4 de outubro de 2015

Para refletir...

Texto de VLADIMIR SAFATLE

"Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento

A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos.

Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos.

A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo.

Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo.

Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso".

Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção.

Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados.

Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.

Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros).

Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai.

No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres.

Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado.

Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do espaço comum.

Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.

O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um."

Aqui dentro


Posted by Guilherme Ribeiro on Sábado, 3 de outubro de 2015


Aqui dentro

Há um amor que trabalha arduamente por tudo e todos, por dias e anos e até no sem fim. Existe o rugido de uma fera risonha, que toca e cura, enxerga e expurga a semente obscura. Há a melancolia de cartas queimadas, amores deixados em tempos partidos. Há fotos nos porta-retratos sempre alteradas, do preto e branco ao colorido sem brilho. O ontem no calendário, transtornado e aflito por fazerem dele um amanhã vazio. Há boatos de sorrisos, também falos umbigos de mentes mecânicas e corpos esguios; na uva, na ameixa, na seda, na beleza completa da mão que acaricia um rosto pelas manhãs; sem esquecer-se do elemento esticando as curvas em linhas retas de traços rompendo dimensões num ingênuo abraço. Tem limão e tem dente de alho, e o pagão reservou seu lugar para o paladar em sacrifício; agora sai em desafio, correndo no meio fio e folhas deixadas voando dos livros de Ana Cristina, de Sylvia Plath e companhia para outros olhos no cio. (Inspirado no escrito “lá fora” de Ana Cristina Cesar)

3 de outubro de 2015

Amor embriagado



Amor embriagado
- Remédios para uma cabeça retrógrada: uma dose de “amanhã” pela manhã, uma de “acaso” no ocaso e outra de “ironia” ao fechar do dia.

Venha, venha logo, traga o vinho e a taça,
Pois a comida quente e saborosa vai esfriar.
O ar está glacial, deve ser o efeito do ar condicionado
Com minha impaciência e a corriqueira pressão baixa.

Seu amor me implantou uma espécie de dormência,
Algo incômodo que carrego junto à carência. 
Amor fantasiosamente assombroso – casto colosso,
Que me pisa impetuosamente com pés quilométricos
E me acende o sorriso mais um par de vezes.

Por você, a nado, atravesso quaisquer continentes...
Sigo de mansinho ao limbo desconhecido e inóspito;
Escrevo o poema sem nexo, sem contexto e pretexto,
Mas o faço um texto bem-sucedido, laureado e exótico.

Venha, venha logo, antes que acabe esse meu sonho.
Como de praxe: amanhã olharei novamente sua doce foto,
Fecharei meus cegos olhos negros, ainda encharcados de clemência...
E construirei, esculpindo pouco a pouco, o seu corpo ao meu lado,
Com vinho, com a taça, com a pirraça da minha demência
E o meu tenro amor embriagado.

André Anlub
(2/2/15)

Velho reinado do jovem Rei

Morro do PontalPensa num lugar bonito...Think about an awesome place...HD: https://youtu.be/lE9P-_AWmfs
Posted by Trip 7 on Domingo, 13 de setembro de 2015


Velho reinado do jovem Rei

O sorriso para as aves que chegam do infinito; novo abrigo para os que preferem vir pelo mar. Osso para o cachorro ficar, brincar e esconder, caneta para escrever, vitimar e tirar cera do ouvido. A nuvem escura chegou – nuvem prometida; traz chuva, traz vida, regando sedentos. Cá estamos em casa nos embriagando de música; braços e pernas presos, agarrados aos instantes e “Mutantes” na vitrola dos hiantes amantes. Nas mãos o punhado de flores colhidas, nos vasos o intenso cheiro puro da terra; o aquário o clichê de peixes dourados e adorados por exporem a todos suas vidas. Quadros amarelados, pelas paredes, espalhados, cansados da vida no mesmo cenário; atrás deles escondidas, alvas e frias lagartixas devorando todos os insetos devidamente desavisados.
Está tudo certo – absolutamente sob controle: a vida segue o norte que se deu e que se dá... Num grande sacolejar, quase virando o barco: Uns morrem, uns porres, uns nadam, uns nada e uns vivem de molho.
Chamuscaram a loucura no incêndio da alma, pois ela vive na externa, na espreita da cura; Absurda é na artéria, sem medo, correndo vermelha, a paixão suntuosa e frenética, carnal, corriqueira. Seu corpo no meu colo – pode ser agora? Já traço; é o meu rolo... Faço um bolo de amora para o lanche e o lance é você trazer a Coca-Cola.
Vimos todos deixando de ser guiados por outros, vimos tolos pensando em falar a língua dos anjos; lapidamos a escultura da nossa personalidade, amparados, juntos e separados; cada qual no seu trono.

Ponderaões...



30 de setembro de 2015

Para ponderar...



Dira Paes
28 de setembro às 13:54 ·

Socorro!!! São 23 MILHÕES de hectares para os bovinos e 30 mil hectares para os nossos índios, entenda, ajude!!!

Brasília, DF, 21 de setembro de 2015.

