14 de junho de 2015

Três para esta tarde...

"A Burrice"
Posted by Francisco Filho on Quinta, 11 de junho de 2015




NI UNA MENOS/NENHUMA A MENOS

“Nenhuma a mais” foi um verso de repúdio às mortes de mulheres em Ciudad Juárez, no México. O verso de Susana Chavez Castillo determinava um limite: nenhuma morta a mais. Não aceitaríamos mais a morte mulheres. E quando falamos nós, nos referimos a todas as mulheres unidas em torno desse “NÃO” rigoroso. Um “não” capaz de nos manter unidas e solidárias. Um “não” que estabelece os limites do intolerável e do inegociável no que se refere aos feminicídios na América Latina. Um “não” capaz de criar uma comunidade.
Susana Chavez também foi vítima de feminicídio. Aos 37 anos, ela morreu por ser mulher. Morreu por defender os direitos das mulheres. Susana não é exceção. Todos os dias mulheres são mortas no mundo inteiro pelo simples fato de serem mulheres. A violência contra a mulher ocorre em todos os países, em todos os estados, em todas as cidades. A violência contra mulher não tem fronteiras. O nosso “não” coletivo também não pode ter limites. Não podemos assistir as mulheres argentinas tomarem as ruas e não fazermos do grito delas o nosso grito. O grito delas é o nosso grito. Porque a dor delas é a nossa dor: NENHUMA A MENOS/NI UMA MENOS.
Toda participação é importante: toda mão que segurar a outra, toda voz que se levantar é importante. Mais do que isso: é a condição para que muitas mulheres não sejam mortas como Susana. Não sejam mortas como Elisa Samúdio, Eloá Pimentel, Claudia Silva Ferreira, Daniele Rodrigues Feitosa, Laís Rodrigues Castano e tantas outras mulheres brasileiras e latinas.
Mulheres que puderam ser protegidas pela nossa união: “eu me rebelo, nós existimos”. Não existe emancipação individual. É o momento de perceber que estamos interligadas, embora nossos grilhões tenham pesos diferentes: alguns mais leves, que nos permitam caminhar e ter alguma fantasia de liberdade. Outros mais pesados e imobilizadores. Estamos interligadas. Toda mulher pode morrer por ser mulher. No Brasil, a cada 90 minutos, uma mulher é morta. Um dos maiores legados de Junho é a compreensão de que as ruas são nossas. Vamos ocupá-las. A primavera é feminista. É contra o genocídio de mulheres. É sem fronteiras. É por uma liberdade real. A liberdade real é a liberdade de todas.
Assinem o manifesto deixando o seu nome ou o nome de um coletivo, ONG ou partido político. Enviem textos, fotos, artes para a página. Chegou a hora de nos reconhecermos e nos unirmos. Não podemos aceitar que as nossas experiências sejam estilhaçadas ao ponto de não nos reconhecermos em outras mulheres. De lutarmos para sermos diferentes de outras. Para não sermos como as outras. É essa fragmentação que retirou as nossas forças. Não mais. Vamos romper estes limites estabelecidos para que não haja mobilização. Juntas somos fortes. Nenhuma mulher a menos. Nenhuma morta a mais.

Dueto da tarde (CLXXVII)



Dueto da tarde (CLXXVII)

O cheiro chega mansinho e arrasando, parece dar colorido ao local.
Toma conta e faz as contas: o mundo é grande, mas ele também.
A mentira esconde na terra sua cara e a verdade retorna célere do além; a terra torna-se improdutiva enquanto o além protesta pelo retorno da verdade.
O aroma do inconformismo se espalha: não é possível viver com tanta morte.
A sorte estava lançada: vamos erguer nossas espadas, acender os incensos e nos doar por inteiro.
A promessa de um mundo novo no grito do mundo velho. A promessa da renovação na ânsia da permanência.
A carência de cor em pleno arco-íris no céu. Ao léu, jogados sem escrúpulos, estão tudo e todos.
A novidade é a mesma de sempre. A surpresa é estarem todos ali como sempre estiveram. E um vento quente, abafado, fazendo as vezes de alívio.
O corriqueiro estava ausente, banalizou o momento e resolveu só voltar na próxima sexta ao cair da tarde.
Enquanto isso, é isso. E aquilo que poderia ser vai-se também diluindo em um aroma de frustração.
Aparecem quatro pegadas de entendimento e o cheiro ao mesmo tempo transmuta em algo bom. Um aroma de nova residência com misto de sexo e inocência jamais visto no real ou na imaginação.
É o velho mudando de casa, dando uma tinta nas paredes, trocando os móveis, trocando as roupas, trocando os trocados.
É o novo que surge do velho e reaprende coisas novas mantendo e ensinando as antigas: velhas canções em novas vozes e velhas vozes em novas canções.
Tudo igual diferente, tudo diferente igual. É sempre a vida, mais que tudo, com o sopro de tudo que tenta ser maior do que ela. 

