22 de outubro de 2015

Boa noite!

No último filme da série "Rio 2016: um legado de violações" (produção do Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas), contamos...
Posted by CartaCapital on Quinta, 22 de outubro de 2015

Poemas à Flor da Pele

Muito honrado com a incumbência de Conselheiro da Associação Poemas à Flor da Pele.

Link: http://www.poemasaflordapele.com.br/p/diretoria.html

Parabéns aos artistas



Finalidade da Arte
(André Anlub - 25/8/11)

Abranjo o pincel como se fosse meu pai,
Chega de despedida, chega de adeus;
A inspiração chegou e a timidez se foi...
Sou Netuno, Odin, Zeus.

Faço um traço e entro em ação,
Cores dimanam do meu pensar;
Encéfalo explode é ogiva nuclear
Arco-íris – cogumelo – refração.

Começam a germinar imagens,
Transpor o que tinha na gaveta da mente;
Minhas passagens e viagens incoerentes
Saem absolutos, imponentes, pelas mãos.

Os "nãos" e os "sins" de outras épocas ou horas
Conspurcam a tela branca; formam uma figura que desbanca a imaginação do artista e sua história.

E pronto, o rebento lindo e bem-vindo,
Ali, à sua frente, imaculado;
Émais uma obra quase do divino...
Da verve, alento, do artista amado.

Gosto de escrever poesia,
De pintar e tocar bateria;
Gosto de viver longe de vida vazia
E faço das artes minha orgia.

Da arte
(André Anlub - 20/3/12)

Primeiro marquei meu horizonte
Em um traço negro em declínio,
Deixo a inspiração fazer domínio
E depois me embriago na fonte.

Pintores são fantoches e fetiches,
Sobem em nuvens, caem em piches;
Respiram a mercê de sua cria,
Bucólicos profetas à revelia.

Tudo podem e nada é temível,
Nem mesmo perderem o dom,
Sabem o quão infinito é o tom.

Seus corações de loucos palpitam
E no cerne que eles habitam
Saem às cores do anseio invisível.

A arte é muito além do coerente, é avesso e infinito, é forma ou desforma; a arte não se envolve com quaisquer opiniões, existirá de qualquer forma.

21 de outubro de 2015

Sonhos de madeira


Sonhos de madeira
(André Anlub® - 2012)
Sonhos envergados
Como bambu
Enigmas do cérebro
Guri e pião
Momento que quebra em compasso.

Sonhos - tempos elusivos
Loucos, parcos e incisivos
Rasgo na normalidade.
Despenca do penhasco
Nunca toca o chão.

No mar revolto e escuro
Em um barco ou não
Fugindo do medo
Das grandes ondas que surgem.

Correndo e preso na inércia
Selvas de matos fechados
Chão de galhos molhados
Cenário de árvores que pungem.

Sou ser de reflexão
Sonhando acordado 
Queimando lenhas das madeiras de lei
Esculpindo lendas das maneiras que sei.

Somos
Todos
Filhos de carpinteiro.

20 de outubro de 2015

Dia do Poeta (parte III)


Poetas (releituras) 

- verve frenética, combustão instantânea

Poeta empresta sua alma
Pecador com inocência
Se doa na essência
Fictício - açoitado
Nem por isso coitado
Nem por isso vazio
Mas fazedor de cena no mundo de Alice.

Poeta sonha sempre, isso é certo...
Mas só se atêm nos sonhos que tem com olhos bem abertos.

Poemas na pequenez de um periperiaçu
Palavras tépidas de aço
Versos de paixão para o amado ou amada
Na paz perseguida pintada
Passo a passo no compasso.

Poeta... por aqui, por ali,
Assim o sol nasceu mais vivo...
Viu você de repente,
Menos breve e arredio,
Falar mal da poesia,
Mas arrepender-se contente.

Nos rascunhos da vida uma mímica
Expostos ao mar de conceitos;
Nau de papel frágil à mercê
Em corações atentos ao leito...
Seja no rio, no sexo, na cama, no seio...

Mas...

Poetas respiram
Poetas respeitam
São pais e são filhos
Conspiração do impulsivo.

André Anlub®

Dia do Poeta (parte II)

Dia do Poeta

Fiel Amizade

Meu Nome Não é Johnny - Esquema do McDonald's"FUCK YOU É O CARALHO! FUCK TU! FUCK O CARALHO TODO!"AHUAUHUHAHUAUHUHAUHAHUAUHHUAHUAUma das cenas mais épicas do cinema nacional! Filme: Meu nome não é Johnny
Posted by Canal Nostalgia on Sexta, 16 de outubro de 2015


Fiel Amizade

Alcançando estrelas
Além da maior prosperidade
Do esplendor das purezas
Desvirginando em viagens...

