21 de fevereiro de 2016

Nuvens Novas

Nossos olhos


Nossos olhos

Nossos olhos em trocas
Na prévia sem privo...

Vai os braços em direção aos contornos do corpo... toda a beleza;
Sobem, descem, revezam-se e se sentem sortudos...
E são!
Velhos tempos de conquistas, novos tempos de colheitas...
Sujas e limpas mãos!
Ontem mel de abelha, hoje doce de melado... e a colmeia ilesa.

A fruta no pé, 
Pé descalço no chão;
Céu azul como outro dia, 
Dia com a ‘cuca fria’, 
Chá quente,
Cheiro de pão.

Havia mais na procura, deixamos assim pois assim está perfeito;
Cheiros instigantes, drinks elaborados e a observação de casais à beira mar...
Enamorados.
Lua em breve ilustrará o cenário,
Deixará seu brilho nos amores,
Nas areias e no mar...
E, quiçá,
Aos nossos olhos
Incendeia. 

André Anlub
(20/2/16)

20 de fevereiro de 2016

Ótimo Sabadão!


Morre o escritor italiano Umberto Eco
Filósofo e romancista morreu aos 84 anos em sua casa, diz 'La Repubblica'. Eco é conhecido como autor de 'O nome da rosa' e 'O pêndulo de Foucault'.

Mulher...

Quando é pra valer, o assunto ganha vida própria. Passa por timelines do facebook, por redações no ENEM, pela tv, pelo...
Publicado por Quebrando o Tabu em Quarta, 4 de novembro de 2015


Não há nada mais indomável do que uma mulher sem vaidade.

19 de fevereiro de 2016

Pássaro do meu Eu


Pássaro do meu Eu

Vai sem pressa à mesa – mas com firmeza, ao menos dessa vez.
Os pássaros estão inquietos:
O beija-flor parou seu beijo e ficou inerte, de butuca na sobremesa;
O Pintassilgo pinta a selva e voa.
Não há necessidade, tampouco idade, para se buscar ternura;
Há sim o sol escasso, pois morre um pouquinho todos os dias, 
Mas não perde as vigílias, mesmo lá ao longe no espaço.

Vem com pressa, pois há a recompensa que não condensa aos olhos da Condessa;
Eis os muitos sensatos planos, pois não são de roubos a bancos...
São planos no âmbito das paixões insanas, nas conjecturas sanhas,
Que recentemente e sempre falta/faltou coragem de um Eu que impeça.

Quer ter coragem para encarar o meu medo, é simples:
Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa;
Sou aquele pássaro que escapa da gaiola
E por dentro sai cantarolando “Wild Horses” dos Stones,
Mas pelo bico sai meu canto de ave mesmo;
É aquele animal em extinção que anda na lenha, no lema e na linha...
Aquele “ex-tição” que ganha brilho; é tal que tem tal de compaixão,
E com paixão põe à mesa e assopra as quarenta e quatro velinhas.

André Anlub
(28/1/15)

18 de fevereiro de 2016

Primeira manhã de primavera

Pink Floyd - If - London (1970) .. !!Pink Floyd - If - London (1970) .. !!P!NK FLOYD_LOVERS ShEr!F .. !!
Publicado por P!NK FLOYD_LOVERS em Quinta, 7 de janeiro de 2016


Primeira manhã de primavera       
(André Anlub - 28/9/14)

Colibris, (pra variar um pouquinho)
Hoje Beltrano irá chamá-los assim:
Voam belos e ligeiros, são charmosos e bem-vindos,
Vivem indo e vindo e vivem muito bem,
Pois tocam e beijam íntimos festeiros.

Os colibris não carregam em si os “desvirtuares”:
Misteriosos orbes novéis que são vomitados das telas,
Das tecnologias, das palavras tortas de bocas malditas
Com suas ganâncias... (sensação de ser maior)
Por ter o privilégio do raciocínio.
É sabido das pragas
Que imputam em nossas mentes desde a infância.

Podem fazer-nos pensar diferente
E fazer-nos perder a sensibilidade,
Muitas vezes a ternura, a tolerância e a individualidade.

Mas, voltemos aos colibris e afins:
Beltrano quer agora o “tanque cheio”
Da sensação absurda de harmonia.

Olha a majestosa árvore no alto da montanha,
Tamanha; sem precisar provar nada a ninguém,
Dona de tudo e todos, 
Pois é uma diva com todos e sozinha:
Então ele exige a escrita madura,
O coração que imerge no pleno de ser do seu jeito.

Já se passaram quatro, de repente cinco, pássaros desses, e pousam, pousam e ousam no fio de luz
Como quem descansa no plácido.

