12 de julho de 2015

Pablo Neruda (Parral, 12 de Julho de 1904)

Pablo Neruda (Parral, 12 de Julho de 1904 — Santiago, 23 de setembro de 1973) foi um poeta chileno, bem como um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México. Neruda recebeu o Nobel de Literatura em 1971.



Pablo Neruda nasceu em Parral, em 12 de julho de 1904. Era filho de José del Carmen Reyes Morales, e de Rosa Basoalto Opazo, morta quando Neruda tinha apenas um mês de vida. Ainda adolescente adotou o pseudônimo de Pablo Neruda (inspirado no escritor checo Jan Neruda), que utilizaria durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.1

Em 1906 seu pai se transferiu para Temuco, onde se casou com Trinidad Candia Marverde, que o poeta menciona em diversos textos, como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra", com o nome de Mamadre. Estudou no Liceu de Homens dessa cidade e ali publicou seus primeiros poemas no periódico regional A Manhã. Em 1919 obteve o terceiro lugar nos Jogos Florais de Maule com o poema Noturno Ideal.

Em 1921 radicou-se em Santiago e estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile, obtendo o primeiro prêmio da festa da primavera com o poema "A Canção de Festa", publicado posteriormente na revista Juventude. Em 1923 publica Crespusculário, que é reconhecido por escritores como Raúl Silva Castro e Pedro Prado. No ano seguinte aparece pela Editorial Nascimento seus Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, no que ainda se nota uma influência do modernismo. Posteriormente se manifesta um propósito de renovação formal de intenção vanguardista em três breves livros publicados em 1936: O habitante e sua esperança, Anéis (colaboração com Tomás Lagos) e Tentativa do homem infinito.



Dueto da tarde (CC)



Dueto da tarde (CC)

Esperar que o dia seja o que o dia não é dói e continua doendo.
E dentro de possíveis adendos, o mais fiel e fatal: somente siga vendo.
Tropeçou? Levanta, limpa a poeira, passa um mertiolato nas feridas e segue o baile.
O dia não espera nada dele ou dela ou de ninguém. Aguarda o abrir das janelas e o andar das canelas.
O dia vai adiante consigo mesmo. Todos deveriam ir adiante com o dia. 
Aos cegos o calor e a energia em braile; aos notívagos a bateria que se recarrega ao sono.
O sol não para para lembrar ninguém dessas coisas. Essas coisas não param quando param de lembrar delas.
Sobram sombras de gigantes e pequenos em movimentos ou inércias; sobram sombras adversas e favoráveis em pinturas singulares que só com a luz pode nos brindar.
A luz do dia cumpre sua obrigação. Esperar/desesperar dela mais que isso é não ver a própria obrigação.
Flores e odores, tanta gente e as coisas de tanta gente, marés cheias e vazias, cachoeiras, desertos e nostalgias... Esperar ou não esperar deixam o sol mais quente?

Rogério Camargo e André Anlub
(12/7/15)

Bucólico Eu

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Posted by DJ MISS FTV on Segunda, 27 de abril de 2015


Bucólico Eu 
(André Anlub - 30/10/14)

Um bardo e suas moças, suas musas,
São suas asas em êxtase – motor propulsor;
Buscam paixões arquitetadas, minudências focadas,
Na alma, no corpo e no papel...

No entanto e no intuito elas extravasam nuvens, 
Voam assim: avivadas e soberbas, plumas,
Buscando a veemência – a coerência, ao léu.

“Buarqueando” – como não falar de Chico?
Se a moradia na emoção é o botão de liga/desliga 
de uma alma incendiária. 
E por falar em musas... são obsoletas? são absolutas? algumas reais:
“A Marieta manda um beijo para os seus...”.

Agora, veio-me a mente “Cecília” 
(nome da minha mãe);
Mas vivem muitas na permuta aos olhos do poeta;
Tornam-se paixões, canções, tentames, rabiscos infames. 
Fragmentos do meu bucólico Eu. 
(que nunca se completa).

