28 de junho de 2015

Raulzito [parte II]


O sábio e o tolo               
(André Anlub - 24/3/13)

O mais sábio homem também erra,
Erra ao tentar ensinar
Quem nunca quis aprender.

Os tolos morrem cedo!
Senão por fora
Morrem por dentro... ou ambos.

O mais sábio homem
Também ama.
E nesse amar,
Mergulha... e se entrega,
Confia e muitas vezes erra.

Os tolos desconfiam, nunca arriscam,
Nunca amam, por isso acabam não vivendo...
Morrem por dentro e por fora,
Acabam errando sem jamais terem sido sábios. 

Tempo de ser rio

Na madrugada desta segunda para terça, às 00h, o Arte do Artista vai receber Nani, um dos mais famosos chargistas do...
Posted by TV Brasil on Domingo, 28 de junho de 2015


Tempo de ser rio
(André Anlub - 15/4/12)

Quero conhecer novas pontes,
Percorrer novas curvas,
Deflorar novos caminhos,
Margens, desníveis, declives...

Traçar novos rumos, novos leitos,
Inundar de esperança os vilarejos.

Quero ser rico de fauna e flora,
Saciar a sede - oferecer o banho,
Sentir a sombra do natural,
Ser presente em aquarelas
(Espelho do céu)

Quero ser sempre limpo – cristalino,
Alimentar um novo sonho,
Ser potável, bem-vindo
Ser carregado na cabeça da carecida...

(...) e da carecida...

Limpar suas roupas – lavar seus pés – banhar seus filhos
Estar nos ninhos e no interior da amada.

---- x ----

Hipnotiza-me sem a mínima hesitação
E com a carcaça não tem perdão...
Me molda e muda – me desvenda e desnuda
Aperta tanto meu coração que em seu transmuta.

Raulzito

"Há 70 anos, nasceu o cantor e compositor Raul Seixas, considerado um dos pais do rock brasileiro e dono de sucessos como 'Gita', 'Metamorfose Ambulante' e 'Maluco Beleza'."



"Tem Estúdio F sobre o cantor!" http://culturabrasil.cmais.com.br/programas/estudio-f/arquivo/raul-seixas-2

Grito sustenido

Anunciaram e garantiram que ninguém anda de bicicleta em São Paulo :) #cicloviapaulista
Posted by Prefeitura de São Paulo on Domingo, 28 de junho de 2015


Rede(moinhos) rendeiras 
Aves ou rendas?
Rendez-vous...
Saio da rede e vou para a rede,
Se a rede cair, volto pra rede:
- “Mon amour”.

Grito sustenido
(André Anlub - 11/05/13)

A paixão que é aceita em quaisquer lugares ou formas, no mais raso e no mais fundo, devidamente preenchido ou oco, um balde trazendo água limpa do mais profundo poço. 

Em anos que passam, voam, no “tic-tac” das respirações, no nascimento de novas vidas, nos leitos dos hospitais, no sexo dos anjos ou dos reles mortais, a emoção vai e vem e fica o etecetera e tal. 

Agradeço a chance de tentar novamente, endurecido coração, mas ainda vivo amadurecido, mas ainda brincalhão bobo e pirracento.
Com o apoio da lua meus olhos de coruja percebem o movimento, são os amores noturnos, são corações de luz própria que se embrenharam no breu soturno.

Com o apoio do sol meus olhos não dormem inertes, passam o dia fitando o futuro, proseando com a esperança e jogando charme ao vento.

Tenho a chave da vida, pelo menos uma delas, pois são milhares e muitos cadeados, soldas, trancas e grades... mas tenho uma chave da vida.

Nesse espaço entre o sonho e o real, armo meu acampamento, minha vida ao relento, um abrigo, meu canto no coral do perigo, minha voz de sustento, cá, aqui dentro, ouçam o grito sustenido.

O calor da Flor

Zico – Rio de Janeiro (mar/2014)

O calor da Flor          
(André Anlub - 18/11/14)