Com sensações de requintes
Uma fiel amizade
Ser rei, porta voz e ouvinte
Misericordiosa saudade.

Sou tudo se estou ao seu lado
Sem fardo e zero amargura
Ser gigante em normal estatura

Infinitamente adorado
Armado com rosas e risos
Conciso e a mais pura lisura.

Você de mais bela escultura
Vejo-me em um falso indriso. 

André Anlub

19 de outubro de 2015

Ótimo final de tarde

Mostre que você faz parte da construção deste outro Rio. Cadastre-se agora: www.seacidadefossenossa.com.br/participe#seacidadefossenossa
Posted by Se a Cidade Fosse Nossa on Segunda, 19 de outubro de 2015


O poeta foi assaltado
Por duas letras “A”
Que saltaram de sua folha
Repentinamente,
E era dia de semana
Em plena Copacabana.
Levaram-lhe a inspiração
Lembrou-se das casas com luz e pessoas sem ler
Lembrou-se das mentes criativas censuradas pela lei
O poeta tocou a face e enxugou o pranto
Sabendo que tem muito mais da mesma...
Passou agora a distribuí-la.

André Anlub®

A vida no Estado Islâmico

 Raqqa: Mulher em fuga depois de ataques do exército sírio reuters

 Um artifício muito usado nos filmes de suspense é o personagem ir atrás de emoções metendo-se impensadamente em circunstâncias perigosas. Ele só está a fim de se divertir, mas acaba mexendo em abelheiros perigosos e para se livrar das abelhas depois passa três quartas partes da história. Este clichê está sendo vivenciado por grande parte dos jovens europeus que se engajam no Estado Islâmico: vão em busca de aventura. Interessante que o maior percentual destes cabeças de vento encontre-se na Bélgica – um país rico, estável, onde as perspectivas de uma vida organizada e de um futuro, por isso mesmo “tedioso” são totais. A incapacidade de ficar quieto, coisa que provoca uma inevitável convivência maior consigo mesmo, é obedecida sem maiores discussões internas, como um impulso a que não se deve negar voz. À semelhança dos heróis destes filmecos muquiranas, quem segue este apelo em dois tempos está metido em uma situação bem diferente da que imaginava. O cinema, porém, é generoso para com tais inconsequentes. Ondas negras como a do EI dificilmente seguem o mesmo roteiro.

Rogério Camargo

 Crianças fugidas de Mosul num campo de refugiados perto de Arbil reuters

 A vida no Estado Islâmico
Kevin Sullivan

"O que é ser mulher ou criança no autoproclamado Estado Islâmico? O que se compra e o que falta no território? Como é aplicada a justiça? Três dezenas de pessoas que vivem ou viveram sob o regime extremista dão as respostas.
Pub

As carrinhas brancas saem por volta da hora do jantar, carregadas de refeições quentes para os combatentes islâmicos solteiros da cidade de Hit, no Oeste do Iraque. Equipas de mulheres estrangeiras, que deixaram a Europa e vários países do mundo árabe para se juntarem ao Estado Islâmico (EI), trabalham em cozinhas comunitárias para preparar o jantar dos guerrilheiros, entregue nas casas que foram confiscadas a pessoas que fugiram ou foram mortas, diz o ex-presidente da câmara da cidade.

O EI tem atraído dezenas de milhares de pessoas de todo o mundo, prometendo o paraíso na pátria muçulmana que está a erguer nos territórios conquistados na Síria e no Iraque. Mas, na realidade, os islamistas criaram uma sociedade desigual, onde a vida quotidiana é radicalmente diferente para ocupantes e ocupados, de acordo com entrevistas conduzidas a mais de 30 pessoas que vivem ainda no EI ou fugiram recentemente.

Os combatentes estrangeiros e as suas famílias têm direito a habitação gratuita, serviços médicos, educação religiosa e até a uma espécie de entrega de refeições ao domicílio, de acordo com os entrevistados. Recebem salários pagos com os impostos e taxas que sobrecarregam milhões de pessoas que eles controlam, num território que agora tem o tamanho do Reino Unido.

Aqueles que vivem nas mãos do EI dizem que têm de enfrentar não só a brutalidade dos islamistas — que decapitam os seus inimigos e transformam em escravas sexuais as mulheres que pertencem às minorias — como também uma escassez extrema de vários produtos básicos.