Rogério Camargo e André Anlub
(14/6/15)

13 de junho de 2015

Revista “Cá Estamos Nós” - Junho 2015


Morre Fernando Brant


Morre Fernando Brant, escritor e compositor mineiro. Em 1967, Milton conseguiu convencer o então hesitante Brant a escrever sua primeira letra. Era “Travessia”, composição que, no mesmo ano, ganhou o segundo lugar no II Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro.
Morreu às 21h20 desta sexta-feira (12), aos 68 anos, no Hospital das Clínicas, o jornalista, escritor e compositor mineiro Fernando Brant, depois de complicações em uma cirurgia de transplante de fígado.

Clube da Esquina:

No início dos anos 60,  Fernando Brant conheceu o amigo Milton Nascimento. Em 1967, Milton conseguiu convencer o então hesitante Brant a escrever sua primeira letra. Era “Travessia”, composição que, no mesmo ano, ganhou o segundo lugar no II Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, funcionando como o estopim da carreira de sucesso de Milton. Em 1969, conseguiu trabalho como jornalista na revista “O Cruzeiro”.

Nesse mesmo ano, em Belo Horizonte, Brant e os amigos começaram a articular o projeto que se tornaria o Clube da Esquina. A parceria com Milton, Lô Borges, Tavinho Moura e outros membros do Clube mostrou-se muito produtiva, gerando mais de 200 canções, entre as quais há clássicos como “San Vicente”, “Saudade dos Aviões da Panair (Conversando no Bar)”, “Ponta de Areia”, “Maria, Maria”, “Para Lennon e McCartney”, “Canção da América” e “Nos Bailes da Vida”, entre muitas outras.


Fernando Brant gravou um depoimento para o Museu do Clube da esquina contando sobre seu envolvimento com o grupo:


Saiba mais: http://www.otempo.com.br/cidades/morre-fernando-brant-escritor-e-compositor-mineiro-1.1054415

Sentindo-me

ABSURDO! Madeireiras mentem, o Governo compra a mentira e quem paga o pato é a floresta. Documentação oficial...
Posted by Greenpeace Brasil on Terça, 9 de junho de 2015


Sentindo-me

Hoje acordei meio zonzo, perdido, a perigo... 
Sem prefácio!

E o difícil, com as horas, se fez fácil.
Vendo a delicadeza da natureza e seus contornos, 
Seus adornos e suas purezas...
Sinto-me mais humano e mais frágil 

Tão frágil quanto a própria beleza
Que se desfolha nas mesas
Destes dias tão covardes
Sinto-me invernar as verdades! 


Mas de certa forma poética desato a falsa ética
Encaro meus insones medos
Solto nos meus brados, meus segredos
Divulgo as singularidades. 

Abraços dados entre dedos
Almas difusas em linhas
Poemas nascidos sem rinhas
Poesia brotando em harmonia 

Hoje poderei dormir mais leve, mais breve... 
Sem epílogo!

As horas são minhas escravas...
E com a chibata da inspiração e sem mais nenhuma cobiça
A faço submissa...
Cravo minhas clavas.

André Anlub e Márcia Poesia de Sá

É a hora de Botticelli pintar-te


Atingimos a marca de 200 mil apoiadores para projetos no Catarse! Assista ao vídeo e veja tudo que já realizamos juntos....
Publicação by Catarse.


É a hora de Botticelli pintar-te     
(André Anlub - 22/6/13)

Tu és a oitava maravilha do mundo.
És amor, nostalgia, atualidade,
A alegria que criaste ao redor.
No suor da tua labuta, 
Na gota do teu pranto,
Há o brilho da vida minha, 
Há o tempo que é nosso dono.
Fizeste meu ar mais ameno, mais leve...
E em breve momento
Fizeste nosso destino,
Que agora eternizado.
Tens nas mãos a magia,
O poder de dar vida no que tocas.
Tua fala levanta longo voo nos teus cantares,
E na pequenez de curtos versos
Nascem grandes histórias,
Cordéis... dos melhores.
Digas sempre sim,
Minha alma carece deste afago,
Deste amor,
De teus flertes.
Foste lá:
No colorido do novo mundo,
Onde os poetas sorriem
E erguem castelos,
Onde os martelos
Penduram belas pinturas,
Onde esculturas são vivas e beijam,
Onde há o amargo só nas frutas mais verdes.

12 de junho de 2015

Essa é para a amada...