Prefere a Natalie a Keira, mas isso é outra história! Aproveitando o gancho, a deixa, dá-lhes os loucos amantes, sempre por ai, largados e atinados. Há um poeta que tem amor platônico, na verdade são tantos... antagônicos e adjacentes...  (por que não insanos?). Prefere, no inverno, usar um cobertor de orelha, ao invés de um casaco de pele, desses de pele de ovelha... e ele escolhe, acolhe e se recolhe no conforto do lar e do sonho... (bardo sonhador). E sonha! sonha em se abrigar do frio com o calor da Flor... (é, ela mesma! a Maria). É franco, modesto e aprendiz; é raro um sujeito assim, muito raro; tem a alcunha de “Macuquinho-preto-baiano”, e não há engano: é bem assim! Na luz dos olhos verdes, azuis ou pretos, no bate-papo na cama, caminhando pela praia ou na rede da varanda, nas várias opiniões contrárias, nas várias ações que valham o tempo sublime em comunhão... sempre entrega seus pontos. Vem, acorde-o, puxe uma cadeira e sente-se;
Prepare a paciência para ouvir seu longo sermão. Depois surgem histórias lindas, poesias doces e inúmeras canções. Irão servir também uns trecos para acompanhar: canapés com camarões e azeite de dendê, sucos de frutas raras, amor verdadeiro e música “démodé”. - Lembra-se daquele boneco de ventríloquo? Resolveu ser astronauta, mas não conseguiu! Mas pelo menos agora ele se mexe sozinho, fala o que quer e deixou de ser menino.

Nos dias 29 e 30, Brasília será tomada pelo frescor dos pensamentos de uma juventude aguerrida e que não foge à luta. Estaremos perfilados no combate ao retrocesso! #ReduçãoNãoÉSolução
Posted by Jandira Feghali on Domingo, 28 de junho de 2015

Dueto da tarde (CXC)

Acordar e dar de cara com um tucano lindo no quintal ...morar na roça tem suas vantagens.
Posted by Arthe Paiva on Domingo, 28 de junho de 2015


Dueto da tarde (CXC)

Mãos tateando nuvens, como à procura de um destino que já está ali.
Revoluções dentro de tufos de algodão... Não só chuvas e trovões como pensam alguns.
Não só trovões e chuvas como deixam de pensar outros uns. Quando uma palavra tem tudo, uma palavra nada tem.
Na palavra e seu oco há um pouco do brio do opaco empacado ansiando o brilho. Mal sabe ele que o seu embaciado é bem-vindo.
Mãos amassando nuvens como quem amassa a massa do pão. Mas a fome é outra, muito outra.
Mãos colocando seus anéis de Saturno como quem soturno rouba do universo o quinhão.
Bebendo estrelas como quem gargareja um Campari. Algumas grudam na garganta. Não deixam apelar para socorro algum.
O sol tomou à frente e fechou a festa. Aos olhos presentes nenhuma nuvem resta para abrir os presentes.
As mãos continuam tateando. Agora em busca de explicação. Ou de consolo. Ou do que enterrar no buraco que a frustração abriu.
Sonhos passam em céleres cometas, mas em sérios gametas um novo sonho se despiu.
Com os pés gelados pelo frio da expectativa, ele pisa as mesmas nuvens que as mãos tatearam e encontra no embrião os raios – chuvas –, encontra a turva visão de não haver mais nenhum segredo. 

Rogério Camargo e André Anlub
(28/6/15)

Madrugada de 28 de junho de 2015


Uvas verdes maduras – uvas roxas verdes – uvas boas e ruins
(Madrugada de 28 de junho de 2015)

Adoro às vezes ficar sozinho. Mas não são questões de horas, o bom mesmo fica em três ou quatro dias. Pensar na vida, rir à toa, falar sozinho, “ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão”... Ficar sozinho é uma arte, mas requer cuidados: para quem não se conhece há o risco de se encontrar/se conhecer e não gostar do que descobre. Fico sozinho, mas com meus cães; assim posso conversar com eles, e eles, sem vergonha alguma, me responderem. Falando em bem e mal: todos sabiam, ou deveriam saber, que os olhos da maldade mesmo enxergando melhor, mesmo tendo dedicado a vida a isso, sempre perdem a luta para os olhos da bondade... vai ver é carma – cama mal feita e louça mal lavada; vai ver é feijão salgado e bacalhau insosso; vai ver é lince que não vê e cego vendo seus absurdos. O mal já vem com a carroceria amassada, com a marmita pronta e fria. Dizem que a vingança é um prato que se come (nem se saboreia) frio... Estão vendo?! Olha que chato! Prefiro comida nova, caseira, com cheiro de que foi bem feita e o sabor tinindo. Quem sabe alguma coisa nesse mundo, salvo as pessoas, seja quadrada; o mundo não me surpreende em nada, nada é novidade, pois nada me espanta e acho que nem era para ser diferente (já que o mundo é redondo e gira). Quem sabe pelo menos conseguiremos “atenções” nas coisas que se tornam importantes e já eram tratadas como batalhas perdidas. Atenção (a- t – e – n – ç – ã – o), palavra extremamente importante, pois olha-se muito nos olhos de outros mas com a mente distante, focada ou vagando, além do locutor. Só se empresta atenção para coisas supérfluas como fofocas e intrigas. Talvez um dia alguém me convença que isso seja normal, que tudo esteja do avesso e assim fica correto; tudo tem que ser borda solta, incenso só o de espantar mosquito (assim não), tudo é camada de ozônio, o santo é só uma imagem de barro, a história da Bíblia é adaptação da história de Sidarta e a nossa comida terá que ser transgênica (assim não²). A surpresa estava pronta, descaradamente pronta – há um detalhe a ser resolvido (vamos deixar para mais tarde) – hoje estou “sodomizado” (no bom sentido), como louco que não captou o benefício da dúvida, pois todos nós temos nossas sortes, nossas luzes em diversos pontos da estrada. Uns procuram ir caminhando (uns correndo, alguns de joelhos e outros rastejando); já fui pelo breu absoluto – o lado mais escuro –, correndo riscos... então... Há a possibilidade de pisar em cobras venenosas, buracos fundos e pessoas rasas; topar com pedras traiçoeiras, muros altos e pessoas duras; imaginar monstros do passado, vozes erradas e pessoas quase bem intencionadas (assim não³). Há de se nunca estar sozinho quando nos conhecemos, nos admiramos e estamos conosco (em excelente companhia). “chegou a nova leva de aprendizes, chegou a vez do nosso ritual”.