Muitos têm electricidade durante apenas uma ou duas horas por dia e em algumas casas a água canalizada fica vários dias sem aparecer. Há poucos postos de trabalho, por isso uma grande parte não consegue pagar os preços exorbitantes dos alimentos, que em alguns casos mais do que triplicaram. Os cuidados médicos são deficientes, a maioria das escolas está fechada e as restrições às saídas para o mundo exterior são impostas pela força das armas."

Leia mais: http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-vida-no-estado-islamico-1711251
 

Super Simples



Super Simples
(André Anlub - 2012)
    
Quero só proferir palavras agradáveis
Não a expondo ao risco de ouvir injustiças
Por decorrência de eu não ter o que dizer.

Quero realizar suas íntimas fantasias
Quero ter e ser suas boas e más manias
Só pelo fato de assim poder ser sua área de lazer.

Quero que possa contar sempre comigo
Ser sua labuta e seu domingo
Ou até ficar bem longe... É só querer.

Quero carregá-la suavemente no colo
Poupando-a de gastar prévia energia
Em direção ao seu quarto de prazer.

E, no entanto, mesmo que eu não seja suficiente
Que falte sal ou que falte açúcar
Que falte o ínfimo arrepio na nuca
Sempre a deixarei livre para fazer o que bem entender.

18 de outubro de 2015

Uma semana show para todos...

O louco, o felino e um filme
(André Anlub – 2/2/14)

Fez lobotomia, portanto torna-se um nobre louco que faz o lobo miar, mas é pirado e ainda acha pouco; não sabe o que pode acontecer no agora que advém a poesia – que mostra com maestria ao sair da boca do bicho-do-mato –, que torna-se canção majestosa ilustrando o eco da vida. E na selva se embrenha – anoitece; e um ponto vermelho – enlouquece. Antigamente uma erva na mente e nos olhos cansados do felino refletia a imaginação de um lobo velho e birrento. Agora, não mais desconjuntado, dá-se calmo e cândido menino que abre as verdadeiras asas da alma – o limpamento. E na selva se veste – amanhece; e um ponto de apoio – uns versos. Cavalos selvagens pra domar ou deixa-los livres no não padecer da escolha - parecer da escolta - poder da escuta. No deflorar da coragem segue acertado a passos firmes como um filme que lhe foi caguetado ao ouvido.

Aqui dentro

Há um amor
que trabalha arduamente
por tudo e todos
por dias e anos
e até no sem fim.
Existe o rugido
de uma fera risonha
que toca e cura,
enxerga e expurga
a semente obscura.
Há a melancolia
de cartas queimadas
amores deixados
em tempos partidos.
Há foto no porta-retratos
sempre alterada
do preto e branco
ao colorido sem brilho.
O ontem no calendário
transtornado e aflito
por fazerem dele
um amanhã vazio.
Há boatos de sorrisos
também falos umbigos
de mentes mecânicas
e corpos esguios.
Na uva, na ameixa, na seda
na beleza completa
da mão que acaricia
um rosto pelas manhãs.
Sem esquecer-se do elemento
Esticando as curvas
em linha reta de traço
rompendo dimensões
no ingênuo abraço.
Tem limão e tem dente de alho
e o pagão reservou seu lugar
para o paladar em sacrifício.
Agora sai em desafio
correndo no meio fio
e folhas deixadas voando
dos livros de Ana Cristina
de Sylvia e companhia
para outros olhos no cio.

André Anlub
(Inspirado no escrito “lá fora” de Ana Cristina Cesar)

17 de outubro de 2015

Armageddon II

  
As minhas mais longas retóricas são os amores que carrego na alma; afunilam na mão e na boca, despontam pelos meus dedos trêmulos e minha língua inquieta.

Armageddon II
(André Anlub - 2013)

Caçadores de cobiças e amores perdidos
Senhores dos seus projetos de ações duvidosas
Jardineiro na ufania das flores de cera de ouvido
Decifram a nostalgia de ocorrências rigorosas.

Lenhadores brutamontes com os seus machados cegos
Filhos de escravas negras com índios
São brancos com seus olhos claros de guerra
Sem ego, mas com a ganância de buscar o infinito.

Se a chuva de meteoros chegar em má hora
E quatro cavaleiros lhe derem guarida
Com parcimônia de quem cultiva uma passiflora
Empunha a espada, dá meia volta e procura saída.

Vivendo em um singelo passado do agora
Azul que faz fronteira com um feio absurdo
Os vieses que ecoam aos ouvidos de muitos
Aquecem como o nome de Nossa Senhora.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.