29 de junho de 2015

Beltrano dos Santos



Beltrano dos Santos
(André Anlub - 18/5/14)

I
Ao final da tarde
As flores enfim se mostram
(mais dela) submissas, 
Num colorido real e pétalas
Como olhos famintos de belo.

Ela, dama, atravessa os jardins
Os passos tímidos e sutis,
Abrindo os lábios
E deixando brotar as próprias cobiças.

Um artista do amor sorri,
Aponta seus dedos magros, 
(outrora gordos e inebriados de nanquim):
- Ai, ai, ai, é o fim, ela não me notou...

Choram eu, ele, você e os jardins.
E o chá, um sopro para esfriar;
Vem aqui – foi lá.

A fumaça do tabaco profana a luz
Que atravessa a janela
Adentrando o quarto,
Trazendo a beleza que há
Aos olhos abertos
No limpar das remelas,
No sonhar – realizar e fazer jus.
II
Beltrano dos Santos é uma figura,
Já foi profeta,
Mas não se mostrou...
Só ele sabia;
Nas alquimias que os anos trouxeram
A derradeira ainda estaria porvir;

Mas ele não tem pressa,
O amor não tem pressa,
E o que só interessa
É o acreditar sem fim.


III
Pouco riso é muito siso,
Muito sexo é pouco nexo.

Sempre visa onde pisa
E nunca deixa o azar de eixo. 

Fez o louco de poesia,
Desfez o sóbrio na boemia;

E na mais-valia das prosas
E intentos,
Situou-se na graça
Da rosa dos ventos.

O Amor Grita Mais Alto



O Amor Grita Mais Alto

A emoção é tsunami nervoso, nosso coração vira um palco
Tudo se torna um tiro para o céu e a temperatura dá um salto... quem foi inocente virou réu

Ninguém nunca entendeu o amor, acho que nunca entenderá; união do bom, ruim, prazer e dor...
E mais no que nele há!

O aperto se eleva a um grau insuportável, a imagem fecha em um fade out; o corpo fica totalmente instável e a sensação é de morte inevitável

Mesmo assim é pura satisfação: sentimento ímpar, maravilhoso, absolvido, gratificante quando é recíproco...
E impiedoso quando não correspondido.

André Anlub

Para ponderar nesse final de tarde

E a moda agora – (atualizada)
(originalmente escrita por André Anlub em 2010)

A moda agora
Não é mais o crack
Nem ser bipolar
Ou ter Pitbull
Falar por falar.

Não é o tal lepo lepo
Ou no ombro um beijinho
Mascarado nas ruas
Gerson e seu jeitinho.

Ser um ser correto
Politicamente
Ou sexual metro
Fanático demente.

Não são as nádegas 
Cheias de celulite
Nem os silicones
Arrisque um palpite.

Não é mais dizer
“Imagina na Copa”
Drummond sem os óculos
No banco de Copa

Não é a crise conjugal
Ou uma lá na Espanha
Falar fino e ser macho
Ou mais um morde fronha.

Se comover com o tufão
Ou outra novela
Com furacão Sandy
Ou com Gabriela.

Defender animais
Virar um vegano
Criticar policiais
O mundo acaba esse ano.

Mas esse tal de Nióbio
Criou uma ação confusa
Ninguém sabe que existe
Pra que serve e quem usa.

Na atual conjuntura
Não posso esquecer
O mensalão
Pessoal do PT.

Mas na verdade
Existe muito mais
Não estou na idade
Pra dizer “tanto faz”.

Tem que aprender
A ler e ouvir
Pesquisar a verdade
Não ser conivente
O que a pátria parir
Sobra sempre pra gente.

Mas tudo isso se torna
Um gigante etecetera e tal
Pois todo o povo adora
Quando chega o Carnaval.

Cair não é problema! 
O problema é a obstinação em passar do chão.

GREGÓRIO DUVIVIERCara elite,sei que não é fácil ser você. Nasci de você, cresci com você, estudei com você, trabalho...
Posted by Caiubi Miranda on Segunda, 29 de junho de 2015

Toalhas novas

Brad Domke Surfing XXL Waves on a SkimboardThis guy skimboards better than you’ll ever surf.
Posted by Red Bull on Terça, 23 de junho de 2015


Toalhas novas
(André Anlub - 11/4/12)

A cada giro do globo é mais um passo do colosso:
Novo dia, novas imagens e palavras.
Podemos dar até o passo maior que a perna,
Desde que seja sempre para frente.
Na corda do varal há todos os tipos de panos:

- Dos bem quentes para o inverno extremo
- Chiques de seda e linho branco
- Calças velhas que vestem bem
- Calças novas que estamos nos adaptando.