André Anlub

27 de junho de 2015

Me apaixonei num sonho


O amor endossa, emboça e adoça a vida.

Me apaixonei num sonho     
(André Anlub - 10/6/14)

Nenhuma noticia do juiz cruel
E seu dedo funesto e tremulante;
Nem por um instante,
E dou graças aos deuses,
Deu sinal.

E cabe quando, a qual, a quem afinal,
Vestir o corpo com a tez do pecado?
Eu não, e por enquanto sigo no não...
Não sou réu aqui, sou sonho,
Aqui sou o que, o qual, e quem quero.

É sim me apaixonei no sonho
E como ela é, não digo.
É sim, pois aqui nada é pecado,
Nada é mutilação, traição, tampouco mau gosto,
E não existe nada de oposto,
Nem mesmo a contradição.

Esse sonho não é feito para olhos alheios;
Até mesmo a escrita é em linha reta
Sem partida – chegada, sem meta,
Sem nem ao menos “os meios”...
(boa merda).
Mas qual graça teria ser e ter o perfeito em volta
Sem a vida às vezes em reviravoltas,
Sem solda nem fenda,
Sem pouco nem sobra,
Sem erro ou acerto? (boa bosta).

Gurufim

Cats vs. Dogs: Teaching their young to maneuver down stairsDisturb Reality
Posted by Disturb Reality on Quarta, 23 de julho de 2014


Gurufim
(André Anlub - 6/5/14)

Principiou-se o gurufim do fim das horas,
E príncipes negros, índios e gurus
Aplaudem fora.

Já foi tido o caminho com trilhas fáceis
E tão hábeis são ditos sábios ao atravessá-las.

Leram em pergaminhos com preconceitos,
O mito e o medo, a carne e o osso,
São peças frágeis.

Alguns quiseram viver em museus de idos tempos
E oprimindo seus inimigos se sentem bravos.

Lá no alto, bem no alto, da mais baixa montanha,
Avistaram o ser importante com sandálias velhas.
Descia lento e cantava baixo um antigo mantra,
Sentindo a brisa, notando o novo, suando o samba.

E caem as primeiras gotículas álgidas das chuvas,
De uma nuvem única que bailou com o sol
- Arriscando a luta.

Voaram as aves brancas, negras,
Pardas e as aves raras,
E ao se verem vivas e ralas 
– ao se verem importantes e análogas...
Tornaram-se plumas.

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O respeito alcança seu ápice quando compartilhado.