11 de julho de 2015

Dos Pragmatismos

Buenos dias!
Posted by Koz Palma on Sábado, 11 de julho de 2015



Dos Pragmatismos
(André Anlub - 12/3/12)

Na sua cabeça a filosofia deveria estudar somente o que faz diferença na vida, descobrindo com isso vários âmbitos de largada; limitando-se então a um ponto de chegada, e se não houver um efeito prático para tudo, não há saída. Não consegue se olhar no espelho, o mesmo não significa absolutamente nada... só perda de seu precioso tempo – na calada da noite é só mais um insone hipocondríaco – não escreve emoções, até duvida de tal coisa – caso pinte um quadro, será nada além de tintas, cores, em uma tela branca. Seu bom dia é frio como o inverno mais gélido; o maior desafio é uma perda, dor (jamais aprendeu a lidar com isso). É contra a ciência só para desenvolver a ciência, tem que haver um objetivo social coerente; na sua experiência de vida discorda de ideias inatas, pensa que hipóteses são inexistentes. Enfim descobre que esse frenesi mental pode deixá-lo doente, uma praticidade do exato que não é nada prático.

Bertrand Russel considera a filosofia pragmática estreita: “rouba da vida tudo que lhe dá valor e torna o homem menor, desprovendo o universo de seu esplendor”.

A priori a certeza vem e fica

Um vídeo que fala sobre privilégios. Se você não tem consciência do seus ou acredita em meritocracia, deveria fazer este...
Posted by Empodere Duas Mulheres on Sexta, 10 de julho de 2015


A dialética do homem atual é transformar em filosofia coisas óbvias e lógicas, e deixar de lado o que é de suma importância ser debatido.

A priori a certeza vem e fica
(André Anlub - 7/6/13)

Os olhos negros, ressecados
daqueles que observam os indecisos.
O sapato novinho, engraxado
o uniforme impecável, passado.
Sem esquecer-se da pólvora no colarinho.

Por outro lado...
Um homem com mais conteúdo era taxado de insano
à toa, perdido na praça.
Mas é apenas um filósofo sortudo, gente de raça
com seus versos de paisagens, amores e enganos.

Dois homens em duelos
dois encargos de diferentes elos.

De um lado do ringue o opressor
dos senhores, senhor
de árvores raras, lenhador.
A criatura ignóbil.
No lado oposto a emoção
que não alimenta rótulos
nem quer ser oprimido
tampouco opressor.
O quebrador de invólucros.

A espada é erguida 
em alguns pontos do planeta.
Logo em seguida
freneticamente
derrama-se tinta...
Da lança chamada “caneta”.

10 de julho de 2015

Correm as águas

Senhora e Senhores, com vocês Edgar Duvivier e Chico Buarque...
Posted by Mano Melo on Sexta, 10 de julho de 2015


Correm as águas nervosas e frias
delas, tuas e minhas
na prontidão da montanha.

A resposta vem com o ar fecundo 
quebrando o coeso silencio
queimando mil brancos lenços
prevendo o fim dos futuros lamentos.

Nasceu em águas apaixonantes (disse alguém) a poesia.
Num cenário emoldurado que consagrou a cria.
(entre cantos, entre tantos, por ironia)
um poeta de amor sofria.

O corpo se contorce nas belas curvas do mistério
e meu universo se entorpece em um minuto.
Vejo minha vida, sua verve - seu externo.
Rogo amor eterno e me completo absoluto.

André Anlub

A poesia tirou-me de um sujo e apertado buraco

An update from Roger:
Posted by Pink Floyd on Sexta, 10 de julho de 2015


Desenredou como que livrando-me dos sujos poços
lavando-me e deixando-me no fino trato.
E a alma, que até então perdida, renasceu
colocando farta comida no prato
e de fato sepultando os ossos.

A poesia tirou-me de um sujo e apertado buraco 
e jogou-me num asseado e extenso espaço:
- Meu muito obrigado!

André Anlub
(9/3/14)

A tal da saudade

Elas não andam mais só! Todo dia tem mulher na água, em todo o tipo de onda, com todos os tipos de prancha. O surfe feminino brasileiro cresceu, e está muito bem representado no Off. Confira o vídeo:
Posted by Canal OFF on Sexta, 10 de julho de 2015


A tal da saudade

De todos os sons
nada mais valia;
meu rock, meu jazz,
o doce do blues,
nem qualquer feitiçaria.
Minha cara metade,
cálida mulher,
jardim de vida:
ação – amor – afeição,
motor propulsor
e motivação...
Fiel agasalho – elixir,
sua voz é pronuncia,
mel – música,
que não canso de ouvir.

Acordei venerando a música,
peguei a gaita e o jeito,
não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados,
melodia traçada nessa harmonia.
Rito e reta,
meta e mote - fito o mito.
Sem moda, sem fúcsia,
filha única.

