5 de janeiro de 2015

Obrigado Macy...

Dueto da tarde (XXVII)

Vivi verão e vi; assim como quero ver e viver muitos outros mais, 
Mesmo que eles voltem atrás e revoguem minha licença: não compensa pensar nisso,
Quero compromisso em não viver submisso pra isso ou aquilo, ou o que possa vir
Do que já veio, lembranças com receio ou com recheio de coisa boa.
É, sou assim mesmo; provo do meu próprio veneno só para ver se vou me envenenar,
Viro do avesso para brincar de recomeço, dou um salto adiante, desastrado ou galante, tudo no mesmo aqui e agora
Refaço minha aurora e pinto com outro enredo, tipo um arremedo de uma conhecida música clássica.
Clássico: venci, vi e vim. Com o verão pela proa, meu barco é uma cidade e eu sou o perfeito prefeito
Nesse mundo em trejeitos, sinto o abraço do vento, aquele que esquenta e refaz o refeito; corpo bronzeando-se ao relento 
No sol da noite completa é uma completa declaração de amor ao amor e verão que o verão responde, porque eu vim, venci e vi.

Rogério Camargo e André Anlub®
(5/1/15)





Cantar do futuro

(André Anlub - 28/9/13)

Na trilha do som e do cheiro,
Entre outros planejes,
Já havia o longo tempo de um asilo.

E saiu, enfrentou,
Nisso e naquilo,
Foi certeiro.
Conhecia um pouco de tudo
E de todos a prudência do cantarolar;
De cor (tão-somente) do sábio sabiá.

O verde vivente evidente
Fez nuance nos raios dourados do sol
Que surgiam e sumiam
Ao bailar de folhas,
No cair de sementes
Da jabuticabeira.

E a comunhão com a quietude
Ao chegar o negrume,
O que estaria por vir?
E os motores aos ouvidos em dores;
Os odores do carbono a calhar;
O cruzar de mil pernas;
As janelas com visão limitada;
E a empreitada de ser e estar.


Nua em pelo, no pulo e num palco




Nua em pelo, no pulo e num palco
(28/11/13)

Nadando no gélido lago foi encontrada
(Feliz e pelada)
Com os pelos arrepiados,
Seus belos cabelos negros cacheados,
E como seria imaginável...
Cantarolando aquela lacônica balada: 
“...you can’t always get what you want...”

- olhos esbugalhados, olhar simplório.
Perfil de romântica rebelde
Com a sensação de estar nada errado.

- Seria assim que eu a descreveria
E é assim que ela é!

Entre os dias que se passaram em sua vida,
Estão de um lado algumas horas que se petrificaram
Na sensação de não seguir um vil modelo.

Na outra ponta da história (não menos importante)
Fica o momento: 
- replay - déjà vu
- oposto de um pesadelo.

Quase sem querer, de repente por estar mais magra,
A aliança caiu no ralo.

(num estalo a lágrima sem jeito a seguiu).
O próspero havia recebido conserto
E a velha flecha no seu peito
Enferrujou e ruiu.

Os olhos agora mais secos
Caçam felicidade;
E a sombra não se encontra
Por aí, vagando.

(meramente sumiu)

A alma quer plateia, quer zelo, 
nada de estar sozinha; 
ela quer que outros olhos 
curtam seu curto vestido decotado, 
o sorriso do rosto com duas covinhas... 
E todos (mas todos) os seus pelos eriçados.

De longe, longe, chegaram os berros de amor:
Profundo, nobre e precioso... 
Abraçaram as nuvens, beijaram o sol,
Tiraram as ferrugens, criaram a mudança...
Fizeram valer o desafio, o anseio por um fio... 
E um coração frio, novamente, tomou-se de esperança.

Tenho seus poemas tatuados para meu longo conforto 
(às vezes os leio a esmo), 
desmanchando possível mácula, 
dentro de uma garrafa de fino gargalo torto, 
com as letras distorcidas que renasceram de um cálido aborto. 
Leio um romance barato que se tornou simpática fábula.

Boa semana aos amigos...

4 de janeiro de 2015

Dueto da tarde (XXVI)

A lua passeava por um céu que não era o dela, olhando as coisas com seus olhos de lua, cheia.
Seu reflexo sempre foi belo, tenro; no vai e vem do mar na areia, ia deixando trêmula imagem, espelho de sereia
Que o mar cantava encantado, que os marinheiros bebiam em sonho, que os sonhos desenhavam em luz
Ostras formavam letras que unidas tornavam-se poemas; na maestria da cena via-se que tormentas surgiam:
Era o ciúme do tempo, que não queria passar sem levar a lua junto,
Eram o coração e o amor, adjuntos, no mais absoluto e impetuoso fomento
De uma busca de cor na cor, de som no som, de toque no toque
No enfoque do samba e jazz que migram para o rock and roll,
Lua de todos os ritmos numa só harmonia, de todos os compassos numa só bateria.
Ela não só passeia no alto como dá saltos na terra, no céu que não é dela, mas que abrange a esfera, o universo, o verso e inverso de toda a aquarela que o sol não sabe que há dele nela.

