12 de agosto de 2015

Basquiat (22/12/60 - 12/8/88)


Há 27 anos aos 27 anos de idade morria Jean-Michel Basquiat (Nova Iorque, 22 de dezembro de 1960 - Nova Iorque, 12 de agosto de 1988) foi um artista americano.
Ganhou popularidade primeiro como um grafiteiro na cidade onde nasceu e então como neo-expressionista. As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de arte.


Andy Warhol e Jean Michel Basquiat por Michael Halsband

Para Sylvia


Para Sylvia      
(André Anlub - 15/4/12)

Abra a porta e deixe a felicidade entrar,
Conte à ela toda sua vida e suas histórias,
Fale de suas amarguras e vitórias...
Convide-a para um chá, temos pão integral e frutas.

Que tal a deixarmos recitar um poema seu?
Fazer desse momento aquele que nunca se esqueça:

- Vamos Sylvia, então escolha você...

Assim, de repente,
Sumimos para além dessa redoma de vidro,
Para longe de uma coação em sua cabeça.

Diga em voz alta, exponha o que lhe faz falta!

- Abram todos, todas as janelas,
Se for repressão ou depressão...
Ainda não está fenecida.
- Faça as pazes com a vida,
Invente que escrever é sua mazela.

- Coloque mais um prato na mesa,
Mais lenha na lareira,
Ajeite a cama...
A alegria quer ficar.

- Sylvia, não se vá...
As letras já estão em prantos.

Todas as pessoas que foram seus sufrágios,
Agora estão deitadas
Em posição fetal,
Com olhos encharcados...

Olhando o além,
Com suas poesias em mãos,
Vivenciando o quão a vida é fatal,
Descobrindo que nem a morte é em vão.

(e nos tempos atuais...)

Presente muitas vezes em meus sonhos,
Com a alcunha de Victória,
Sempre longa fábula de final feliz,
Quimera de uma escritora
Que também é atriz.

Passeando em pensamento,
Sendo lida ao relento,
Denotando em aforismos,
O seu mundo em fartas folhas
Na cabeceira do surrealismo.

Segue mãe:
- imponente e linda.

Colosso na exposição dos sentimentos.
Por dentro estrutura abalável,
Sensibilidade inimaginável.

Os rebentos amparados,
Longe das asas da mãe...
O fim já anunciado
Pelos martírios de viver.
Sua escolha: infindável branca folha,
Jamais entenderão, jamais...
O que seria seu bel-prazer.

Trinta anos são tão parcos,
Para uma rainha na imortalidade.

Temos que carregar os fracassos
Com a incumbência de pisá-los.

O dito “Efeito Sylvia Plath”...
Muitos poetas carregam no cerne...
Não está pertinente a perder:

- É somar o muito além do que há.


4 de fevereiro, 1963

Querida mãe,

(...) Eu jamais poderia ser autossuficiente nos Estados Unidos; aqui tenho os melhores médicos completamente grátis e, com crianças, isto é uma verdadeira bênção. Além disso, Ted [Hughes] vê as crianças uma vez por semana e isto faz com que se sinta mais responsável na hora de pagar a pensão. Simplesmente, terei que continuar aqui me virando sozinha.

(...) Agora as crianças precisam de mim mais do que nunca, de modo que durante mais alguns anos tentarei continuar escrevendo de manhã e dedicando-me a elas durante a tarde, e verei meus amigos ou lerei e estudarei de noite.

Começarei a ir à consulta de uma doutora, também a cargo da Seguridade Social, que me recomendou um médico do bairro muito bom que conheço, e confio que me ajudará a superar esses tempos difíceis. Mande meu beijo carinhoso a todos.

Sivvy"

Uma semana separa a última carta de Sylvia Plath (1932-1963) da noite, segunda-feira, lua quase cheia, em que abriu a válvula de gás do forno e enfiou ali a cabeça até morrer intoxicada. Seu ex-companheiro, o poeta Ted Hughes, havia definido a escritura de cartas como “um excelente treinamento para aprender a conversar com o mundo”. Não sabia que também servia para se despedir dele. Excelente escritor de cartas, Hughes redigiu textos secos e frios para comunicar a notícia fatal:

"Querida Olwyn:

Na segunda-feira de manhã, às 6 da madrugada, Sylvia se suicidou asfixiando-se com gás. O funeral será em Heptonstall na segunda que vem. Ela me pediu ajuda, como muitas vezes fazia. Eu era a única pessoa que podia tê-la ajudado, e a única tão cansada de suas exigências que não foi capaz de reconhecer quando realmente precisava de ajuda. Escreverei mais para você depois.