Lavo e coloco para secar as toalhas velhas,
Ficam ao vento
Não balançam pelos furos do tempo
Chegando a hora de trocá-las, eu faço...
Por enquanto as traças se deliciam.

Dueto da tarde (CXCI)

Minions Mural ! Valew Minions e Universal Pictures Brasil pelo Convite !
Posted by Eduardo Kobra Kobra Kobra on Segunda, 29 de junho de 2015


Dueto da tarde (CXCI)

Olhos cor de mel, boca gosto de mel, personalidade um mel... Mas é abelha.
Abelhas não sabem que são abelhas. Ou têm certeza disso? Olhar o favo e ver.
O clima estava propício, os ouvidos todo ouvidos, os zunidos em zum, zum, zum...  tudo aberto e irrestrito para outras opiniões.
Que ela não ouviria. Se a flor da laranjeira falasse, talvez. Assim mesmo, num intervalo da faina.
Todos podiam saborear do mel, contemplar a colmeia e o belo flamboyant que servia de sustento a ela. A laranjeira ficou quieta, pois estava com ciúmes pela escolha das abelhas.
Não havia tempo para (nem interesse em) perceber ciúmes, ressentimentos, orgulhos, satisfações. Ela (elas) estava ali para trabalhar.
Vinte e quatro horas eram quase parcas para disposição das trabalhadoras. Às vezes paravam para um ligeiro lanche e, se fosse preciso, uma picada aqui ou acolá.
Abelha, abelha. Só uma centelha ou toda uma parelha de fornalhas vermelhas?
Fez-se então uma tarde incomum (ou nem tanto): abelhas em greve, laranjeira sem laranjas e flamboyant em preto e branco.
Nesse momento os filósofos começaram a discutir toda aquela coisa de mel e doçura, de doçura e mel. Mas esqueceram de chamar os poetas.
Versos de olhos, personalidades e bocas de mel, mesmo não sendo abelhas; versos de centelhas que saem da chama, branda e escorrem do coração, mesmo que o poeta não mais esteja amando.
Nem filosofando a mando de amadores, profissionais, populares ou eruditos. Nada importa nesta colmeia além da necessidade. E o mel é tudo.
As abelhas conformadas voltam a produzir o melado da sua labuta; a laranjeira oferece doces laranjas; o flamboyant se colore e adoça os olhos... Mas e os pensadores, deslumbradores e analíticos? 
O mel deles tem tarja preta. Mas há mercado para tudo, neste mundo que as abelhas desconhecem.

Rogério Camargo e André Anlub
(29/6/15)

Turbilhão do viver

Eu não entendi essa do Zeca Camargo, será que foi só eu que notei um baita preconceito contra os ídolos sertanejos e o Nosso @cristianoaraujo ??? Acho que ele tem viajar mais pelo Brasil, pra saber que por a aqui a história é outra, que nossa música sertaneja leva mais gente pros shows do que as mais populares festas do desse país , mais até do que o nosso esporte mais popular, o futebol...puta que pariu, nem sei mais o que dizer, esse povo tem que conhecer o que é ser caipira, e tem que nos respeitar. Pelo amor de DEUS. Sou fã do Zeca, mas essa eu não entendi mesmo.
Posted by Eduardo Costa on Domingo, 28 de junho de 2015


Os motores aos ouvidos em dores;
Os odores do carbono a calhar;
O cruzar de mil pernas;
As janelas com visão limitada;
E a empreitada de ser e estar.

Turbilhão do viver
(André Anlub - 24/2/14)

Tudo é paixão na terra de Alice,
E quer um palpite?
- a mesmice rasteja no chão.

Tal qual chão quente e infrutífero,
Faz a vida um sonífero
E forra de interrogação.

Que chapeleiro ou não
Tornar-se-ia importante
E levantaria num instante
O punho cerrado em ação?

É, é bem mais fácil o “aceite”,
Que sempre em quatro paredes,
Pendura quadros de enfeite
E convida pra comunhão.

Não, nem tudo é poema!
Seja lá qual for o terreno,
(branco, mulato ou moreno)
A vara enverga com o vento
E se quebra num turbilhão.

Na saliva da vida


Policiais Civis do Rio de Janeiro se posicionam contra a redução da maioridade penal, denunciam os interesses econômicos...
Posted by Jornalistas Livres on Segunda, 29 de junho de 2015


Na saliva da vida
(André Anlub - 4/4/13)

Sem rumo, faz do instinto sua bússola,
Anda com a cara e a coragem.
Não mata um leão por dia,
Mas encara a besta macabra.
É dono dos prós e contras,
Um pé na frente e outro atrás.
Constrói seus moinhos de vento
Ao som de um clássico do jazz.
A cada lua minguante,
Pinta um cômodo da casa
E rega o jardim das camélias...
Que vibram nas águas dançantes.
O cachorro deitado num canto
E o canto dos pássaros belos:
- O pica-pau e o trinca-ferro
- O bem-te-vi e um melro...
Dão mais vida ao montante.
O voo da tranquilidade
Num céu azul de espaço,
Abraço da vida em liberdade
É o beijo na sede no riacho.
Não mais submerso em vil fachada,
Brinda os versos da mãe natureza;
Em aquarelas muito além das janelas
Que atravessa seguindo as pegadas.
Agora não são mais quimeras,
Novas paixões o esperam...
Sem sonho, sem pouco, sem mera
Nas mil opções de chegadas.



