3 de outubro de 2014

Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa



Pássaros que vem e que passam também são pássaros que ficam




Pássaros que vem e que passam também são pássaros que ficam

Indo bem mais profundo no nosso universo,
Habita o ponto cego da felicidade.
Ela vive numa espécie de vilarejo antigo, 
De casebres de pedra,
E dias tranquilos de sol dócil,
Ar sempre puro e vida que se vive.

Às vezes cai leve garoa,
Pois há a tal da nostalgia.
Nada combina mais com melancolia,
Do que uma garoa,
Acompanhada de um pouco de vinho e frio.

Para explicar melhor...
Fica na triangulação da apatia, a razão e o amor.
Alguns poetas sabem exatamente onde fica,
E alguns filósofos escondem.
Mas existe,
E algo me diz que é por lá, numa casa,
Que terminarei os meus dias.

Tem inúmeros pássaros que passam os dias rondando a região,
Mesmo sabendo que há comida suficiente por lá.

Já me vejo numa velha poltrona de couro,
Alguns tragos e um bom queijo,
Mas me contentaria com castanhas.
Vejo alguns vasos caros, com belas flores.
Mas poderiam ser de argila - comuns.

Ao surgir da lua cheia,
A expectativa da inspiração.
Sentaria na pequena varanda,
Na velha cadeira de balanço,
Com meu novo cão companheiro.

Pegaria minhas folhas e lápis,
E debaixo da mesma lua de anos,
Escreveria algo realmente interessante,
Depois, num gesto de saudação...
Soltaria ao vento.

André Anlub®
(14/7/13)
ALGUNS MINICONTOS

Em todos os tempos, desde que houve tempo, a fada brincou de não ser fada mas foi traída pela realidade. A realidade sempre quer a fada brincando de si mesma, e a realidade é dura e cruel quando se impõe. A fada então nunca tem outra alternativa.


A dor solitária quis fundar um clube de dores solitárias, congraçar os sofrimentos, provar umas às outras que havia outras como cada uma. O clube existiu, mas a dor solitária continuou existindo.


- Tudo isso é tudo isso mesmo?
- Não, só em parte.
- Então por que tudo isso?
- Porque, em parte, tudo isso é só o que há.


Por um sinal que tinha na testa, Juslira nunca deixava de ser reconhecida.
- Você é a Jusmara, não é, reconheci pelo sinal na testa.
- Não, eu sou a Juslira.
- Mas não é a Jusmara que tem um sinal na testa?
- Não, a Jusmara tem um sinal na bunda.
- Ah, bom, é por isso que tô confundindo, nunca vi o sinal de Jusmara.
Juslira respirava fundo e partia para outro reconhecimento infalível.


Discurso mais mentiroso não podia haver. O padre estava colocando Carlos Milho nas alturas como pai, filho, marido e amigo. E Carlos Milho fora um patife rematado, quase todos ali tinham ódio ou desprezo por ele. Muitos vieram só para desrecalcar. A maioria aguentara a obrigação com aborrecimento, olhando o relógio de meio em meio minuto. Mas o padre parecia encantado com o som da própria voz. Se estivesse enterrando o demônio em pessoa, seria um demônio tão bom quanto Carlos Milho.


- Vapores que dançam? Do que é que você está falando?
- De um efeito sensacional. Vi num filme. A gente podia aproveitar para a festa da Loló.
- E o que mais você viu neste filme? Não, não me conte...


O Nunca Mais olhou para o Outra Vez e disse:
- Nunca mais!
O Outra Vez devolveu o olhar e retrucou:
- Outra vez?


- E agora?
- José...
- Que José?
- Do poema do Drummond.
- Que Drummond?
- Tá, tem razão: e agora?


Bópilo vinha um tanto distraído e quase tropeçou em um pacote de boçalidade. Meio desamarrado, era um convite para a curiosidade. Mas Bópilo já havia tropeçado em um muito parecido anos atrás. Passou de largo e deixou a coisa lá.


- Em quem você vai votar?
- Não te interessa.
- Como, não me interessa? Se você vai votar errado, me interessa e muito, pois é por causa de gente como você que o país não sai do buraco. É preciso ter consciência cívica e...
- Tá, tudo bem. Só que o teu interesse não me interessa.

(Rogério Camargo)

2 de outubro de 2014

Lembrete do autoexame nas redes sociais

Abrindo o mês de conscientização sobre o câncer de mama, uma campanha de Cingapura apresentou uma releitura dos ícones de aplicativos das redes sociais (que sempre lembramos de conferir) para chamar atenção da mulherada a ficar antenadas ao autoexame:

1 de outubro de 2014

Concurso de Poesia Autores S/A

De 562 poetas inscritos, 80 poetas foram classificados na semana passada, com 3 desistências.

