26 de junho de 2015

Dueto da tarde (CLXXXVIII)



Dueto da tarde (CLXXXVIII)

Enquanto o destino do destino prepara as brincadeiras que não têm graça e afia as unhas em paredes de ferro, seguimos nas estradas do eterno com nossas botas de couro de búfalo e nossa rosa dos ventos de bússola.
Se é escolha ou se é imposição, o destino do destino não diz e seria demais esperar que dissesse.
O que tiver que ser será, ou não. Então, o que vai ser? O futuro é irmão do destino, mas dessa vez nem ele sabe responder.
Percebe onde as unhas são afiadas e afia lá também as espadas, as adagas e a língua.
Percebe onde a complicação fica compilada e conspira lá também as falas, as falácias confiáveis e as ambíguas.
Traça planos e os rasga de imediato; traça metas e as esquece na mesma hora; organiza tudo e vira as costas para o que organizou.
O destino se diz atino e em desatino torna-se atento: o que foi ontem foi – o que é hoje é –, e o que virá no amanhã ele não diz.
O destino do destino não quer nem saber de que lado vem a bala, não quer saber se a mula manca ou se o pato é macho.
Não quer ser o capacho e tampouco o sapato sujo de barro. No mundo as horas passam, e só o que é acertado é o próximo segundo.
Não quer ser capacho e limpa os pés em si mesmo. Não quer dever nada pra ninguém e vive com os bolsos furados.
O rumo vira clichê enquanto o rum matura na mente. O destino de porre – bêbado na sarjeta – não vê gorjeta, não vê nobreza nem tristeza, não sabe o que acontece ao olhar para a poça d’água e não ver destino. 

Rogério Camargo e André Anlub
(26/6/15)

Utopia do bem viver


Trabalhadores da Friboi fizeram um vídeo ironizando o comercial da empresa sobre a carne e as péssimas condições de trabalho de seus funcionários. Imperdível.
Posted by Jandira Feghali on Segunda, 8 de junho de 2015


Utopia do bem viver
(André Anlub® - 2009)

No final, tudo dará certo
Águas límpidas em terreno fértil; só pode acabar bem
Vi folha seca cair e adubar
Ouvi cantos, desafinados, de pessoas zen.
Chorar sozinho não faz mal a ninguém
Muitos estão sozinhos, muitos estão mal acompanhados
Se te encontrarem de joelhos deixem que te achem maluco
A verdade só pode andar junto com o ser amado.
Árvores mais altas tem os frutos mais doces
Muita gente não gosta de açúcar.
Vi-me pensando na vida e questionei-me
Peguei-me ouvindo as ondas e mergulhei
Olhando estrelas do mar e do céu senti-me maravilhado
Respiramos a vida, natureza e além
Comemos o fruto proibido, que na verdade se podia eu não sei
Dando as mãos iremos longe, mas o perto é menos afanoso
O que é gostoso muitas vezes pode fazer mal
Olhando para baixo ou para cima é maravilhoso
Sentindo o amor se espalhando, agraciando geral.

Perdido no espaço

Fred Zero4, do @mundo_livre_sa, lança um samba em "Amarelo Manga"! Acesse agora e converse vivo com @Leonacavalli no #CineChat >>http://bit.ly/LeonAmanga
Posted by Canal Brasil on Quinta, 25 de junho de 2015


Perdido no espaço 
(André Anlub® - 2009)

Viajo por entre galáxias
Estrelas cadentes
Buracos negros
Na velocidade da luz.

Espelho-me em grandezas
No infinito
No belo, bonito
Em muitas certezas
Inclusas no tempo e na imaginação.

Contudo me acho
Perdido no espaço
Sem pé nem cabeça
E com muita incerteza
De um ser que retorna
De volta ao chão.

Vejo-me inseguro, tonto em perigo
Meu próprio inimigo
Poeira estelar
Em um eco obscuro
Anéis de Saturno
Construo um abrigo
Em um planeta vazio
Chamo de meu lar.