A Você    
(André Anlub - 4/5/08)

A você dedico meu tempo,
Termino meu verso,
Estampo meu cansaço no corpo e na alma;
Desperdiço meu sangue que já é pouco.
Choro muitas vezes por um sorriso,
Outras por nada.
Abaixo a cabeça,
Me calo, me inclino,
Reverencio,
Aceito.

Meu Sangue

One of the first trips I did using the original @GoPro hero HD    :)  This was an awesome day filming Mancino Roberta off the KL tower in Malaysia. Super fun jump and an even more fun trip   :)  Roberta was a rock star from the very beginning    :)
Posted by Jeb Corliss on Sexta, 12 de junho de 2015


Meu Sangue
(André Anlub - 4/1/13)

Voo entre a terra e o céu,
O sonho que crio na escrita.
Lua que derrama no papel,
Sol que desbanca na tinta.

Vivo em copiosa adesão:
Fome e vontade de comer.
Tudo na mão e contramão,
Auge do exagerado querer.

Noto o sangue correr ligeiro
Tragando minhas entranhas,
Travestido em mil façanhas.

Noto o vermelho em cores,
Transformando dor em amores;
Poesias são alimento e anseio.

A realidade concorre
Com minhas vertentes,
E elas, céleres e insanas,
Sempre saem na frente.

“Rabiscador” do mundo,
Homem que voa.

Dueto da tarde (CLXXVI)

Dia dos namorados - Dia dos casados - Dia do comércio - Dia Contra o Trabalho Infantil...

Não canso de ver esse vídeo, faz-me sentir extremamente bem e agradecido aos deuses por terem-me dado essa aptidão de refletir do jeito que reflito, e eu (feliz e satisfeito) ser do jeito que sou. É sabido que cada um é feliz do jeito que quer; mas existe o "Matrix", e se nunca for descoberto o sujeito morre "feliz"... Mas caso seja descoberto com a idade (o que geralmente acontece) é um baque muito forte, falta chão, perspectiva e norte...  Muitos não suportam tal angústia. Então, afinal, fica difícil deixar quaisquer votos, pois para cada um o resultado é diferente e fica quase impossível prever. De qualquer forma tudo de bom a todos e muito amor. 


André Anlub



Dueto da tarde (CLXXVI)

Tropeçou numa resposta e ficou procurando a pergunta que a perdeu ali.
Interrogações batem asas, caminham, correm e nadam em seus pensamentos.
Será que isso, será que aquilo? Ou importa mais cuidar dos dedos, que ficaram doendo?
Buracos, declives e lombadas à beça... Tem que asfaltar, colocar corrimão, acostamento e sinalização nessa bufona cabeça.
Falta um Código Pessoal de Bom Trânsito. Disciplina para o que vai e vem. Para o que pergunta e o que responde. Falta? Os dedos doem demais...
Vão-se os anéis rodoviários e ficam-se os dedos; vão-se as estações de ônibus e ficam as do ano... E a cabeça ainda cheia de buracos e interrogações.
Talvez uma boa providência imediata seja calar a buzina. Pelo menos já instalou faróis de neblina...
Tropeçou numa pergunta e ficou encucado, pois já tinha uma resposta antiga.
Pergunta e resposta: um par de sapatos? Um par de rodas para a motocicleta? Um par de lentes para os óculos? Os dedos não param de doer. Agora simetricamente.
À rodovia um adendo: espera sua travessia outra vez. No horizonte o talvez da sua chegada incólume... Apesar dos dedos doendo.
Encosta num belvedere. Fica olhando o viaduto que vai do nada pra lugar nenhum. E conclui que talvez seja hora de simplesmente olhar por onde anda.

Rogério Camargo e André Anlub
(12/6/15)


Uma pulada de cerca

A Timelapse of Illustrator Patrick vale Drawing a Huge Pen & Ink View of the New York Skyline!www.artFido.com/popular-art
Posted by artFido - fetching art on Sexta, 12 de junho de 2015


Uma pulada de cerca
(André Anlub - 31/5/12)

Descreverei:

O embuste e o arcano entram pelo cano 
Quando se descobre o amor...

Descem aquém do ralo,
Perdem o faro como um cão sem dono.

O amor é colosso,
Multicolorido e de aura desmesurada...

Por si só já é um exército,
Não necessita armada nem patrono.

Manda calar em silêncio
Desmascara a arrogância,

Jamais conheceu a ganância
Tampouco a demência.

Mas o amor pode ser confundido...
Por um ser oprimido
Que arquiteta sua inocência.

Como uma alta montanha
É a deleitosa paixão...

Mas não esse monte que logo vem na mente 
(com neve).
Está mais voltada para uma muralha 
(um vulcão).
Pode ficar eternamente em uma vida 
(ser breve)

(...) Ou deliciosa e passageira emoção.