Com carinho,

Ted"

Retirada da matéria do El País: "As últimas cartas de grandes escritores" Link: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/06/cultura/1438859178_467507.html

11 de agosto de 2015

Árvore de Josué

Direção: Betão Aguiar / Produção Musical: Betão Aguiar e Chico Salem / Direção de Fotografia e Câmera: Arthur Roessle e...
Posted by Daniel Dos Santos on Quarta, 3 de abril de 2013


Árvore de Josué

Isolado no deserto, na sombra da grande árvore de Josué
Escrevo alguns singelos rabiscos líricos
Com o pensamento em nossa casa, lá, distante
Em nossos cães correndo, deselegantes...
Vindo de encontro a você.

Por um instante a alma estacionada aqui se eleva
- Não há treva nem angústia
Sinto meu corpo acompanhando
Por dentro de memórias e histórias sublimes.

Sentindo o belo em todos e em tudo
Caminhando na chuva por cima de um arco-íris sem cor
Surdo para qualquer som absurdo
Um banho de chuva e de glória.

Estou no alto e vejo-me pequenino sentado
Estendo as mãos e solto um dilúvio de letras 
Estas se unem formando versos
Eles se casam como uma bola de neve
Banham meu corpo deixando-me ainda mais extasiado.

São dois de mim que se completam
Ilustrei para expor como me sinto
Um porre de absinto de inspiração
Banho de chuva no verão.

André Anlub

Breu da madrugada

Hoje, às 19h30, tem episódio inédito do Volta Ao Mundo de Wingsuit. Acompanhe Luigi Cani em dois saltos na Cidade do Cabo. Veja mais detalhes no site: http://bit.ly/1ITH8FS
Posted by Canal OFF on Segunda, 10 de agosto de 2015


As minhas mais longas retóricas
são os amores que carrego na alma
afunilam na mão e na boca 
e despontam pelos meus dedos trêmulos
e minha língua inquieta.

Breu da madrugada

Segue-me nos segundos
dentro do casco, no coração
até mesmo na cálida alma
por que não?

Como música cadenciada
mas sem compromisso
talvez um jazz.

Desenhando meus passos
indicando a direção
e indo além.

Deliberando os sentimentos
e minhas paixões...
Por onde e com quem.
Decidindo os espaços.

Diferencia o mal e o bem
arma-me com espada forjada 
na fidelidade
do mais puro e raro aço.

É regra que quer ser quebrada
No mar, é feixe de luz desviada.

E do nada...
forma um arco-íris mais belo
de fogo abrasador e esmero
visível no breu da madrugada.

André Anlub

10 de agosto de 2015

Anti-herói filósofo

Agora o sol despontou no oceano,
Só porque você quis assim.
Os raios vão cozinhando em fogo brando,
Desentupindo os enganos,
Só porque você está a fim.

Anti-herói filósofo 

Não me acostumo a recear paixões
Em qualquer esfera
Já com meus quarenta e poucos anos
Afortunado, burro de carga 
Nos caminhos da vida
Em estradas esburacadas
Dias nublados
Na fome, na sede
Na imaginação.

Será que sou anti-herói filósofo?
Que tem a cabeça dura de pedra
De frágil esteatito
Que tem perigosa peçonha
E usa para criar o antídoto
Que tem o coração guardado 
A sete ou oito chaves
Mas deu cópia aos amigos.

A meu ver o amor foi descoberto
Na era Cenozoica, período Quaternário
Perdidos, corações de artistas
Traçados rupestres
Ecos de pesares
Nas paredes das cavernas
Nas mentes apaixonadas.

André Anlub


Na Alemanha, homem levanta o braço para uma saudação nazista em provocação em a um grupo de manifestantes de direitos humanos e refugiados, que marchavam nas proximidades.

Calmamente um policial se aproximou por trás, que abaixou os braços do fascista, e lhe informou que ele será processado por "uso de gestos impumtáveis às organizações institucionais".

Se condenado, ele poderá cumprir três anos de prisão.

(Via Josh Hidman)

A priori a certeza vem e fica

ta cáralho
Posted by Em um relacionamento sério com o replay. on Domingo, 9 de agosto de 2015


A priori a certeza vem e fica
(André Anlub - 7/6/13)

Os olhos negros, ressecados
daqueles que observam os indecisos.
O sapato novinho, engraxado
o uniforme impecável, passado.
Sem esquecer-se da pólvora no colarinho.

Por outro lado...
Um homem com mais conteúdo era taxado de insano
à toa, perdido na praça.
Mas é apenas um filósofo sortudo, gente de raça
com seus versos de paisagens, amores e enganos.

Dois homens em duelos
dois encargos de diferentes elos.

