25 de agosto de 2015

Nada além do tudo que veio do nada.



Nada além do tudo que veio do nada.
(tarde de 25 de agosto de 2015)

Um pouco mais, aquela dose daquela sede saciada. Na verdade nem se procura a coisa em si, procura-se o bem-estar do logo após! É duro constatar a necessidade de um ‘tradutor’ de objetivos, de focos, de saídas; a necessidade de um cinto de utilidades, de uma armadura ou de ser invisível; a necessidade de estar online no dia a dia, ter asas imaginárias no céu azul ou negro da existência ou ter guelras em mares de sangue... É duro, mas de certa forma é até bom. Há um brilho no olhar e não há o porquê de sempre ter que ter o brilho cheio no luar... Contenha-se! Assim é bom: relaxado e esperançoso. A boca se mexe, se murcha e se ameixa... doce, doce... jovem idoso e velho criança na creche que torna-se bar que torna-se escola que torna-se hospício; há de se fazer sacrifícios, ontem, hoje e sempre; há de se ater aos dentes, escová-los com zelo e cuidar bem da gengiva; há de ser a vida uma ogiva, que explode ao leve toque e derruba todo o castelo de areia, tudo o que já foi feito, todas as palavras proferidas. Tudo, no fundo, se mantém no vai e vem do mundo. 

André Anlub

Mais profundo no nosso universo



Pássaros que vem e que passam também são pássaros que ficam             
(André Anlub - 14/7/13)

Indo bem mais profundo no nosso universo,
Habita o ponto cego da felicidade.
Vive em uma espécie de vilarejo antigo, 
De casebres de pedras, dias tranquilos de sol dócil,
Ar sempre puro e vida que se vive.

Às vezes cai leve garoa,
Pois há a tal da nostalgia;
Nada combina mais com melancolia do que uma garoa acompanhada de um pouco de vinho e frio.

Para explicar melhor: fica na triangulação da apatia, a razão e o amor;
Alguns poetas sabem exatamente onde fica e alguns filósofos escondem...
Mas existe,
E algo me diz que é por lá, numa casa,
Que terminarei os meus dias.

Tem inúmeros pássaros que passam os dias rondando a região,
Mesmo sabendo que há comida suficiente por lá.

Já me vejo numa velha poltrona de couro,
Alguns tragos e um bom queijo,
Mas me contentaria com castanhas.
Vejo alguns vasos caros, com belas flores...
Mas poderiam ser de argila - comuns.
Ao surgir da lua cheia, a expectativa da inspiração;
Sentaria na pequena varanda,
Na velha cadeira de balanço,
Com meu novo cão companheiro;
Pegaria minhas folhas e lápis,
E debaixo da mesma lua de anos
Escreveria algo realmente interessante,
Depois, num gesto de saudação...
Soltaria ao vento.

Vejo a esperança como o camaleão dos sentimentos.  
Às vezes é em cima do muro que se mostra o pleno equilíbrio ao caminhar.

24 de agosto de 2015

Cordel – Travesti não é bagunça

Por Jarid Arraes

agosto 24, 2015 10:26

Original da Revista Forum: http://www.revistaforum.com.br/questaodegenero/2015/08/24/cordel-travesti-nao-e-bagunca/


Por Jarid Arraes

Quase todo mundo sabe
O que é uma travesti
Mas se faz de ignorante
Pra xingar e pra agredir
Porque sente intolerância
Por quem sabe transgredir.

Travesti não é uma coisa
Nem um bicho anormal
É somente uma pessoa
Com força fenomenal
Que se assume como é
E que vive tal e qual.

Muita gente vai pensando
Que é dona da verdade
Sai julgando a vida alheia
Com muita facilidade
Com nóia de pode-tudo
Em toda oportunidade.

Essa gente amargurada
Desconhece a realidade
Não sabe que a travesti
Enfrenta a dificuldade
Passando por violência
Sem receber caridade.

