7 de setembro de 2015

É a hora de Botticelli pintar-te

With Syria.
Posted by Banksy on Segunda, 17 de março de 2014


É a hora de Botticelli pintar-te
(André Anlub - 22/6/13)

Tu és a oitava maravilha do mundo.
És amor, nostalgia e atualidade,
A alegria que criaste ao redor.

No suor da tua labuta, 
Na gota do teu pranto,
Há o brilho da vida minha, 
Há o tempo que é nosso dono.

Fizeste meu ar mais ameno, mais leve...
E em breve momento,
Fizeste nosso destino
Que agora eternizado.

Tens nas mãos a magia,
O poder de dar vida no que tocas.

Tua fala levanta voo nos cantares...
E na pequenez de curtos versos nascem grandes histórias, cordéis... Dos melhores.

Digas sempre sim,
Minha alma carece deste afago,
Deste amor, de teus flertes.

Foste lá, no colorido do novo mundo,
Onde os poetas sorriem e erguem castelos,
Onde os martelos penduram belas pinturas,
Onde esculturas são vivas e beijam,
Onde há o amargo só nas frutas mais verdes.

6 de setembro de 2015

Flor de lis, de lírio e lírico

Onde jazz meu coração une lambes, intervenção urbana e poesia. Conheça o projeto e apoie a publicação do seu primeiro livro. Compartilhe: http://bit.ly/JazzMeuCoração
Posted by Catarse on Domingo, 6 de setembro de 2015


Flor de lis, de lírio e lírico
(André Anlub - 6/1/13)

Chegando do silêncio veio como tempestade
e mordia suas ideias
tirava os laços dos futuros presentes
mostrava o onipresente
que ao botar pra fora os dentes
provava não ser um Oni enfim:

Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito
sua coroa, trono e sonho
se aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.

Ouço você falar em público:
- o que seria mais certo - onde estaria o erro - qual a importância disso

A resposta vem com o ar fecundo 
quebrando o coeso silencio
queimando mil brancos lenços
prevendo o fim dos futuros lamentos.

A resposta bateu de frente
com seu cheiro de alfazema
com seu humor de hiena
e interpretação eloquente.

Na tela do cinema da esquina
já se viu esse filme antigo
de um multicor lírico
com tons de pura boemia.

Sim, é poesia!
Faz crescer as flores
 e nasce nas flores crescidas.
“Nós somos um país desonesto”, disse o técnico do Atlético Mineiro, ao reclamar, com razão, dos escandalosos favorecimentos que o Corinthians vem recebendo das arbitragens. Árbitros erram porque são humanos. Até aí, tudo bem. Mas quando a soma destas humanidades favorece apenas um dentre vários, mais do que desconfiar, dá pra ter certeza. Na fala do competente Levir Culpi há um vício de origem, no entanto. Algo muito sintomático e descritivo. O que é um país? É mar, montanhas, planaltos, planícies? É a conjuntura econômica, o PIB, a dívida pública? É o numero de medalhas conquistados na última Olimpíada? Um país é o povo, nem mais nem menos. O resto é abstração e estatística. O país é desonesto porque o povo é desonesto. Se no micro o povo considera aceitável estacionar em vaga de cadeirante, não respeitar sinaleira para pedestre, dirigir com carteira de habilitação irregular (para ficar só no trânsito), por que razão no macro não criaria estruturas como as denunciadas nas operações Lava Jato e Zelotes? Só que não se pode dizer isso. É ofensivo. Corre-se o risco de ter a vidraça apedrejada. Então usa-se o eufemismo: “Somos um país desonesto”. E isso cria um distanciamento confortável: é o país o desonesto, não o povo, não nós.

Rogério Camargo  

Mestre Noza


Inocêncio Medeiros da Costa, Inocêncio da Costa Nick ou simplesmente Mestre Noza (Taquaritinga do Norte, setembro de 1897 - São Paulo, 21 de dezembro de 1983), foi um escultor em madeira brasileiro.
Nasceu em pernambuco, em 1897. Em 1912 foi a pé, como romeiro, da cidade Quipapá até Juazeiro do Norte, no Ceará[1] , onde trabalhou como funileiro e, em seguida, numa oficina de rótulos. Aprendeu a fazer cabos de revólver e, atendendo a pedidos de romeiros, começou a fazer pequenas esculturas de santos. Na década de quarenta do século XX, Noza começou a fazer capas de madeira para ilustrar folhetos de cordel. Nascia o xilógrafo Mestre Noza.

Em 1961 participou da primeira exposição em Paris. Em 1965 seu álbum Via Sacra foi editado em Paris e obteve excelente recepção.
Mestre Noza se tornou conhecido como escultor, artesão, xilógrafo, santeiro, imaginário. Seus trabalhos participaram de diversas exposições no Brasil.
Algumas xilogravuras de Mestre Noza fazem parte do Museu de Arte do Ceará e do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.
Mestre Noza morreu em São Paulo no dia 21 de dezembro de 1983, de parada cardio-respiratoria.





5 de setembro de 2015

A Perda da Fé



A Perda da Fé
(André Anlub - 21/1/11)

A visão mais turva, suja,
Deixa que eu mesmo piso na uva.