Em suma:

Agarre-se nessa dopamina,
Se dope do casto e verdadeiro anseio,
Arrume um meio de dobrar essa esquina,
Depois retorne a rua calma da sua história.

11 de junho de 2015

Fui com Dora

Gênio ruim - Momento PiadaGênio ruim - Momento Piada
Posted by Adilson Costa on Quinta, 11 de junho de 2015


Fui com Dora
comer codorna
(uns ovinhos)
na mesa do bar, um chopinho
ouvindo Bach, Chopin, Vivaldi... 
viva o dia, viva à noite!
Tudo manso, mero mosaico
e à mesa, o flerte
na música
de Mozart.
A dois na rede
me faço breve
e lasco um beijo!
viva a natureza
verde que te quero Verdi.

André Anlub®
(22/1/14)

Poesia – noite e dia –, há quem faça teu voo até sem asa.


Posted by Sith TV on Segunda, 6 de abril de 2015


Do chão ao empíreo
(André Anlub - 29/03/13)

Vou fiscalizar nosso termômetro da relação
tem que permanecer além de quarenta graus.
E nossos complexos e imensos litorais
sempre agitados com grandes furacões.
Mas está tudo de bom
gostamos assim.
Devemos manter sempre os pés no chão
e deixarmos tranquilamente o girar da bola.
Mesmo com as areias quentes, queimando
e nada mornando o mormaço na cachola.
Deixei a vaidade ir embora
e na raça e coragem
apertei o cinto e a embreagem
engrenei a quarta
arregacei as mangas
pois já passava da hora.
E, voltando ao furacão
que carrega tudo por onde passa
demolindo paredes sólidas
abalando alicerces
“liquificando” a massa
e deixando escombros no chão...
A queda nos obriga a levantar a cabeça
reconstruir com paciência
cada passo, cada tijolo
cada pecado e cada inocência.
Erguendo-se mais rígido e harmônico
com o cimento da convivência.

Morreu aos 85 anos Ornette Coleman

Morreu aos 85 anos de idade o jazzista Ornette Coleman. Segundo informações do site The New York Times, a causa da morte do músico foi parada cardíaca, informação confirmada por membros da família de Coleman.
Um dos responsáveis pela consolidação do Free Jazz - estilo marcado pelo experimentalismo e novas interferências estéticas dentro do gênero -, Coleman ganhou maior destaque em 1959, quando apresentou ao público o clássico The Shape of Jazz to Come.
Em fevereiro de 2007, o saxofonista que já trabalhou com artistas como Yoko Ono, Lou Reed e Jerry Garcia (Greatful dead) foi homenageado, recebendo um prêmio Grammy especial pelo conjunto da obra.

Ponderações vespertinas

This is a 130ft deep cave in Palau called the temple of doom. Turtles will hide inside to escape predators and loose...
Posted by Jeb Corliss on Quinta, 11 de junho de 2015


Gosto de ver-te pensando, assim, distraída.
Cresce minha alegria de uma bucólica expectativa
do teu regaço – braço – amaço – teu espaço em mim.

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Aves que voam no além-mar
Sentindo a salinidade existente
Liberdade de tocar a epiderme da vida.
Aves migratórias de voos extensos
Atravessam continentes com suas asas enérgicas
A brisa é sua amiga e confidente
O homem aqui embaixo
Plantado!
Confinado na inveja.

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As gaiolas se abriram, voam os pássaros rumo à vida.
Falham as bombas e pombas de branco se pintam.
O mundo esquece seu eixo, gira em toda direção...
Pira sem nenhum desleixo, sem a menor ambição.

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Quero ouvir a verve gritando
Ao mundo, ao pouco,
Como louca rara.
Preciso da sua leitura
De corpo nu em noite tão escura
Que nem estrelas deram as caras.

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Passou pelo pequeno buraco da agulha
como um raro e sensato camelo franzino. 
Deixou ao relento seu ego sozinho
e jogou num bom vento os versos nas ruas.

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Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito
sua coroa, trono e sonho
se aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.