25 de junho de 2015

Palavras Sem Nexo


"Eles estão confundindo a Bíblia com Game of Thrones, Jesus com Darth Vader", afirma Carlos Bezerra Jr. , deputado...
Posted by CartaCapital on Quinta, 25 de junho de 2015


Palavras Sem Nexo (2009)

Inacreditáveis sorrisos banguelas
Discriminado pela aura da alma
Sol nascente na penumbra da noite
Gato branco na neve se acalma
Um grito mudo mais alto no fundo do poço
Um esboço da mais feia obra prima
Uma rima para recitar no calabouço
O osso na boca do cão que fascina
Na esquina a água escorrendo na latrina
Uma briga que envolve um grande colosso
Insuportáveis dias de manhãs escuras
Absurdas e volumosas nuvens parecendo algodão
O "não" como palavra de ordem nas ruas
Nuas, mulheres desfilam em vão
Os pigmentos das tintas que pintam o mundo
São misturados por Deuses, doentes, imundos e sombrios
Sadios ficam os desavisados
Armados até os dentes não sentem calafrios
O universo se acaba com o verso, com a história
A humanidade vira uma montanha de cinzas
As palavras sem nexo que trago nessas rimas
Vão ser enterradas, erradas, com a nossa memória.

André Anlub

Dueto da tarde (CLXXXVII)



O Brasil é um Estado Laico com uma posição neutra no campo religioso. A laicidade tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos para respeitar todas as crenças e garantir a liberdade de culto e reunião.

Os fundamentalistas querem colocar as leis e dogmas de suas religiões acima do bem-estar público e da Constituição. 




Dueto da tarde (CLXXXVII)

Foi de modo ruim, mas voltou assim: bem bom. Na epiderme arrepiada fez casa.
Viveu de achar que estava tudo bem. Mesmo sem saber o que era tudo bem.
A névoa vem de seus pés, percorre seu dorso, sobe à cabeça e faz com que sua astúcia esvaneça.
Marca o tempo pelas desistências do cuco. Comemora derrotas e faz luto por vitórias.
No seu nada sucinto cinto, junto ao martelo, aos pregos, ao cilício, ao endereço do hospício e a pá de cal, há o desconforto.
Há conforto no desconforto. Pois está tudo bem. É o que lhe dizem e acredita, credita em sua conta corrente o consolo e o dolo.
Como um tolo fica de olho no relógio da parede e os ponteiros em desesperos. Anda pela casa pisando em tapetes envelhecidos que contam segredos.  Vê que no seu espelho não há mais nada.
Usa o espelho como bandeja e serve-se nela brioches endurecidos pelo descaso, rocamboles que o bolor rejeitou.
Foi de modo ruim e regressou um pouco pior. Mas não para ele.
Porque o mundo é o que ele acha que é. E ele não acha que o mundo é o fundo de poço onde caiu.
Está escuro? sim. Está complexo? sim; – mesmo estando exposto à sua frente, mesmo estando escrito no céu e na terra... Ele não vê!
Tanto não vê que é feliz. Tanto é feliz que não vê. Uma pedra ao sol. Uma pedra dentro da pedra ao sol.
Sua alma ainda brilha, mas não se liberta então não se vê. Há uma capa preta abrasiva contornando cruelmente seu ser.
A crueldade é da capa. Porque ele está bem. Ele sempre estará bem enquanto tudo bem for tudo bem e houver sapatos onde enfiar os pés.
Não há intimidação se não houver intimidade com seu algoz; não há contrassenso se o mau senso acha ser bom, ou nada acha.
Para enxergar é preciso ver. Para ver é preciso enxergar. Então está tudo bem sempre, sempre que tenha sido de modo ruim, péssimo, horroroso e bem bom.

Rogério Camargo e André Anlub
(25/6/15)

Pessoa sandia



Pessoa sandia
(3/4/09 - André Anlub)

Uma ideia fácil
Pensamento sutil
Entre o faço e desfaço
Doe o meu miocárdio.

Abro e fecho torneiras
Besteiras corriqueiras
De um alucinado drogado.

Sinto que de alguma forma
Faço coisas estranhas
Entranhas de um buraco
Fraco, entro e embarco.

Já se passam horas
Dias, meses talvez.
Eu sei que posso agora
Tomar esse frasco de vez.

Nunca fui tão prostrado
Armado, fui desarmado
Achado, quase me perdi.

