29 de janeiro de 2016

Podado no Ceará


Podado no Ceará

Voei de Juazeiro do Norte, de sortes, de nuvens,
Sol quente, um pouco de sede e muito já de saudade.
Deixei o olhar dos cães e os meus olhos úmidos para todos que tenho apreço...
Mas é breve, é coisa ligeira; já, já retorno depois de beijar o mar...
O tempo passa tão logo, tão “flash”, como os ponteiros do relógio,
Na pressa e na eternidade do tempo que sempre já foi.

Seguem avião e emoção, trocam-se óculos: escuros – de grau;
Vem bloquinho, vêm sonhos de realidades...
Ao meu lado na poltrona: ninguém! Lugar vazio é coisa rara nos tempos de hoje...
Vai ver foi brincadeira do destino, para aumentar o vazio – duplicar a saudade.

Fortaleza é Meireles, Aldeota... um dia declamando suas retas, suas tortas;
Poesia do Brasil que simboliza o simplório mais suntuoso e calmo,
Fantasia todas as mentes salgadas, doces e até as ensossas... por que não?
Frescor de naturais perfumes que transpiram os corpos em cores,
Os amores em mão e contramão.

As feirinhas: tão nossas, tão de todos; Origamis dos papiros em sonhos – cá e lá...
Bonsais encarnados são árvores que nascem de breus ou lumes... fazem-nos alados;
Dizem tudo na singeleza do podar, – fui podado no Ceará.

Agora é sentir a brisa e deixar o ciclo rolar; é soltar o barco no mar e acreditar;
É curar o arrepio, ser pertinente e vadio.
A sujeira é limpa e o borrão torna-se um belo desenho.
O arremate depende do escultor, a escultura não está completa;
O que virá, veremos; o que se foi, folia que liberta.
A justiça sempre é feita, de uma maneira ou de outra – ela é inquieta.

Agora torno-me mais eu e bato o martelo... cumpro minha missão,
E na submissão, que assaz “sub”, meço-me, aceito-me, e dá o que dá...
Mais uma vez fui podado (com muito gosto) no Ceará.

Bamboles sensuais







A Perda da Fé

"Parkour en las Alturas"#AdrenalinaEste joven realiza parkour en las alturas, sin el mas minino temor. ¿Lo harias? :O
Publicado por Viva Nicaragua - Canal Trece em Quinta, 12 de novembro de 2015


A Perda da Fé
(André Anlub - 21/1/11)

A visão mais turva, suja,
Deixa que eu mesmo piso na uva.

Sei que irá curar o desalento,
Muito mais fácil deixar cair dos olhos uma chuva.

Cansei de levantar para o céu as mãos,
Engasgo com o medo, ébrio e hipocondria.

Supre a dor com o Comprimento de um comprimido* comprido...
Levanta e não cai de joelhos ao chão.

Dizem que um Deus te ama!
O resto do mundo não.

Todos os elos dessa corrente,
Foram tomados pela ferrugem.

Águas só me molham, aos outros ungem,
Palavras incertas e ditos incoerentes.

Com os nossos cabelos ao vento
Que acabam levando a vida,
Uma partida fez-se momento,
Para um lugar bom será sempre bem-vinda.

Como sabemos dos nossos erros
E como fingimos indiferença.

Como negamos todos os zelos
E como sofremos com nossas crenças.

Dedão nas orelhas,
Mãos espalmadas
E línguas a mostra...

Armado o circo, chamamos os santos.

Com olhos cegos soltem seus prantos...

Eu perdi a fé, quero uma forra.

*Lembrando dos amigos 
da antiga banda Som Tomé

28 de janeiro de 2016

Ainda em São Paulo

Um ótimo documentário sobre a ocupação da Arte pelo centro de São Paulo, inspirando, complementando e transformando culturalmente a cidade. #SP462
Publicado por Artes Depressão em Segunda, 25 de janeiro de 2016

Ótima quinta



27 de janeiro de 2016

Os vivos corais do mar morto

A ideia vai e vem à paisana, é assim:
Olá, escreva-me, como vai?
Ouço certo do outro lado da muralha
E a imaginação não se esvai
Como um surto atípico...

Não me corta feito navalha,
Nem me beija como o fim.

Reaparecer requer confiança.
É aceitar o dom que foi dado de herança,
Sem nem mesmo querer receber.

Tudo fica mais intenso e brilhante
Quando as barreiras caem.
Pode-se ver, ouvir e sentir - o além.

E quando vem a implacável esperança,
Ponho-me a escrever cada vez mais.

O azar eu nocauteio com certeiro soco no queixo;
A solução está no fundo do mar...
Prendo o fôlego e mergulho até lá,
Mesmo em plena maré cheia.

Pude ver belos corais que fazem desenhos
Que completam os traços nos corpos dos peixes.
Vi o majestoso feixe da luz do sol incidente
Que faz contentes as arraias que se entregam.

Enfim, vou repetindo as dicas
Que venho recebendo na vida.