Dueto da tarde (CLXXXIX)

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Posted by Canal Brasil on Sábado, 27 de junho de 2015


Dueto da tarde (CLXXXIX)

Mais descomplicado é impossível, mas mais impossível ainda é complicar o que está pacífico.
A calma é pedra, é Pedro, e sobre ela construo minha igreja de sossego.
Aos ventos espalho a paz e ao que apraz tatuo o caminho.
Antes pergunto se ela quer ir. Ela sempre quer. Vai e fica. Fica e vai. Só pode ir se ficar.
Não há razão para complicar essa escolha, pois tem razão quem opta deixar livre a escolha do outro.
À razão de dois sentimentos para cada inspiração, a razão vai dormir e me deixa... em paz.
Minha igreja não é só minha, e trabalha em sossego, não caça o ouro, não prende o outro, vive a luz da lua, do sol e dos olhos, e suas filiais estão dentro de nós... quer queira ou não.
Religiosa descomplicação: todos por si mesmos, libertos do que nunca existiu, mas sempre esteve ali.
Nessa manhã o vento voltou e esqueceu a paz. Trouxe tempestades, arrastou telhados, deixou amigos ilhados, criou ondas enormes e inundou toda a cidade.
Juntando as pedras que ele rolou, pedras que não vou usar para nada, desmonto as ilusões de que o sossego é para sempre.
Como diz a música: “enquanto há desejo não há paz”... Então não perco tempo, ponho-me e recolher as pedras e destroços e construir novos templos.
Isso me tira a paz e me devolve a paz: depende de como eu olho para mim.

Rogério Camargo e André Anlub
(27/6/15)

Mais um conto urbano



Mais um conto urbano
(André Anlub - 24/11/09)

O pai passa a mão na cabeça
E a mãe chamava de “neném”.
Vinte anos no documento,
Mas doze é o que parece que tem.
A palavra de ordem para vida é:
Não me aborreçam
Não ligava para nada e ninguém.
A palavra de ordem para a farra é:
O que vier na cabeça
Achava-se um despótico no harém.
Já tinha seu próprio carro,
Foi caro e ele não mereceu;
Dos outros gostava de tirar sarro
Respeito não existia, se existiu faleceu.
Na praia puxava seu fumo,
Sem rumo nunca pensou em trabalhar;
Seus pés nunca calçaram um coturno,
Mas a vil arma conseguiu arrumar.
Cometia pequenos assaltos,
Visava pessoas que andavam no asfalto.
Certa vez foi pego em flagrante,
Mas o sol quadrado não viu nem um instante.
Seu pai era um promotor conhecido
E convencido de que nada podia acontecer.
Não sabia com quem seu filho estava envolvido,
Nem imaginava que um dia poderia morrer.
Em certo domingo foram cobrar uma dívida
Ele fez a mala e pegou a estrada.
Não queriam dinheiro, queriam sua vida,
Mas quem pagou foram os pais e a namorada.
É mais um caso que terminou arquivado!
Meses depois o encontraram numa praia,
Um policial o matou por engano.
Morreu numa vala, cravado de bala; 
Saiu vida louca e entrou pelo cano

---- x ----

De repente aquela pessoa 
Que te vê como concorrente,
Se sente envergonhada,
Pois percebe seu desinteresse
Em entrar em tal corrida...
E ela esteve todo esse tempo 
Ao seu lado, parada.


Neil Young disponibiliza todas as faixas de seu novo álbum

"Do Brasil de Fato

O músico canadense Neil Young disponibilizou todas as faixas seu novo álbum, The Monsanto Years, para audição gratuita no site National Public Radio. O disco foi gravado junto com a banda Promise of the Real, na qual tocam Lukas e Micah Nelson, filhos de uma das maiores lendas do country americano, Willie Nelson. A venda internacional, em forma digital ou física, começa no dia 29.

O novo disco de Young é um manifesto contra a Monsanto, empresa estadunidense que produz sementes geneticamente modificadas e agrotóxicos. O cantor critica os possíveis impactos da atuação da companhia sobre a saúde humana e o meio ambiente, além da interferência econômica na produção dos pequenos agricultores.

Uma das nove canções do álbum também crítica a rede Starbucks (“Rock Star Bucks a Coffe Shop”). Young passou a defender um boicote à cafeteria pela sua aliança contra a Monsanto. As duas empresas processaram o estado de Vermont por conta de uma inovação em sua legislação, que restringia o uso de transgênicos.

Nos últimos anos, Neil Young tem voltado sua atenção para os temas ambientais. Uma de suas iniciativas foi a de converter seu carro, um Linconl Continental produzido em 1959, em um veículo movido a etanol e baterias. O automóvel foi rebatizado de LincVolt e um documentário sobre a iniciativa está sendo produzido.

Carreira


Neil Young se tornou um dos ícones da contracultura como um dos vocalistas da banda Buffalo Springfield, cuja canção “For What It's Worth” se tornou uma das músicasde protesto mais famosas na América do Norte. Após passar pelo grupo Crosby, Stills, Nash & Young, teve uma carreira solo bem sucedida, com canções célebres como “Rockin' in the Free World”, “Hey Hey, My My” e “Heart of Gold”."

