16 de setembro de 2014

B. B. King 89 anos e alguns rabiscos...

Nome completo Riley B. King Também conhecido como Beale Street Blues Boy, Blues Boy King, Rei do Blues
Nascimento 16 de Setembro de 1925 (89 anos) Itta Bena, Mississippi - Estados Unidos
Gênero: Blues - Instrumento: Vocal, Guitarra elétrica, Piano
Modelos de instrumentos Gibson ES-355s (Lucille)
Período em atividade 1949 - atualmente
Afiliação(ões) Eric Clapton, Bobby Bland
Página oficial B.B.King.com
Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, (16 de Setembro de 1925, Itta Bena, Mississippi) é um guitarrista de Blues, compositor e cantor estado-unidense. O "B. B." em seu nome significa Blues Boy, seu pseudônimo como moderador na rádio WDIA. Foi considerado ao lado de Eric Clapton e Jimi Hendrix os melhores guitarristas do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street e chegou mesmo a tocar em quatro cidades diferentes aos sábados à noite. É reconhecido como o maior guitarrista de Blues da atualidade, onde é referido como o Rei do Blues. É bastante apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, prefere usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: "posso fazer uma nota valer por mil".



A tal da saudade

De todos os sons
nada mais valia;
meu rock, meu jazz,
o doce do blues,
nem qualquer feitiçaria.
Minha cara metade,
cálida mulher,
jardim de vida:
ação – amor – afeição,
motor propulsor
e motivação...
Fiel agasalho – elixir,
sua voz é pronuncia,
mel – música,
que não canso de ouvir.

Denomino-me um amante inveterado do bom e velho jazz e blues.
Gosto dos solos, dos clássicos, dos básicos, dois polos.
Acordei venerando a música,
peguei a gaita e o jeito
não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados
melodia traçada nessa harmonia:
- rito e reta - meta e mote - fito o mito.
- sem moda - sem fúcsia - filha única.
Gosto de escrever poesia, pintar e tocar bateria; 
vivo longe da vida vazia, pois faço das artes minha orgia.

André Anlub®

15 de setembro de 2014

Cheers (Bar dos Poetas)




Cheers  (Bar dos Poetas)
Dedicado as groupies do Brasil
(André Anlub - 18/4/10)

(o berro - o bar - a brisa)
O copo brusco que vai ao chão
E não quebra.

Um velho bilhar
De embaralhar,
Às vezes deixa em sinuca...
(velho frio na nuca)

O jukebox é disputado,
Também o jogo de dardo
Que tem uma foto amarelada
Do Faustão (toda furada).

Esse bar não abre nem fecha,
É flecha sempre lançada,
Pois o coração do poeta
Não seca - não se afoga - não nada!

Absinto é homeopático,
Cerveja cria grande barriga,
O garçom pra lá de simpático...
Sempre serve uma dose extra
Com uma porção de linguiça.

Temos que chegar diariamente
Com uma pequena prosa,
Que fale de espinho ou de rosas
De um culpado ou inocente.

Com ela batemos o ponto,
Sairemos além de muito tonto,
Chamando urubu de meu louro
E deixando a freguesia contente.

Garçom, um Southern Comfort
E um copo cheio de gelo,
Aproveitando minha falta de zelo
Com meu fígado guerreiro.