André Anlub

Letargia



Letargia

A depressão lhe caía ao corpo, lhe corroía as entranhas, doía todos os músculos, juntas e ossos, cegava os olhos e secava as artérias e veias; a depressão o fazia um tudo tardio e torto, era nua, vil e absoluta, era o toldo à chuva, era de tudo um nada e daquilo e daquele inquilino mais tosco e fosco, um todo; a depressão lhe subia senil do chão ao alvo que era o alto, bem no alto da ponta da cabeça; sugava-lhe o sangue, o suor, a saliva da boca, a seiva do sexo, e desbotava todos os brilhos, os bagos, os beiços até que escureçam; a depressão já chegou a tempo e lhe tapou os tímpanos com seu tampão tempestuoso; arrancava-lhe as pálpebras, os pelos e cabelos, desmascarava suas ilusões, seus enganos e seus festejos, o bolinava e brochava ao extremo, o fazia enfermo, ínfimo, verme, vesgo; a depressão podia até ter boa intenção, mas bem no fundo à esmo; era verduga, verruga e veneno.  Mas e a garrafa? – A garrafa acabou e o copo secou. Não sobrou sequer um comprimido amigo, um som de piano, um ano pela frente, ou um enterro decente com carpideiras e enchentes; nada... nem um pano sujo com éter ou clorofórmio... nada, nem os coliformes fecais sobreviveram... nada, nem a cola de sapateiro, nem o padeiro gritando: pão!; nem o leiteiro gritando: flor!; nem o mendigo pedindo esmola e nem a bola do guri João. O dia rasteiro veio à sua busca, dar-lhe um sorriso sem anistia e lhe cobrir com um manto negro e tão grosso que asfixia... A noite vem chegando, mas não vai dar tempo de vê-la em vida, pois a sofreguidão é tamanha que lhe come a pouca e qualquer expectativa. É o fim do mundo, é o fim de tudo: a depressão já fez outra vítima, endureceu a carne e enrijeceu a língua; a depressão abandona o corpo e voa sem sina na brisa... Mas soa um aviso à redondeza: não fechem as janelas – não temam as feridas.

André Anlub
(10/7/15)

Dueto da tarde (CXCIX)



Dueto da tarde (CXCIX)

As teorias da vida pareciam simplórias aos olhos nada clínicos do “bon vivant”.
Ser “bon vivant” também é uma teoria. Se é cínica, ele não decidiu ainda.
Assume suas contradições – quando tem tempo; sorri e debocha do sistema – quando há tempo.
Coça os dedos dos pés com os dedos dos pés. Palita os dentes e masca o palito, ficando com lascas entre os dentes... 
Em terras dos “tudo pode” não se pode ficar empacado. Até pode! Mas com bastante contradição e sem intenção alguma, estimula e dá o molde de como sair da vadiagem.
O vazio do vadio. Obra complexa. Complexo de obreiro. Burro parado não ganha frete. Mas é o burro quem ganha o frete?
Vai à frente, mas sem dinheiro. Puxa o peso, mas ganha desprezo. O burro come e dorme como pagamento, igual a muita gente.
Isto é ser “bon vivant”? Ele dá de ombros e um pequeno chacoalhão na carroça.
Pessoas assim não estão em extinção. Burros e burros e espertos não estão em extinção. O que são quase raros são os sinceros.
Sinceramente deixa que escorra o suor do dia pelas pontas dos dedos e recosta a cabeça no travesseiro da aceitação.
Agora, relaxado, veio claramente, após uma súbita explosão, toda a teoria da vida; sua vida não foi nem é em vão. Está em vãos, em devaneios, e simplesmente carece de pouca reflexão.
“Deixa pra lá’, é o máximo de filosofia que alcança, depois de um dia puxado puxando sua carroça de descompromissos.

Rogério Camargo e André Anlub
(10/7/15)

Manhã de 10 de julho de 2015



Mais um dia: a fruta e a luta, o real e o irreal, o Dólar e a bola e algum Real.
(manhã de 10 de julho de 2015)