Site: http://www.npr.org/player/v2/mediaPlayer.html…

26 de junho de 2015

Dueto da tarde (CLXXXVIII)



Dueto da tarde (CLXXXVIII)

Enquanto o destino do destino prepara as brincadeiras que não têm graça e afia as unhas em paredes de ferro, seguimos nas estradas do eterno com nossas botas de couro de búfalo e nossa rosa dos ventos de bússola.
Se é escolha ou se é imposição, o destino do destino não diz e seria demais esperar que dissesse.
O que tiver que ser será, ou não. Então, o que vai ser? O futuro é irmão do destino, mas dessa vez nem ele sabe responder.
Percebe onde as unhas são afiadas e afia lá também as espadas, as adagas e a língua.
Percebe onde a complicação fica compilada e conspira lá também as falas, as falácias confiáveis e as ambíguas.
Traça planos e os rasga de imediato; traça metas e as esquece na mesma hora; organiza tudo e vira as costas para o que organizou.
O destino se diz atino e em desatino torna-se atento: o que foi ontem foi – o que é hoje é –, e o que virá no amanhã ele não diz.
O destino do destino não quer nem saber de que lado vem a bala, não quer saber se a mula manca ou se o pato é macho.
Não quer ser o capacho e tampouco o sapato sujo de barro. No mundo as horas passam, e só o que é acertado é o próximo segundo.
Não quer ser capacho e limpa os pés em si mesmo. Não quer dever nada pra ninguém e vive com os bolsos furados.
O rumo vira clichê enquanto o rum matura na mente. O destino de porre – bêbado na sarjeta – não vê gorjeta, não vê nobreza nem tristeza, não sabe o que acontece ao olhar para a poça d’água e não ver destino. 

Rogério Camargo e André Anlub
(26/6/15)

Utopia do bem viver


Trabalhadores da Friboi fizeram um vídeo ironizando o comercial da empresa sobre a carne e as péssimas condições de trabalho de seus funcionários. Imperdível.
Posted by Jandira Feghali on Segunda, 8 de junho de 2015


Utopia do bem viver
(André Anlub® - 2009)

No final, tudo dará certo
Águas límpidas em terreno fértil; só pode acabar bem
Vi folha seca cair e adubar
Ouvi cantos, desafinados, de pessoas zen.
Chorar sozinho não faz mal a ninguém
Muitos estão sozinhos, muitos estão mal acompanhados
Se te encontrarem de joelhos deixem que te achem maluco
A verdade só pode andar junto com o ser amado.
Árvores mais altas tem os frutos mais doces
Muita gente não gosta de açúcar.
Vi-me pensando na vida e questionei-me
Peguei-me ouvindo as ondas e mergulhei
Olhando estrelas do mar e do céu senti-me maravilhado
Respiramos a vida, natureza e além
Comemos o fruto proibido, que na verdade se podia eu não sei
Dando as mãos iremos longe, mas o perto é menos afanoso
O que é gostoso muitas vezes pode fazer mal
Olhando para baixo ou para cima é maravilhoso
Sentindo o amor se espalhando, agraciando geral.

Perdido no espaço

Fred Zero4, do @mundo_livre_sa, lança um samba em "Amarelo Manga"! Acesse agora e converse vivo com @Leonacavalli no #CineChat >>http://bit.ly/LeonAmanga
Posted by Canal Brasil on Quinta, 25 de junho de 2015


Perdido no espaço 
(André Anlub® - 2009)

Viajo por entre galáxias
Estrelas cadentes
Buracos negros
Na velocidade da luz.

Espelho-me em grandezas
No infinito
No belo, bonito
Em muitas certezas
Inclusas no tempo e na imaginação.

Contudo me acho
Perdido no espaço
Sem pé nem cabeça
E com muita incerteza
De um ser que retorna
De volta ao chão.

Vejo-me inseguro, tonto em perigo
Meu próprio inimigo
Poeira estelar
Em um eco obscuro
Anéis de Saturno
Construo um abrigo
Em um planeta vazio
Chamo de meu lar.