Entrando por onde sai
vitória, conquistas, caminhos
vida, refugio, morri.

24 de junho de 2015

Águas do sul

COR INFORMA: - De acordo com Marinha do Brasil, ondas entre 2,5 e 3,0 m podem atingir o município do Rio, até às 21h de...
Posted by Centro de Operações Rio on Quarta, 24 de junho de 2015


Águas do sul      
(André Anlub - 22/1/14)

Correm as águas nervosas e frias,
Delas, tuas e minhas, na prontidão da montanha.
Descem céleres, loucas, carraspanas
Que a tua, a dele e a nossa menina bonita se banha.
Nas suntuosas curvas dos teus eixos
Levam e trazem histórias. Despencam, esculpindo rochas, lixas de raça que movimentam os seixos.
Do céu são águas de eterno espelho
- Se tem céu azul, dança o azul em ondas.
Do nascente ao ocaso, 
dá ao acaso (laranja, amarelo, vermelho)
Ao som de milongas
Nasceu em águas apaixonantes (disse alguém) a poesia
Num cenário emoldurado que consagrou a cria. 
- Entre cantos, entre tantos, por ironia... 
este poeta de amor sofria.

         Eu na cachoeira do 13 em Itaipava (1994)

Lançamento "Inspiração em Verso"


"Temos o prazer de lhe convidar para o lançamento da Antologia “Inspiração em Verso II - 2015”, que acontecerá em 26/06/15.

Entrada: 2 quilos de alimentos não perecíveis.
Os alimentos serão doados à Associação Beneficente e Cultural da Comunidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, e contaremos com a presença da Sra. Rute Costa Sobrinha, Presidente da associação, compondo nossa bancada.

Nesta noite de lançamento teremos 2 escritores(as) contemplados com o sorteio da edição de um livro solo totalmente gratuito, quem sabe você possa ganhar a edição de um livro só seu.

Regras para os sorteios:

1º Sorteio: Os autores participantes da antologia concorrem ao sorteio da edição de 1 livro solo gratuito. O direito é garantido a todos os autores, independente de estarem no lançamento, conforme regulamento.
O contemplado com a edição do livro solo será o autor que possuir um de seus poemas/textos na página respectiva ao número sorteado da centena completa.
O autor contemplado não poderá participar do sorteio do segundo livro solo.

2º Sorteio: Todos os escritores que estiverem prestigiando o lançamento irão concorrer ao sorteio do 2° livro solo gratuito.
Na entrada do evento será entregue uma ficha para preenchimento, o escritor trocará esta ficha por um cupom numerado para o sorteio. Cada escritor só poderá participar com 1 cupom, não é extensivo aos convidados.

Para validação do sorteio o escritor que possuir o cupom correspondente ao número sorteado, deverá comprovar, por meio digital (internet disponível no local), que possui poemas ou textos de sua autoria, publicados em redes sociais, sites, ou livros e participações publicadas, etc.

Verificada a veracidade da comprovação pelos auditores presentes, será oficializado o ganhador do 2º livro solo.

Em nenhuma hipótese poderá ocorrer a transferência dos direitos adquiridos pelos sorteados a terceiros, na edição do livro solo.

Divulgue entre seus amigos escritores todos estão convidados.
Agradeço a atenção e contamos com sua presença, será um prazer estar conosco."

LOCAL DE LANÇAMENTO - ANTOLOGIA INSPIRAÇÃO EM VERSO II
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Palácio 9 de Julho - Auditório Paulo Kobayashi
Dia 26/06/15, das 19h às 22h

Dos puros ares

Qui est CHAUD pour essayer ?!
Posted by PureBreak on Terça, 23 de junho de 2015


Dos puros ares

Encontrei-te em um dia frio,
No desvio que peguei na vida;
Enfim fechei a penosa ferida 
E a paixão tomou conta do ar.

E esse ar de ingênuo sonhar
Penetrou pelas quentes narinas,
Invadiu meus pulmões, fez inflar,
Chegando à corrente sanguínea
Como um rio que desagua no mar.

Não tem mais vil acordo
E no meu sangue que estanca 
– acordo da vida vazia –;
Corto a corda da forca fria
E flerto com a flâmula branca.