É, agora sim, agora veio o dia, e dia lindo! Nessa manhã que parece ser só minha, manhã razoavelmente fria, entre o sul e o norte esconde-se minha verve; às vezes está fria, não está no cio, fica cega – não nego –, e não ferve, mas sempre serve. A meu ver – e a meu vil direito de reclame – ela me faz estar em uma hecatombe (usando de extremo exagero); mas pouco tempo dura esse sacrifício; pouco tempo de descanso, de repouso, de ostracismo; pouco tempo de teimosia, de heresia, de “vem – viria” –; acordou! A verve já põe os olhos no tempo, à faca na bainha, pistola no coldre, a espada na mão esquerda, uma flor na lapela, a bandeira branca na mão direita e o coturno de guerra no intuito interminável da paz. Com uma estrada limpa por sobre as nuvens, caminha levando uma chuva seca – chuva de inspiração; o bem-estar, o ar puro e renovos cautos/incautos e encantos, pelos canos e canyons – a todos os cantos. Vê-se então a ocasião de estacionar em uma região, de brotar o amar e cantar com os pássaros e dançar com os ventos e balançar com a natureza e sorrir com os rios e mares; e nos altares suspensos da imaginação: brotar. Nessa manhã agora não tão fria, meus pés ainda gelados pedem para se exercitar: corrida. Sinto a ausência de cansaço, mesmo tendo dormido tarde e despertado às cinco e meia, perdido o sono – o sonho – perdido o embalo; mas ganhei o dia mais longo, esses singelos rabiscos e algumas leituras; ganhei o nascer do sol e sua luz afetuosa que entra aos poucos, com o olhar do céu azul – um azul tão belo com sua benção que desce e me afaga enquanto faço o alongamento matinal. É, agora é dia e como já disse um dia: lá vem ela: essa bela e insistente luz que entra pela janela e me convida para sair e viver.

André Anlub

9 de julho de 2015

manhã de 9 de julho de 2015



Na ponta da língua os amores; no resto da boca as paixões
(manhã de 9 de julho de 2015)

Já não seria de ontem, de hoje, tampouco sonho ou alucinação. Vejo os sorrisos e os prantos, juntos, balanceados e divididos pela emoção. É digno como pimenta calabresa temperando meu peixe de domingo – de segunda –, até sexta. Fato armado, direto, explícito... Poesia faz isso comigo: me esfaqueia, me beija, quebra meu queixo com um soco direto no queixo – nem me queixo –, me quebra ao meio, me quebra em meio à calmaria – quer que eu chore ou ria –, me flecha e me fecha com uma placa escrito: rua sem saída (mas com saída... e muitas, de todos os jeitos). O básico já estaria de bom tamanho: amá-la mais que tudo. Mas vislumbra-se mais e mais, vislumbra-se tudo – goiabada com queijo, e de búfala. Facas, faces, inicialmente e finalmente nas entrefazes da escultura do próprio ser; seria um ser mutante? Seria um ser pensante? Já não se sabe o que seria e nem sei o que eu seria sem poesia (e nem quero saber! mas não espalha). Abro as cortinas do agora, do agito, da zorra, da zorra, mas que zorra... Vejo-me escrevendo em uma praia quase deserta; vejo-me de sunga escura, ou azul, verde e amarela; sunga branca, pronto – ponto! Os pés sujos de areia, o mar batendo calmo, uma sereia (ai já é sonho, ou vai dar samba), o sol de começo de dia, gaivotas voando, e só o som do mar (que não é samba). Dentro da minha mente um grito em cântico, um toque alto – mas baixo –, para não atrapalhar. No bloquinho nada branquinho meus emblemas, meus problemas, esquemas, “esquentas” e soluções; em ação minha observação de tudo que chega a conclusão de nada; minha vida exposta, mas um outro Eu que já nasceu ou vai nascer, em outra encarnação... tudo fingido e tingido, pintado de prata e todas as cores, e emoldurado e endiabrado e com um som de fundo... tudo  junto aos talheres e saladas, aos copos com vinho tinto e um tanto de pães de "alhos" – e algo (s) mais – tudo cercado por pinturas, partituras, e Beethoven e cães latindo e cães felizes e mendigando uns pedaços... tudo na mesa... absolutamente tudo na mesa... com um toque de azeite extra virgem e pimenta calabresa... tudo na mesa.

André Anlub

Hakuna Matata

Uma filmagem que revela a rotina nos campos de trabalho forçado durante a Segunda Guerra Mundial foi descoberta por uma...
Posted by TV Brasil on Quinta, 9 de julho de 2015


Hakuna Matata            
(André Anlub - 1/4/12)

Todos nós temos nossos gritos de guerra. Uns saem com veemência do âmago e atinge altas altitudes, outros são soturnos, mas nem por isso tem menos força; cada qual depende das pessoas e suas vicissitudes; a cobrança exacerbada e permanente que passamos na nossa vida.
Algumas portas que não se abrem e algumas estradas sem saída... fazem cada vez mais ser comum a convivência com tais gritos; quem nunca sentiu aquela imensa vontade gritar bem alto... a cada lágrima de amor que cai em insistência... cada punho cerrado de raiva por um calote que levamos... os inúmeros deboches estampados na cara da vida... mesmo sabendo que tudo é intrínseco desde a nossa nascença. Cada qual encara os problemas da sua maneira; o tropeço jamais deve merecer apreço; o inimigo jamais deve trazer perigo. Preto no branco, e se a coisa está preta, o branco prevalece na nossa bandeira.