Vou degustar outros ares,
Novos mantras e músicas,
Devorar os segredos,
E digerir o dom.

Vou esculpir o vão
E redesenhar velhos mares,
Fazer da vida um folguedo
Num real sonho bom.

Vejo o ser montanha russa,
Dando tapa na fuça da depressão.
Vejo a beleza em rubores de fúcsia,
Sendo cor ou sendo flor,
Sempre adoração.

André Anlub®

Poesias, textos e letras

Here are various angles from my impact at Table Mountain back in 2012. Fly Sight GPS says I was doing 120mph on impact.
Posted by Jeb Corliss on Domingo, 28 de junho de 2015


Poesias, textos e letras
(André Anlub - 3/4/09)

Sou muito mais do que queria nas palavras que escrevi na minha vida; extravasei a primazia com a ambição adquirida. Textos, cor e poesia... quero mais em meu viver; escrever – matéria prima, arco-íris – prazer. Satisfação mais que garantida, mantida e ativa pela inspiração; se a verve faltar nessa receita – nada aceita, fico sujeito à reprovação. Busca o puro âmago do amor e simplesmente tudo mais que der... Ganhei – ganha – ganhou fama deitou e quebrou a cama é a variável de um poema qualquer.

Utópico tempo

New Technology! Superhydrophobic Coating
Posted by Miss Arab USA on Terça, 9 de junho de 2015


Utópico tempo 
(André Anlub - 5/7/10)

Disseram-me para dar tempo ao tempo!
O mesmo passou...

Sóis e luas, estações, os anos,
Rugas, cabelos brancos.

Perdi alguns amigos,
Ganhei alguns zunidos.

Não soltei pião,
Nunca aprendi violão,
Jamais namorei de mãos dadas,
Tampouco chutei latas.

Perdi praias e cachoeiras,
Ganhei cataratas.

Dar tempo ao tempo?
Eu o fiz...
E ainda não fui feliz!

28 de junho de 2015

Raulzito [parte II]


O sábio e o tolo               
(André Anlub - 24/3/13)

O mais sábio homem também erra,
Erra ao tentar ensinar
Quem nunca quis aprender.

Os tolos morrem cedo!
Senão por fora
Morrem por dentro... ou ambos.

O mais sábio homem
Também ama.
E nesse amar,
Mergulha... e se entrega,
Confia e muitas vezes erra.

Os tolos desconfiam, nunca arriscam,
Nunca amam, por isso acabam não vivendo...
Morrem por dentro e por fora,
Acabam errando sem jamais terem sido sábios. 

Tempo de ser rio

Na madrugada desta segunda para terça, às 00h, o Arte do Artista vai receber Nani, um dos mais famosos chargistas do...
Posted by TV Brasil on Domingo, 28 de junho de 2015


Tempo de ser rio
(André Anlub - 15/4/12)

Quero conhecer novas pontes,
Percorrer novas curvas,
Deflorar novos caminhos,
Margens, desníveis, declives...

Traçar novos rumos, novos leitos,
Inundar de esperança os vilarejos.

Quero ser rico de fauna e flora,
Saciar a sede - oferecer o banho,
Sentir a sombra do natural,
Ser presente em aquarelas
(Espelho do céu)

Quero ser sempre limpo – cristalino,
Alimentar um novo sonho,
Ser potável, bem-vindo
Ser carregado na cabeça da carecida...

(...) e da carecida...

Limpar suas roupas – lavar seus pés – banhar seus filhos
Estar nos ninhos e no interior da amada.

---- x ----

Hipnotiza-me sem a mínima hesitação
E com a carcaça não tem perdão...
Me molda e muda – me desvenda e desnuda
Aperta tanto meu coração que em seu transmuta.

Raulzito

"Há 70 anos, nasceu o cantor e compositor Raul Seixas, considerado um dos pais do rock brasileiro e dono de sucessos como 'Gita', 'Metamorfose Ambulante' e 'Maluco Beleza'."