Rogério Camargo e André Anlub® 
(4/1/15)

Mais tolerância em 2015 e sempre...



Nas cores que se misturam
Nos mesmos sexos partilhados
Sem altivez e preconceito
Nascem a excitação e tonalidade
Nasce alucinadamente...
Aquele amor na verdade.

André Anlub®

3 de janeiro de 2015

Buraco da agulha




Buraco da agulha
(3/2/14)

Passou pelo pequeno buraco da agulha,
Como um raro e sensato camelo franzino. 
Deixou ao relento seu ego sozinho
E jogou num bom vento os versos nas ruas.

É no amor, e não há impossível,
No verossímil da batalha à vitória.
Fez de fulgentes momentos, o invisível,
E na equação da paixão, a auréola simplória.

Sim, eu conheço, sei bem dessas fábulas;
Sei qual o seu curso, bons e maus imprevistos.
Falam de alguns vícios, falam de absurdos,
Não provaram na língua o que dizem amargas.

Qual o passo difuso em logradouros de deuses?
O que fez um sol confuso no louro da Nêmesis?

E agora um velho e sábio seguia adiante,
E passou novamente pelo buraco da agulha.
Ficou na agrura, pois não era um camelo...
Ao se olhar no espelho viu somente um gigante.

O som do sino




O som do sino

Surge o estalo disso ou daquilo, 
Parte “Stalin” com o princípio de um novo;
A poesia e a guerra se encontram no inicio,
O precipício é o belo corte de adaga.
Ser visível é risível, já que se apaga
Se ficar retido na essência d’um ovo.

Todos se divertem assim na batalha:
As águas rubras surgem regando, passando,
Molham os pés e vão subindo aos joelhos;
Os coelhos saem das cartolas,
Voam sem rumo às cartas da mesa;
O público aplaude de pé a beleza
E a destreza do mágico mago de Angola. 

A peleja fortaleceu o Bento e a Benta,
Amor que abaixa a mão, indo ao resguardo;
No apreço que se funde a compaixão
Faz do mundo elevação, redesenhado.

Submersos, todos reagem ao afogamento,
Já que as águas chegaram à cabeça.
Já sem limites, sem distinção,
A epiderme torna-se clara ou negra;
Sem rodeios, sem interlocução,
Vão se os “nãos” e ilumina-se o momento.

Somente só e dó dormente pó,
Ser e estar do outro lado.

Das ruinas ergueram-se castelos,
Tocaram as nuvens com suas altas torres;
Lá em cima não é sonho o som do sino,
Voa e ecoa para cá em baixo em desatino...

Mais agudo, abrupto, e mais agrado,
Mais afino, continuo e adorado.

André Anlub®
(5/9/14)

Dueto da tarde (XXV)

Lá na velha praça, os bancos de madeira têm histórias pra contar. 
A paciência e a distensão que neles acomodarem o sonho têm histórias para ouvir.
Houve um velho sábio que jogava milho aos pombos, sorria muito e era viciado em ler.
Houve uma babá que levava um bebê e um beabá para ensinar-lhe sobre pássaros e árvores.
A monotonia, com sua quase lobotomia, mesmo com insistência, nunca fez residência por lá.
Nem os vagabundos fizeram residência por lá: sempre havia uma ocupação para o olhar de todos os vagabundos.
Houve um velho e belo lago que quase secou, mas hoje é casa de centenas de caranguejos e sapos
Convivendo com modorrentas tartarugas que a meninada sempre quer para si e os pais sempre explicam por que não é possível.
Sempre passa um lixeiro para catar as folhas com sua vassoura de ponta de prego... mas as folhas odeiam ser catadas
E sempre há mais e sempre há mais, em seu grito de liberdade. A ponta de prego também fisgou uma carta de amor, uma vez.
A carta falava eu amo você e você era a praça, com todas as suas coisas e todas as coisas suas.

Rogério Camargo e André Anlub®
(3/1/15)




Leia mais...

Na juventude, quis entender o mundo; atualmente, só a mim; no futuro, sei que estarei completo.

Livros chegaram hoje, voaram pra mim aqui no Rio. Estão impecáveis! A capa (arte) de Márcio Carneiro ficou show! Parabéns Alcione Gimenes e a trupe da Futurama Editora e Grafica. 


