5 de setembro de 2015

A Perda da Fé



A Perda da Fé
(André Anlub - 21/1/11)

A visão mais turva, suja,
Deixa que eu mesmo piso na uva.

Sei que irá curar o desalento,
Muito mais fácil deixar cair dos olhos uma chuva.

Cansei de levantar para o céu as mãos,
Engasgo com o medo, ébrio e hipocondria.

Supre a dor com o 'Comprimento de um comprimido'* comprido...
Levanta e não cai de joelhos ao chão.

Dizem que um Deus te ama!
O resto do mundo não.

Todos os elos dessa corrente,
Foram tomados pela ferrugem.

Águas só me molham, aos outros ungem,
Palavras incertas e ditos incoerentes.

Com os nossos cabelos ao vento
Que acabam levando a vida,
Uma partida fez-se momento,
Para um lugar bom será sempre bem-vinda.

Como sabemos dos nossos erros
E como fingimos indiferença.

Como negamos todos os zelos
E como sofremos com nossas crenças.

Dedão nas orelhas,
Mãos espalmadas
E línguas a mostra...

Armado o circo, chamamos os santos.
Com olhos cegos soltem seus prantos...
Eu perdi a fé, quero uma forra.


*Lembrando dos amigos 

da antiga banda Som Tomé

Saramago é fantástico! Ele e o livro “O evangelho segundo Jesus Cristo” foram dois dos 'culpados' por eu ter me descoberto deísta! Na verdade me fizeram meditar meses e meses, desconstruir um contorno que havia em mim e chegar à conclusão da diferença em ter fé e ter religião, pensar por si próprio ou aceitar que alguém auferiu procuração de deus para falar em nome dele.

A cada passo um ar mais puro

Atendendo a pedidos:
Posted by Carina Campagnani on Sexta, 7 de agosto de 2015


A cada passo um ar mais puro
(André Anlub - 30/6/13)

Ela voltou, trouxe algumas flores silvestres,
Vamos agora, juntos, pela nossa rua do apego.
A calçada é larga e o sol que fulge sempre,
Há cães que não ladram e gatos nos telhados.

De longe, bem ao longe, alguém clama companhia.
Lá, onde habita o delírio, tudo existe,
E ainda insistem até mesmo em chamar de “amores”,
As variedades de corações em combustão.

Mesmo com a enorme falta de enzimas e excesso de buzinas,
Reinam os notórios e imortais motores...
Nem mesmo as dores conseguem atenção.

É lá, toda a inquietude e desassossego,
Estão vendo mal de perto como funciona o medo,
E estão cansados, mostram-se exaustos.

Mas nossa estrada é larga, como já foi dito,
Há espaço e apreço para tudo e todos,
As intolerâncias não crescem no infinito,
Quaisquer que sejam e venham à tona.

Arquivo morto

É show que você quer assistir no mês de aniversário do Canal Brasil?Então vem cantar, não apenas "Parabéns Pra Você",...
Posted by Canal Brasil on Quarta, 2 de setembro de 2015


Arquivo morto

Enlouquece, tonteia
entorpece, abala
no coração, na veia
emoção enigmática.

A coisa é séria, muito séria
vai um, vem outro
é uma constância
por isso não faz sentido.

Pela manhã tudo estará bem
é mais ou menos assim
no íntimo ficam as lesões
escapam os heróis
para encararem novo amor.

Entupindo o coração de ideias
cachoeiras de avejões
nesse amor de veracidades
suas pegadas, espaçadas 
na areia limpa e macia
pegadas de danças e festividades
da mais pura devoção.

Quando esse sentimento aflora
há “refrescância” na alma e corpo
mas nem se sabe se essa palavra existe
não se encontra em dicionários
é morta – torta
é arquivo – morto.

André Anlub®

4 de setembro de 2015

Fulano da Silva

Watch: Russian daredevil's death-defying stunt#Video | Stomach-churning footage shows Russian daredevil hanging from a 40-storey building without safety gear...or even fear!
Posted by Hindustan Times on Quinta, 20 de agosto de 2015


Fulano da Silva
(André Anlub - 8/1/13)

Deu um gole no chá verde gelado
e ao descansar a xícara, sorriu.
Viu-se num lago novamente o guri
que brincava um dia com seus sonhos alados.

Congelando o momento foi trajando o futuro
luz no fim do túnel do incerto predestinado.
No amanhã um apogeu deveras absurdo
a essência madura que utopicamente nasceu.