"Tem Estúdio F sobre o cantor!" http://culturabrasil.cmais.com.br/programas/estudio-f/arquivo/raul-seixas-2

Grito sustenido

Anunciaram e garantiram que ninguém anda de bicicleta em São Paulo :) #cicloviapaulista
Posted by Prefeitura de São Paulo on Domingo, 28 de junho de 2015


Rede(moinhos) rendeiras 
Aves ou rendas?
Rendez-vous...
Saio da rede e vou para a rede,
Se a rede cair, volto pra rede:
- “Mon amour”.

Grito sustenido
(André Anlub - 11/05/13)

A paixão que é aceita em quaisquer lugares ou formas, no mais raso e no mais fundo, devidamente preenchido ou oco, um balde trazendo água limpa do mais profundo poço. 

Em anos que passam, voam, no “tic-tac” das respirações, no nascimento de novas vidas, nos leitos dos hospitais, no sexo dos anjos ou dos reles mortais, a emoção vai e vem e fica o etecetera e tal. 

Agradeço a chance de tentar novamente, endurecido coração, mas ainda vivo amadurecido, mas ainda brincalhão bobo e pirracento.
Com o apoio da lua meus olhos de coruja percebem o movimento, são os amores noturnos, são corações de luz própria que se embrenharam no breu soturno.

Com o apoio do sol meus olhos não dormem inertes, passam o dia fitando o futuro, proseando com a esperança e jogando charme ao vento.

Tenho a chave da vida, pelo menos uma delas, pois são milhares e muitos cadeados, soldas, trancas e grades... mas tenho uma chave da vida.

Nesse espaço entre o sonho e o real, armo meu acampamento, minha vida ao relento, um abrigo, meu canto no coral do perigo, minha voz de sustento, cá, aqui dentro, ouçam o grito sustenido.

O calor da Flor

Zico – Rio de Janeiro (mar/2014)

O calor da Flor          
(André Anlub - 18/11/14)

Prefere a Natalie a Keira, mas isso é outra história! Aproveitando o gancho, a deixa, dá-lhes os loucos amantes, sempre por ai, largados e atinados. Há um poeta que tem amor platônico, na verdade são tantos... antagônicos e adjacentes...  (por que não insanos?). Prefere, no inverno, usar um cobertor de orelha, ao invés de um casaco de pele, desses de pele de ovelha... e ele escolhe, acolhe e se recolhe no conforto do lar e do sonho... (bardo sonhador). E sonha! sonha em se abrigar do frio com o calor da Flor... (é, ela mesma! a Maria). É franco, modesto e aprendiz; é raro um sujeito assim, muito raro; tem a alcunha de “Macuquinho-preto-baiano”, e não há engano: é bem assim! Na luz dos olhos verdes, azuis ou pretos, no bate-papo na cama, caminhando pela praia ou na rede da varanda, nas várias opiniões contrárias, nas várias ações que valham o tempo sublime em comunhão... sempre entrega seus pontos. Vem, acorde-o, puxe uma cadeira e sente-se;
Prepare a paciência para ouvir seu longo sermão. Depois surgem histórias lindas, poesias doces e inúmeras canções. Irão servir também uns trecos para acompanhar: canapés com camarões e azeite de dendê, sucos de frutas raras, amor verdadeiro e música “démodé”. - Lembra-se daquele boneco de ventríloquo? Resolveu ser astronauta, mas não conseguiu! Mas pelo menos agora ele se mexe sozinho, fala o que quer e deixou de ser menino.

Nos dias 29 e 30, Brasília será tomada pelo frescor dos pensamentos de uma juventude aguerrida e que não foge à luta. Estaremos perfilados no combate ao retrocesso! #ReduçãoNãoÉSolução
Posted by Jandira Feghali on Domingo, 28 de junho de 2015

Dueto da tarde (CXC)

Acordar e dar de cara com um tucano lindo no quintal ...morar na roça tem suas vantagens.
Posted by Arthe Paiva on Domingo, 28 de junho de 2015


Dueto da tarde (CXC)

Mãos tateando nuvens, como à procura de um destino que já está ali.
Revoluções dentro de tufos de algodão... Não só chuvas e trovões como pensam alguns.
Não só trovões e chuvas como deixam de pensar outros uns. Quando uma palavra tem tudo, uma palavra nada tem.
Na palavra e seu oco há um pouco do brio do opaco empacado ansiando o brilho. Mal sabe ele que o seu embaciado é bem-vindo.
Mãos amassando nuvens como quem amassa a massa do pão. Mas a fome é outra, muito outra.
Mãos colocando seus anéis de Saturno como quem soturno rouba do universo o quinhão.
Bebendo estrelas como quem gargareja um Campari. Algumas grudam na garganta. Não deixam apelar para socorro algum.
O sol tomou à frente e fechou a festa. Aos olhos presentes nenhuma nuvem resta para abrir os presentes.
As mãos continuam tateando. Agora em busca de explicação. Ou de consolo. Ou do que enterrar no buraco que a frustração abriu.
Sonhos passam em céleres cometas, mas em sérios gametas um novo sonho se despiu.
Com os pés gelados pelo frio da expectativa, ele pisa as mesmas nuvens que as mãos tatearam e encontra no embrião os raios – chuvas –, encontra a turva visão de não haver mais nenhum segredo. 