Hoje trouxe esse conto
Amanhã venho com outro
Vou para uma taberna
(a prostituta me espera).
Há dois furdúncios no ar, duas eletricidades, dois assuntos eletrizantes. Pelo menos pra quem gosta de excitações. A caso de racismo da menina gremista que chamou o goleiro do Santos de macaco, no calor de uma torcida, e o caso do casamento homoafetivo que iria se realizar em um CTG, em Santana do Livramento, e foi transferido para o fórum porque puseram fogo no galpão. O mérito das duas questões me interessa muito pouco. Sou capaz de achar que a garota torcedora, cuja casa um imbecil completo tentou incendiar há dois dias atrás, estava fazendo uma bobagem, foi apenas inconsequente. Afinal, ela tem vários amigos negros e até namorada de um ou mais já foi, de maneira que o racismo dela, se existe, é um tanto esquizofrênico. Também sou capaz de achar que duas gays casarem-se num CTG está mais para espetáculo circense do que para cerimônia respeitável. O que também é absolutamente pueril. Pouco importa o que estou achando nestes dois casos. O que eu vejo de interessante é que as pessoas estão sendo obrigadas, pela força da reação de uns e de outros inconformados, a olhar para o que não querem olhar. Racismo existe sim, seus hipócritas, e é uma coisa ruim, é um entrave, é uma pedra no caminho do progresso destas sociedades emperradas, retrógradas, quase senis. Homofobia existe sim, e é outro grande atrapalho. Como toda ideia preconcebida. Como todo é-assim-que-tem-que-ser. É muito fácil bradar por liberdade quando ela significa tão somente a formalização daquilo que temos por certo. Ou conveniente. (Via de regra o certo não passa de uma conveniência.) Lutar pela liberdade de alguém fazer o que nos incomoda sai muito mais caro. E é infinitamente mais útil: obriga-nos a olhar para as causas de nosso incômodo, com as quais ninguém no mundo tem nada a ver.

(Rogério Camargo)

14 de setembro de 2014

Academia de Letras do Brasil e Não é brinquedo não...


Não é brinquedo não

Viu a poesia com seu pulo largo desviando-se das críticas,
Caindo nos contornos límpidos das consciências
E escolhendo nada a esmo o caminho que avaliou ser certo.

Ouviu o verso leve pisando intenso com seu calçado soturno,
Colocando a marmita no bolso, a viola no saco e perguntando:
Onde é que eu durmo?

Na alvorada não comeu foi nada, tomou o seu remédio,
Foi para o colégio, grande sortilégio é responder à chamada:
(como um digno crédulo).
- Sou o verso que tirou o corpo fora de onde é bola fora... resolvi tricotar sozinho.

Deixou os poetas no vácuo, na válvula do silencio eterno... 
(mesmo que por um momento).
Deixou todos ao relento, em alquebramento, de passo lento em todo o acontecimento...
(mesmo que somente interno).

Reprise de um filme, déjà vu diversas vezes visto e lido,
A imagem da poesia se resvalando e esvaindo.

Num instante a lenha crepita, já é espantado o frio e a chaleira canta...
Cai-se na realidade, cai-se no dever cumprido: o papel tingido, a ideia exposta.

Agora vê a poesia e seu pulo curto; quase inativa mergulhada em crítica...
(ela não está nem ai)
Descobre sua imortalidade e sua boemia, sua sagacidade de mulher vivida.
(ela sempre bem resolvida)

André Anlub®
(14/9/14)

13 de setembro de 2014

13 de Setembro - Dia Nacional da Cachaça


Um grande amigo de botequim
(Minas Gerais)

Dez da noite bate o ponto,
Uma coxinha, cerveja e a cachaça;
Álcool resolve em outra dimensão a sua peleja,
Coça a carteira e só moedas, migalhas...

Mas ao olhar para a saída do bar
Avista uma sorrateira nota de cem:

- oba! duas garrafas de pau pereira,
Porção de batatas fritas,
A conta paga,
Mata meia garrafa,
Incha e cora,
Chora.

Resolve espernear,
Resolve falar sozinho,
Conversa com estranhos,
Só ele pode vê-los, mas sempre respondem.

Ele diz que são homens de branco,
Geralmente mascarados,
Ele diz que quando os vê nasce uma sensação sufocante,
Mesclada com amargura.

Tem ânsia de vomito,
Vai ao banheiro e transborda...
Volta suado e sedento,
Pede um sal de frutas,
Coloca sal nas fritas,
Oferece-me um copo.

André Anlub®

12 de setembro de 2014

Ótima noite...


Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa

A Academia Brasileira de Letras acaba de lançar, com acesso gratuito, o aplicativo do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), que contém a ortografia oficial do Português, para tablets e celulares. O usuário poderá fazer a consulta utilizando a internet apenas uma única vez, quando baixar o aplicativo ou quando for necessária a atualização da base de dados.
Leia mais:  http://goo.gl/jnRceQ

11 de setembro de 2014

Vale a pena dar uma olhada...