Muitas não podem estudar
Pois na escola vão sofrer
Com deboche e exclusão
De pequena até crescer
Porque a tal educação
Só uns poucos podem ter.

As famílias não aceitam
E as expulsam de casa
Muitas que vão para a rua
Foram antes deserdadas
Sem saída e sem carinho
Acabaram abandonadas.

Tantas ficam sem escolha
Vão pra prostituição
Pois só assim tem dinheiro
Pra comprar a refeição
Não que isso seja errado
Mas não há muita opção.

O estigma é criado
Faz-se o dito popular:
Travesti é tudo puta
Não se pode respeitar
E o povo pra agredir
Chega até a espancar.

Muitas são assassinadas
Sem a chance de viver
Só porque não são iguais
Aos que querem prescrever
Um jeito certo pra tudo
Sem a nada compreender.

Isso tudo é lamentável
É tão triste e revoltante
Travesti também é gente
Ser humano e importante
Quem não pensa desse jeito
É que é intolerante.

Não há nada nesse mundo
Que possa justificar
A falta de sentimento
De quem deseja matar
Seja o corpo que se toca
Ou a gana de sonhar.

Não tem nada horroroso
Em querer ser diferente
No mundo tem muita regra
Que não se faz coerente
Ser homem ou ser mulher
Não é marca com patente.

E por isso as travestis
Podem ser como quiserem
São livres desimpedidas
Onde quer que estiverem
Para mim são bem mulheres
Se isso também proferem.

O que temos que fazer
Para paz proporcionar
É ensinar nas escolas
Que se deve respeitar
E acolher com afeto
A travesti que estudar.

Pois não há nada melhor
Do que a pura educação
Para despertar carinho
E passar informação
Além de proporcionar
Caminho pra profissão.

Com acesso ao ensino
Travestis podem escolher
O que desejam da vida
Qual emprego querem ter
Se for prostituição
Então também pode ser.

O que importa é gerar
Várias possibilidades
Não apenas para poucos
Que tem mais facilidade
Mas pra todas as pessoas
Lá no campo ou na cidade.

Travesti também merece
Uma digna existência
Pois os direitos humanos
Não são de ambivalência
Valem para todo mundo
Com muita polivalência.

Se você abrir os olhos
Na internet pesquisar
Acabará encontrando
Muitos fatos de assustar
E verá por conta própria
Tanto pra se lamentar.

É espancamento e morte
Preconceito e exclusão
É um ódio muito extremo
Chega dói no coração
Isso tudo é crueldade
Essa é minha conclusão.

Se você não compreende
Não consegue aceitar
Vou te dar alguma dica
Para então facilitar
O seu puro raciocínio
Que deve se iniciar.

Travestis são como eu
Também são como você
Gostam de felicidade
Nisso você pode crer
Vivem procurando paz
Para enfim sobreviver.

Travestis são talentosas
Alegres e inteligentes
Criativas e esforçadas
Com espírito insurgente
Sabem vencer a batalha
Contra o ódio incoerente.

Não há nada de errado
Não há nada de anormal
Cada um deve ser livre
De sua vida o maioral
Porque liberdade plena
Sempre é primordial.

Quando vir uma travesti
Tenha muita gentileza
Ponha-se em seu lugar
Aja assim com esperteza
Só quem sabe respeitar
É que vive com grandeza.

Também vou lhe convocar
Para se juntar à luta
E falar aos sete ventos
Provocando essa escuta
Pelo bem, pela igualdade
Pelo fim dessa labuta.

Quando tiver uma chance
Fale em prol da travesti
Diga que aprendeu comigo
E sem medo de insistir
Não aceite preconceito
Que não deve coexistir.

Pra acabar o meu cordel
Uso uma chave de ouro
Pois nessa literatura
Travesti é um tesouro
Pra nossa diversidade
Trazem muito bom agouro.