Adaptar-se é fácil, complexa é a nostalgia!
Principalmente das farras em família,
Das ondas que vi o mar oferecer.

As paixões incompletas estressam,
Surgem, mas não se deixam ver.
Ficam cobertas com o manto da noite
E somem no mais sutil alvorecer.

A lua saiu com frio e tão pálida,
Pensamos que estivesse acamada;
Veio a nós pelo mar
Com seu belo reflexo,
Tremendo, até chegar à praia...
E assim deu-se o beijo.

(André Anlub - 11/6/13)

26 de janeiro de 2016

À francesa

Olha só que visual incrível! A Família Pacelli foi conhecer o vulcão Haleakala e aproveitaram o lindo pôr do sol para andar de bike.O episódio inédito vai ao ar logo mais, às 21h30. Fique de olho!www.canaloff.com/familiapacelli
Publicado por Canal OFF em Terça, 26 de janeiro de 2016


À francesa

Assim se diz paixão: ardente e única
Na pluma que cai no silêncio, e aos ouvidos insiste...
Na fleuma fina que com nada se parte
Aparte à parte da razão que inexiste.

Assim se diz mistério: ela e amanhã
Na ação e ressurreição dos sentimentos subtraídos
Atraídos ao sim – ao não, ao tanto – ao pouco
Louco varrido, desgarrado e desvalido – sã.

Assim nada feito: saída singela à francesa
Comida à mesa, sem fome – olhos atentos à cegueira
Sem eira nem beira, novamente entregue ao caminho...
Sem afã, à procura, abraços ao vento – lento redemoinho.

André Anlub 
(26/1/16)

Na saliva da vida

Sobre o aniversário de São Paulo. Parabéns Sampa!❤️
Publicado por Jandira Feghali em Segunda, 25 de janeiro de 2016


Na saliva da vida
(André Anlub - 4/4/13)

Sem rumo, faz do instinto sua bússola,
Anda com a cara e a coragem.

Não mata um leão por dia,
Mas encara a besta macabra.

É dono dos prós e contras,
Um pé na frente e outro atrás.

Constrói seus moinhos de vento
Ao som de um clássico do jazz.

A cada lua minguante,
Pinta um cômodo da casa
E rega o jardim das camélias...
Que vibram nas águas dançantes.

O cachorro deitado num canto
E o canto dos pássaros belos:

- O pica-pau e o trinca-ferro
- O bem-te-vi e um melro...

Dão mais vida ao montante.

O voo da tranquilidade
Num céu azul de espaço,
Abraço da vida em liberdade
É o beijo na sede no riacho.

Não mais submerso em vil fachada,
Brinda os versos da mãe natureza;

Em aquarelas muito além das janelas
Que atravessa seguindo as pegadas.

Agora não são mais quimeras,
Novas paixões o esperam...

Sem sonho, sem pouco, sem mera
Nas mil opções de chegadas.

24 de janeiro de 2016

Madrugada de 24 de janeiro de 2016

Imagens de Lampião, eram coisas realmente difíceis de se conseguir, mas um homem chegou a fazer, talvez os melhores...
Publicado por Cariri das Antigas em Sexta, 23 de outubro de 2015


Madrugada de 24 de janeiro de 2016
(Saturado de arte - no bom sentido; saco nada de Marte - no vão 'sentigo')

Desceu um litro de água direto goela à baixo, de uma só vez. Depois de mergulhar fundo nesse amor, nem tudo seguiu o mesmo fluxo, algumas pessoas próximas, teimosas, apenas observavam e se seguravam nas pedras para a cachoeira não levá-las comigo. Nem tudo era taxado de absurdo; talvez loucura, um jazz de trás para frente, um rock no rol das músicas para dormir ou coisas similares. Não entendia patavinas, apenas via as pegadas na areia... aquela voz tonitruante aos ouvidos somente fazia caricia. O amor agora faz paredes de vidro e tetos de aço puro; e mesmo com essa indelicadeza, estava tudo exposto, tudo continuava a seguir seu caminho... a pomba branca de algodão, a mão no corrimão da escada, e mais algo mais do que bom na luz desse dia sombrio... alguma coisa que não sei ao certo. Pessoas doidivanas expõem suas mazelas pelo bairro, pelas ruas, pelo corpo... no escopo de comprarem o sol. Pede-se piedade pela ação, e em apelação vem o perdão perdido na última cena de um falso filme... um ‘filmete’ qualquer... esse nosso. Desceu o Fogo como fênix como farsa como força... tudo ao mesmo tempo no olho do furacão. Vejo as ondas do Arpoador; sonho com as ondas do Arpoador; não me recordo direito se a água estava azul, verde ou amarela, mas você estava lá. Acordo – me frustro –, mas o sonho segue ao longo do dia, ao longo do tudo, acariciando minha torta memória. Bebi toda essa água como na adolescência costumava beber uísque, a saber, em pequenos goles.