25 de junho de 2015

Palavras Sem Nexo


"Eles estão confundindo a Bíblia com Game of Thrones, Jesus com Darth Vader", afirma Carlos Bezerra Jr. , deputado...
Posted by CartaCapital on Quinta, 25 de junho de 2015


Palavras Sem Nexo (2009)

Inacreditáveis sorrisos banguelas
Discriminado pela aura da alma
Sol nascente na penumbra da noite
Gato branco na neve se acalma
Um grito mudo mais alto no fundo do poço
Um esboço da mais feia obra prima
Uma rima para recitar no calabouço
O osso na boca do cão que fascina
Na esquina a água escorrendo na latrina
Uma briga que envolve um grande colosso
Insuportáveis dias de manhãs escuras
Absurdas e volumosas nuvens parecendo algodão
O "não" como palavra de ordem nas ruas
Nuas, mulheres desfilam em vão
Os pigmentos das tintas que pintam o mundo
São misturados por Deuses, doentes, imundos e sombrios
Sadios ficam os desavisados
Armados até os dentes não sentem calafrios
O universo se acaba com o verso, com a história
A humanidade vira uma montanha de cinzas
As palavras sem nexo que trago nessas rimas
Vão ser enterradas, erradas, com a nossa memória.

André Anlub

Dueto da tarde (CLXXXVII)



O Brasil é um Estado Laico com uma posição neutra no campo religioso. A laicidade tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos para respeitar todas as crenças e garantir a liberdade de culto e reunião.

Os fundamentalistas querem colocar as leis e dogmas de suas religiões acima do bem-estar público e da Constituição. 




Dueto da tarde (CLXXXVII)

Foi de modo ruim, mas voltou assim: bem bom. Na epiderme arrepiada fez casa.
Viveu de achar que estava tudo bem. Mesmo sem saber o que era tudo bem.
A névoa vem de seus pés, percorre seu dorso, sobe à cabeça e faz com que sua astúcia esvaneça.
Marca o tempo pelas desistências do cuco. Comemora derrotas e faz luto por vitórias.
No seu nada sucinto cinto, junto ao martelo, aos pregos, ao cilício, ao endereço do hospício e a pá de cal, há o desconforto.
Há conforto no desconforto. Pois está tudo bem. É o que lhe dizem e acredita, credita em sua conta corrente o consolo e o dolo.
Como um tolo fica de olho no relógio da parede e os ponteiros em desesperos. Anda pela casa pisando em tapetes envelhecidos que contam segredos.  Vê que no seu espelho não há mais nada.
Usa o espelho como bandeja e serve-se nela brioches endurecidos pelo descaso, rocamboles que o bolor rejeitou.
Foi de modo ruim e regressou um pouco pior. Mas não para ele.
Porque o mundo é o que ele acha que é. E ele não acha que o mundo é o fundo de poço onde caiu.
Está escuro? sim. Está complexo? sim; – mesmo estando exposto à sua frente, mesmo estando escrito no céu e na terra... Ele não vê!
Tanto não vê que é feliz. Tanto é feliz que não vê. Uma pedra ao sol. Uma pedra dentro da pedra ao sol.
Sua alma ainda brilha, mas não se liberta então não se vê. Há uma capa preta abrasiva contornando cruelmente seu ser.
A crueldade é da capa. Porque ele está bem. Ele sempre estará bem enquanto tudo bem for tudo bem e houver sapatos onde enfiar os pés.
Não há intimidação se não houver intimidade com seu algoz; não há contrassenso se o mau senso acha ser bom, ou nada acha.
Para enxergar é preciso ver. Para ver é preciso enxergar. Então está tudo bem sempre, sempre que tenha sido de modo ruim, péssimo, horroroso e bem bom.

Rogério Camargo e André Anlub
(25/6/15)

Pessoa sandia



Pessoa sandia
(3/4/09 - André Anlub)

Uma ideia fácil
Pensamento sutil
Entre o faço e desfaço
Doe o meu miocárdio.

Abro e fecho torneiras
Besteiras corriqueiras
De um alucinado drogado.

Sinto que de alguma forma
Faço coisas estranhas
Entranhas de um buraco
Fraco, entro e embarco.

Já se passam horas
Dias, meses talvez.
Eu sei que posso agora
Tomar esse frasco de vez.

Nunca fui tão prostrado
Armado, fui desarmado
Achado, quase me perdi.

Entrando por onde sai
vitória, conquistas, caminhos
vida, refugio, morri.

24 de junho de 2015

Águas do sul

COR INFORMA: - De acordo com Marinha do Brasil, ondas entre 2,5 e 3,0 m podem atingir o município do Rio, até às 21h de...
Posted by Centro de Operações Rio on Quarta, 24 de junho de 2015


Águas do sul      
(André Anlub - 22/1/14)

Correm as águas nervosas e frias,
Delas, tuas e minhas, na prontidão da montanha.
Descem céleres, loucas, carraspanas
Que a tua, a dele e a nossa menina bonita se banha.
Nas suntuosas curvas dos teus eixos
Levam e trazem histórias. Despencam, esculpindo rochas, lixas de raça que movimentam os seixos.
Do céu são águas de eterno espelho
- Se tem céu azul, dança o azul em ondas.
Do nascente ao ocaso, 
dá ao acaso (laranja, amarelo, vermelho)
Ao som de milongas
Nasceu em águas apaixonantes (disse alguém) a poesia
Num cenário emoldurado que consagrou a cria. 
- Entre cantos, entre tantos, por ironia... 
este poeta de amor sofria.