Já avistou também dezenas de árvores assim...
Não querem plateia; não querem os olhares de quem os admira, pois correm o risco de errarem,
De estarem ao lado da inveja.

Hoje Beltrano abaixou o estilingue,
Nessa primeira manhã de primavera,
Foi pra casa abocanhar um sanduíche
De frango, alface e “mozzarella”.

 Igreja Cristã-ortodoxa/São Paulo

17 de fevereiro de 2016

Camuflagens


Camuflagens

Pés são peritos em caminhos e histórias
e ao longo do tempo vão deixando as marcas 
que somem com as águas, com os ventos
com as mágoas e memórias.

Ontem alguém quis se aprofundar na fábula, pisar mais fundo
ter sido capaz de fazer seu mundo...
Faltou coragem e sobrou medo.

Caiu aquele vaso do canto da sala
veio uma pá, veio uma vassoura
não sobrou nada! 
Apenas o espaço do vaso vazio...
Apenas o choro do menino travesso...
Que derrubou o vaso.

Pés vêm e vão num desenhar profundo
colorindo os destinos e os acasos
descolorindo sentimentos e estilhaçando amores.

Pés são covardes!
Observam, espreitados, o mundo novo.
Não se metem onde não foram chamados
e ao ouvirem a ordem, se fazem de coitados
mas são impetuosos.

Hoje ninguém mais quer se aprofundar na fábula
pisam raso e criam fictícias imagens.
O medo pinta o corpo da cor que lhe convém
trata a chama com desdém
e no vai e vem dos pés
os vestem com o pior das camuflagens.

André Anlub®
(19/12/13)

16 de fevereiro de 2016

Puro Osso

Revista eisFluências de Fevereiro/2016 - 39ª Edição - 86 Participantes - Na FÉNIX - http://www.carmovasconcelos-fenix.org/revista/eisFluencias/39-FEV16/eisFluencias_Fev_2016_6_39.htm


Puro Osso – Qu'est-ce que c'est?       
(André Anlub - 22/9/14)

Estou titubeante,
São tantas eufóricas letras voando;
Acho que vou me retirar.
Já sai na mão com minhas ideias 
– quase sempre nocauteado;
O máximo que abiscoitei foi o empate.
É um inocente empata foda
– é poda de poeta com pé de empata.
Estou anacrônico,
Vivendo uma semana em outro tempo...

Já se foram dez rabiscos,
Todos deveriam ter sido feitos
Há vinte cinco anos.
Vivo essa semana em outro Eu...
(mas com as contas pagas).

Apontaram-me torto o dedo
Naquela esquina oblíqua,
Não vou comprar briga,
Mas vi má intenção naquele ato;
Depois uma cochichou algo
No orelhão da Oi da outra;
Orelha enorme e vermelha,
O brinco parecia um bambolê.

Fez cara feia, tipo: 
“pisei na bosta, quem quer ver?”.
Estou incólume:
- Faz certo charme.
As ruas daqui do meu bairro
Remetem-me às épocas dos becos,
Ruelas e travessas do Rio de Janeiro:
- Faz certo charme²

A lembrança surge como uma bruma,
Densa, e lá no alto o Big Ben;
Não, não...  agora viajei longe...
Vi foi o relógio da Estação Central do Brasil.
- Faz certo charme³

Vou comer umas frutas com cereal,
E no Carnaval, só no Carnaval... 
Chamem-me.

15 de fevereiro de 2016

Na saliva da vida

New. Fresh. Fast. Exciting. Vinyl premieres tonight at 9PM on HBO.
Publicado por Vinyl em Domingo, 14 de fevereiro de 2016


Na saliva da vida       
(André Anlub - 4/4/13)

Sem rumo, faz do instinto sua bússola,
Anda com a cara e a coragem...

Não mata um leão por dia,
Mas encara a besta macabra.

É dono dos prós e contras,
Um pé na frente e outro atrás.

Constrói seus moinhos de vento
Ao som de um clássico do jazz.

A cada lua minguante,
Pinta um cômodo da casa
E rega o jardim das camélias...
Que vibram nas águas dançantes.

O cachorro deitado num canto
E o canto dos pássaros belos:
- O pica-pau e o trinca-ferro
- O bem-te-vi e um melro...

Dão mais vida ao montante.

O voo da tranquilidade
Num céu azul de espaço,
Abraço da vida em liberdade
É o beijo na sede no riacho.

Não mais submerso em vil fachada,
Brinda os versos da mãe natureza;
Em aquarelas muito além das janelas
Que atravessa seguindo as pegadas.

Agora não são mais quimeras,
Novas paixões o esperam...
Sem sonho, sem pouco, sem mera
Nas mil opções de chegadas.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.