De um lado do ringue o opressor
dos senhores, senhor
de árvores raras, lenhador.
A criatura ignóbil.
No lado oposto a emoção
que não alimenta rótulos
nem quer ser oprimido
tampouco opressor.
O quebrador de invólucros.

A espada é erguida 
em alguns pontos do planeta.
Logo em seguida
freneticamente
derrama-se tinta...
Da lança chamada “caneta”.

9 de agosto de 2015

Feliz dia dos pais

Quem viver verá verão



Foste no preto e no branco
e trouxeste na mente
aquela ideia de mim.
Já fazia seis anos
dos sorrisos benfeitos
nos olhares, trejeitos
e o coração nada ardil...
Apego de zero a mil
é paixão até o fim
amar tim-tim por tim-tim.

Quem viver verá verão
(André Anlub - 26/6/13)

Flutuam ainda mais doces os seus vocábulos
Pairando sobre o ar quente de versos corretos
Rimas concretas:
Os projetos
Leio em nuvens, fuligens
Leio em lagos.

Num simplório paraíso é o começo do estalo
Vejo no “big bang”, bela rosa, você...

Bem-te-vi - bem-me-quer - bem-querer.

Eis a paixão que arde por toda a esfera
Afronta a tormenta, enfrenta a fera
Vai além das vidas - além de eras
Escalando muros - largas heras.

Quente no conforto, no forno do sentimento
Cálido se for de gosto, assim querendo.

Sempre adiantando os passos, céu de brigadeiro
O vento varre as névoas, intenso lixeiro
Espanta as chuvas fortes, a insensatez
E a sequestra de vez num amor inteiro.

É dia primeiro
É verão.

Falando com nuvens

Are you ready?#BillabongProTahiti August 14 - 25
Posted by World Surf League on Sábado, 1 de agosto de 2015


Em seus tronos na zona de conforto
estão otimistas os deuses de todos.
Roupas alvas, flores brancas
e o sol desbotando as flâmulas.

Falando com nuvens

Noite passada sonhei com poesia
aquele sonho arranjado de calores misteriosos.
Ao som de uma orquestra as janelas se abriam
e em mil cantorias - pássaros curiosos.

Longe, no alto, algo reluzia
mas não sei o que era, tampouco queria.
Sempre enfoquei seu rosto em tudo
- é de um absurdo - é meu mundo de gosto.

No sonho alagado os caminhos imersos
feito um delírio aos montes, na mente famélica.
Estrelas pratas formavam de tão doces quimeras
e transbordam à vera, e transcorrem os versos.

Fiz de mim um homem pássaro
(o passo)
No meu eixo um homem peixe
(muito avexo)
No meu mundo, homem comum
(o oriundo)

Longe, as nuvens comunicam:
surgirá a estigma do amor sem fim.
Tudo torna-se arquipélago numa única ilha
uma desmesurada esperança que contente habita
fazendo-se amiga e parte de mim.

André Anlub®
(16/1/14)

8 de agosto de 2015

A cena da sina em cinco tempos



A cena da sina em cinco tempos
(André Anlub - 18/3/14)

Parte I
Deixei um abraço pro lago Paranoá,
Fim de tarde dos mais belos,
E o sol batendo o ponto pra descansar.

Parte II
Se não fosse a paixão, simples,
Teria outro nome:
- Fez-se atração ao limite do suportável.
Mais uma vez grito! E o grito sai assim:
- Meio confuso, meio dominado.
É a saudade, é o deslumbre;
É o lume da liberdade...
São pontos, luzes da minha cidade;
Vejo o mar com imponência e atitude.

Olho pela janela do avião e concluo:
- Será uma enorme coincidência de também meu corpo físico estar nas nuvens?

Não há tempestade que me atinja;
Não há cor ou mancha alguma que me tinja.
Hoje - agora - amanhã...
Sou camaleão!

Parte III
Olhos cheios d’água,
É noite e as luzes refletem na minha íris.
Vejo minha terra, minha mãe
Desse filho adotivo, birrento,
Que amamentou em seu seio,
(ama de leite)
Banhou-se no seu mar
E no seu sol aqueceu-se
De um acaloro que vem de dentro
Expressivo – decisivo – poetar.

Parte IV
Agora é êxtase de lisonjeio e satisfação;
Pus a mão na arte, na autoridade de uma academia;
Animo de energia – passo a frente – mira ativa.

Fiquei maravilhado aos pés de Iguaba...
E não me gabo desse flerte;
Como diria Caê:
“Adoro ver-te...”.