Rogério Camargo e André Anlub
(28/6/15)

Madrugada de 28 de junho de 2015


Uvas verdes maduras – uvas roxas verdes – uvas boas e ruins
(Madrugada de 28 de junho de 2015)

Adoro às vezes ficar sozinho. Mas não são questões de horas, o bom mesmo fica em três ou quatro dias. Pensar na vida, rir à toa, falar sozinho, “ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão”... Ficar sozinho é uma arte, mas requer cuidados: para quem não se conhece há o risco de se encontrar/se conhecer e não gostar do que descobre. Fico sozinho, mas com meus cães; assim posso conversar com eles, e eles, sem vergonha alguma, me responderem. Falando em bem e mal: todos sabiam, ou deveriam saber, que os olhos da maldade mesmo enxergando melhor, mesmo tendo dedicado a vida a isso, sempre perdem a luta para os olhos da bondade... vai ver é carma – cama mal feita e louça mal lavada; vai ver é feijão salgado e bacalhau insosso; vai ver é lince que não vê e cego vendo seus absurdos. O mal já vem com a carroceria amassada, com a marmita pronta e fria. Dizem que a vingança é um prato que se come (nem se saboreia) frio... Estão vendo?! Olha que chato! Prefiro comida nova, caseira, com cheiro de que foi bem feita e o sabor tinindo. Quem sabe alguma coisa nesse mundo, salvo as pessoas, seja quadrada; o mundo não me surpreende em nada, nada é novidade, pois nada me espanta e acho que nem era para ser diferente (já que o mundo é redondo e gira). Quem sabe pelo menos conseguiremos “atenções” nas coisas que se tornam importantes e já eram tratadas como batalhas perdidas. Atenção (a- t – e – n – ç – ã – o), palavra extremamente importante, pois olha-se muito nos olhos de outros mas com a mente distante, focada ou vagando, além do locutor. Só se empresta atenção para coisas supérfluas como fofocas e intrigas. Talvez um dia alguém me convença que isso seja normal, que tudo esteja do avesso e assim fica correto; tudo tem que ser borda solta, incenso só o de espantar mosquito (assim não), tudo é camada de ozônio, o santo é só uma imagem de barro, a história da Bíblia é adaptação da história de Sidarta e a nossa comida terá que ser transgênica (assim não²). A surpresa estava pronta, descaradamente pronta – há um detalhe a ser resolvido (vamos deixar para mais tarde) – hoje estou “sodomizado” (no bom sentido), como louco que não captou o benefício da dúvida, pois todos nós temos nossas sortes, nossas luzes em diversos pontos da estrada. Uns procuram ir caminhando (uns correndo, alguns de joelhos e outros rastejando); já fui pelo breu absoluto – o lado mais escuro –, correndo riscos... então... Há a possibilidade de pisar em cobras venenosas, buracos fundos e pessoas rasas; topar com pedras traiçoeiras, muros altos e pessoas duras; imaginar monstros do passado, vozes erradas e pessoas quase bem intencionadas (assim não³). Há de se nunca estar sozinho quando nos conhecemos, nos admiramos e estamos conosco (em excelente companhia). “chegou a nova leva de aprendizes, chegou a vez do nosso ritual”.

André Anlub

27 de junho de 2015

Me apaixonei num sonho


O amor endossa, emboça e adoça a vida.

Me apaixonei num sonho     
(André Anlub - 10/6/14)

Nenhuma noticia do juiz cruel
E seu dedo funesto e tremulante;
Nem por um instante,
E dou graças aos deuses,
Deu sinal.

E cabe quando, a qual, a quem afinal,
Vestir o corpo com a tez do pecado?
Eu não, e por enquanto sigo no não...
Não sou réu aqui, sou sonho,
Aqui sou o que, o qual, e quem quero.

É sim me apaixonei no sonho
E como ela é, não digo.
É sim, pois aqui nada é pecado,
Nada é mutilação, traição, tampouco mau gosto,
E não existe nada de oposto,
Nem mesmo a contradição.

Esse sonho não é feito para olhos alheios;
Até mesmo a escrita é em linha reta
Sem partida – chegada, sem meta,
Sem nem ao menos “os meios”...
(boa merda).
Mas qual graça teria ser e ter o perfeito em volta
Sem a vida às vezes em reviravoltas,
Sem solda nem fenda,
Sem pouco nem sobra,
Sem erro ou acerto? (boa bosta).