Se não concordar comigo
Deixe logo de furdunça
Pois não tenho paciência
Pra trepeça, nem jagunça
O recado é muito claro:
Travesti não é bagunça!

poesia, persistência, persuasão e poda-se.


hoje me lembrei de ondas que surfei
das "vacas" homéricas
caldos eternos
lembrei que surtei em mares no inverno
em "pelo" no gelo
e o roxo dos lábios.
lembrei-me de amores perdidos
de dores achadas
meninas histéricas
mulheres imaculadas.
lembrei-me que a vida é um duelo
dos práticos com os sábios
do medo e o zelo
do ter tudo sem nada.

André Anlub


Duke Kahanamoku (Oahu, 24 de agosto de 1890 — 22 de janeiro de 1968) foi um nadador, ator e surfista dos Estados Unidos.
Ele foi um dos idealizadores do surf moderno. Foi em Estocolmo, 1912 como nadador, que começou a conquistar suas glórias olímpicas, que continuaram durante Primeira Guerra Mundial e foram testadas mais uma vez nos Jogos Olímpicos de Verão de 1920 e 1924. No total, foram 5 medalhas conquistadas, sendo três de ouro e duas de prata.
Duke largou sua carreira depois dos Jogos de 1924, mas o Havaí continuou muito famoso. Ele transformou o arquipélago, até ao momento pouco conhecido, no lar mundialmente famoso do surf.
Antes de morrer, em 1968, ainda foi estrela de cinema e lançou uma grife de surfistas. Por sua causa, o surf espalhou-se pelo mundo e tornou-se um desporto muito praticado e famoso.
Foi também um ator famoso nos Estados Unidos, tendo participado de muitos filmes, inclusive pornográficos.

Ótima semana



De 2009:

A pessoa olhando a esmo uma revista e se depara com uma foto...
Fecha a cara, franze a testa, entorta a boca e num gesto raivoso rasga a página.
Amassou-a com afinco, fez uma bola e vruum... direto ao lixo mais próximo.
Não satisfeita passa a mão em uma pequena caixa de fósforos, vai ao lixo e pega a pequena bolinha... riscou o fósforo abriu um sorriso e kreee... ateou fogo.
Sobre a foto eu imagino que possa ser algo relacionado a um casal que estava ao fundo andando na beira da praia, aparentando enorme felicidade.
A imagem a remeteu para lembranças de tempos idos de excessos de meiguices, de palavras doces e cafunés diurnos e noturnos, massagens nos pés; em pés ainda belos, intactos, rígidos e sem varizes e imperfeições; tempos de troca de olhares de amor, olhares de fogo e tesão que eram seguidos de pensamentos incendiários, impuros de roupas rasgando e voando, suores aos montes e mãos e bocas dançantes que findavam em gritos de prazer e tremedeira... Momentos indescritíveis, que na atualidade são de quase irrealidade e se existiram, jamais voltarão; momentos que deixam qualquer um acabrunhado só de pensar.

André Anlub®

23 de agosto de 2015

Só o sol é feliz sozinho

O que não pode é ficar mal na foto...Bom dia para quem ama o esporte a este ponto...
Posted by LANCENET! on Sábado, 22 de agosto de 2015


Só o sol é feliz sozinho
(André Anlub - 14/6/13)

Quero voar, mas não ver tudo de cima,
Gosto de ver de dentro, todos abraçados ao vento,
Dentro do sorriso de lua minguante.
Quero o olhar de cão manso, 
Quando quer entender o homem,
Pois desde quando me entendo por gente,
Só compreendo o mar batendo no corpo.
É sim, se encara de pé e de frente,
Com absoluta fé no abc do amor.
As conquistas estão por aí,
Do seu jeito, cada uma,
Nas qualidades, nos defeitos,
Confrontando com os rubros e anjos.

Cada passo de cada vez,
E sempre, e firme e forte.

A mão da paixão que toca,
Vai arranhando e colorindo corações,
Deixando a voz rala e turva,
Mas com a excelência de um fulgor,
Que vai esculpindo emoções.
Mas não é o amor que fala?
No que valha do tempo,
O gozar dos momentos,
Pois o mesmo cala diante de si,
E assim é agrado e é sagrado
Vendo o sol viver feliz solitário.