Parte V
No retorno, e torno a teclar nessa tecla;
Abraço deuses, mestres e magos.
Ponho-me à mercê da alegria,
E a vida me fecha em afagos.
Novamente sobre outros lagos
E largo sorriso ecoando.
Saudade da casa e entornos,
Contornos de tempos mais calmos.

Saudade dos bons e maus que com o sol fazem a lua;
Saudade da música sua, e a língua dançante dos cães.
Quero a água gelada, as bocas recitando versos,
Novos escritos discretos e poças com estrelas nuas.

A nuvem negra se foi no horizonte,
Tempo que a fez merecer.
Meio termo, temor inteiro,
Do dilúvio que não irá acontecer.

Da sombra se faz um poeta
Da seta de mão/contramão.
Do sonho no rabo do cometa
Se meta, poeta hei de ser.

7 de agosto de 2015

Bucólico Eu

Charlize Theron é uma atriz, produtora e ex-modelo sul-africana vencedora do Oscar de melhor atriz. Possui cidadania americana.
Nascimento: 7 de agosto de 1975 (40 anos), Benoni, África do Sul
Altura: 1,77 m - Filhos: Jackson Theron, August Theron

Obs: fiquei quase 15 minutos para escolher a foto no Google.

Bucólico Eu         
(André Anlub - 30/10/14)

Um bardo e suas moças, suas musas,
São suas asas em êxtase – motor propulsor;
Buscam paixões arquitetadas, minudências focadas,
Na alma, no corpo e no papel...
No entanto e no intuito elas extravasam nuvens, 
Voam assim: avivadas e soberbas, plumas,
Buscando a veemência – a coerência, ao léu.
“Buarqueando” – como não falar de Chico?
Se a moradia na emoção é o botão de liga/desliga 
de uma alma incendiária. 
E por falar em musas... são obsoletas? são absolutas? algumas reais:
“A Marieta manda um beijo para os seus...”.
Agora, veio-me a mente “Cecília” (nome da minha mãe);
Mas vivem muitas na permuta aos olhos do poeta;
Tornam-se paixões, canções, tentames, rabiscos infames. 
Fragmentos do meu bucólico Eu. (que nunca se completa).

Tempo de ser flores

Who wants to be like Gwyn Haslock when they're older? She's 71 years old and she still surfs regularly...Video: Land Rover
Posted by Cooler Magazine on Segunda, 20 de julho de 2015


Tempo de ser flores
(André Anlub - 6/3/14)

Camélias brancas que transbordam a paz
Embelezam na alma os jardins de consensos
Das tolerâncias os incensos mais doces
Afogando os rancores em um amor mais intenso.

Na cadência das orquídeas
Nas grandes janelas dos casarões
Em estufas de barões
Ou arredores dos tugúrios.

Flores...
Entregam-se com beleza rara
Fino odor imaculado
Seda frágil, doce sina.

Imponente desenho das tulipas
De seis pérolas em lindas pétalas
Coloridos ímpares
Nutre a inspiração dos poetas.

Girassóis já remetem à arte
Do gênio singular dos pinceis
Conduzem a pueril cor do singelo
Para o belo arco-íris de êxtase.

6 de agosto de 2015

Três sobre sonhos

Sonhei com o Tibet
(André Anlub - 30/03/13)

Por vezes penso em puxar a tomada, desligar-me de tudo, raspar a cabeça, limpar a consciência e ir atrás da paz interior.
Sonhei com o Tibet! e pra quebrar o tabu sem quebrar a tíbia, vou tocar tuba dentro da taba deitado em uma tumba.
Descansando aqui, no meu banco de pedra iluminado pela lua cheia que disputa importância com o poste de luz.
Novamente, bloco e caneta nas mãos e um pouquinho de inspiração; tenho a sensação estranha de estar tendo uma experiencia tipo extracorpórea.
Os cães latem ao longe e pra longe se desloca meu pensamento... logo, logo, eu volto.

Me apaixonei num sonho
(André Anlub - 10/6/14)

Nenhuma noticia do juiz cruel e seu dedo funesto e tremulante; nem por um instante, e dou graças aos deuses, deu sinal. E cabe quando, a qual, a quem afinal, vestir o corpo com a tez do pecado? Eu não, e por enquanto sigo no não... não sou réu aqui, sou sonho; aqui sou o que, o qual, e quem quero. É sim me apaixonei no sonho, e como ela é, não digo. É sim, pois aqui nada é pecado, nada é mutilação, traição, tampouco mau gosto, e não existe nada de oposto, nem mesmo a contradição. Esse sonho não é feito para olhos alheios; até mesmo a escrita é em linha reta... sem partida – chegada, sem meta, sem nem ao menos “os meios”... (uma boa merda). Mas qual graça teria ser e ter o perfeito em volta sem a vida às vezes em reviravoltas, sem solda nem fenda, sem pouco nem sobra, sem erro ou acerto? (uma boa bosta).