Gurufim

Cats vs. Dogs: Teaching their young to maneuver down stairsDisturb Reality
Posted by Disturb Reality on Quarta, 23 de julho de 2014


Gurufim
(André Anlub - 6/5/14)

Principiou-se o gurufim do fim das horas,
E príncipes negros, índios e gurus
Aplaudem fora.

Já foi tido o caminho com trilhas fáceis
E tão hábeis são ditos sábios ao atravessá-las.

Leram em pergaminhos com preconceitos,
O mito e o medo, a carne e o osso,
São peças frágeis.

Alguns quiseram viver em museus de idos tempos
E oprimindo seus inimigos se sentem bravos.

Lá no alto, bem no alto, da mais baixa montanha,
Avistaram o ser importante com sandálias velhas.
Descia lento e cantava baixo um antigo mantra,
Sentindo a brisa, notando o novo, suando o samba.

E caem as primeiras gotículas álgidas das chuvas,
De uma nuvem única que bailou com o sol
- Arriscando a luta.

Voaram as aves brancas, negras,
Pardas e as aves raras,
E ao se verem vivas e ralas 
– ao se verem importantes e análogas...
Tornaram-se plumas.

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O respeito alcança seu ápice quando compartilhado.

Dueto da tarde (CLXXXIX)

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Posted by Canal Brasil on Sábado, 27 de junho de 2015


Dueto da tarde (CLXXXIX)

Mais descomplicado é impossível, mas mais impossível ainda é complicar o que está pacífico.
A calma é pedra, é Pedro, e sobre ela construo minha igreja de sossego.
Aos ventos espalho a paz e ao que apraz tatuo o caminho.
Antes pergunto se ela quer ir. Ela sempre quer. Vai e fica. Fica e vai. Só pode ir se ficar.
Não há razão para complicar essa escolha, pois tem razão quem opta deixar livre a escolha do outro.
À razão de dois sentimentos para cada inspiração, a razão vai dormir e me deixa... em paz.
Minha igreja não é só minha, e trabalha em sossego, não caça o ouro, não prende o outro, vive a luz da lua, do sol e dos olhos, e suas filiais estão dentro de nós... quer queira ou não.
Religiosa descomplicação: todos por si mesmos, libertos do que nunca existiu, mas sempre esteve ali.
Nessa manhã o vento voltou e esqueceu a paz. Trouxe tempestades, arrastou telhados, deixou amigos ilhados, criou ondas enormes e inundou toda a cidade.
Juntando as pedras que ele rolou, pedras que não vou usar para nada, desmonto as ilusões de que o sossego é para sempre.
Como diz a música: “enquanto há desejo não há paz”... Então não perco tempo, ponho-me e recolher as pedras e destroços e construir novos templos.
Isso me tira a paz e me devolve a paz: depende de como eu olho para mim.

Rogério Camargo e André Anlub
(27/6/15)

Mais um conto urbano



Mais um conto urbano
(André Anlub - 24/11/09)

O pai passa a mão na cabeça
E a mãe chamava de “neném”.
Vinte anos no documento,
Mas doze é o que parece que tem.
A palavra de ordem para vida é:
Não me aborreçam
Não ligava para nada e ninguém.
A palavra de ordem para a farra é:
O que vier na cabeça
Achava-se um despótico no harém.
Já tinha seu próprio carro,
Foi caro e ele não mereceu;
Dos outros gostava de tirar sarro
Respeito não existia, se existiu faleceu.
Na praia puxava seu fumo,
Sem rumo nunca pensou em trabalhar;
Seus pés nunca calçaram um coturno,
Mas a vil arma conseguiu arrumar.
Cometia pequenos assaltos,
Visava pessoas que andavam no asfalto.
Certa vez foi pego em flagrante,
Mas o sol quadrado não viu nem um instante.
Seu pai era um promotor conhecido
E convencido de que nada podia acontecer.
Não sabia com quem seu filho estava envolvido,
Nem imaginava que um dia poderia morrer.
Em certo domingo foram cobrar uma dívida
Ele fez a mala e pegou a estrada.
Não queriam dinheiro, queriam sua vida,
Mas quem pagou foram os pais e a namorada.
É mais um caso que terminou arquivado!
Meses depois o encontraram numa praia,
Um policial o matou por engano.
Morreu numa vala, cravado de bala; 
Saiu vida louca e entrou pelo cano

---- x ----

De repente aquela pessoa 
Que te vê como concorrente,
Se sente envergonhada,
Pois percebe seu desinteresse
Em entrar em tal corrida...
E ela esteve todo esse tempo 
Ao seu lado, parada.


