de ressuscitar o que viveram.
Não é possível mais reconstituir.
Se não existe, não vai existir
por culpas ou por arrependimentos.
Volta pro vácuo de onde um dia veio
a sensação do triste, pobre e feio
que está na traição de um juramento.
(Rogério Camargo)
14 de julho de 2014
13 de julho de 2014
Ótima noite...
" Quando Alice estava tomando chá com o Chapeleiro Louco, ela notou que não havia geleia. Pediu então geleia, e ele disse: 'A geleia é servida dia sim, dia não.' Alice reclamou: 'Mas ontem também não havia geleia!' ‘Isso mesmo’ respondeu o Chapeleiro Louco. 'A regra é esta: geleia sempre ontem e geleia amanhã, nunca geleia hoje…porque hoje não é ontem nem amanhã.'
E é assim que você está vivendo: geleia ontem, geleia amanhã, nunca geleia hoje. E é aí que está a geleia! Assim você imagina; você vive em um estado dopado, sonolento. Você esqueceu completamente que este momento é o único momento real. E, se quiser algum contato com a realidade, acorde aqui e agora!"
Osho
no livro “O homem que amava as gaivotas"
(Via amigo Pedro Tornaghi e via amiga Arlete Genervam)
Dia do Rock
O dia 13 de julho é conhecido no Brasil como Dia Mundial do Rock. A data celebra anualmente o rock e foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nesse dia em 1985. A celebração é uma referência a um desejo expressado por Phil Collins, participante do evento, que gostaria que aquele fosse considerado o "dia mundial do rock". O evento também ficou conhecido por contar com grandes artistas do gênero, como Paul McCartney, Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood, Elton John, Queen, David Bowie, entre outros.
A data também coincide com o dia da formação do grupo The Rolling Stones, formada em 13 de Julho de 1962.
------- x ------
“Queria que você estivesse aqui”
como dizia aquela nossa canção
dos tempos de amor e perdão
do tempo que havia vida no jardim.
André Anlub®
12 de julho de 2014
CORVO
Pousa solene ao tronco quase morto,
estufa o peito e estende o olhar em volta.
Uma expressão de pároco absorto
acompanhando o incenso que se solta.
Vetusto como um soberano, o corvo,
na diagonal da casca toda torta,
não sente sob os pés nenhum estorvo
ou, se deveras sente, não se importa.
Estufa o peito e estende o olhar agudo,
como se sentindo proprietário
do chão, do pau, do céu, daquilo tudo.
Depois levanta voo e vai adiante,
vai procurando além novo cenário
aonde se fazer de comediante.
(Rogério Camargo)
Pousa solene ao tronco quase morto,
estufa o peito e estende o olhar em volta.
Uma expressão de pároco absorto
acompanhando o incenso que se solta.
Vetusto como um soberano, o corvo,
na diagonal da casca toda torta,
não sente sob os pés nenhum estorvo
ou, se deveras sente, não se importa.
Estufa o peito e estende o olhar agudo,
como se sentindo proprietário
do chão, do pau, do céu, daquilo tudo.
Depois levanta voo e vai adiante,
vai procurando além novo cenário
aonde se fazer de comediante.
(Rogério Camargo)
11 de julho de 2014
Ótimo sábado...
Ela sonhava, ao mar e a terra; sonhava.
Tocava ilusões e as abraçava...
Eram íntimos!
E sonhava...
Certa vez voltou quarenta anos no tempo,
Resquício de um mágico momento:
Rápidas lembranças da escola, do sorvete, do feitiço... era mágico...
Eram ínfimos!
E sonhava...
A pergunta surge toda vez que de um sonho retorna:
- Fui extremamente feliz, será que sou agora?
Mas é lógico!
E sonhava...
André Anlub®
(11/7/14)
---
Vamos a Gotemburgo/Suécia?
A ALB/Suíça vai estar na Feira Internacional do Livro em Gotemburgo/Suécia, fazendo o lançamento da Antologia Internacional A ERA DAS PALAVRAS e irá realizar uma cerimonia de posse, diplomarão e outorgas de méritos.