André Anlub (20/5/13)

Dueto da tarde (CLXXXVI)



Dueto da tarde (CLXXXVI)

A rosa vermelha esperando o que as rosas vermelhas esperam sob o sol poente.
Pendente, pedante, laranja madura no horizonte; vai-se ao longe por detrás do monte.
O calor da expectativa de um último beijo do sol que se despede.
A rosa prosa posa de boa moça, solta um breve e denso perfume intenso que de nada serve
Mas que serve ao encantamento como o encantamento serve... ou não serve. E este é todo o serviço de entender.
O sol se despede e deixa o enfoque de tom bem leve, em pintura de Van Gogh, todo o inverso de um arrebol.
O céu chama uns vermelhos para completar-se. Disso a rosa vermelha entende bem.
As estrelas fazem fila para se mostrar. Disso a noite negra entende bem.
Se há desentendimento, perde-se – por um momento – nos entretons da sutileza que se dilui.
A rosa fecha os olhos e interrompe seu flerte, mas o sol não dorme e brilha uniforme do outro lado do globo.
A rosa não tem certeza disso, mas confia em que amanhã sua paixão retorna. Que mesmo agora sua paixão está, mesmo não estando.
A rosa vermelha sorri para a rosa negra que se entusiasma com a lua; esta, por sua vez, passa adiante o sorriso a uma rosa branca que já se casou com a paz.
Para todas o sol é único. Para todas existe apenas um sol, que a rosa vermelha descreve em vermelhos para si mesma.
Aos olhos do amor todas as rosas são rosa, tenham a cor que tiverem. O amor do sol é pela afeição da rosa. O amor dela é pela aceitação do sol.

Rogério Camargo e André Anlub
(24/6/15)

Várias cores formam você

La gente es Genial 󾌧
Posted by Genial on Quarta, 10 de junho de 2015


Adoro sentir o orvalho e a chuva do final da tarde,
Namoro a lua em alarde com cheiro de pão de alho.
Sei que no abissal, onde habitam a alma e a verve,
Só se banha e se ferve quem comete o mergulho imoral.

Várias cores formam você      
(André Anlub - 3/2/09)

No desígnio perfeito do amor
Sempre calmo – sempre esperto,
Com sua presença por perto
Nunca frio dum eterno calor.

Seus olhos o céu, rosa da sua boca,
Corpo de louca e cabelo o véu.

Mãos de plumas quando tocam,
Caminhar estonteante,
Brilham num estante 
No meu coração de amante.

Magia das palavras que diz... (sabe o que dizer)
Consegue breve o querer, meu coração sempre a quis:

- Seus cabelos pretos brilham
- Sua pele branca reflete
- Seus olhos castanhos enobrecem.

Sua boca rosa de veludo
(nossa! não canso de comparar)
Admirável narizinho pontudo.

Um queixo, lindo, um beijo e um pescoço macio,
Visível corpo sadio fez-me gostar mais de você.

Suas mãos macias, maças, (novamente comparando)
Escrevem cartas de amor
Que dizem coisas bonitas,
Muitas vezes escritas num momento de dor.

Toca-me, faz um carinho,
Nunca me esqueça sozinho...
Sua sombra no meu caminho
Uma abelha pousa na flor...

E em tal flor não tem espinho,
Nunca estou abandonado,
Apenas ligeiramente apavorado

Como um filhote no ninho.

Imoral

Não tem como não chorar. Os familiares de algumas das nove vítimas da chacina em uma igreja da comunidade Afro-Americana...
Posted by Klebson Kollins on Sábado, 20 de junho de 2015


Imoral       
(Andre Anlub - 12/3/10)

Dos fascínios de uma única pura sorte,
Entrando em uma farta imensidão.
Preparando-me para o seu ego absoluto:
- estou chegando maior que o mundo e menor que a palma de sua mão... quero ser dono da sua alma, do seu coração; um pouco do absurdo de nunca ter tido uma vida pura.
Da pureza que lhe é rara e na redundância de minhas palavras, friso-as bem, antes que emudeço.
Suga tudo que é de bom de tudo
E do seu próprio sangue, mesmo que ralo:
- Assim que é falha, assim que é fogo
Pois assim na palha, tudo é um jogo.