2 de janeiro de 2015

O amanhã...

Não sei se amanhã o céu estará mais azul,
Nem saberei se estará encoberto, escondido.
Pela minha janela ele é um pequeno, gigante, idoso, menino...
Fico observando-o; e ele a mim e a todos;
Há belas nuvens que estão chegando e acariciando esse céu glorioso,
Cobrem parte dele;
Fazem da intimidade exposta, um “nem tanto”.
Há agora um misto de azul, branco e pontos pretos...
Pássaros mansos que sobrevoam,
Mas apenas pontos (aos olhos secos do homem).

André Anlub 
(2/1/15)

A esperança me recebe de pé


A esperança me recebe de pé

Na busca pela lucidez, deparei-me com teu farto sorriso,
Mesmo que escondido no retrato da folha de papel.
Sorri para uma lua de mel num céu limpo, solitário e mudo
E com olhos encharcados de escuro, nada mais pude ver.

Idealizo o beijo largo em sua calma boca;
Irrealismo é minha alma, sendo louca – pouca – desnuda.
Sentindo-me agora uma pluma que sem vento é só o que é,
Atravesso continentes a pé e dou ré no relógio inconcluso;
O tempo vira inimigo, mas a esperança me recebe de pé.

E assim vem uma pergunta: o que há de se fazer?
Assistir-me no espelho e ter medo de não me reconhecer?

Nada disso importa, sabemos que o momento jamais descansa,
E a cada dia nossa andança dá um passo além do alvorecer.

André Anlub®
(1/1/15)

1 de janeiro de 2015

Dueto da tarde (XXIII)




Dueto da tarde (XXIII)

Às vezes parece que o dia vai nublar, e isso vai prolongar-se até sua presença
Apresentar-se, apresentando o que não vi quando não me via
Restaurando a inocência e dando licença para ele ser como está. 
Saio das nuvens que eu mesmo fabrico e procuro nos bolsos a luz que guardara,
Os pés flutuam, ouço sua fala e minha visão já tardia tenta alcançá-la:
Está logo ali e está do outro lado do mundo, o mundo que creio e descreio com a facilidade dos astronautas boiando no azul
Belo em mim em qualquer infinito, a vigília que tenho por saber ser e procurar
Entre os presentes da sua presença o que não tenho e tenho sempre, o que não ganho e sempre me é dado.
Contigo só tenho que me preocupar em estar intacto, sendo voo bem alto ou sendo mergulho profundo no mar.
O resto, e todo o resto, arrasto comigo e conosco para a festa do sol pleno mesmo em dia nublado.

Rogério Camargo e André Anlub®
(1/1/15)

É dia 1°




Quem viver verá verão
(André Anlub - 13/5/11)

Flutuam ainda mais doces os seus vocábulos,
Pairando sobre o ar quente de versos corretos
E rimas concretas.
Os projetos
Leio em nuvens, fuligens, leio em lagos.

Num simplório paraíso é o começo do estalo;
Vejo no “big bang”, bela rosa – você...

Bem-te-vi - bem-me-quer - bem-querer.

Eis a paixão que arde por toda a esfera,
Afronta a tormenta, enfrenta a fera,
Vai além das vidas - além de eras
Escalando muros - largas heras.

Quente no conforto, no forno do sentimento,
Cálido se for de gosto, assim querendo.

Sempre adiantando os passos, céu de brigadeiro,
O vento varre as névoas, intenso lixeiro,
Espanta as chuvas fortes, a insensatez,
E a sequestra de vez num amor inteiro.

É dia primeiro, é verão.

31 de dezembro de 2014

Feliz Ano Novo...


Feliz Ano Novo [Parte 2]


Feliz Ano Novo [Parte 1]

Dueto da tarde (XXI)


Dueto da tarde (XXI)

A luz que está faltando chega-lhe ao coração apertado como uma obrigação descumprida.
As pernas compridas, desenhadas, o cabelo bem feito e um batom vermelho
Que reflete, acanhado, o vermelho dos olhos que choraram tudo e ainda choram
É a ausência de um enigma, pois tão evidente é sua própria vida e sua tormentosa história.
Menina esquecendo de ser menina porque menina já não pode ser,
Já carrega o pesado fardo, como se vestisse a farda de um general qualquer
No front de uma guerra que emperra, que enterra os sonhos e as ilusões entre os frêmitos da carne.
Tão largos e fartos os prantos; tão logo o raiar de um dia na cama de um desconhecido, no trilho que não finda; tão longe o horizonte perdido.
Se algum dia houve um horizonte achado, perdeu-se na obrigação criada pela obrigação malcriada.
É o fato exposto que mesmo com evidentes transtornos vai-se empurrando a vida com o seu amargo gosto.
Seus passos escusos com o coração escuro na calçada escura da noite escura vão empurrando a vida até mais ali
E ali o pensamento estaciona, pois na real telona ela está com a barriga vazia, problemas no ar, contas a pagar e um cliente em mira para resolver o seu dia.