Viu-se feliz com o viver protegido
viu-se ungido com o suor de mil anjos.
Na boca pequena um grandioso sorriso
e aos ouvidos violinos de Vivaldi em arranjos.

Faz-se adulto, pecante e andarilho
com rugas no rosto e prantos arquivados.
É trem de carga que não carece de trilhos
Abandonou seu abrigo, sem culpas e mágoas.

Gosto de ver-te pensando, assim, distraída.
Cresce minha alegria de uma bucólica expectativa
do teu regaço – braço – amaço – teu espaço em mim.

3 de setembro de 2015

Faz de contas...


Combate à desigualdade social via taxação de grandes fortunas. A crítica ácida e bem humorada de Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada Oficial. Veja!
Posted by Jandira Feghali on Quinta, 3 de setembro de 2015


2 de setembro de 2015

Manhã de 22 de maio de 2015


Boca que se cala – pedaço da história que se vai – fica a saudade 
(Manhã de 22 de maio de 2015)

O dia está sem graça? Vem logo alguém e põe graça nele, é só esperar... de repente não. Estou sentindo o arrepio de um amigo que está partindo. Já falo nisso! Sinto-me cada dia mais distante das antigas amizades, mas cada vez mais perto da compreensão das mesmas. É uma sintonia às avessas que me faz mais forte para futuramente abraçar de vez tais amigos. Mas no momento me dói em saudade. Uma confusão de sentimentos que ainda não me atormentam, pois sei lidar inteiramente com eles. Já os coloquei diversas vezes na balança para ter noção quem/qual/quanto vale à pena. A conclusão mais lógica e clara que cheguei é que com uma (re) aproximação mais intensa perderei a análise e ficarei na boemia, no tapinha nas costas, na conversa de boa –, falando o que querem ouvir e ouvindo o que queiram falar. Ficará uma amizade rasa, amizade de esquina, de copo, praia e corpos femininos... Dessas banais que vejo muito por ai. Não é fazendo barganha que a amizade (re) nasce. Não há sacrifício algum em uma amizade criada para terceiros olhos, para Inglês ver, tampouco almejando “lucros”. O amigo nasce amigo e não há nada que o separe; a não ser que a amizade só exista de um lado (muito comum). Vive-se ao lado de uma pessoa dando enorme afeto e consideração, mas na mesma não há reciprocidade. Até ai não há problema algum, pois amizade só de um lado continua sendo amizade. O problema é quando o outro lado carrega esse embuste tão bem que se cria uma armadilha sem fim: os dois lados passam a acreditar na amizade mútua. De um modo ou de outro as complexidades de tais fatos não valem um aprofundamento absurdo e absoluto de quaisquer analises... Pois nunca se chegará a um denominador comum se o outro lado não pondera sobre o assunto. É um Deus nos acuda... Mas que no final de tudo o importante é a consciência limpa. Sinto muito por um amigo que está doente, sinto na pele o medo de quem está indo. Mas não serei hipócrita de falar que sei o que ele está sentido. Não sei! Só digo que foi uma amizade de muitos anos; ele foi parceiro e querido por mim. Mas sempre tive a absoluta certeza que havia algo que nos distanciava. Algo que não irei esmiuçar, pois caso eu descubra não terei como trocar essa experiência com ele. Não mais. Agora ele se encontra nas minhas orações e fora das minhas meditações.
Segue em série a sensação do lápis, tinta, pincéis, ideias e um som para embalar e alucinar como um ópio. Uma volta pela casa na companhia dos cães, o céu lindo observando calado, as nuvens fazendo caminhadas, o abacateiro balançando com o vento e o tempo que estacionou em si próprio. Há olhos para verem coisas que só querem ver... Mesmo sendo prejudiciais a eles. Há luz no fim do túnel, mas também pode haver no início e meio dele. O louco saiu à caça do ambiente mais largado, com menos contrastes e mais matizes e cores; o louco se diz louco e a loucura se diz dele e os outros o dizem louco; muita loucura em um pequeno corpo – muita galinha e pouco ovo. Uma receita de bem-estar é abraçar-se a premissa de que para qualquer assunto abordado pode haver uma chance enorme de você estar errado. Dentro dessa ideia inicial e verdadeira cabe qualquer saída; cabe a aceitação de ser ouvinte e o aprendizado de quem queira transmitir. Saber ouvir é uma arte... Mas poucos artistas a dominam. Pois há alguém que anda de mãos dadas com o atraso, dorme na mesma cama e há anos vem causando mais transtornos do que soluções: a defesa em unhas e dentes da sua ideia. Não ser flexível, não ponderar sobre o que está sendo colocado... Se preciso for, leve o assunto para casa, medite e reflita. Não acredite na primeira impressão. Coloque-se no lugar de todos os “atores” vigentes na fábula: pense – estude – pesquise... Assim volte depois com sua ideia mais sólida ou, quiçá, uma nova e esculpida visão sobre o mote e também a morte. 