André Anlub

madrugada de 11 de junho de 2015


Está no sol, mas nem percebe; está na chuva e passa sede.
(madrugada de 11 de junho de 2015)

Todos dizem em voz alta, em alto e bom som, em tom de pura sinfonia com enorme euforia, sem ironia e sem sabotagem, com emoção e pura paixão. A palavra sai solta no ar no caminho que foi imposto... como um castigo. Conjecturas à parte: quatro letras, quatro lindas estrelas.  Presunções à parte: se divide corretamente em duas vogais e duas consoantes. Apoia-se no democratismo, se abriga na coerência das suas idiossincrasias; seja noite – seja dia, dança e canta conforme a música. Tem sonolência, tem ansiedade, há a vontade de estar à vontade para sempre estar. É a hora de se deitar e relaxar; vir e ver o buscar de uma nova meta, de certa cota de colossal comprometimento e entusiástica razão. Há casos raros: entre enormes muros de pedra, na sombra e quase sem água, nascem as rosas. No subconsciente está no mar, aquele mar calmo de sonho bom. Agora foi ao parque comprar algodão doce, salsichão e tomar sorvete... Diverte-se. A vida é curta de tempo escasso, e ao levantar o braço ao acaso o relógio pesa. Os olhos procuram acordar para a realidade irreal, colocar a pitada de sonho em tudo, colorindo e enfeitando a grande farsa da vida aos dentes. Bem no estilo vingativo – dá e recebe –, vai levando sua vida empurrando com a barriga e às vezes com as mãos mesmo. O corte foi preciso, e foi preciso cortar e cortar os desgastes. Cai do céu uma chuva, será que molha? Será que seca? Acho que ele sabe o segredo mais bem guardado... o segredo que foi gritado aos quatro cantos, em voz alta e bom som. Somos vítimas e não culpados, somos armados de um lado com a disposição de amar, do outro a imaginação de um mundo armado como um circo. Somos a voz alta e o jogo de dados e não as fichas.


André Anlub

A lisura da mentira mais pura

Uma das mais lindas e conhecidas obras de Frederic Chopin. O Nocturne Opus 9 No 2 em Mi bemol. Nocturno eh um estilo de...
Posted by Fabio Lima GuitarGamer on Segunda, 11 de maio de 2015


A lisura da mentira mais pura      
(André Anlub - 24/10/13)

Toques de melancolia e enfoques de respeito,
E o grito ecoa, assim: saindo do peito.
O ar rarefeito e o vai e vem de pernas,
Acorda – hiberna, como alguém havia dito.

Na cabeceira os anéis de ouro branco, 
O pranto nos olhos reflete no espelho.
As mãos lavadas na pia do banheiro
E na cozinha a sinfonia de um ovo frito.

Uma caixa se abre e aquele lindo presente,
Que lembra o passado e prevê o futuro,
Que faz inoportuno me dizer doente,
E assim, tão ausente, enraizar no escuro.

Eis o calor dos novos tempos,
Nas fronteiras ultrapassadas que lapidam os dias,
Nas vias congestionadas por carros e catarros
E o odor do suor mais limpo da história
Que se espalha aos ventos.

E há o doce momento (uma dentada na fruta)
A amada desfrutada na tonalidade da vida
Nos botões das flores e nos de liga e desliga. 

10 de junho de 2015

Post Vitam

O Rio de Janeiro foi a cidade que mais recebeu navios negreiros no mundo. "Quando chegava, você era tratado como animal. Se não era jogado na vala para morrer de fome ou da doença que trazia do navio, era levado para a casa de engorda, como engordar um animal para matar no fim do ano. Não tinha respeito de ser humano para ser humano", disse historiadora.O Caminhos da Reportagem retratou os ecos da escravidão, assista na íntegra: http://ebcnare.de/1IyMXxM
Posted by TV Brasil on Domingo, 17 de maio de 2015


Post Vitam
(André Anlub - 28/3/13)

É intrusão essa voz na minha cabeça
Repetindo por horas e horas
Em diferentes idiomas.

São crianças, mulheres,
Homens e idosos.
Vozes roucas – vozes loucas
Sussurros e gritos.

Às vezes emudecem,
Mas em curto tempo voltam.

Vozes eufóricas que dizem coisas desconexas...
Falavam de amor,
De entrega;
Falavam de salvação,
Companheirismo,
Tudo que pra mim já estava enterrado.

Criticavam-me – bajulavam-me,
Jogavam rosas e depois pedras.

Por fim, desisti!
Aceitei as vozes e seus conselhos,
Deixei cair minhas máscaras.

Saí do meu ostracismo egoísta,
Fui me arriscar com mais afinco,
Viver mais intensamente
E fincar minha bandeira branca
Em terreno inimigo.

Post vitam...

Caminhando na praia
Com meu bloco de notas,
Rabiscando pensamentos,
Seguindo sentimentos,
Encontrei uma antiga paixão.

Aquela que marca como marcador de gado,
Deixando uma cicatriz impossível de esquecer.

Ela disse estar com saudade
E ter toda a liberdade para um novo começo.
Meu coração já enferrujado
Fez-se novo, jovial,
Fez-se outro...
Heavy metal.

A recomendação do meu ego
Era não se alongar na conversa.
Mas não havia mais máscaras,
Nem amarras, nem pregos,
Tampouco cruz ou pressa.