Página no Facebook: https://www.facebook.com/groups/imaginacaopoetica/

Boneco de engonço



Boneco de engonço

Vivia teleguiado pela mídia e suas filiais
Encontrava resposta para tudo nos seus tele jornais
Indignava-se e sozinho resmungava sobre o bem e o mal
Sua opinião mudava conforme ele mudava o canal.

O ibope era o único divisor de águas que havia
As palavras saiam ao vento diante da televisão
Não sabia que era um atrapalhado boneco de engonço...
Nem que estava em cárcere com a corda no pescoço.

O pior cego às vezes é o que quer ver
Regando as mazelas da vida e as vendo crescer
Sem saber que muitas informações são manipuladas
E outros mil escândalos nunca darão em nada.

Temos que esmiuçar sempre o conhecimento
Lendo e relendo o que sabemos ter idoneidade
Saindo dos muros de letras que nos prendem em nossas cidades
Indo voar e se banhar em outras chuvas e ventos.

André Anlub (2011)

8 de julho de 2015

Dama

Pesquisas buscam definir estilo e parentescos culturais da escritora Carolina Maria de Jesus
Posted by Pesquisa Fapesp on Quarta, 24 de junho de 2015


Dama (resolveu decorar o orbe de dentro e tornou-se bem mais feliz)

Dama de fé famélica que vive o amor como um Deus. As ações são suas vozes, seus céus, versos e véus. Meramente faz e jamais quis fazer parecer; cala e desmascara os atrozes que respondem com vis falações. Para falsos profetas macabros sorri com benevolência, pois sabe que são desumanos de mero vocábulo que voam sem asas/rumos e pousam fazendo injúria aos castos no frio e quente deserto das aparências. Agora tem visão menos turva/suja, deixa que pisem na uva; sabe que curará o desalento, pois é mais fácil deixar cair dos olhos a chuva. Cansou-se de elevar ao céu suas mãos e engasgar-se com o medo, ébrio e hipocondria; supre a dor com o comprimento de um comprimido comprido, levanta e não cai de joelhos ao chão. Dizem que deuses a amam e o resto do mundo não. Todos os elos da corrente foram tomados pela ferrugem. Águas molham, aos outros ungem; palavras incertas, ditos incoerentes. Com seus cabelos ao vento que acabam levando a vida, à partida fez-se momento – um lugar bom será sempre bem-vindo. Como sabe de seus erros; como finge indiferença; como nega os zelos; como sofre com suas crenças. Dedão nas orelhas, mãos espalmadas e língua à mostra: armado o circo pede socorro – com cegos olhos solta o pranto... Perdeu a fé e quer a forra. A estandardização já estava imposta: olhos, altura, cabelo, ouro e muito mais... Atrás da porta ela sorri aos mal/bem amados; pois não carece seguir quaisquer padrões. O seu viés é fulgente; destrincha possibilidades de dedos apontados a ela; indiretas não se criam, tampouco fulminações... É osso, osso duro, puro osso, salgado, forte, osso dos bons. Na infância não se sabe qual foi sua história, mas jamais sujaram sua imagem com obscenidades eloquentes. Gente simples, fiel e aberta, que sempre foi/é o que quis. Bebe água, café e cachaça no copo velho de geleia. A masmorra foi anunciada para todos como paraíso, coberta de rosas pulcras, ostentações e múltiplos coloridos artifícios: como heras, vinham amores por fora, trepando; como feras, vinham rancores oclusos, clamando; como vinho, errantes inebriantes que, como antes, foram feridas no agora... Travestida de verdade estava em êxtase incondicional, tinha no seu exército fiel guarida, mas a inglória da própria imagem em paradoxo, em avejão. Hoje vem novamente da escola da história; aquela sofrida – ou nem tanto. Passa e vê a rasteira do capoeirista que entorta a pista ou somente seus olhos; lê enquetes no céu sobre cores do tempo, sobre sofrimentos e fortunas, casos eternos em uma bolha chamada: “talvez”... É algo mais ou nem tanto. Sente o cheiro de grama encharcada, mato irrigado, estrume fresco. Pois bem, está em casa, enfim. Acendeu a lareira, o incenso, a ideia; viu o moleque descendo a ladeira nesse frio congelante e inventivo sem casaco, calça quente, gorro, dente, família. Deu um nó na garganta, não conseguiu cantar; resolveu fazer a oração, calada; antigamente era mais fácil ser enfática, fantástica, fanática, fantasiosa e sonhadora. No momento o tempo abre, o sol brota tímido e nuvens quase se transluzem – dando para ver a felicidade. Os Anjos trazem alguns rabiscos: folhas sem nada, mas com tudo ali. Foi o mundo ao avesso no desapresso de pressas. O pensamento ligeiro deixa rastros de onde nunca passou, enquanto o mar, seu amigo, lhe aguarda à próxima visita. Sonhos vão aquém/além do tempo presente; pode ver tão claramente um fato nunca consumado, água nunca bebida e a sede que sempre houve. Vê agora versos com enormes asas, que anseiam serem pegos/usados/lidos. Há pedras no chão que formam dores antigas e/ou novas e, como não pode deixar de ser, também faz parte do cenário. A peça de teatro irá ao ar. Abre e fecha de cortinas, rotineiras rotinas e acasos em novidades... A Dama tudo vê, e vê que tudo é para alegrar a alma. Expôs o que é para ser exposto, e com gosto. Pôs-se o que era pus e cicatrizou em casca mais forte e duradoura. Escreveu só para fazer graça/graxa; engraxar o texto e sua testa. As corredeiras a chamam, as águas a chamam, o sol está no ponto e o céu bate ponto: mais azul do que nunca. O tempo lento e o som ínfimo, lamentos enterrados e lamúrias aos ventos; a distância entre o entrosamento e o ensejo é breve momento. Cortinas de todas as cores se fecham... Hoje a Dama sou eu, amanhã talvez... Hoje houve sonho, como sempre haverá.