(incendiou a sua casta)

Caminhada perdida e alma penada,
Feliz, de encontro ao avesso.
Nunca há derrota, pois de certo a merece.
Em todos os seus pecados, padece.
(Imoral, impura, inquieta, imortal)
Uma vida de lama se perpetua,
No desdém que sua chama queima,
Colecionando paixões às escuras...

(nomes não interessam a ninguém)

A religião é descartável?
Ou um deus só para chamar de pai?
Órfão já na barriga magra,
Aquela raiva que sempre lhe trai. 

Tapete vermelho do amor



Tapete vermelho do amor

Saiu a lista dos apaixonados do ano
nem sicrano, nem fulano
meu nome estava lá.
Foi magia
em primeiro lugar, quem diria.
- mas por favor, não vão me alugar...

Já era de praxe
peguei pesado no sentimento
amei além da imaginação.
Não teve um sequer momento
que eu não tenha acertado na mão.

fiz o bê-á-bá certinho
o arroz com feijão.
Rezei conforme a cartilha
e para não perder-me na trilha
segui cada pedaço de pão.

Comecei como homem de lata
levei na lata, fiquei em frangalho.
Nunca levei jeito pra espantalho
sobrou muita coragem pro leão.

Por causa da inspiração
deixei de me acabrunhar num fosso.
Tornei-me de cerne, carne e osso
e fiz da poesia oração.

André Anlub®
(22/5/13)

23 de junho de 2015

Velho novo dia

Marcelo Tas e Laerte debatem sobre o fim da televisão atual e as novas oportunidades que surgem a partir desse...
Posted by Canal Brasil on Terça, 23 de junho de 2015


Velho novo dia           
(André Anlub - 17/10/14)

O sol surge lá ao longe no horizonte,
E galos cantam nos quintais de alguns casebres.
Pequenas crias nos seus ninhos são nutridas,
O João de barro dá início à construção.
Buzinas frenéticas travestidas de bom dia
Berram e ecoam despertando a multidão.
Pernas caminham para as suas árduas labutas,
Indo à luta sem saber quem vai vencer.
Mil estorninhos fazem balé ao som do vento
No mesmo instante que mil homens estendem a mão.
Olhos abrem e fecham ao tocar de amantes bocas;
As alianças vão fazendo a morada em dedos,
E vão-se brilhos, vão-se os sons e vão-se os medos...
E dá-se o ensejo da sagrada comunhão.
Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa. 

Não vim ao mundo para durar; 
quem dura é pilha de marca e conselho de avó; 
vim ao mundo para fazer o que gosto, 
ser feliz e ter qualidade de vida à minha maneira. 
Vivo sem me preocupar com o tempo de estadia.

Inocente e réu

Год литературы в РоссииМежпрограммное оформление телеканала "Культура"
Posted by Телеканал "Культура" on Segunda, 2 de fevereiro de 2015


Inocente e réu
(André Anlub - 21/12/10)

Andei por caminhos difíceis
(sombrios e íngremes)
Descobri a esperança e o renovar de cada andança
(caridades e crimes)
Peregrinando e observando no caminho
Pássaros que vão e vem
E seus gravetos nos bicos.
Lembro-me de outras épocas,
Ninhos de cantos e gemidos...
Vida de baixos e apogeus.
Ah! sinto saudade, sinto o perdão que outrora não conhecia. Aprendi durante esses anos vividos
A amar e saciar a quem me sacia.
Aprendi a doar-me mais e cobrar menos,
Ser moderno amando o eterno e ser bom aprendiz.
Aprendi a conter minha raiva, ter paciência,
Pisar em ovos e passar feliz.
Nesse caminho, sob a luz da lua, declamo mansinho os Versos teus... 
O vento mexe as margaridas
Campos de trigo - minha vida (baú de amigos).
Em outra vida devo ter sido rei, 
Talvez um nobre, 
Bobo da corte ou um plebeu.
(de nada importa!)
Na paisagem de tua janela, de frente ao lago, o pôr do sol.
E no crepúsculo, ouvindo os sapos, os violinos, clave de sol.
Sinto o toque divino no verde e no azul piscina do céu,
Vejo que ainda sou menino e sou desde pequeno
Inocente e réu.