Restam 77 poetas na disputa. Veja, abaixo, como o nosso mapa do Brasil ficou ilustrado em suas respectivas representações:



Leia todos os poemas classificados no site: http://autoressa.blogspot.com.br/2014/09/a-prova-dos-seis-temas.html

Fantástico, cão voador! Ah, e um singelo rabisco!




Miúda, Van Gogh e Matisse

Meus cães são meus amores
Senhores, donos da situação.
Não guardam rancores
Nunca me deixam na mão.

Vivem com a língua para fora
Mendigando carinho.
Brincar? Só se for agora!
Detestam ficar sozinhos.

A Miúda peguei na estrada,
Estava ensopada e com frio.
Com certeza foi abandonada
Por algum individuo sombrio.

Van Gogh eu adotei pelo GAPA
(Grupo de Assistência e Proteção Animal)
Eles cuidam de animais maltratados,
Fazem um trabalho legal.

Matisse é o rebento dos dois,
Cão lindo, parceiro e afável.
Cresceu parrudo e profícuo
E tem um humor instável.

Assim sigo com os meus filhos
Dando afeição, ração e amor.
Sou uma pessoa de sorte
Por deles receber o calor.

(André Anlub - 3/2/09)

Dia mundial da música:

Nova Acrópole Fortaleza apresenta: Dia da Música
O dia mundial da música comemora-se anualmente no dia 01/10. A data foi instituída em 1975 pelo Internacional Music Council, instituição fundada em 1949 pela UNESCO.
Nova Acrópole irá celebrar o dia da música no sábado, dia 04/10, em um evento muito especial e aberto ao público. Uma homenagem também ao aniversário de 90 anos da cantora lírica Maria Callas, considerada uma das maiores sopranos de todos os tempos.Você que ama Arte está convidado!
Programação completa:
16h Workshop gratuito: Formação de Plateia em Ópera
19h Audição Musical Comentada: Árias imortalizadas na voz de Maria Callas
21h Apresentação ao vivo
Nova Acrópole Fortaleza
Endereço: Rua Vicente Leite, 2451, Dionísio Torrres.
Maiores informações: (85) 3257-2777

Poemas à Flor da Pele - Contos&Crônicas&Poesia


Homenagem aos 60 anos Feira do Livro de Porto Alegre
Nome: Contos & Crônicas & Poesia, volume 2
Capa: artista digital Iara Pacini, escritora, de Porto Alegre/RS, Diretora de eventos Poemas;
Apresentação do livro: Jânia Souza, escritora de Natal/RN, sócia Poemas; 
Orelha:
André Anlub, escritor de Crato/CE, sócio Poemas;
Zaira Cantarelli, Porto Alegre/RS, Coordenadora do grupo VIVAPALAVRA;
Revisora: Claudete Silveira, Porto alegre;RS, escritora, Diretora Geral da Poemas;

AUTORES DA NOVA EDIÇÃO:
Adroaldo Borba da Silva
Afonso Estebanez
Alcione Sortica
Alvírio de Souza
Ana Luiza Conceição 
André Anlub - Orelha
Claudete Silveira
Deth Poetisa dos Ventos Haak
Elizabeth Remor
Fátima de Royes Mello
Gislaine Boeira Camarata
Iára Pacini
Jania Souza - apresentação
Jorge Du Barbosa
Jussara Cony
Manu Dijin Cristina
Mardilê Friedrich Fabre
Maria Helena Mattos
Mary Lovely
Nara Latorre de Souza
Sol Figueiredo
Sonia Maria Grillo - B@by
Soninha Athayde
Soninha Porto
Telma Moreira
Vany Campos
Vera Padilha 
Verluci Almeida
Vilson Santanense
Wilmar Zielinski
Zaira Cantarelli - orelha

Bom dia aos amigos, um outubro produtivo a todos.

Não se deve plantar, adubar nem colher o ódio ao se depararem com algo que é fruto da ignorância alheia; deve-se abrir a mente como se faz com a terra, preparar o solo com precisão e probidade e espalhar as sementes da coerência e do justo.

André Anlub®

(1/10/14)






30 de setembro de 2014

Adélia para esse fim de tarde...



Lembrei-me desse:

Amor Feinho (Adélia Prado)

Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.

Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.

Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

Ótima tarde aos amigos...

Livro do amigo escritor Luiz Amato - página no Facebook - https://www.facebook.com/luizamatosaga

29 de setembro de 2014

Boa notícia (texto poético)

Livro (Vida Completa) de minicontos do amigo
poeta/escritor Rogério Camargo

Boa notícia
(André Anlub  - 10/4/13)

A boa notícia é que começou a batalha,
Uma guerra geralmente sem vencedores:
Do marechal ao cabo, todos os soldados,
Sem quaisquer exceções,
São franco-atiradores:

Invadi o campo inimigo,
Fui render e ser rendido,
Sem a menor cerimonia,
Sem medo do sentimento,
Sem convite, sem umbigo.