Além de um Maravilhoso Jantar!
Uma parceria de sucesso entre a ALB/Suíça, Z & L e Stand Brasil Mágico.
Quer participar?
Quer lançar seu Livro na Suécia em Setembro?
Saiba mais aqui: http://albswiss.blogspot.ch/2014/07/edital-especial-para-candidatura-membro.html
Comente!
Compartilhe!
ALB/Suíça Sinônimo de Sucesso e Excelência
Tocava ilusões e as abraçava...
Eram íntimos!
E sonhava...
Certa vez voltou quarenta anos no tempo,
Resquício de um mágico momento:
Rápidas lembranças da escola, do sorvete, do feitiço... era mágico...
Eram ínfimos!
E sonhava...
A pergunta surge toda vez que de um sonho retorna:
- Fui extremamente feliz, será que sou agora?
Mas é lógico!
E sonhava...
André Anlub®
(11/7/14)
---
Vamos a Gotemburgo/Suécia?
A ALB/Suíça vai estar na Feira Internacional do Livro em Gotemburgo/Suécia, fazendo o lançamento da Antologia Internacional A ERA DAS PALAVRAS e irá realizar uma cerimonia de posse, diplomarão e outorgas de méritos.
Além de um Maravilhoso Jantar!
Uma parceria de sucesso entre a ALB/Suíça, Z & L e Stand Brasil Mágico.
Quer participar?
Quer lançar seu Livro na Suécia em Setembro?
Saiba mais aqui: http://albswiss.blogspot.ch/2014/07/edital-especial-para-candidatura-membro.html
Comente!
Compartilhe!
ALB/Suíça Sinônimo de Sucesso e Excelência
Se você vai esperar que todos façam a coisa certa para começar a fazer a coisa certa, prova-velmente nunca fará. Tomar uma atitude correta depende de ter visto. E você não pode esperar que todos vejam quando só um ou dois estão vendo – e um deles é você.
x.x
Alguns beijos coloridos chegaram com atraso. Tinham uma boa explicação. Estavam pintando arco-íris para os abraços que viriam depois.
x.x
A mão que viajava às vezes tinha vontade de parar um pouco mais, só para ser um pouco mais o que as mãos são quando param. Mas era uma viajante a mão que viajava. Então viajava.
x.x
Você pode esperar que te esperem. Pode. Mas também pode ir até lá e dizer que não precisam mais esperar, porque você já chegou. Ou não vem mais.
x.x
O Ainda Não foi reclamar com o Já Faz Tempo algumas coisas a respeito de justiça, igualda-de, equilíbrio e afins. O Já Faz Tempo deu de ombros, como se nada tivesse a ver com os assuntos.
Rogério Camargo
x.x
Alguns beijos coloridos chegaram com atraso. Tinham uma boa explicação. Estavam pintando arco-íris para os abraços que viriam depois.
x.x
A mão que viajava às vezes tinha vontade de parar um pouco mais, só para ser um pouco mais o que as mãos são quando param. Mas era uma viajante a mão que viajava. Então viajava.
x.x
Você pode esperar que te esperem. Pode. Mas também pode ir até lá e dizer que não precisam mais esperar, porque você já chegou. Ou não vem mais.
x.x
O Ainda Não foi reclamar com o Já Faz Tempo algumas coisas a respeito de justiça, igualda-de, equilíbrio e afins. O Já Faz Tempo deu de ombros, como se nada tivesse a ver com os assuntos.
Rogério Camargo
10 de julho de 2014
Ponderações “nas internas”
Acordei venerando a música,
peguei a gaita e o jeito
não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados
melodia traçada nessa harmonia:
- rito e reta,
meta e mote - fito o mito.
Sem moda, sem fúcsia
filha única.
André Anlub®
Ponderações “nas internas”
O embuste e o arcano entram pelo cano quando se descobre o amor!
Deixo o amor navegar à deriva, sem remos, sem velas, por sobre a aquarela da conturbada, valiosa e eterna maré da vida.
Vi nascer o amor - vi morrer a aflição: moribunda e vadia, sem velório ou enterro, sem desespero e futuro, sem carpideira; morreu fuzilada na fronteira em um muro.