Flecha estimada

“Há quem tenha medo que o medo acabe” – Mia CoutoEm tempos de conservadorismo e retrocesso, de ataque aos direitos...
Posted by Ivan Valente on Domingo, 21 de junho de 2015


Flecha estimada       
(André Anlub - 23/3/12)

A flecha sai sem perigo,
Mas atinge certeiro o peito.
Faz da idolatria o seu jeito,
Pois não há escudo ou abrigo.
Empíreo foi miragem da vida,
Largando as inúteis tristezas;
Erguendo o amor, realeza,
Tem-se ausência da ferida.
Com rugas da concupiscência,
Transforma a paixão em excelência.
O calor mais ameno agora.
Consorte na alma e espírito,
Sussurro que se trocou pelo grito,
Velando o amor que aflora.

Preconceito é retrocesso!

Casa de Oxumarê:




Incoerência é pouco: 
Doutrinam, mesmo que implicitamente, uma criança a ter fobia/preconceito pelo "diferente", e depois ela cresce e sofre discriminação e até risco de vida porque escolheu um "igual" como companheiro.

- André Anlub


"PMs forjaram versão e até testemunha para o crime."


Leia aqui: http://www.brasilpost.com.br/2015/06/23/morte-travesti-laura-vermont_n_7643948.html?ncid=fcbklnkbrhpmg00000004

Manhã de 23 de junho de 2015



Vida ou vidinha ou vidão... Seja o que for não ponha sua mão cheia de imundos dedos
(Manhã de 23 de junho de 2015)

Anima-se, que o ânimo é quente, o ânimo é rio e o desanimo é frio, o desanimo não deve ser vigente, mas é vil gente... Vejo essa gente doente, intriguista, entreguista, manipuladora mil e baixa, que se abaixa e se encaixa, e se enjaula nas grades da sarjeta, ao alimentar-se de apontar seus dedos de meleca, de cera de ouvido, de sujinho de merda, pois limpou rápido o rabo, lavou mal as mãos para ir correndo contar a última aos idiotas de plantão. Gente que não queremos por perto, e graças aos deuses não estão, e nessa ocasião devemos comemorar, pois não somos irmãos siameses, devemos rir e cantar, e estar extremamente contentes, pois quero e gosto quando essa gente se afasta... Vou colocar o Gil na vitrola cantando “Pessoa Nefasta”. As luzes dos postes nas ruas fazem companhia uma para as outras. As poças d’água são espelhos e servem de bebedouro aos ratos que passam ligeiros (os ratos “dos dedos” tem filtro em casa). A verdade e a mentira dividem uma cerveja em um boteco distante, enquanto o silêncio e o barulho jogam a moeda para cima e decidem quem se fará presente. O banguela com Alzheimer escova os dentes ausentes com a escova do filho, enquanto o filho é adotado e tratado como filho, como criança-menino, como lacaio-escravo pelo traficante interino; que em breve tomará um tiro. Anima-se, é só mais um dia banal... A água está fria, boa para lavar a cara, enxaguar a alma; o sol está quente e derrete a manteiga, o pão está quente e derrete a manteiga; a cabeça ficou fria e a barriga agora cheia e chega de perder tempo falando de quem fala demais. Acabei entrando no jogo dele; acabei de carona no jegue dele; acabei de acabar esse texto, pois vou cuidar da minha vida... Excepcionalmente da minha vida, vidinha ou vidão.  

André Anlub

Coração de um ser otimista

Lupicínio Rodrigues foi o responsável por popularizar o termo "dor de cotovelo" com suas canções sobre decepções...
Posted by Canal Brasil on Segunda, 22 de junho de 2015


Coração de um ser otimista
(André Anlub - 23/2/11)

No lume de caminhos claros,
Em ruas bem calmas,
Ao som de pianos clássicos,
Sigo com passos certeiros.

Vejo roseiras em alfobres,
Perfumando o nariz distraído,
Adornando em insano colorido,
O preto e branco da tempestade.

E na fotografia da mente
Que, enfim, a memória revela,
Com efeitos da primavera
Vejo a janela da realidade.