         Eu na cachoeira do 13 em Itaipava (1994)

Lançamento "Inspiração em Verso"


"Temos o prazer de lhe convidar para o lançamento da Antologia “Inspiração em Verso II - 2015”, que acontecerá em 26/06/15.

Entrada: 2 quilos de alimentos não perecíveis.
Os alimentos serão doados à Associação Beneficente e Cultural da Comunidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, e contaremos com a presença da Sra. Rute Costa Sobrinha, Presidente da associação, compondo nossa bancada.

Nesta noite de lançamento teremos 2 escritores(as) contemplados com o sorteio da edição de um livro solo totalmente gratuito, quem sabe você possa ganhar a edição de um livro só seu.

Regras para os sorteios:

1º Sorteio: Os autores participantes da antologia concorrem ao sorteio da edição de 1 livro solo gratuito. O direito é garantido a todos os autores, independente de estarem no lançamento, conforme regulamento.
O contemplado com a edição do livro solo será o autor que possuir um de seus poemas/textos na página respectiva ao número sorteado da centena completa.
O autor contemplado não poderá participar do sorteio do segundo livro solo.

2º Sorteio: Todos os escritores que estiverem prestigiando o lançamento irão concorrer ao sorteio do 2° livro solo gratuito.
Na entrada do evento será entregue uma ficha para preenchimento, o escritor trocará esta ficha por um cupom numerado para o sorteio. Cada escritor só poderá participar com 1 cupom, não é extensivo aos convidados.

Para validação do sorteio o escritor que possuir o cupom correspondente ao número sorteado, deverá comprovar, por meio digital (internet disponível no local), que possui poemas ou textos de sua autoria, publicados em redes sociais, sites, ou livros e participações publicadas, etc.

Verificada a veracidade da comprovação pelos auditores presentes, será oficializado o ganhador do 2º livro solo.

Em nenhuma hipótese poderá ocorrer a transferência dos direitos adquiridos pelos sorteados a terceiros, na edição do livro solo.

Divulgue entre seus amigos escritores todos estão convidados.
Agradeço a atenção e contamos com sua presença, será um prazer estar conosco."

LOCAL DE LANÇAMENTO - ANTOLOGIA INSPIRAÇÃO EM VERSO II
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Palácio 9 de Julho - Auditório Paulo Kobayashi
Dia 26/06/15, das 19h às 22h

Dos puros ares

Qui est CHAUD pour essayer ?!
Posted by PureBreak on Terça, 23 de junho de 2015


Dos puros ares

Encontrei-te em um dia frio,
No desvio que peguei na vida;
Enfim fechei a penosa ferida 
E a paixão tomou conta do ar.

E esse ar de ingênuo sonhar
Penetrou pelas quentes narinas,
Invadiu meus pulmões, fez inflar,
Chegando à corrente sanguínea
Como um rio que desagua no mar.

Não tem mais vil acordo
E no meu sangue que estanca 
– acordo da vida vazia –;
Corto a corda da forca fria
E flerto com a flâmula branca.

André Anlub (20/5/13)

Dueto da tarde (CLXXXVI)



Dueto da tarde (CLXXXVI)

A rosa vermelha esperando o que as rosas vermelhas esperam sob o sol poente.
Pendente, pedante, laranja madura no horizonte; vai-se ao longe por detrás do monte.
O calor da expectativa de um último beijo do sol que se despede.
A rosa prosa posa de boa moça, solta um breve e denso perfume intenso que de nada serve
Mas que serve ao encantamento como o encantamento serve... ou não serve. E este é todo o serviço de entender.
O sol se despede e deixa o enfoque de tom bem leve, em pintura de Van Gogh, todo o inverso de um arrebol.
O céu chama uns vermelhos para completar-se. Disso a rosa vermelha entende bem.
As estrelas fazem fila para se mostrar. Disso a noite negra entende bem.
Se há desentendimento, perde-se – por um momento – nos entretons da sutileza que se dilui.
A rosa fecha os olhos e interrompe seu flerte, mas o sol não dorme e brilha uniforme do outro lado do globo.
A rosa não tem certeza disso, mas confia em que amanhã sua paixão retorna. Que mesmo agora sua paixão está, mesmo não estando.
A rosa vermelha sorri para a rosa negra que se entusiasma com a lua; esta, por sua vez, passa adiante o sorriso a uma rosa branca que já se casou com a paz.
Para todas o sol é único. Para todas existe apenas um sol, que a rosa vermelha descreve em vermelhos para si mesma.
Aos olhos do amor todas as rosas são rosa, tenham a cor que tiverem. O amor do sol é pela afeição da rosa. O amor dela é pela aceitação do sol.