Procurei dois coqueiros,
Amarrei minha rede,
Saciei minha sede
E me permiti ser feliz...
(mais uma vez).

Borbulhas internas (março/2009)


Clique e confira este episódio na íntegra >> http://bit.ly/GREgoriOGregorio Duvivier conversa com Laerte sobre a...
Posted by Canal Brasil on Quarta, 10 de junho de 2015


Borbulhas internas (março/2009)
(Márcia Poesia de Sá e André Anlub)

Tua língua, famigerada alma
Que me adentra os ouvidos
Embora surdos, mas sensitivos
Aquecem os sentimentos
Enobrece a libido
Acalmam tormentos
Evolucionam hormônios
Pintam os dias em “gray”
Enquanto te vejo em meus sonhos
Tudo absoluta certeza
Sentimentos, fraquezas
Calafrio desumano
O homem liquefeito de desejos
A mulher, o maior de todos os defeitos
O abraço a perfeição em devaneio...
Transformam dias em noites
Água em pedra
Teu amor em verdade
E um poema com total serenidade.

Dueto da tarde (CLXXV)



Dueto da tarde (CLXXV)

Cheia de fases e quieta, como a lua, a coruja viúva somente observa.
Seu longo histórico de observações leva a pensar. A coruja viúva adora ser levada a pensar.
Observa – pensa, pensa – observa... poderia (caso quisesse) ficar presa nisso e nessa até o sol raiar.
Mas até as corujas sentem fome. Encosta a filosofia num canto do galho e alça voo silenciosamente.
Voa rente e alerta, silenciosa e esperta, e caça o coelho que sai de seu abrigo, pois tinha hábito notívago.
Coelho perde a vida para que coruja continue vivendo. De volta a seu posto de reflexão, entrega-se a meditar.
Entre um som e outro, imersa na penumbra, tenta tirar o cochilo... Em vão! E vão em diversa direção seus olhos gigantes que não relaxam. Em suma: suma noite para que a coruja durma.
Vá embora agora isso que decora a mente com reflexos complexos. Quero descansar! Mas a imagem do coelho apavorado não lhe sai da cabeça.
Parodiando Suassuna: matar coelho dá um azar danado. Sobretudo para o coelho. 
A caçadora digere sua caça e os azares da vida, que são a sorte de quem os provocou. Digestão pesada.
A lua vai dando seu adeus para a noite grávida de oito meses que em breve, muito breve, dará a luz.
A coruja viúva boceja, arrota, ajeita-se no galho-casa, deixa o sono pesar nos olhos e, absolutamente sem querer, compõe um adeus-epitáfio ao coelho mártir.

Rogerio Camargo e André Anlub
(10/6/15)

9 de junho de 2015

Bloquinho de papel de pão

Apenas vejam isso:
Posted by Daniela Lima on Terça, 9 de junho de 2015


Para não engordar,
Não é preciso fazer piti,
Basta apenas trocar
Seu petit gateau
Por petit pois.

Bloquinho de papel de pão
(André Anlub - 22/3/14)

Viagens na forma e na cor,
De contornos vê-se a alvura das nuvens 
E o livre leve nacarado da flor.

Esparramando nas entranhas,
Eis entranhas que fulgem:
De paixão e luz tamanhas
Que aqui e ali nomeamos de amor.

Sonhos que voam e pousam num flash,
Longínquas dimensões são transpostas
Nos pífanos porretas do agreste.

Segurando um ínfimo lápis mal apontado,
Com a borracha aos pedaços no outro extremo
- Desenha a clave de sol - escreve um belo soneto
Num papel de pão amarelado.

Dueto da tarde (CLXXIV)



Dueto da tarde (CLXXIV)

Menina solitária olhando a solidão pela janela e vendo mais que a solidão.
Vê argumentos, versos sedentos; vê o instante sempre rompante e as roupas voando no varal.
Vê o que não vê mas está lá. Como a alma, como a sombra da alma.
A janela é sua caixa de Pandora, e pensa que está mais que na hora de fechar e jogar a chave fora.
Pensa. Mas só pensa: não afasta um milímetro que seja a sua solidão da “saída” que encontrou/desencontrou.
Sorri timidamente, mas quase chora. Quer passar uma imagem positiva, pois sabe que o sol a adora.
O sol é sempre o mesmo. Ela não é sempre a mesma: às vezes esquece que o sol é sempre o mesmo.
Os olhos brilham encharcados refletindo a solidão do céu. Pensa: os olhos do céu devem brilhar olhando a minha.
Pensa. E se compensa com os pés flutuando na terra, com os pés firmemente flutuando na terra.
Queria entrar na varanda do céu, abrir a porta do infinito, abraçar o sol e só.
Querer é poder... entender os limites do desejo. E da ânsia. E da sofreguidão. E da avidez.
Antes mesmo do fracasso dela, o sol tomou à frente: chegou à sua varanda, entrou por sua porta e lhe deu um abraço caloroso.
Menina solitária recebendo a companhia do sol, no abraço do sol, na música que o sol lhe traz à pele pela janela que ela não abandona.
Durante o abraço pensa: não jogarei as chaves fora! Farei cópias de todas e só irei fechar a janela no inverno, mas apenas a parte de vidro.
Sente que o sol sorri. Entende uma aprovação no sorriso do sol.
Menina solitária que só tem o sol, o céu e o mundo... E só. Só com sua solidão  interna, debruçada, enjanelada pela vida ao seu redor.