Risquei do foco a tristeza,
Fiz macro nos suntuosos detalhes;
Acolhendo os desprovidos na sina,
Regando o tempo na filantropia.

De cada gesto altruísta
Eclode nova majestosa flor,
Embelezando o jardim escondido
No coração de um ser otimista.

É nessa paz



É nessa paz         
(André Anlub - 26/11/12)

É nessa paz que me entrego
Navego
Desbravo
Envergo
Não quebro
Não largo.
A paz de batalhas
Conquistas
Navalhas
Equilibristas.
Paz que me atrevo
Arrisco
Arisco
Rabisco
Meu trevo.
É nessa paz que escrevo
O que devo
Vejo
Viso
Vaso
Viajo
Invejo
Piso.
É nessa paz o lampejo
Que ofusca
O fosco
Que se perde
Se busca
Se bica
São tolos
São todos
E eu mesmo.

22 de junho de 2015

Dueto da tarde (CLXXXV)

"While My Guitar Gently Weeps" performed by Robert Culbertson on the Chapman Stick — To see more videos like this, please follow (Like) the Official Facebook Page of Sydney Urshan!I was once a visiting guest to a U.C.L.A. orchestral rehearsal. Afterwards, the Conductor asked everyone to stay for a demonstration of a unique instrument called the "Chapman Stick" by its Inventor Emmett Chapman. It was my first experience of this remarkable instrument and Chapman. Years later, I was house-hunting, and one of the places I saw was a basement dwelling which turned out to be where Chapman lived and invented the Stick.#WhileMyGuitarGentlyWeeps #RobertCulbertson #ChapmanStick #EmmettChapman #GeorgeHarrison #Beatles
Posted by Sydney Urshan on Segunda, 9 de março de 2015


Dueto da tarde (CLXXXV)

Com o toque do vento as velas das caravelas se enchem, e enchem de orgulho o navegante sereno.
Por todos os mares que ainda não, os mares todos que sempre sim. 
Extensas terras desconhecidas se alimentam pelas mãos dos que enterram os conhecidos que se vão.
Tudo a saber e tudo a confirmar. A aventura é uma rotina, a rotina é uma aventura.
Intermináveis tapetes salgados cercam e elevam a nau, como um penacho no céu; como uma estrela no espaço.
Espumas breves contam longas histórias. Águas salgadas adoçam os sonhos mais inviáveis.
E viáveis fins justificam os meios, e no intermeio: tempestades, maremotos e afins.
Confins de mundos perdidos achados em viagens memoráveis: memória sempre, memória eternamente para o que não se esquece.
Com o toque da terra as velas descansam... Os ventos do sul agora balançam os coqueiros e os embebedados de rum.
Rumo aos rumores desfeitos, fincando certezas em alto-mar para ter a alta-terra em alta conta.
Na atmosfera que cerca o deleite no tempo que é gasto em abuso: aves dançantes, maresia aos montes e um monte de terra para a ampulheta em desuso.
Maresia grudando na roupa, nos cabelos, nas intenções. Maresia sabendo que veio pra ficar e pouco envergonhada disso.
Aves não grudam em nada, e aos contempladores solta e balança as visões; aves encurvando pescoços e dando dica dos destroços de outras embarcações.
As caravelas escancaram velas com as mesmas tramelas soltas: o ar das aves é o mar delas.
Chegam, atracam, conhecem, fincam sua bandeira imaginária e já vão à busca de novas terras.
Novas terras por novas águas, por velhas águas, por quaisquer águas, desde que haja vento, que não se rasguem as velas, os sonhos, a vida.

Rogério Camargo e André Anlub
(22/6/15)

Tempo de ser rio

True Detective starring Colin Farrell, Vince Vaughn, Rachel McAdams and Taylor Kitsch premieres 6/21. Watch the first tease.
Posted by True Detective on Quinta, 9 de abril de 2015


Tempo de ser rio
(André Anlub - 15/4/12)

Quero conhecer novas pontes,
Percorrer novas curvas,
Deflorar novos caminhos,
Margens, desníveis, declives...

Traçar novos rumos, novos leitos,
Inundar de esperança os vilarejos.