André Anlub

Beltrano dos Santos

pelos cabelos de david bowie ;)
Posted by Socialista Morena on Quarta, 2 de setembro de 2015


Beltrano dos Santos
(André Anlub - 18/5/14)

Ao final da tarde as flores enfim se mostram mais dela, submissas, 
Num colorido real e pétalas como olhos famintos de belo.
E ela, dama, atravessa os jardins a passos tímidos e sutis,
Abrindo os lábios e deixando brotar as próprias cobiças.

Um artista do amor sorri e aponta seus dedos magros, 
Outrora gordos e inebriados de nanquim:
- Ai, ai, ai, é o fim, ela não me notou...

Choram eu, ele, você e os jardins.

E o chá, um sopro para esfriar;
Vem aqui – foi lá.

A fumaça do tabaco profana a luz
Que atravessa a janela adentrando o quarto,
Trazendo a beleza que há aos olhos abertos
No limpar das remelas, no sonhar, realizar e fazer jus.

Beltrano dos Santos é uma figura,
Já foi profeta, mas não se mostrou... só ele sabia;
Nas alquimias que os anos trouxeram
A derradeira ainda estaria porvir;
Mas ele não tem pressa, o amor não tem pressa,
E o que só interessa é o acreditar sem fim.

Na poesia nascente



Desde que nascemos somos moldados através de influências... Mesmo quando não se é e/ou se segue o sistema, e há o flerte com o lugar não comum, se pega de algum modo uma abertura pré-estabelecida. A novidade é exclusiva apenas para nós – aos nossos olhos – pois ela já existe ou é apenas uma releitura de algo já nascido e até mesmo encanecido. Iniciar uma nova luta é tão-somente uma nova visão de uma peleja tantas vezes travada.

Na poesia nascente
(André Anlub - 15/4/14)

Aquele menino sabido
Dono dele e você,
Destemido e escrevendo
É capaz de inventar.

Tornar-se-á mais um rugido 
- gemido – sussurrar.
Que vai além do planeta,
Pois é tudo no bom de escrever.

Aquela luz lá no alto,
Voracidade do pensamento,
Fez de instrumento a aurora
Que irá ao fim da noite nascer.

É assim a pegada que marca cada momento,
Dedo que sangra no espinho
E sozinho cicatriza no tempo.

Esse moleque:
Fez no sonho um gigante
E sonhou em ser amado;
Amou como um amante
Que honra seu tempo acordado.

E o ponteiro vai descendo,
Vai subindo em pé e deitado...


Cabelos brancos ao vento,
E só o eco faz som de menino.

E o mistério jamais quebrado
Que quebra o enigma do dia seguinte,
Fala aos ouvidos ouvintes...

Fala aos ouvidos largados:

- virão até mim navegantes, virão prostitutas e beatas trazendo ciências exatas e poemas escritos no escuro.

- todo o absurdo do mundo estará no bolso encurtado, queimando por dentro e por fora um corpo jamais sepultado.

Aquele velho sabido
Que entregou sua ideia ao próximo,
Deixou cicatrizado no ócio
Bela tatuagem veemente.

Sorriu com todos os dentes
Agitando a mão como quem vai.

E lá na luz com seu pai
Se fez forte na poesia nascente.

O tal vento cruel e birrento soprou ao meu ouvido
Como uma fera grunhindo (nada adiantou)...

Só a cera espalhou.

1 de setembro de 2015

LITERATURA NACIONAL

LITERATURA NACIONAL - A ESSÊNCIA DA ARTE - 1 — com André Anlub, Autora Amanda Bonatti, Catia Mourão, Elias Araujo, Carla Montebeler, Adriana Igrejas e Bruno A. Castello.

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro!