Rogério Camargo e André Anlub
(9/6/15)

Nossos Litígios



Nossos Litígios
(André Anlub - 19/2/11)

Pelos nossos próprios litígios
Tentei organizar nossas vidas,
Apagando insensatos vestígios
E acendendo e excedendo as saídas.

No doce ninho que mesmo em sonho,
Onde criamos rebanhos, rebentos,
Em águas límpidas que fazem o banho,
Depurando em epítome nossos momentos.

Amontoando em vocábulos incertos
Vejo e escrevo em linhas tortas, n'alma.
Optando por esse amor na justa calma,
Nas brigas que expulsam demônios e espectros.

Mas na sensatez do amor verdadeiro,
Vi-me lisonjeado por ser o primeiro...
O real, fiel e o ardente.
Sou o qual lhe agarra a unhas e dentes,
Sendo o mais perfeito da paixão mensageiro.

Mesmo se somassem todos os números e datas,
Secassem todas as águas do planeta,
Encharcando sua face que no ápice da tormenta,
Sempre responde com lisura imediata.

O ardor do âmago do seu ser 
acabou escrevendo minhas linhas, 
nesse bem querer de minhas rinhas,
Só, e mesmo cego, posso lhe ver.

8 de junho de 2015

Tarde de 8 de junho de 2015


Alzheimer: vídeo de 1 minuto mostra como são os sintomasUma associação que cuida e presta informações a pacientes com...
Posted by Vida em equilíbrio on Terça, 2 de junho de 2015

Doentes ou sadios... Somos sábios ao saber lidar com isso e aquilo.
(Tarde de 8 de junho de 2015)

A enfermidade estava sarada, sem a necessidade de remédios caros, atendimento especial ou até mesmo palavras de baixo calão. Pegou o balão e foi ao céu, meditou alguns minutos e voltou sã. Hoje objetiva e distribui compreensão; hoje é menos submissa, na verdade é nada submissa e aprendeu a lidar com o “não”. Curandeiros foram ouvidos, religiosos, pais de santo, mães de casa, aprendizes, filósofos, numerólogos e até charlatões; ouviram bocas de Matilde, a mãe Joana (dona da casa), o Wally e o Waly... (o sumido e o Salomão), ouviram o cantar de aves raras e a galinha do João; houve também médico de plantão, pó mágico, forca, gilete, gás do botijão, elixir raro, sopa de tartaruga e de barbatana de tubarão, ninho de pássaro raro que a Glória Maria bebe e até medalhão de salmão... Nada disso foi preciso, a enferma estava boa. A doença se foi como tempestade passada em sonho; a doença não deixou destroços, não deixou confusão. Foi-se o tempo ruim, pegou o trem errado para o lado oposto. Agora caminhamos na estrada com a calmaria de sempre, com céu aberto à frente e poesia embriagante... Vamos adiante – pois atrás vem gente –, se triste ou contente não é da nossa conta. Já perdemos tal conta, não somos matemáticos para analisar fatos, sensatos e friamente. Se vemos fome damos um jeito; se vemos festejo damos um nome; se vemos outono damos vassoura; se vemos lavoura damos semente; se vemos verão cuidado com a dengue; se vemos demência voltamos ao começo do texto. Nada muda, é uma corrente, tudo conforme o combinado e o indiferente. Somos frutos das pequenas coisas que fazemos, pois nas grandes, geralmente, não temos controle. Professamos cada passo, cada olhar, cada rasteira, cada intenção de nos enquadrarmos no melhor sentir possível. Não há o que fazer senão o melhor possível... Assim seguimos. Saímos de um canto e montamos acampamento em outro. O tempo estava bom, então aproveitamos e fomos ser felizes. Quando vier novamente a tempestade, fecharemos as portas, janelas, os olhos e vamos sonhar com dias melhores.