Só o amor constrói... às vezes imponentes casebres de madeira, às vezes impotentes castelos de areia.
O amor é intrínseco no ser mais brioso, meticuloso com a mais esplendida jornada; eleva as nuvens, voando baixo, o ser vistoso, sempre o amparo da sensação resignada.
O amor é a maior das certezas, e mesmo assim acontecem infinitos equívocos.
Nossos melhores anticorpos: Amor e bom humor
O amor acontece aos poucos, como flocos de neve em telhados; é o branco aos olhos dos loucos; são espelhos da lua dos bardos.
O amor é tudo, com as devidas exceções.
De ínfima palavra é feita o amor:
não tem vírgulas, pontos, nem mistério no ar;
não é soneto, acróstico, trova ou cordel;
Não há essência, engano, acertar ou errar;
Não há contras nem prós... é somente, tão somente “nós”.
Na luz da lua o amor é mais esplêndido: não há fome, não há sono, não há lamento... Como um eco a razão transcende o vale, vara a noite além do tempo, e no auge do entendimento, no breu noturno, despenca.
O amor o fez de servo, à mercê do seu regalo; diluiu-se em seu cerne, atravessou o fino gargalo; qualquer ante desafeto agora é reto, sombra e estalo.
O amor endossa, emboça e adoça a vida.
Aquela garrafa de café para o amor e para o ódio outra de chá de sumiço.
André Anlub®
peguei a gaita e o jeito
não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados
melodia traçada nessa harmonia:
- rito e reta,
meta e mote - fito o mito.
Sem moda, sem fúcsia
filha única.
André Anlub®
Ponderações “nas internas”
O embuste e o arcano entram pelo cano quando se descobre o amor!
Deixo o amor navegar à deriva, sem remos, sem velas, por sobre a aquarela da conturbada, valiosa e eterna maré da vida.
Vi nascer o amor - vi morrer a aflição: moribunda e vadia, sem velório ou enterro, sem desespero e futuro, sem carpideira; morreu fuzilada na fronteira em um muro.
Só o amor constrói... às vezes imponentes casebres de madeira, às vezes impotentes castelos de areia.
O amor é intrínseco no ser mais brioso, meticuloso com a mais esplendida jornada; eleva as nuvens, voando baixo, o ser vistoso, sempre o amparo da sensação resignada.
O amor é a maior das certezas, e mesmo assim acontecem infinitos equívocos.
Nossos melhores anticorpos: Amor e bom humor
O amor acontece aos poucos, como flocos de neve em telhados; é o branco aos olhos dos loucos; são espelhos da lua dos bardos.
O amor é tudo, com as devidas exceções.
De ínfima palavra é feita o amor:
não tem vírgulas, pontos, nem mistério no ar;
não é soneto, acróstico, trova ou cordel;
Não há essência, engano, acertar ou errar;
Não há contras nem prós... é somente, tão somente “nós”.
Na luz da lua o amor é mais esplêndido: não há fome, não há sono, não há lamento... Como um eco a razão transcende o vale, vara a noite além do tempo, e no auge do entendimento, no breu noturno, despenca.
O amor o fez de servo, à mercê do seu regalo; diluiu-se em seu cerne, atravessou o fino gargalo; qualquer ante desafeto agora é reto, sombra e estalo.
O amor endossa, emboça e adoça a vida.
Aquela garrafa de café para o amor e para o ódio outra de chá de sumiço.
André Anlub®
Assinar:
Postagens (Atom)
Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
-
- Que fatalidade: ao fechar seu zíper, Zappa perdeu seu Zippo; ficou com o fumo, mas sem consumo, sem fogo, sem fósforos; ficou famélico e...
-
Das Loucuras (Inhotep) Não faz pouco pois ele é um louco; Um corvo que vive incluso na informalidade de um jogo Em puro ouroboros, catando...
-
Isadora de madeira (28/5/12) Desabrochando a vida na beleza do lírio No quintal, ao pé do pé de tâmara. Começa o dia com o vento ligeiro, ...