Estamos ao vivo! Confira a transmissão da cerimônia de premiação Grande Prêmio do Cinema Brasileiro! Assista agora >>http://bit.ly/GPcinemA
Posted by Canal Brasil on Terça, 1 de setembro de 2015

Quando entrar setembro...



No teatro da vida*      
(André Anlub - 04/04/13)

Um brinde à paixão aventureira,
Abrindo o melhor champanhe.

Se banhe na fonte da juventude,
Faça dessa quietude a voz guerreira.

Mais ameno, segue firme, segue o tempo,
E ao vento dissiparam-se as nuvens.

Bem ao longe, as colinas – ornamentos
E o verde, um alento – é perfume.

A natureza é o presente de união
Da unção do momento com o desejo,
Que o beijo assina embaixo – dá o laço;
Encare o passo pois o tempo é contramão.

Amanheceu e a paixão já fez a cama,
Tomou café, leu jornal e foi-se embora;
E em outra hora, de repente, talvez volte;
Pois no agora, fecha a cena – encerra o drama.


*poema declamado pelo amigo e poeta Fabio Kerouac
no 28 Salão Internacional do Livro e da Imprensa 
em Genebra/Suíça - 3/5/14.

31 de agosto de 2015

Tempo de ser pavão


Tempo de ser pavão
(André Anlub - mar/2012)

Está no tempo de ser mais flexível
espelho de exemplos melhores
um elixir para o mal reversível
travestido de camaleão adaptável.

Do colorido que se faz adequado
ser o pavão mais majestoso em delírio
desenhar portas nos rígidos muros...
Pois de preto e branco só quero minha face.

Creio em um ser mais etéreo
entretons desnudos à flor da crua pele
- no deguste da cor vinho
- no deleitar-se do caramelo.

Digo que creio em vivas aquarelas
peregrinando pelos preconceitos sem nuances
somando o sexo com amor e a verdade
dando um verniz nos cinquenta tons de cinza.

30 de agosto de 2015

Escrevinhador de inteira tigela

Comentários sobre o livro "O sol e o peixe" (Virginia Woolf, com organização e tradução de Tomaz Tadeu) no canal do Livro & Café. Leia a resenha no blog: http://bit.ly/1JxKKCL
Posted by Autêntica Editora on Sexta, 28 de agosto de 2015


De jeito, deleite
bom bocado das línguas - dos beijos
lençóis de seda;
e de penas de ganso,
os travesseiros...
Doce delícia é nossa doce vida:
a cobiça reflete na minha íris;
é a malícia da sua infalível conquista.

Escrevinhador de inteira tigela
(André Anlub - 18/04/13)

Não me observo mais em ingênuos instantes
só quando as toalhas molhadas estão em cima da cama.
Onde está o meu sonho de morar numa praia distante?
- perdeu-se ao preocupar-me com uns pedaços de panos.

Quero parar de procurar meus escritos perdidos
e  meus livros rasurados que foram jogados à toa.
Deixei a paleta sem tinta e o meu colorir sem aquarela.
Deixei vazia a panela, não fui pescar na lagoa.

Disfarço e não vejo meus textos sem nexo
nem os sonetos sem rima de um sentimentalismo perplexo.
O meu ser já perdeu a transparência intacta
sendo um homem de lata, sem coração nem reflexo.

Enfim, quiçá, eu seja insano escrevinhador,
que às vezes conduz a dor, deixando o amor conservado.
Mas naquilo com esmero, um deslumbrado sincero

que tem quentura e frieza no escrever que me presto.

Morre Oliver Sacks

Morre Oliver Sacks, explorador da mente e a tolerância.

Ao fazer 80. Artigo de Oliver Sacks (em espanhol): http://elpais.com/elpais/2013/07/10/opinion/1373457617_864305.html

O neurologista Oliver Sacks enfrentou nos últimos meses a tarefa mais difícil com que qualquer pensador poderia lutar, sobretudo alguém que dedicou toda sua obra a tentar entender o funcionamento da mente humana: explicar sua própria morte. Em fevereiro, Sacks anunciou em um artigo que sofria de câncer terminal e, neste domingo, faleceu em Nova York aos 82 anos de um câncer de fígado. Teve tempo de publicar suas memórias, On the Move, e escrever uns poucos textos na imprensa em que, com sua característica mistura de humor e lucidez, explorava as certezas da vida quando já sabia que lhe restava pouco tempo aqui embaixo. 

Ótimo domingo!

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.