André Anlub

Bonifrate

https://www.facebook.com/templeofartdocumentary/videos/440661432794656/"> href="https://www.facebook.com/templeofartdocumentary/videos/440661432794656/">Temple of Art: RISK // Mad Max: Fury RoadTaking huge risks in your work can be terrifying. Recent Oscar nominee Mark Mangini talks about his experience with Mad Max: Fury Road, the importance of taking risks for your art, and how even taking risks at the top of your game can be scary.PRE-ORDER THE FILM: http://templeOfArt.net/shopRISK is a vignette from TEMPLE OF ART, a documentary that looks at what it even means to be an artist, how to fail beautifully, and proceed with courage. From Co-Creators Allan Amato & Olga Nunes.
Publicado por Temple">https://www.facebook.com/templeofartdocumentary/">Temple of Art em Quinta, 14 de janeiro de 2016


Bonifrate      
(André Anlub - 11/10/11)

Nem imagino por onde é o começo,
Quiçá pela dor que corrói em saudade;
Nessa idade que se iniciou o apreço
Que migrou para incontrolável vontade.

Decompondo o corpo de bonifrate (brinquedo)
Trazendo a pior das tramas do enredo.

O coração tornou-se ferro e ferrugem,
Carecendo do óleo quente da amargura;
Talvez o erro de almejar o impossível,
Senão a demência de só ver a negrura.

Não tenho mais rotatividade na alma:
Velho, meu coração anda torto.

E o porto que há muito tempo vazio,
Expõe os corais de um amor absorto.

Só o sol é feliz sozinho

Surfing one of the biggest waves in the world. Wow
Publicado por Galway Bay FM em Sexta, 15 de janeiro de 2016


Só o sol é feliz sozinho
(14/6/13)

Quero voar, mas não ver tudo de cima,
Gosto de ver de dentro, todos abraçados ao vento,
Dentro do sorriso de lua minguante.
Quero o olhar de cão manso, 
Quando quer entender o homem,
Pois desde quando me entendo por gente,
Só compreendo o mar batendo no corpo.

É sim, se encara de pé e de frente,
Com absoluta fé no abc do amor.

As conquistas estão por aí,
Do seu jeito, cada uma,
Nas qualidades, nos defeitos,
Confrontando com os rubros e anjos.

Cada passo de cada vez,
E sempre, e firme, e forte.

A mão da paixão que toca,
Vai arranhando e colorindo corações,
Deixando a voz rala e turva,
Mas com a excelência de um fulgor,
Que vai esculpindo emoções.

Mas não é o amor que fala?
No que valha do tempo,
O gozar dos momentos,
Pois o mesmo cala diante de si,
E assim é agrado e é sagrado
Vendo o sol viver feliz solitário.

23 de janeiro de 2016

Extra, extra!

o cara é muito foda.
Publicado por Quebrando o Tabu em Terça, 15 de setembro de 2015


Extra, extra!
(10/5/13)

É pedir muito que o pôr do sol dure um pouco mais
E que se exponham os rostos rubros e os sorrisos nobres?

Num tempo raso, que se faça um brilho nas gotas dos prantos,
Enquanto descem pelo canto do rosto, até a boca,
Com gosto salgado de solidão.

Já conhecemos essa rotina, decoramos o roteiro.
Somos atores e diretores dessa trama,
Sem ou com paixão correspondida e final feliz,
Ao som, ou não, do mais belo fundo musical.

Queremos somente que nunca deixe de acontecer
Pois amamos esse fardo.
É aquela corrida contra nós mesmos,
Revelando nosso íntimo nas primeiras páginas dos jornais da vida.

Extra, extra!

Somos como cães vagabundos
Cambaleando pelas alamedas de sonhos,
Atrás de mais um prato de comida,
Do calor e da proteção da chuva. 
(atrás do mais sincero tesouro)

E nesse minuto, o tempo se foi e o sol se pôs.
Agora vou-me no breu do desconhecido,
No medo de esquecer o que é medo
E não mais poder fazer parte de tudo isso.


Filha chave de cadeia tomou chá de sumiço,
Experimentou um chouriço.
A mãe há nove meses, com o compromisso,
Toma chá de cadeira.

Hospício

Momento behaviorista: Todo capitalista é autoderrotista; ou o é no coração, ou na alma, ou no bolso; quiçá nos três.

Hospício (do livro 'Poeteideser')
(André Anlub - 23/7/09)

Salientaram no hospício
Ninguém iria comer
Injeções na testa...
Mais que um sacrifício.

Uma doutrina errada,
Condições terríveis,
Faces amarguradas...
Pessoas mais que sensíveis.

Não tinham valor algum,
Exclusos da sociedade,
Pessoas novas e de idade...
Somavam um mais um.

Indigentes, obscenos
Cenas do dia a dia,
Pretos, brancos, morenos...
Sujeitos à revelia.

Desprezados pela verdadeira família,
Inúteis sem poder reciclar,
Cães expulso da matilha...
Sem ter mais em quem amamentar.

Aos montes iam se definhando,
Em um frenético vai e vem,
Homens mortos andando...
Passos calmos para o além.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.