André Anlub

Dueto da tarde (CXCVIII)



Dueto da tarde (CXCVIII)

Quem veio com a chuva também trouxe um perfume, o perfume da chuva.
Veio o velho vinho seco, com o paladar faceiro, do que um dia foi somente uva.
Por alguns momentos quem veio com a chuva esquece que veio com a chuva.
Olhares lavrados nas jornadas da vida; nas fornadas dos tempos: vindas e idas.
Um olhar para o talvez, outro olhar para o quem sabe e o vapor do que ainda resta exala-se.
A chuva inverte seu foco: sobe à vista e desce invisível. O vinho inverte seu foco: torna-se fruto puro e nasce inebriante.
Uma leve tontura envolve quem veio com a chuva. Mira reflexos nas poças d’água e ri.
O sorriso, o jasmim, o molhado no seco e o vinho seco – terras de um sem fim. Sem fim do hoje e do agora que mira as poças secas e chora.

Rogério Camargo e André Anlub
(8/7/15)

Algumas histórias - Parte III

Essa animação em stop motion foi baseada no livro “As aventuras de Mark Twain – O estranho misterioso” e utiliza belos...
Posted by Bar do Ateu on Quinta, 2 de julho de 2015


Algumas histórias - Parte III
(André Anlub - 11/3/12)

Denomino-me um amante inveterado
Dos bons e velhos jazz e blues.
Gosto dos clássicos, dos solos, dos básicos - dois polos.
Ainda tenho uma velha e boa vitrola
E não abro mão de ouvir o que mais me apetece e inspira.

Com fone de ouvido navego em uma nau;
Na minha cadeira do escritório
Entro em um mundo de alvedrio,
O Nirvana auditivo é notório.

Denomino-me também um apreciador do novo suingue,
Das boas bandas e vozes contemporâneas do som...
Serei até redundante ao me exprimir por completo:
- ínfima minoria que obteve o tom.

Em uma casa de shows temos a pureza exata...
Dá para ouvir cada nota - cada entonação.

Em um grande estádio todos num só coração:
- o palco - o espectador
Energia e diversão.

A música sempre me remete a momentos...
Bons – ruins – bem vividos.
Em hipótese alguma motiva lamentos
Pois nada de pênicos são meus ouvidos.

7 de julho de 2015

Por amor tudo faço



Quando o sentir der as caras, sorrimos para o vento quente que passa: o amor faz derreter as geleiras e a alma torna-se mais clara.