Rogério Camargo e André Anlub®

Dueto da tarde (XXII)




Deixo à mercê da vida o objetivo de estar onde estou
E cobro dela que não me leve aos passeios mais bonitos, às viagens mais encantadoras,
Que se esvaeçam em brancas nuvens de sorrisos todas as possíveis atribulações
E que a felicidade seja mais que um substantivo perdido entre adjetivos ou parte de uma canção de Natal.
Tem que ser assim, deve ser habitual: a benevolência caindo do céu, no seu – no meu – nas nossas felizes essências.
Se não for assim, é a cobrança, a garganta seca gritando às areias secas do deserto, as mãos de dedos com unhas querendo agarrar tudo e nada.
Se não vier do interno, não vem da alma; aceitamos as metáforas dos mergulhos lá de cima, mas sabendo que é de dentro para fora.
De fora para dentro é informação. De fora para dentro é dos outros ainda. Mesmo que seja de Deus, é dos outros ainda.
Chegar chegará com ações, bons aforismos e foco na visão; à felicidade dá-se permissão
E a felicidade aproveita a permissão como o Natal aproveita a árvore, como o Ano Novo aproveita o calendário.

Rogério Camargo e André Anlub®
(31/12/14)

Post Vitam




Post Vitam
(André Anlub - 28/3/13)

É intrusão essa voz na minha cabeça
Repetindo por horas e horas
Em diferentes idiomas.

São crianças, mulheres,
Homens e idosos.
Vozes roucas – vozes loucas
Sussurros e gritos.

Às vezes emudecem,
Mas em curto tempo voltam.

Vozes eufóricas que dizem coisas desconexas...
Falavam de amor,
De entrega;
Falavam de salvação,
Companheirismo,
Tudo que pra mim já estava enterrado.

Criticavam-me – bajulavam-me,
Jogavam rosas e depois pedras.

Por fim, desisti!
Aceitei as vozes e seus conselhos,
Deixei cair minhas máscaras.

Saí do meu ostracismo egoísta,
Fui me arriscar com mais afinco,
Viver mais intensamente.

30 de dezembro de 2014

Para pensar:

Somente dando vazão a todo o teu querer é que vais te entender. Sem se deixar levar por impulsos passageiros, nas horas de crise, mas devagar e sempre, como uma caminhada em busca de um destino seguro.
Não há nada que emocionalizamos mais do que a perda. Não sabemos perder, e quanto mais caro for o que perdemos, mais sofre o emocional. A dor de uma mãe, na perda de um filho, não há o que console. O emocional sangra nessa punhalada fatal e só o tempo vai cicatrizar a ferida.
Água fresca e pura, quisera banhar em tua brandura a dor dos que sofrem as chamas que tonteiam a razão e desequilibram o emocional. Água luminosa, banhada de sol, quisera mergulhar em teu calor maternal a dor criança que não se acalma, presa a ideias tristes, sem coragem para reagir.
Gostava de passear, sair sem destino, sempre que houvesse oportunidade. Diminuía, assim, um bom tempo de encerrar-se em casa, onde nada lhe parecia bom ou bonito. Era no brilho das ruas, nas novidades das vitrines, no encanto que encontrava na janela dos coletivos que embelezava sua vida vazia. Fabricava imagens com o contemplado e seu emocional vibrava com a vida que forjava.
(Hayede)

Torta de amora




Torta de amora
(André Anlub -14/11/13)

Renasce com o dia a serenidade,
Que buliu com o ontem fazendo o momento,
Esculpindo o hoje de um modo mais tenro,
Fundindo o amor e rejuvenescendo.

Seduzido no deserto pela miragem,
Fica quase abolida a palavra “sozinho”.
Mil dentes surgem sem prévia censura,
Fazendo abrigo no corpo vizinho.

Fez-se vida no horizonte do sortilégio,
Jogada ao vento no intento da vela.
As águas singelas, um sol amarelo,
Nos pés os chinelos de couro bem velho.

Há aquela clara linha que guarda e guia,
Caminho dos senhores, dos guris e gurias,
Alegrando o coração no calor da emoção,
Tornando a ação repleta e divina.

A essa linha tênue se deixa um pedaço:
- Não da paz, não do corpo, da alma tampouco.
O pedaço que nutre, que fleuma e flora
Com a cor e o sabor de uma torta de amora.

Uma terça fantástica a todos

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.