Neil Young disponibiliza todas as faixas de seu novo álbum

"Do Brasil de Fato

O músico canadense Neil Young disponibilizou todas as faixas seu novo álbum, The Monsanto Years, para audição gratuita no site National Public Radio. O disco foi gravado junto com a banda Promise of the Real, na qual tocam Lukas e Micah Nelson, filhos de uma das maiores lendas do country americano, Willie Nelson. A venda internacional, em forma digital ou física, começa no dia 29.

O novo disco de Young é um manifesto contra a Monsanto, empresa estadunidense que produz sementes geneticamente modificadas e agrotóxicos. O cantor critica os possíveis impactos da atuação da companhia sobre a saúde humana e o meio ambiente, além da interferência econômica na produção dos pequenos agricultores.

Uma das nove canções do álbum também crítica a rede Starbucks (“Rock Star Bucks a Coffe Shop”). Young passou a defender um boicote à cafeteria pela sua aliança contra a Monsanto. As duas empresas processaram o estado de Vermont por conta de uma inovação em sua legislação, que restringia o uso de transgênicos.

Nos últimos anos, Neil Young tem voltado sua atenção para os temas ambientais. Uma de suas iniciativas foi a de converter seu carro, um Linconl Continental produzido em 1959, em um veículo movido a etanol e baterias. O automóvel foi rebatizado de LincVolt e um documentário sobre a iniciativa está sendo produzido.

Carreira


Neil Young se tornou um dos ícones da contracultura como um dos vocalistas da banda Buffalo Springfield, cuja canção “For What It's Worth” se tornou uma das músicasde protesto mais famosas na América do Norte. Após passar pelo grupo Crosby, Stills, Nash & Young, teve uma carreira solo bem sucedida, com canções célebres como “Rockin' in the Free World”, “Hey Hey, My My” e “Heart of Gold”."

Site: http://www.npr.org/player/v2/mediaPlayer.html…

26 de junho de 2015

Dueto da tarde (CLXXXVIII)



Dueto da tarde (CLXXXVIII)

Enquanto o destino do destino prepara as brincadeiras que não têm graça e afia as unhas em paredes de ferro, seguimos nas estradas do eterno com nossas botas de couro de búfalo e nossa rosa dos ventos de bússola.
Se é escolha ou se é imposição, o destino do destino não diz e seria demais esperar que dissesse.
O que tiver que ser será, ou não. Então, o que vai ser? O futuro é irmão do destino, mas dessa vez nem ele sabe responder.
Percebe onde as unhas são afiadas e afia lá também as espadas, as adagas e a língua.
Percebe onde a complicação fica compilada e conspira lá também as falas, as falácias confiáveis e as ambíguas.
Traça planos e os rasga de imediato; traça metas e as esquece na mesma hora; organiza tudo e vira as costas para o que organizou.
O destino se diz atino e em desatino torna-se atento: o que foi ontem foi – o que é hoje é –, e o que virá no amanhã ele não diz.
O destino do destino não quer nem saber de que lado vem a bala, não quer saber se a mula manca ou se o pato é macho.
Não quer ser o capacho e tampouco o sapato sujo de barro. No mundo as horas passam, e só o que é acertado é o próximo segundo.
Não quer ser capacho e limpa os pés em si mesmo. Não quer dever nada pra ninguém e vive com os bolsos furados.
O rumo vira clichê enquanto o rum matura na mente. O destino de porre – bêbado na sarjeta – não vê gorjeta, não vê nobreza nem tristeza, não sabe o que acontece ao olhar para a poça d’água e não ver destino. 

Rogério Camargo e André Anlub
(26/6/15)

Utopia do bem viver


Trabalhadores da Friboi fizeram um vídeo ironizando o comercial da empresa sobre a carne e as péssimas condições de trabalho de seus funcionários. Imperdível.
Posted by Jandira Feghali on Segunda, 8 de junho de 2015


Utopia do bem viver
(André Anlub® - 2009)

No final, tudo dará certo
Águas límpidas em terreno fértil; só pode acabar bem
Vi folha seca cair e adubar
Ouvi cantos, desafinados, de pessoas zen.
Chorar sozinho não faz mal a ninguém
Muitos estão sozinhos, muitos estão mal acompanhados
Se te encontrarem de joelhos deixem que te achem maluco
A verdade só pode andar junto com o ser amado.
Árvores mais altas tem os frutos mais doces
Muita gente não gosta de açúcar.
Vi-me pensando na vida e questionei-me
Peguei-me ouvindo as ondas e mergulhei
Olhando estrelas do mar e do céu senti-me maravilhado
Respiramos a vida, natureza e além
Comemos o fruto proibido, que na verdade se podia eu não sei
Dando as mãos iremos longe, mas o perto é menos afanoso
O que é gostoso muitas vezes pode fazer mal
Olhando para baixo ou para cima é maravilhoso
Sentindo o amor se espalhando, agraciando geral.