Mais uma vez me apaixonei em um sonho
(manhã de 3 de junho de 2015)

Sonhar com o futuro, com algo futurístico, é simplesmente incrível. E nesse caso que irei narrar é também assustador. Sonhei ser jovem novamente, em um futuro não muito distante. Dava para entender que eu estava há poucos dias trabalhando com artes e em uma loja enorme, de roupas sociais e esportivas e também acessórios em geral. Loja com três ou mais andares, com muitos vendedores e pessoas de criação, computadores, salas de relaxamento, áreas de criações, bronzeamento, cafés, refeitório e uma vista para lindas e verdes montanhas com carros em formatos de naves, que voavam e passavam a todo o momento ao redor. As paredes eram todas de vidro, até as escadas e os elevadores que levavam aos outros níveis, também eram transparentes. As pessoas andavam de um lado para o outro com seus Tablets nas mãos e telefones estilo telemarketing. Tinha um ar de quartel general de serviço secreto. Mas não era. Algumas pessoas eu conhecia e trocávamos um sorriso mais longo aos cruzarmos. Outras aquele breve sorriso de pessoa pouco conhecida. Eu estava muito feliz, dava para sentir. Mas dava também para perceber que tinha pouco tempo de casa, e aquilo ainda me assustava um pouco. Tudo era inovador: desenhos de moda e cenas de filmes passavam no ar em uma projeção holográfica. E nós, as pessoas da firma, conforme caminhávamos, atravessávamos por dentro deles. Não tinham compradores, era uma grande área de criação, mas que ficava em local público. Como que se houvesse a necessidade das pessoas (consumidores) olharem que estávamos produzindo. Era tudo novo e fascinante. Eu usava uma roupa bem moderna, mas que se enquadraria perfeitamente nos anos 80. Infelizmente não vi o meu rosto – fiquei pensando nisso boa parte da manhã (depois de acordado). Até ai é um sonho fantástico, diferente, interessante e que quis que durasse muito mais... Mas sonhar que está apaixonado e a paixão ser recíproca é que me deixa realmente intrigado. Havia uma pessoa, uma amiga íntima que compartilhávamos de um amor intenso – apesar de ainda não estarmos juntos – ela trabalhava comigo e trocávamos muitos olhares, nos falávamos com frequência, pois ela era uma espécie de supervisora geral que ia de sala em sala, de área em área, apara trocar informação. Ela era misteriosa, mas extremamente simpática, diferente, sempre alegre. Pegava-me pela mão para mostrar cada novidade, pedindo minha opinião – meu olhar –, a cada ideia criada por outros, a cada coisa inusitada que acontecia... Ela, a princípio, é minha melhor amiga; dá para entender que foi ela quem me convidou para aquele emprego. Descobri durante o sonho que a gente não se conhece de anos, vamos nos descobrindo com o tempo. Cada vez mais ela vem à minha sala para ver como estou me saindo e pedir opinião em algo que faz. Descobri também que ela é a única pessoa, além de mim, que é heterossexual da loja. Há nela uma timidez absurda quando se comenta da sexualidade de todos, pois há bissexuais, há gays, há pessoas que não se consegue descobrir o sexo, e ela sempre indiferente não vendo importância no fato. E, no fundo, realmente não havia. Havia, no geral, homens e mulheres à vontade, que andavam nus na parte de cima do corpo, mostrando os corpos sempre quase magros, mas nunca fortes; alguns excessivamente magros, bronzeados e só com uma roupa íntima de baixo (eu era um deles). A empatia, a troca de sorrisos, a comunicação maior foi justamente com ela. No sonho tento ao máximo não demostrar o amor, mas logo os amigos comentam comigo em tom de brincadeira e apoio. Até que chega um momento que estou correndo em uma esteira e ela chega com um sorriso diferente, me pega novamente pela mão, saímos da loja com todos olhando, vamos andando em uma espécie de shopping e ela me chama para almoçarmos em algum lugar distante... Mas antes nos encaramos um pouco, olhamos sérios e diretamente nos olhos, com as bocas a menos de oito dedos de distância, e o beijo é inevitável. O sonho se acaba e fica a sensação de “quero mais”, de que estaria porvir; ficam as perguntas: quem é ela e de onde eu a conhecia? Ficam as curiosidades: em qual época foi aquilo e como foi nosso passado antes do inicio do sonho? Fica a impressão estranha de eu ter acordado, já ter ido ao banheiro, lavado o rosto, feito o café e o amor ainda estava no corpo – como se estivesse esquecido de acordar – e segue com o tempo, a cada segundo se esvaindo e indo para uma outra dimensão ou era. O esquecimento de tudo vem tomando conta aos poucos com a verdade e o tempo da vida real. 