André Anlub

Dueto da tarde (CLXXIII)



Dueto da tarde (CLXXIII)

Pegadas na areia entregam o teu passar; o pôr do sol é só um adereço.
Tudo tem seu preço e o que mereço é pagar/apagar todo o anterior para ter o agora.
O amanhã jamais chora... O hoje talvez. Vou lá fora – vou-me agora – vou à forra com esse tal de “outra vez”.
Repito a repetição. Crepito como um tição. Medito com a lição. Mas sou meu único professor.
O mar me sussurra um tanto... Finjo não escutar; o céu me pede para esperar... Então bem alto eu canto.
Sou mais uma pegada na areia. Não para rimar com as tuas, mas para encontrar minha praia.
Talvez a solidão de um lugar deserto e breve: sol, sal, conchas, pedras, mariscos, peixes inquietos e o silêncio de uma brisa leve.
Caminhar para ver. Ter olhos nos pés para ver. Um dia chego. E se o apego permitir, um dia fico.
Observo sua pegada se apagar... Fico com um ligeiro receio, pois a vejo somente indo e se perdendo no horizonte, ao longe, levadas pelo nosso mar.
Não me afogarei na desilusão. Nem me bronzearei em uma certeza falsa. Acho que sei para onde foste. Acho que sei para onde vou.
Ligo o rádio na minha estação preferida, ponho a cadeira na areia, abro o guarda-sol e o bloquinho de poemas, noto e reflito sobre o nada e relaxo esperando a próxima alvorada.
Ela vai me trazer teus passos novamente? Novamente não sei. Mas novamente estarei aqui, pois aqui é onde posso estar.

Rogério Camargo e André Anlub
(8/6/15)

Manhã de 8 de junho de 2015


Versos jovens, versos encanecidos... Sempre uma nova leitura
(Manhã de 8 de junho de 2015)

Explodiu a verdade de modo ímpar e madre pérola; denotou a beleza com a certeza da simplicidade. De intensidade absurda ecoa uma expressão de amor... Os planos estavam na mesa, à bebida, o alimento, a lente de aumento para entender as entrelinhas, e charuto cubano de cheiro maldoso. O verso voa de forma clara para o entendimento total; o verso pousa de forma absurda, obscura, para o entendimento total. Liberal ou não, algo raro estava no pedaço. Projetei em você um Eu ainda perdido; mas não deu certo. Desenhei em você o mapa da mina perdida; também não funcionou. Quis realeza... e tive. Quis destreza... e tive. Quis até o que nunca quero... e tive. Tive o cuidado de querer somente o possível... Pelo menos aos domingos, no resto da semana não. Abri o vinho mais caro, fiz o meu melhor prato, deixei o rato roubar as migalhas e os pássaros à vontade cantarem; deixei no forno um assado; deixei na panela um guisado. O mais gozado sou eu mesmo rir da minha cara, enquanto você séria sorri apenas de lado. O olhar manso lembrou-me um rabisco: Está aí o andarilho solene que faz de outros momentos as paixões e excitações, deixando o vil preconceito que persevera em ser perene. Num dia de sol ardente que valha, a muralha que por baixo é gigante, não protege seu corpo franzino num palco de versos ululantes de bons bordões qual malária. Afiando a ponta da língua, anabolizada ao som de sereias, poemas escritos em areias e músicas e rosas e tintas. Vê-se a razão que não mingua; fala-se em matrimônios – mistérios, infindos sem afins nem começos – assim dá-se o nome de vida. E lá se foi solene andarilho, buscando a grandeza que ensina e fazendo da vivencia uma causa na cauda da coruja divina. Tragam vozes e resmas, tragam versos e temas, porque meu amor pela praia passeia. Na orelha uma açucena, emoção é plena. O coração tá sereno e o olhar tá sereia.


André Anlub

Mãe dos libertos



Mãe dos libertos 
(André Anlub - 10/5/14)

Lá tem tudo e é para quem tudo quer mesmo,
Tem aconchego para moleque travesso,
Também tem o avesso da escuridão.

Tem aquele odor de fruta madura
Que quando ainda verde lhe coube o flerte...

E assim, de repente, pousa contente,
Saborosamente na palma da mão.

Lá tem história com nostalgia,
Tem o poder da cria num belo cordão.

Tem lá o calor e águas de vida,
E intensa ventania, mas só quando há fervor.

Lá tem a mãe, tem a vó e a filha,
Tem a imaculada magia – procriação.

Existe o amor – alegria – harmonia,
Existe o sim e o certo ao ensinar com o não.

Enfim lá tem tudo na fidúcia do afeto
Aos olhos do reto (segurança e abrigo);

Onde prevalece a bonança não há oprimido,
Genitora dos deuses, mãe dos libertos.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.