Tempo de ser inspiração


Tempo de ser inspiração
(André Anlub - 2013)

Vagarei por imponentes paisagens
nos rastros de fogo de cometas
nos pirilampos disfarçados de estrelas:
desde o piche do breu de um céu
ao lume azul claro de sua íris. 

Penetrarei nas mentes sensíveis
irei incendiá-las no infindo adentro.
Se for do agrado, farei residência - expondo berreiros nas linhas dos intentos.

Inspiração fluirá
tintas serão derramadas... coloridas sangrias desatadas.

Ação e suor, inspira e expira
ah, é nessa que vou: irei às chuvas de granizo, trocando em chuvas de verão...
e em bocas poéticas serei o mais belo sorriso.



Trotski fazendo piquenique com Frida Kahlo e Natália em 1938 (foto de Fritz Bach).

21 de agosto de 2015

Ótima tarde


A cena da vida

Suck em up, and over!
Posted by Sam Monaghan on Segunda, 17 de agosto de 2015


A cena da vida

Relembro promessas, vi-me em outras épocas
remetido ao passado
meu caminhar, caminhado.
Esperei te achar, por detrás dos arbustos
arbustos de pele
no cheiro de capim limão.
No núcleo de cada ideia
há uma pequena
mas poderosa
explosão.
Fico por aqui
calado
digo até amanhã.
Seguro a mão do meu guia
sinal de aceitação.
O que procuro?
O que me falta?
O que me farta?
Em que me incluo?
Retorno no tempo
ao jovem velho que sou
com lapsos de clareza
com raptos de coragem
absoluta certeza
na direção de uma cena
que outrora centenas
cena da minha vida.

Andre Anlub

20 de agosto de 2015

Robert Plant - 67 anos



"Em homenagem aos 67 anos de vida que Robert Plant completa hoje, 20.08.2015.
Robert Plant and The Sensational Shape Shifters Stockholm 2015 complete full show"

1. Intro
2. Trampled Under Foot
3. Turn It Up
4. Black Dog
5. Rainbow
6. The Wanton Song
(Led Zeppelin song)
7. Spoonful
8. The Rain Song
9. No Place to Go
10. Dazed and Confused
11. Little Maggie
12. The Lemon Song
13.Crawling King Snake
14. I Just Want to Make Love to You
15. Whole Lotta Love/Mona
Encore:
16. Rock and Roll

A poesia tirou-me de um sujo

Desenredou como que livrando-me dos sujos poços, lavando-me e deixando-me no fino trato. E a alma, que até então perdida, renasceu, colocando farta comida no prato e de fato sepultando os ossos. A poesia tirou-me de um sujo e apertado buraco e jogou-me num asseado e extenso espaço! Meu muito obrigado!


Fui criado na cidade grande, mas sempre frequentei os "interiores". Andei muito a cavalo; eu mesmo buscava no pasto, selava, montava e ao retornar dava banho. Ordenhei vacas e até aprendi a fazer queijo; pesquei muito em mar e rio, e como também não sou de ferro me rendi e entreguei-me à vida simples. Eta saudade que bateu e me soltou a mão por aqui! 



Das lágrimas

ציור פנים של הכלבה אייביראו שאפשר לשלב בין האהבה לאיפור לאהבה לבעלי חיים!ראו הדרכת איפור מהממת שביצעה אילנה קוליחנוב, בוגרת ומדריכה בבית הספר למקצועות היופי ירין שחף!Watch this brilliant makeup tritorial preformed by Ilana kolihnov a teacher in Yarin Shahaf beauty school, and see how she combines her love for makeup and animals.
Posted by ‎Yarin Shahaf ירין שחף‎ on Domingo, 16 de agosto de 2015


Das lágrimas
(André Anlub - 24/5/14)

Preciso de versos certos
De encaixes precisos,
Que construam uma obra prima
Da mais bela e enigmática.