Alexandre Versignassi

"Imagine dois pontinhos. Agora, que você está acordado, eles vão ser só dois pontinhos mesmo. Mas no sono profundo é diferente. Se uma parte do cérebro imagina isso, outra área fica inspirada e cria um par de olhos. Mais outra pega e coloca esses olhos numa face. Se o rosto sair feio, a área mais burra da mente se assusta. E solta um comando mandando você correr. Começa o enredo de um sonho. Louco, mas a realidade não é muito mais sã. Pense em alguma coisa estúpida. "Martelo", por exemplo. Não existe nenhum lugar na sua cabeça com a definição da palavra "martelo". Tudo o que há é um mosaico de referências: a dor no dedo depois de uma martelada infeliz, a imagem da caixa de ferramentas do seu avô... Elas só se juntam de vez em quando para formar uma ideia sólida, igual acontece com os tijolos mentais que constroem os sonhos. A realidade e o sonhar, na verdade, se completam. E a ciência está descobrindo que uma não existe sem a outra. Vire a página para saber o que os sonhos realmente são. Isso se você não estiver sonhando neste momento. 

Você tem 3 vidas paralelas. Uma é esta aqui, de quando você está acordado. Outra é o sono. O sonho é a terceira: duas horas por noite em que o corpo está paralisado, mas algumas áreas do cérebro ficam mais aceleradas do que o normal. Só que de um jeito diferente: de dia, a parte do cérebro que mais trabalha é o gerentão da mente: o córtex pré-frontal, o setor de massa cinzenta logo atrás da sua testa responsável pelo pensamento racional. No sonho é o contrário: essa área apaga e o resto funciona a toda. 

Para entender melhor, pense no cérebro como uma escola. De samba. São várias áreas (ou alas, no caso) fazendo tarefas diferentes. Na vida acordada, cada uma faz seu trabalho bonitinho, sob o comando do córtex pré-frontal. Mas à noite é anarquia pura. Livres do controle da gerência, áreas que nunca interagem de dia começam a trocar informações feito loucas. Tipo: passistas da ala das memórias antigas se embrenham na do córtex visual (a parte que processa imagens). Nisso as memórias incitam a produção de um cenário do passado. E você pode sonhar com um lugar bonito para onde foi aos 6 anos de idade. Depois gente de outra ala, a das emoções profundas, aparece por lá. Aí o amor da sua vida pipoca naquela paisagem. E a festa na sua cabeça vai entrando pela noite. Cada vez mais doida.

Chega uma hora que ninguém é de ninguém. Tudo fica misturado. Aí você pode sonhar que seu escritório fica num barco, e que esse barco navega numa avenida. Quer sair voando? Beleza. Nem o pensamento racional nem a gravidade estão lá para impedir. A memória de curto prazo, que depende diretamente do córtex pré-frontal, está desligada também. Então os rostos mudam o tempo todo, você não consegue ler direito... Até por isso seu avatar do sonho é sempre disléxico. 

Parece só uma farra mental. Mas não: os sonhos têm um propósito. E justamente o mais inesperado: eles tecem a realidade.

Como? Para começar, eles resolvem seus problemas. Foi o que concluiu um dos neurocientistas mais respeitados do mundo, Robert Stickgold, de Harvard. A base para isso foi uma experiência simples, feita neste ano. A equipe de Stickgold colocou 100 voluntários para andar num labirinto virtual, um daqueles 3D, de jogos tipo Counter Strike. O grupo foi posto para treinar as manhas do labirinto, aprender a navegar nele, por algum tempo. Depois deram um intervalo de 5 horas e chamaram o pessoal de volta para uma prova: ver quem conseguia achar a saída do labirinto mais rápido. Mas tinha um detalhe: os pesquisadores colocaram metade dos voluntários para tirar um cochilo de duas horas. O resto ficou acordado. Na volta, o time dos dormidos se deu ligeiramente melhor que o dos despertos - demoravam alguns segundos a menos para encontrar a saída.

Até aí, nada de mais. Mas veio uma surpresa. Entre os que foram dormir, alguns sonharam com o jogo. Esses tinham virado Ayrtons Sennas do labirinto: melhoraram seu tempo 10 vezes mais que os outros. Os cientistas ficaram eufóricos. Mais ainda depois de ler os relatos dos sonhadores. "O jogo me fez sonhar com uma caverna que visitei - e no sonho ela era tipo... tipo um labirinto", disse um. "Só ouvi a musiquinha do jogo no sonho", falou outro. Mas como isso pôde melhorar o desempenho deles?