Quero ser rico de fauna e flora,
Saciar a sede - oferecer o banho,
Sentir a sombra do natural,
Ser presente em aquarelas
(Espelho do céu)

Quero ser sempre limpo – cristalino,
Alimentar um novo sonho,
Ser potável, bem-vindo
Ser carregado na cabeça da carecida...

(...) e da carecida...

Limpar suas roupas – lavar seus pés – banhar seus filhos
Estar nos ninhos e no interior da amada.

Etílico silêncio


Etílico silêncio
(André Anlub - 2/2/12)

Meus silêncios são pendentes dos seus,
Gritam sem som enquanto você não volta.
(as voltas pelos bares, garrafas, copos).

Espero-lhe... 
Madrugadas, mágoas e salmos. 

Minhas revoltas,
Andando pela casa
Marcando o carpete
E os olhos de águas...

Socando pontas de facas
Lembrando-me de épocas.

Amo você... 
Quero-lhe como era 
(abstêmio e calmo).

Sua vida é falência e desgosto,
Pelo menos agora,
Nostalgia desarrumada,
Procurando encosto e gastando saliva. 

E na relva brotam palavras ao vento;
Declama poesia mas não sonha com mais nada. 

Muitos silêncios se atrelam
Aos de nossos rebentos,
Sons de vários momentos
Que por dentro se abafam.

E os mesmos por vários meses e anos 
Falam muito mais que um mar de palavras.

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Meryl Streep 66 anos...


Mary Louise Streep (Summit, 22 de junho de 1949) mais conhecida pelo nome artístico Meryl Streep, é uma atriz norte-americana, reconhecida como uma das mais talentosas de todos os tempos.2 3 4

Streep fez sua estréia profissional na peça Trelawny of the Wells (1975) e sua estréia na televisão no telefilme The Deadliest Season (1977). No mesmo ano estreou no cinema com o filme Julia' (1978) e Kramer vs. Kramer (1979) seguidos por, entre outros como Sophie's Choice (1982), Out of Africa (1985), The Devil Wears Prada (2006), Mamma Mia! (2008) e The Iron Lady (2011).

Conhecida como uma das atrizes mais premiadas de todos os tempos, Meryl Streep já recebeu 19 indicações ao Oscar (recorde entre as categorias ligadas a atuação), vencendo três vezes. Também recebeu 29 indicações ao Globo de Ouro, vencendo oito, também um recorde para o prêmio. A atriz também recebeu dois Emmys, dois Screen Actors Guild Awards, o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes e no Festival de Berlim, cinco New York Film Critics Circle Awards, dois BAFTA, dois Australian Film Institute Award, quatro indicações ao Grammy Award e uma indicação Tony Award, entre outros prêmios.

Recebeu o prêmio honorário do American Film Institute em 2004 e o Kennedy Center Honor em 2011, ambos por sua contribuição para a cultura dos Estados Unidos através das artes performáticas, sendo a mais jovem artista da história a receber tal distinção. Foi condecorada por duas vezes pelo presidente Barack Obama, em 2010 e 2014, com a Medalha Nacional das Artes5 e a Medalha Presidencial da Liberdade, mais alta condecoração civil dos Estados Unidos.

Bonifrate



Bonifrate       
(André Anlub - 11/10/11)

Nem imagino por onde é o começo,
Quiçá pela dor que corrói em saudade;
Nessa idade que se iniciou o apreço
Que migrou para incontrolável vontade.

Decompondo o corpo de bonifrate (brinquedo)
Trazendo a pior das tramas do enredo.

O coração tornou-se ferro e ferrugem,
Carecendo do óleo quente da amargura;
Talvez o erro de almejar o impossível,
Senão a demência de só ver a negrura.

Não tenho mais rotatividade na alma:
Velho, meu coração anda torto.
E o porto que há muito tempo vazio,
Expõe os corais de um amor absorto.

21 de junho de 2015

“Rabisqueiro” do mundo – Poète Maudit – homem que voa!

                                                 André Anlub
                                                       “Rabisqueiro” do mundo –
                                                Poète Maudit – homem que voa!

Não nasci cá nem acolá,
nem além ou aquém;
sou melhor e pior que ninguém.
Vivo o amor e a arte e
assim sou do mundo...
quiçá limpo ou imundo,

mas de nenhuma parte.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.