Sei que irá curar o desalento,
Muito mais fácil deixar cair dos olhos uma chuva.

Cansei de levantar para o céu as mãos,
Engasgo com o medo, ébrio e hipocondria.

Supre a dor com o 'Comprimento de um comprimido'* comprido...
Levanta e não cai de joelhos ao chão.

Dizem que um Deus te ama!
O resto do mundo não.

Todos os elos dessa corrente,
Foram tomados pela ferrugem.

Águas só me molham, aos outros ungem,
Palavras incertas e ditos incoerentes.

Com os nossos cabelos ao vento
Que acabam levando a vida,
Uma partida fez-se momento,
Para um lugar bom será sempre bem-vinda.

Como sabemos dos nossos erros
E como fingimos indiferença.

Como negamos todos os zelos
E como sofremos com nossas crenças.

Dedão nas orelhas,
Mãos espalmadas
E línguas a mostra...

Armado o circo, chamamos os santos.
Com olhos cegos soltem seus prantos...
Eu perdi a fé, quero uma forra.


*Lembrando dos amigos 

da antiga banda Som Tomé

Saramago é fantástico! Ele e o livro “O evangelho segundo Jesus Cristo” foram dois dos 'culpados' por eu ter me descoberto deísta! Na verdade me fizeram meditar meses e meses, desconstruir um contorno que havia em mim e chegar à conclusão da diferença em ter fé e ter religião, pensar por si próprio ou aceitar que alguém auferiu procuração de deus para falar em nome dele.

A cada passo um ar mais puro

Atendendo a pedidos:
Posted by Carina Campagnani on Sexta, 7 de agosto de 2015


A cada passo um ar mais puro
(André Anlub - 30/6/13)

Ela voltou, trouxe algumas flores silvestres,
Vamos agora, juntos, pela nossa rua do apego.
A calçada é larga e o sol que fulge sempre,
Há cães que não ladram e gatos nos telhados.

De longe, bem ao longe, alguém clama companhia.
Lá, onde habita o delírio, tudo existe,
E ainda insistem até mesmo em chamar de “amores”,
As variedades de corações em combustão.

Mesmo com a enorme falta de enzimas e excesso de buzinas,
Reinam os notórios e imortais motores...
Nem mesmo as dores conseguem atenção.

É lá, toda a inquietude e desassossego,
Estão vendo mal de perto como funciona o medo,
E estão cansados, mostram-se exaustos.

Mas nossa estrada é larga, como já foi dito,
Há espaço e apreço para tudo e todos,
As intolerâncias não crescem no infinito,
Quaisquer que sejam e venham à tona.

Arquivo morto

É show que você quer assistir no mês de aniversário do Canal Brasil?Então vem cantar, não apenas "Parabéns Pra Você",...
Posted by Canal Brasil on Quarta, 2 de setembro de 2015


Arquivo morto

Enlouquece, tonteia
entorpece, abala
no coração, na veia
emoção enigmática.

A coisa é séria, muito séria
vai um, vem outro
é uma constância
por isso não faz sentido.

Pela manhã tudo estará bem
é mais ou menos assim
no íntimo ficam as lesões
escapam os heróis
para encararem novo amor.

Entupindo o coração de ideias
cachoeiras de avejões
nesse amor de veracidades
suas pegadas, espaçadas 
na areia limpa e macia
pegadas de danças e festividades
da mais pura devoção.

Quando esse sentimento aflora
há “refrescância” na alma e corpo
mas nem se sabe se essa palavra existe
não se encontra em dicionários
é morta – torta
é arquivo – morto.

André Anlub®

4 de setembro de 2015

Fulano da Silva

Watch: Russian daredevil's death-defying stunt#Video | Stomach-churning footage shows Russian daredevil hanging from a 40-storey building without safety gear...or even fear!
Posted by Hindustan Times on Quinta, 20 de agosto de 2015


Fulano da Silva
(André Anlub - 8/1/13)

Deu um gole no chá verde gelado
e ao descansar a xícara, sorriu.
Viu-se num lago novamente o guri
que brincava um dia com seus sonhos alados.

Congelando o momento foi trajando o futuro
luz no fim do túnel do incerto predestinado.
No amanhã um apogeu deveras absurdo
a essência madura que utopicamente nasceu.

Viu-se feliz com o viver protegido
viu-se ungido com o suor de mil anjos.
Na boca pequena um grandioso sorriso
e aos ouvidos violinos de Vivaldi em arranjos.

Faz-se adulto, pecante e andarilho
com rugas no rosto e prantos arquivados.
É trem de carga que não carece de trilhos
Abandonou seu abrigo, sem culpas e mágoas.

Gosto de ver-te pensando, assim, distraída.
Cresce minha alegria de uma bucólica expectativa
do teu regaço – braço – amaço – teu espaço em mim.

3 de setembro de 2015

Faz de contas...


Combate à desigualdade social via taxação de grandes fortunas. A crítica ácida e bem humorada de Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada Oficial. Veja!
Posted by Jandira Feghali on Quinta, 3 de setembro de 2015


Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.