Conselho Indigenista Missionário – Cimi

http://www.cimi.org.br/site/pt-br

No Mato Grosso do Sul, uma parte dos fazendeiros e seus jagunços tem atuado através de milícias armadas que, em menos de um mês, desferiu mais de dez ataques paramilitares contra o povo Guarani Kaiowá dos Tekohá Nanderu Marangatu, Guyra Kamby’i, Pyelito Kue e Potreiro Guasu. Como resultado deste intenso período de terror, o líder Guarani Kaiowá, Semião Vilhalva, foi assassinato, três indígenas foram baleados por arma de fogo, vários foram feridos por balas de borracha e dezenas de indígenas foram espancados. São fortes também os indícios de que indígenas sofreram tortura e há denúncias da ocorrência de um estupro coletivo contra uma Guarani Kaiowá.

Nos últimos 12 anos, ao menos 585 indígenas cometeram suicídio e outros 390 foram assassinados no Mato Grosso do Sul. O estado tem 23 milhões de bovinos que ocupam aproximadamente 23 milhões de hectares de terra. Enquanto isso, com os procedimentos de demarcação paralisados, os cerca de 45 mil Guarani Kaiowá continuam espremidos em apenas 30 mil hectares de suas terras tradicionais.

Aquela fragrância


Aquela fragrância de nova vida,
Da porta aberta do viveiro,
Batia nos orifícios do nariz; como coisa boa...
Fubá fresquinho, coco queimado, doce broa...
Acompanhada por um manacá-de-cheiro.

Aquela pétala que cai
Pedaço de flor que se banha
Maravilhada por agora molhada
Mistura-se a água de um tempo
Some com o rio que rouba.

Ao ver e ouvir um sabiá – ponderei: qual outro tamanho encanto faz minha boca calar-se, acarinhando meus olhos, cantando aos ouvidos tão doce e frágil, tão inesperado que voa pelos quatro ventos e pousa sem alarde conquistando os corações?

André Anlub

29 de setembro de 2015

Na saliva da vida

As Hiper Mulheres ✊ - Esqueça o que aprendeu sobre "comportamento sexual feminino" As Hiper Mulheres vivem na região...
Posted by As Mina na História on Terça, 29 de setembro de 2015


Na saliva da vida

Sem rumo, faz do instinto sua bússola.
Anda com a cara e a coragem
Não mata um leão por dia
Mas encara a besta macabra.

É dono dos prós e contras
Um pé na frente e outro atrás
Constrói seus moinhos de vento
Ao som de um clássico do Jazz.

A cada lua minguante
Pinta um cômodo da casa
E rega o jardim das camélias
Que vibram nas águas dançantes.

O cachorro deitado num canto
E o canto dos pássaros belos
O pica-pau e o trinca-ferro
O bem-te-vi e um melro
Dão mais vida ao montante.

O voo da tranquilidade
Num céu azul de espaço
Abraço da vida em liberdade
É o beijo na sede no riacho.

Não mais submerso em vil fachada
Brinda os versos da mãe natureza
Em aquarelas muito além das janelas
Que atravessa seguindo as pegadas.

Agora, não são mais quimeras
Novas paixões o esperam
Sem sonho, sem pouco, sem mera
Nas mil opções de chegadas.

André Anlub
(06/04/13)

Human

"Documentário inspirador investiga as dores e amores de sermos humanos e conta com a participação especial de José Mujica. O material está disponível no Youtube com legendas em português"





 

O Bardo...

De repente se viu rei
Mas de nada serviu
Dia e noite acuado
Enterra sua liberdade
Em terra afogado
Quando o real vira pérfido
Do amor falsificado
Paixão é cadafalso
A forca é a realidade.


28 de setembro de 2015

Grande Tim Maia

Tim Maia, o "síndico do Brasil", faria 73 anos hoje. Nasceu em 28 de setembro de 1942, no Rio de Janeiro. 



Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, maestro, produtor musical, multi-instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, em sua infância, já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, no qual cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro disco, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera".



Fontes: wikipédia, youtube e web

O desafinar da poesia


O bardo é liberdade, Ícaro que deu certo
Sem normalidade, sem torto e sem reto
Equidistante do mundo, mora no cerne da alma
E com doação e calma, conquista os sinceros.

O calor que batia na alma, na lua, na nuca
Sem refresco, mais e mais quente ficava.
Faltava isso, talvez aquilo, para montar uma elipse,
Envolta do futuro e desmesurado eclipse,
De tal sol.

O desafinar da poesia
(André Anlub - 01/04/13)

Malucos são os que tempo perdem
Nas ingênuas redundâncias da vida.
Loucos nas frias vielas imaginárias,
Procurando a boemia das letras mal resolvidas.

Para uns a criatividade à toa usada,
Que se foi como palavra torta,
Reaparece (eca), eco já escrito,
Falsa novidade numa maquiagem mórbida.

Mas não nos cabe nem o justo julgamento,
Pois jumentos tem sua breve serventia...
Na ladeira desce o ego, valentia.

Contudo, naquele por do sol ao longe,
Vê-se a luz no fim do dia
Refletido na gota do pranto etílico,
Que cai por baixo de uma máscara sombria.

Quiçá um Ícaro atual
ou um ébrio exculpar.
Mas no final, somente se via

(eca) o desafinar da poesia.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.