14 ESCRITORES ESCREVEM CONSELHOS DE ESCRITA NAS MÃOS.

Publicado em 2 de julho de 2014 por Rebeca Queiroz em Aleatoriedades
Encontrei isso no Quora, a Wofford College pediu a alguns escritores de ficção por uma foto de um conselho de escrita, escrito nas mãos. Isso me chamou a atenção por serem bons conselhos, sinceros e brutos. Além de que são bons nomes que o dizem. A equipe do Não Ultrapassado traduziu o que estava escrito nas imagens. Enjoy!


Neil Gaiman
    Escreva, termine as coisas, continue escrevendo.

Karen Lord
         Estória/ Estória de fundo
O que você consegue é mais do que você pode ver

David Drake
O mundo não é obrigado a se importar

Ekaterina Sedia
Não subestime a importância de contar detalhes

Garth Nix
1. Leia muito
2. Escreva com frequência
3. Continue
4. Acredite em suas estórias
(Consiga um anel mágico)

Karin Tidbeck
Seu primeiro pensamento é, com frequência, o melhor, Você sabe, o que pareceu muito esquisito ou bobo. Acredite na sua imaginação, ela sabe o que está fazendo.

Gene Wolfe
Comece o próximo!

Jaym Gates
Ache alguma coisa que o faça grato pela relativa docilidade dos prazos (???).
Jody Lynn
Escreva o que você amaria ler.
Termine o que você começar a escrever.
Sua voz é unicamente sua e nós todos estamos esperando para ouvi-la.
Joe Haldeman


Não “escreva o que você conhece”, faça algo novo!
Karin Lowachee

Termine suas estórias! - Leia muito!


Lev Grossman

1. Leia tudo.
2. Nunca desista.
3. Não leve o conselho de escrita de ninguém muito a sério.

N. K. Jemisin

Persista.
Patrick Rothfuss
Sente seu bumbum e escreva.

Ótima quinta, pois o ar corre solto.




E o ar corre solto

Qual o problema em não ser tão óbvio?
Será visto com maus olhos e/ou cairá na boca das más línguas? 
Tenha a liberdade para viver abrindo a porta do amanhã, do seu fado, lapidado, bem acabado na arte final do mais talentoso e fantasioso artista.
Venha aqui para perto, quero lhe contar um segredo
- O final do filme da sua existência.

Não sou um deus ou algo parecido, é sua obviedade que é tão transparente a ponto de ser redundante e ficar escrito nos seus olhos, na sua voz e suas pegadas, a cada instante.
Mude e diga-me o que sente ao rasgar o tempo sem clemência, sem apreensão, totalmente à vontade despretensioso (ou não).

Diga-me que é um prazer não ver as horas passando quando cada segundo é aproveitado, cada mexer dos ponteiros, sem serem notados. Mas não achincalhe com o tempo, nem por um minuto...
Os ventos vivem nos dizendo coisas novas, trazendo novos cheiros, aforismos, sorrisos e insultos.

Diga-me o que sente vendo o ar correndo solto, batendo as janelas, balançando as árvores, ondulando o lago. Quiçá uma revolta que nunca dá em nada, mas que mantem a alma vivendo.

(André Anlub - 12/5/13)

10 de setembro de 2014

Falando de Racismo...

“Quando você chama a pessoa de macaco, você está jogando toda a humanidade dela no lixo.”

Maria Carolina Trevisan — 10/09/14



Emicida explica de forma direta e simples o que é racismo no Brasil e como ele se expressa no futebol, no dia a dia, na escola, na favela, na delegacia e no sistema de Justiça. E revela que foi o rap que o ensinou a ter consciência racial.

“A luta contra o racismo na mão dos pretos é pela sobrevivência, pelo mínimo de dignidade para viver, construir uma vida honesta e criar seus filhos”, Emicida

Entrevista: Maria Carolina Trevisan
Produção: André Caramante
Imagens: Caio Palazzo e Gabriel Uchida
Edição: Gabriel Uchida

Ilustração: Junião/Ponte Jornalismo

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.