Por amor tudo faço
(nada laço - nada penso)
E tudo posso.
O amor é assim...
Chega e me cerca, aperta e acerta,
O que já seria certo no cerne.

Na geografia do teu corpo passo o mais ardente compasso; a cada traço uma fronteira ultrapasso; ao findar o que faço, limpo toda a sua tez e faço tudo outra vez.

Sempre quero sorte plena 
(cem por cento de êxito)
Na sede, na sina, na senda 
(sem cena)
Vou tentar, e tentar, e tentar novamente...
Até valer a pena.

Dueto da tarde (CXCVII)



Posted by Josernany Oliveira on Terça, 7 de julho de 2015


Dueto da tarde (CXCVII)

Na folha branca cai o suor profundo; a vaidade ascende e nada compreende desse céu limpo, calado e desnudo.
Fossem perguntar-lhe, e diria que não gosta. Mas ninguém vai perguntar-lhe.
Com poder de poder calar-se, ele então se cala. O suor deságua e agora se junta com suas quentes lágrimas.
Motivo: qualquer um. Ou nenhum. Acha ótimo chorar por motivo nenhum. Limpa-se, como um céu depois da chuva.
Na folha brotam suas lembranças e heranças de afetos de apertos de amigos de abrigos de princípios, meios e... novamente a folha branca
Que estanca o que arranca do coração com uma carranca e não se manca, franca e hostilmente.
No cabeçalho a maternidade escrita em letras cheias, gordas, delineadas e desenhadas; no rodapé o pé sujo de talco, de areia, de barro – calçado e descalço –, pé com histórias.
O mundo pela frente. A vida pela frente. E nem a fantasia ainda do mundo e da vida pela frente.
Motivo: falta de sonhos. Ou excesso. Acha ótimo estacionar em devaneios ou na inércia. O céu da folha nublado com tons de vermelho do nariz que sangra.
O texto que ela recebe é complexo. O nexo do texto complexo é um reflexo que não harmoniza côncavo e convexo.
A sua vida no corpo em anexo sai de tal bolha e avisa que visa retornar e entrar pelas suas frestas: tomará posse aos poucos e redesenhará suas folhas.
Amanhã ou depois, nada lembrará. Mesmo agora nada lembra, e está tudo ali: o sentido, a falta de sentido e o sinto-muito de quem não tem nada pra dizer.
A folha escrita, desenhada e manchada se fecha, se dobra e desdobra, se vinca e se vinga partindo-se em duas e transformando-se em um barquinho e um aviãozinho de papel... E vão aos ventos e aos mares.
Viagem infantil. Mas é assim que se começa toda e qualquer adulta. Ou se continua em toda e qualquer viagem adulta.

Rogério Camargo e André Anlub
(7/7/15)
A crise econômica brasileira, que até nem é tão grave assim – nós mesmos já vivemos coisa bem pior –, está levando o comércio a fazer liquidações não só bem antes do costume como bem mais generosas. Ano passado a queima de estoque do inverno oferecia 40% de desconto. Este ano bate nos 70% e o inverno mal começou. Dizem que é só para os lojistas garantirem capital de giro, uma vez que o custo do dinheiro está muito alto. Não sei. O que eu sei é que este universo de coisas me bate mal na sensibilidade,  acho complicado, enredante, viscoso, pesado, feio, grosseiro. Por mim não haveria nada disso. Por mim, na minha delirante utópica visão de um ideal, todo mundo aplicava sem qualquer esforço, com absoluta naturalidade, aquela máxima: “De cada um conforme sua capacidade, a cada um conforme sua necessidade”. Tenho a alucinada pretensão de achar que isso levado a consequências  totais geraria um sistema de equilíbrio tamanho que não se precisaria comerciar coisa alguma. Talvez em algum lugar do universo eu não seja facilmente desmentido.

Rogério Camargo 

madrugada de 7 de julho de 2015



Tudo branco em paz se apraz o branco do Apraz. 
(madrugada de 7 de julho de 2015)