Preciso da ideia no foco,
Estar sedento e famélico,
Lutando contra o branco do vazio
Sem armas ou mapas,
Sem asas endurecidas
Ou velas furadas.

Quero ouvir a verve gritando
Ao mundo, ao pouco,
Como louca rara
Que absorve a vida aos poucos.

Preciso da sua leitura
De corpo nu em noite tão escura
Que nem as estrelas deram as caras.

Preciso do deleitar dos olhos vexados,
Umedecendo e emudecendo,
Abertos, fechados,
Deixando cair suas lágrimas.

E por fim...



Estou muito compenetrado nas minhas distrações,
A tal modo que me flagrei dançando sem música

E assim segui até o final do disco.

Ele é barco à deriva,
com pernas já cansadas 
olhos que veem pouco
a voz que é quase nada.
Mas ainda joga o jogo
tem asas para o voo
e aposta sempre alto
num farto salto solto...
Ele pode ser eu
ser você
e ser todos.

André Anlub (5/2/14)

E por fim...

Ela quer recuperar a autoestima,
Não ser a vítima dentro da situação...
Na contramão de um sorriso largo,
Na contradição de um fácil enigma.

Não quer falar nada sobre o salto alto,
Nem a inocência da criança interior.
Não fala do caro perfume de odor barato
Que ao apreço e ao berço impregnou.

Traz má sorte ver a cara da morte
Antes de consolidar o casamento.
Se for para elogiar, que seja seu consorte,
Se for para ferir, que seja o mundo inteiro.

Se há algum segredo nos que cultivam medo,
Deve ser mostrado, pois o solo é sagrado;
E se o mesmo é fértil (produz belos rebentos)
Esconde-se o erro, fere a fogo e ferro.

André Anlub (04/04/13)

19 de agosto de 2015

Moedas no fundo do poço

"Nós não temos uma notícia sobre o perigo da instabilidade econômica mundial, da situação da Europa, da situação dos...
Posted by TV Brasil on Quinta, 6 de agosto de 2015


Moedas no fundo do poço
(André Anlub - 12/8/13)

Tudo mais claro e prático
Dentro do meu sorriso.
Fez o improviso arrepiar o pelo
E esquentar a alma.

Então exibo agora o nosso real
E o meu inventivo.
E pedindo eu viso que assim o faça
Sem mais ou mal...

Seja leve seja doce, assim como nossa melodia.
Seja a lua do meu dia e da minha razão o sol.

Nos anos de branco e preto só tenho que agradecer
A lealdade que migrou pra força e explodiu sincera.

Procurei a luz nos versos
De todo e qualquer resplandecer;
Topei com as mais vivas cores e amores
De uma nova era.

Vindo as noites frias já me aquecia
Nos seus lábios.

E nos alfarrábios com as poesias que levam ao alto.

Fiz do poço o salto
E do básico todo um universo.

Ilustrei meu inverso
E ao invés do trágico fitei o palco.

Sem obrigação a vida corre farta feito um rio
No calor e frio por entre rachas, por entre rochas.

Não há razão pra ter em tudo uma noção,
Nem resposta.
No oposto se faz aposta
E sempre haverá moeda
No poço de toda fossa.

Coruja divina


Coruja divina
(André Anlub - 5/3/14)

Está aí o andarilho solene
Que faz de outros momentos
As paixões e excitações.
Deixando o vil preconceito que persevera em ser perene.

Num dia de sol ardente que valha
A muralha que por baixo é gigante
Não protege seu corpo franzino.
Num palco de versos ululantes
De bons bordões qual malária.

Afiando a ponta da língua
Anabolizada ao som de sereias
Poemas escritos em areias e músicas e rosas e tintas.

Vê-se a razão que não mingua
Fala-se em matrimônios – mistérios
Infindos sem afins nem começos
Assim dá-se o nome de vida.
E lá se foi solene andarilho
Buscando a grandeza que ensina
Fazendo da vivencia uma causa
Na cauda da coruja divina.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.