Pude ver fatos delirantes,
A ternura tem dessas coisas.

Expus o sentimento ao vento
E o vento o levou emprestado.

Chegou a uma alta montanha,
Ao cume totalmente congelado.

A boa notícia é que descongelou.

O vento o trouxe de volta,
Mas deixou por lá forte resquício...
A sinceridade e o afeto,
A coragem de enfrentar corredeiras,
Rio abaixo, precipícios.

A coragem fez um homem melhor,
Mais atento e prestativo 
(que dá valor e recebe)

Encarando as tempestades que passam,
Aproveitando o solo fértil e a hora certa do cultivo.

A boa notícia é que as artérias vivem.

As veias não mais enferrujam,
O óleo quente e doce do sangue
Passeia dando alimento ao corpo,
Dando luz à vida e adoçando a alma.

No vídeo clique em HD para uma melhor resolução da imagem!

28 de setembro de 2014

Cinco poemas da mais nova premiada - Adélia Prado

Parabenizamos nossa autora, Adélia Prado pelo Griffin Poetry Prize. Um dos maiores nomes da literatura nacional, Adélia tem suas obras reconhecidas internacionalmente na premiação. No dia 5 junho a escritora mineira estará em Toronto, Canadá, para a cerimônia.


Cinco poemas do livro mais novo de Adélia Prado


Os poemas abaixo reproduzidos são uma amostra de Miserere (Record, 26 págs., R$ 25), o novo livro da grande Adélia Prado

A Paciência e seus limites

Dá a entender que me ama,
mas não se declara.
Fica mastigando grama,
rodando no dedo sua penca de chaves,
como qualquer bobo.
Não me engana a desculpa amarela:
‘Quero discutir minha lírica com você’.
Que enfado! Desembucha, homem,
tenho outro pretendente
e mais vale para mim vê-lo cuspir no rio
que esse seu verso doente.


Senha

Eu sou uma mulher sem nenhum mel
eu não tenho um colírio nem um chá
tento a rosa de seda sobre o muro
minha raiz comendo esterco e chão.
Quero a macia flor desabrochada
irado polvo cego é meu carinho.
Eu quero ser chamada rosa e flor
Eu vou gerar um cacto sem espinho.


Humano

A alma se desespera,
mas o corpo é humilde;
ainda que demore,
mesmo que não coma,
dorme.


Jó consolado

Desperta, corpo cansado;
louva com tua boca a cicatriz perfeita,
o fígado autolimpante,
a excelsa vida.
Louva com tua língua de argila,
coisa miserável e eterna,
louva, sangue impuro e arrogante,
sabes que te amo; louva, portanto.
A sorte que te espera
paga toda vergonha,
toda dor de ser homem.


Contramor

O amor tomava a carne das horas
e sentava-se entre nós.
Era ele mesmo a cadeira, o ar, o tom da voz:
Você gosta mesmo de mim?
Entre pergunta e resposta, vi o dedo,
o meu, este que, dentro de minha mãe,
a expensas dela formou-se
e sem ter aonde ir fica comigo,
serviçal e carente.
Onde estás agora?
Sou-lhe tão grata, mãe,
sinto tanta saudade da senhora…
Fiz-lhe uma pergunta simples, disse o noivo.

Por que esse choro agora?

27 de setembro de 2014

HOJE (27) É O DIA DO CANTOR

Segundo a lenda, o uirapuru-verdadeiro possui um canto tão belo que as outras aves param para ouvi-lo cantar. Elas ficam hipnotizadas e passam a ser controladas pelo maestro. Ouça a melodia e conheça outras histórias que cercam o animal - http://abr.ai/1k0NjQ6

Denotando felicidade


Denotando felicidade
(André Anlub - 1/2/13)

É o bem-estar,
Bom bocado de beijos e línguas,
Lençóis de seda,
Travesseiros de pena de ganso:
Deixe estar - Doce delicia...

É bafo quente da donzela amada,
Garrafa cheia na mesa de cabeceira,
Vela que treme com a leve brisa:

Relógios derretendo,
Mil imagens daqui e dali;
É Dalí!

Salgado paladar -
Mordeu a língua e sorriu;
Pulou a janela e saiu nu pelas ruas
Cantarolando canções antigas
Denotando felicidade - vivendo.

Não consegue sorver arrependimentos,
É simplesmente impraticável
Arrepender-se de ter tentado
(tentado e tentado) 
Amar 
(mais, mais e mais).

Ótima tarde de sábado...

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.