Para Stickgold, essas imagens mentais eram apenas uma sombra do que o cérebro dos voluntários fazia de verdade. E o que ele fazia era processar o labirinto no meio da balbúrdia dos sonhos. No caso do rapaz que sonhou com a caverna, por exemplo, estava claro que o jogo se fundia às memórias antigas dele. Era como se a experiência nova, a de aprender a se virar no labirinto, estivesse entrando no meio da escola de samba desgovernada. 

Stickgold imagina que, quando o cérebro digere alguma experiência dessa forma, ele faz algo especial: extrai o que há de mais importante nessa experiência. Aí ela fica mais compreensível. E você aprende algo novo sem se dar conta. 

A conclusão é ambiciosa. Para o neurocientista, isso acontece com tudo o que o cérebro capta. Nada deixa de passar pela festa dos sonhos. É nela que peças do presente se encaixam com as do passado, formando a imagem mental que temos do mundo. Nessa imagem está tudo o que você sabe, do significado da palavra "martelo" até seus amores e traumas. 

Não há uma prova definitiva de que é assim mesmo que tudo funciona. Mas as experiências de laboratório indicam que sim. E as da vida real também. É comum, por exemplo, acordar com uma ideia nova. Prontinha. Já aconteceu com você? Com Paul McCartney aconteceu. Numa manhã de 1965, ele acordou com uma música na cabeça, foi para o piano e tirou a melodia. Ficou estarrecido. "Não acreditava que ela pudesse ser minha", disse. Era, sim. E acabou gravada com o nome de Yesterday. Coincidência uma obra onírica ter virado o maior sucesso comercial da maior banda da história? Talvez não. Satisfaction, a mais célebre dos Stones, também apareceu num sonho - de Keith Richards.

Mas ninguém teve sonhos tão célebres quanto outro sujeito: Freud, que escreveu sobre o assunto usando em grande parte os próprios sonhos como base. Apesar dos avanços da neurociência, suas ideias sobre o mundo onírico continuam respeitadas. Faz sentido? Sim. E não. 

A teoria de Freud: os sonhos são a manifestação de desejos reprimidos. Ponto. Vários sonhos, de fato, parecem ser isso mesmo. Se você está com sede, provavelmente vai sonhar que está bebendo água.

Mas o problema nela é óbvio. A maior parte dos sonhos não tem nada a ver com desejo. Uns são tão banais que não podem entrar nessa classificação. Outros são pesadelos. Alguém deseja morrer afogado por uma daquelas ondas gigantes de sonho? Ele sabia que não. Mas batia o pé: os desejos estariam quase sempre disfarçados. Sigmund explica: "Um dia falei para uma paciente, a mais inteligente das minhas sonhadoras, que os sonhos são a realização de desejos. No dia seguinte ela me contou ter sonhado que estava indo viajar com a madrasta", escreveu em seu A Interpretação dos Sonhos, de 1899. "Mas eu sabia que, antes, ela tinha protestado contra o fato de que teria de passar o verão na mesma vizinhança que a madrasta. De acordo com o sonho, então, eu estava errado. Mas era o desejo dela que eu estivesse errado, e esse desejo o sonho mostrou realizado." Acredite. Se quiser. 

Por essas boa parte dos pesquisadores de hoje prefere tratar Freud mais como literatura do que como ciência. A gente sonha com água quando está com sede? Usando as analogias deste texto, a explicação seria: o pessoal do sistema límbico foi até a ala do córtex visual e disse que seu corpo estava com sede. O córtex pegou e criou uma imagem que tem a ver com sede. Sem drama. O sonho da paciente inteligente? Bom, às vezes uma viagem de trem com a madrasta é só uma viagem de trem com a madrasta...

Mas alguns cientistas defendem que as pesquisas modernas confirmaram muito do que Freud pensava. Allen Braun, um neurologista célebre, faz uma defesa sólida: "O fato de as regiões do cérebro responsáveis pela memória emocional e de longo prazo ficarem supercarregadas enquanto as do pensamento racional repousam pode ser visto em termos freudianos como o ‘ego’ saindo do comando e dando liberdade ao inconsciente", diz. Mas ele também acha a teoria de Freud defasada. 

A interpretação moderna dos sonhos é mais complexa. Quem estuda a mente hoje olha com atenção para os detalhes do sonho de cada pessoa, sem correr atrás de interpretações genéricas. Usar símbolos universais, do tipo "sonhar com água significa x ou y", então, nem pensar. Isso seria subestimar o maior talento do cérebro sonhador : a capacidade de criar metáforas surpreendentes.