Perdido no espaço

Fred Zero4, do @mundo_livre_sa, lança um samba em "Amarelo Manga"! Acesse agora e converse vivo com @Leonacavalli no #CineChat >>http://bit.ly/LeonAmanga
Posted by Canal Brasil on Quinta, 25 de junho de 2015


Perdido no espaço 
(André Anlub® - 2009)

Viajo por entre galáxias
Estrelas cadentes
Buracos negros
Na velocidade da luz.

Espelho-me em grandezas
No infinito
No belo, bonito
Em muitas certezas
Inclusas no tempo e na imaginação.

Contudo me acho
Perdido no espaço
Sem pé nem cabeça
E com muita incerteza
De um ser que retorna
De volta ao chão.

Vejo-me inseguro, tonto em perigo
Meu próprio inimigo
Poeira estelar
Em um eco obscuro
Anéis de Saturno
Construo um abrigo
Em um planeta vazio
Chamo de meu lar.

25 de junho de 2015

Palavras Sem Nexo


"Eles estão confundindo a Bíblia com Game of Thrones, Jesus com Darth Vader", afirma Carlos Bezerra Jr. , deputado...
Posted by CartaCapital on Quinta, 25 de junho de 2015


Palavras Sem Nexo (2009)

Inacreditáveis sorrisos banguelas
Discriminado pela aura da alma
Sol nascente na penumbra da noite
Gato branco na neve se acalma
Um grito mudo mais alto no fundo do poço
Um esboço da mais feia obra prima
Uma rima para recitar no calabouço
O osso na boca do cão que fascina
Na esquina a água escorrendo na latrina
Uma briga que envolve um grande colosso
Insuportáveis dias de manhãs escuras
Absurdas e volumosas nuvens parecendo algodão
O "não" como palavra de ordem nas ruas
Nuas, mulheres desfilam em vão
Os pigmentos das tintas que pintam o mundo
São misturados por Deuses, doentes, imundos e sombrios
Sadios ficam os desavisados
Armados até os dentes não sentem calafrios
O universo se acaba com o verso, com a história
A humanidade vira uma montanha de cinzas
As palavras sem nexo que trago nessas rimas
Vão ser enterradas, erradas, com a nossa memória.

André Anlub

Dueto da tarde (CLXXXVII)



O Brasil é um Estado Laico com uma posição neutra no campo religioso. A laicidade tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos para respeitar todas as crenças e garantir a liberdade de culto e reunião.

Os fundamentalistas querem colocar as leis e dogmas de suas religiões acima do bem-estar público e da Constituição. 




Dueto da tarde (CLXXXVII)

Foi de modo ruim, mas voltou assim: bem bom. Na epiderme arrepiada fez casa.
Viveu de achar que estava tudo bem. Mesmo sem saber o que era tudo bem.
A névoa vem de seus pés, percorre seu dorso, sobe à cabeça e faz com que sua astúcia esvaneça.
Marca o tempo pelas desistências do cuco. Comemora derrotas e faz luto por vitórias.
No seu nada sucinto cinto, junto ao martelo, aos pregos, ao cilício, ao endereço do hospício e a pá de cal, há o desconforto.
Há conforto no desconforto. Pois está tudo bem. É o que lhe dizem e acredita, credita em sua conta corrente o consolo e o dolo.
Como um tolo fica de olho no relógio da parede e os ponteiros em desesperos. Anda pela casa pisando em tapetes envelhecidos que contam segredos.  Vê que no seu espelho não há mais nada.
Usa o espelho como bandeja e serve-se nela brioches endurecidos pelo descaso, rocamboles que o bolor rejeitou.
Foi de modo ruim e regressou um pouco pior. Mas não para ele.
Porque o mundo é o que ele acha que é. E ele não acha que o mundo é o fundo de poço onde caiu.
Está escuro? sim. Está complexo? sim; – mesmo estando exposto à sua frente, mesmo estando escrito no céu e na terra... Ele não vê!
Tanto não vê que é feliz. Tanto é feliz que não vê. Uma pedra ao sol. Uma pedra dentro da pedra ao sol.
Sua alma ainda brilha, mas não se liberta então não se vê. Há uma capa preta abrasiva contornando cruelmente seu ser.
A crueldade é da capa. Porque ele está bem. Ele sempre estará bem enquanto tudo bem for tudo bem e houver sapatos onde enfiar os pés.
Não há intimidação se não houver intimidade com seu algoz; não há contrassenso se o mau senso acha ser bom, ou nada acha.
Para enxergar é preciso ver. Para ver é preciso enxergar. Então está tudo bem sempre, sempre que tenha sido de modo ruim, péssimo, horroroso e bem bom.

Rogério Camargo e André Anlub
(25/6/15)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.