Rogério Camargo e André Anlub
(24/6/15)

Várias cores formam você

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Posted by Genial on Quarta, 10 de junho de 2015


Adoro sentir o orvalho e a chuva do final da tarde,
Namoro a lua em alarde com cheiro de pão de alho.
Sei que no abissal, onde habitam a alma e a verve,
Só se banha e se ferve quem comete o mergulho imoral.

Várias cores formam você      
(André Anlub - 3/2/09)

No desígnio perfeito do amor
Sempre calmo – sempre esperto,
Com sua presença por perto
Nunca frio dum eterno calor.

Seus olhos o céu, rosa da sua boca,
Corpo de louca e cabelo o véu.

Mãos de plumas quando tocam,
Caminhar estonteante,
Brilham num estante 
No meu coração de amante.

Magia das palavras que diz... (sabe o que dizer)
Consegue breve o querer, meu coração sempre a quis:

- Seus cabelos pretos brilham
- Sua pele branca reflete
- Seus olhos castanhos enobrecem.

Sua boca rosa de veludo
(nossa! não canso de comparar)
Admirável narizinho pontudo.

Um queixo, lindo, um beijo e um pescoço macio,
Visível corpo sadio fez-me gostar mais de você.

Suas mãos macias, maças, (novamente comparando)
Escrevem cartas de amor
Que dizem coisas bonitas,
Muitas vezes escritas num momento de dor.

Toca-me, faz um carinho,
Nunca me esqueça sozinho...
Sua sombra no meu caminho
Uma abelha pousa na flor...

E em tal flor não tem espinho,
Nunca estou abandonado,
Apenas ligeiramente apavorado

Como um filhote no ninho.

Imoral

Não tem como não chorar. Os familiares de algumas das nove vítimas da chacina em uma igreja da comunidade Afro-Americana...
Posted by Klebson Kollins on Sábado, 20 de junho de 2015


Imoral       
(Andre Anlub - 12/3/10)

Dos fascínios de uma única pura sorte,
Entrando em uma farta imensidão.
Preparando-me para o seu ego absoluto:
- estou chegando maior que o mundo e menor que a palma de sua mão... quero ser dono da sua alma, do seu coração; um pouco do absurdo de nunca ter tido uma vida pura.
Da pureza que lhe é rara e na redundância de minhas palavras, friso-as bem, antes que emudeço.
Suga tudo que é de bom de tudo
E do seu próprio sangue, mesmo que ralo:
- Assim que é falha, assim que é fogo
Pois assim na palha, tudo é um jogo.

(incendiou a sua casta)

Caminhada perdida e alma penada,
Feliz, de encontro ao avesso.
Nunca há derrota, pois de certo a merece.
Em todos os seus pecados, padece.
(Imoral, impura, inquieta, imortal)
Uma vida de lama se perpetua,
No desdém que sua chama queima,
Colecionando paixões às escuras...

(nomes não interessam a ninguém)

A religião é descartável?
Ou um deus só para chamar de pai?
Órfão já na barriga magra,
Aquela raiva que sempre lhe trai. 

Tapete vermelho do amor



Tapete vermelho do amor

Saiu a lista dos apaixonados do ano
nem sicrano, nem fulano
meu nome estava lá.
Foi magia
em primeiro lugar, quem diria.
- mas por favor, não vão me alugar...

Já era de praxe
peguei pesado no sentimento
amei além da imaginação.
Não teve um sequer momento
que eu não tenha acertado na mão.

fiz o bê-á-bá certinho
o arroz com feijão.
Rezei conforme a cartilha
e para não perder-me na trilha
segui cada pedaço de pão.

Comecei como homem de lata
levei na lata, fiquei em frangalho.
Nunca levei jeito pra espantalho
sobrou muita coragem pro leão.

Por causa da inspiração
deixei de me acabrunhar num fosso.
Tornei-me de cerne, carne e osso
e fiz da poesia oração.

André Anlub®
(22/5/13)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.