Ann Faraday, uma psicóloga americana especializada em sonhos, tem um bom exemplo dessa habilidade poética. Ela estava para ser entrevistada no programa de rádio de um certo Long John Nebel. Aí, na noite anterior, sonhou que um sujeito de ceroulas a ameaçava com uma metralhadora. Símbolo fálico, desejo sexual enrustido... Tem tudo aí. Mas não. A interpretação dela foi bem mais direta. Long John é "ceroula" em inglês, e o apresentador era conhecido por ser particularmente ferino. O sujeito de roupas íntimas, então, era uma metáfora que o cérebro dela arranjou para o nome do sujeito; e a metralhadora, uma para o medo que ela sentia de ser agredida na entrevista. Só isso.

E tudo isso. "Podemos aprender sobre as emoções que nos guiam na vida real se prestarmos atenção nos sonhos", diz o psiquiatra J. Allan Hobson, de Harvard. O exercício aí é tentar decifrar as metáforas dos sonhos, encontrar quais elementos da sua vida estão por trás delas - uma tarefa profunda e pessoal em que nenhum dos dicionários de sonhos já feitos desde a invenção da escrita vai poder ajudar. 

E nem sempre será fácil. A psicóloga americana Rosalind Cartwright, por exemplo, concluiu algo paradoxal com base em anos de estudos: que os rejeitados num relacionamento que mais sonham com o ex são os que se recuperam mais rápido do baque da separação. Isso casa bem com as pesquisas de Stickgold: talvez seja o cérebro maquinando formas de lidar com o rompimento, dando um jeito de aliviar a dor. Mas não dá para ter certeza, só especular. Ainda há certas coisas entre a vida real e os sonhos que estão além da ciência. Para começar, não dá nem para saber se você vai acordar daqui a pouco e descobrir que tudo isso foi um sonho. Mas ok. No fundo, dá na mesma."

Fonte: http://super.abril.com.br/ciencia/sonhos?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_super

Flor de lis, de lírio e lírico



Flor de lis, de lírio e lírico
(André Anlub - 6/1/13)

Chegando do silêncio veio como tempestade
e mordia suas ideias
tirava os laços dos futuros presentes
mostrava o onipresente
que ao botar pra fora os dentes
provava não ser um Oni enfim:

Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito
sua coroa, trono e sonho
se aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.

Ouço você falar em público:
- o que seria mais certo - onde estaria o erro - qual a importância disso

A resposta vem com o ar fecundo 
quebrando o coeso silencio
queimando mil brancos lenços
prevendo o fim dos futuros lamentos.

A resposta bateu de frente
com seu cheiro de alfazema
com seu humor de hiena
e interpretação eloquente.

Na tela do cinema da esquina
já se viu esse filme antigo
de um multicor lírico
com tons de pura boemia.

Sim, é poesia!
Faz crescer as flores
 e nasce nas flores crescidas.

Hakuna Matata

Estamos prontos! Para viver o sonho, para transformar, para receber atletas e o mundo todo. Para colecionar momentos...
Posted by Rio 2016 on Quarta, 5 de agosto de 2015


Hakuna Matata            
(André Anlub - 1/4/12)

Todos nós temos nossos gritos de guerra. Uns saem com veemência do âmago e atinge altas altitudes, outros são soturnos, mas nem por isso tem menos força; cada qual depende das pessoas e suas vicissitudes; a cobrança exacerbada e permanente que passamos na nossa vida.
Algumas portas que não se abrem e algumas estradas sem saída... fazem cada vez mais ser comum a convivência com tais gritos; quem nunca sentiu aquela imensa vontade gritar bem alto... a cada lágrima de amor que cai em insistência... cada punho cerrado de raiva por um calote que levamos... os inúmeros deboches estampados na cara da vida... mesmo sabendo que tudo é intrínseco desde a nossa nascença. Cada qual encara os problemas da sua maneira; o tropeço jamais deve merecer apreço; o inimigo jamais deve trazer perigo. Preto no branco, e se a coisa está preta, o branco prevalece na nossa bandeira. 

Muquifo Imaginação Poética no Facebook: https://www.facebook.com/groups/imaginacaopoetica/

70 anos da bomba atômica no Japão

As duas maiores atrocidades humanas da história completam 69 anos, no dia 6 em Hiroshima e 9 de agosto em Nagasaki.






Inaugurado em 1915 como Palácio das Indústrias de Hiroshima, o domo de Hiroshima faz parte de um prédio em estilo ocidental projetado pelo arquiteto tcheco Jan Letzel. 

O prédio é uma das poucas construções que permaneceram em pé na região onde foi lançada a bomba atômica.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.