Escrever não é terapia, não é parto, não te faz farto tampouco filho. Escrever não é domínio nem domingo, não é sábado nem babado, nem modismo, erotismo macho bosta ou viado. Escrever não descoberta, nem procura, não é ouro, prata ou cobre, não está vestida ou desnuda, não é rua nem avenida, nem voo ou aterrisagem, não é quarto fechado, alcova, escova, pasta, dente, boca  ou paisagem, não é nada nem tudo, não é cura ou Kurosawa, nem rei nem vagabundo, nem o submundo da saudade. Escrever não é fuga nem afago, nem figo nem quiabo, não traz solução para o problema, não tem esquema, bula, equação, estratagema; não é longe nem perto, nem aqui, kiwi ou banana; não tem raça, cor e credo, nem cruz credo que ameaça; não trapaça ou joga limpo, não está no limbo, céu ou inferno. Aos olhos postos no céu azul, sem nuvem, podemos ler o verso... Nenhum verso estava ali, fizemos/falamos/escrevemos/sentimos para dor ou prazer em nós. Tudo é para si – nem sílaba que entre, nem poemas que saia – tão somente si. De resto fica a impressão da opção de parar ou andar ou correr ao redor do mundo, mesmo sabendo que poderá acabar no mesmo lugar. 

André Anlub

6 de julho de 2015

Algumas histórias

Quem curte a #músicaindependente do Brasil não pode perder a série O Outro Lado do Disco, todo domingo, às 21h30!Para...
Posted by Canal Brasil on Segunda, 6 de julho de 2015


Algumas histórias
(André Anlub - 12/02/12) - Parte II

Estava cá com meus botões,
Rememorando velhos bordões.
Pensando em épocas remotas,
Concupiscências e efígies mortas.

Lembrei-me de amores perdidos,
Esquecendo-me de dores achadas,
Pessoas que foram imaculadas
E demônios travestidos de amigos.

Recordo dos conhecidos porteiros
Nas calçadas com seus banquinhos,
Sentados o dia inteiro
Ao lado dos seus radinhos.
Vozes agudas dos rádios a pilha,
Diversão do seu dia a dia,
Hoje atrás de grades e guaritas,
Entregues a sorte e a morte,
Sem segurança...
(à revelia)

Lembrei-me das ruas sem movimento,
Que serviam de campo de futebol.
A ausência maciça de lamento,
Para todos nascia o sol.

O gol feito de chinelos,
A bola “dente de leite”,
Seguia torta em caminhos retos,
Felicidade que compunha a gente.

manhã de 6 de julho de 2015



O frio das frutinhas congeladas; o calor das mangas no pé e no aguardo da sua subida
(manhã de 6 de julho de 2015)

Volta Voltaire, sai Sartre. Entre filosofia nada barata e contos e desencontros de Kafka, fico com Jorge Amado. Assim sigo no tempo sem dar tempo as intempéries, com o pé direito e direto ao direito de apenas ser feliz e nada mais. Ouvidos atentos  nas bocas que nada falam, assim não se escuta, – até se ouve.... mas – nada se escuta. Mostre-me sua simpatia que vou varrer a casa, prender os cachorros, preparar o lanche e o chá da tarde... pois terei enorme prazer em já deixar a porta escancaradamente aberta – à sua disposição. “Não se faz mais alegria como antigamente”, discordo completamente. Há demasiada ambição, há exagerado ódio e pedras nas mãos; mas há mais foco, pois se conhece melhor os inimigos. Aliás, eles estão fendidos, tão expostos que até cegos veem... Há menos máscaras para nos enganarmos. Meu maracujá está subindo pelas paredes, mas não de raiva e sim de produção, de querer vida, querer dar frutos e mostrar-se belo. Faz um tempinho – acho que foi em 2012 – que eu disse: tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora. Agora admito ainda mais: é verdade, e acho que minha paciência aumentou daqueles tempos para cá. Muita coisa mudou e o cenário é o mesmo. Como? Explico! Mudou a priori dentro da minha cabeça; meus atos estão mais lúcidos, assim como vejo o mesmo acontecer com amigos que caminharam sem medo e com determinação e coragem. Alguns arriscaram e não foram felizes, mas arriscaram e irão arriscar novamente... Mas muitos – muitos mesmo – estão em marcha forte e inatingível ao objetivo traçado. 
Continuo aplaudindo os que saem da inércia (seja mental, espiritual ou física) dos devaneios traquinas, com fedor nas narinas, e incongruentes. Aplaudo de pé sim, e aplaudo sempre, aqueles que são verdadeiramente felizes (ou tentam ser) e não se afogam – se consolam – se isolam – se viciam – se vitimizam ou sequer pensam sobre alguma coisa que não sejam suas angústias – se castram nas filosofias de autoajuda, das furtações de vida e valores, oferecendo a concessão gratuita e mentirosa de sorrisos frios, de rios de água insalubre, de comoções vazias, de bom dia com caras de bundinha e da insensibilidade nas árvores frutíferas... Prefere as frutinhas congeladas. 

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.