22 de abril de 2016

Uma pulada de cerca


Uma pulada de cerca
(André Anlub - 31/5/12)

Descreverei:

O embuste e o arcano entram pelo cano 
Quando se descobre o amor...

Descem aquém do ralo,
Perdem o faro como um cão sem dono.

O amor é colosso,
Multicolorido e de aura desmesurada...

Por si só já é um exército,
Não necessita armada nem patrono.

Manda calar em silêncio
Desmascara a arrogância,

Jamais conheceu a ganância
Tampouco a demência.

Mas o amor pode ser confundido...
Por um ser oprimido
Que arquiteta sua inocência.

Como uma alta montanha
É a deleitosa paixão...

Mas não esse monte que logo vem na mente 
(com neve).

Está mais voltada para uma muralha 
(um vulcão).

Pode ficar eternamente em uma vida 
(ser breve)

(...) Ou deliciosa e passageira emoção.

Em suma:

Agarre-se nessa dopamina,
Se dope do casto e verdadeiro anseio,
Arrume um meio de dobrar essa esquina,
Depois retorne a rua calma da sua história.

Semente da sabedoria

Feio, recatado, do lar, do mar e do bar.


Semente da sabedoria
(André Anlub - 1/1/13)

A voz do algoz berra:

- Vejam arder à fogueira das iméritas vaidades, 
ouçam o grito de dor das nobres madeiras, 
falem das belezas das cores nas chamas faceiras 
e enganem e embriaguem no verdadeiro motivo.

Mas as sementes estão voando
Pelas mãos dos ventos...
Ventos fortes e férteis aos quatros cantos.
Coloridas, leves e levemente polidas,
Buscam o asilo de um solo fértil da mãe terra;

Ao futuro que deve sempre ser o melhor:
E germinam...
Pintam e perfumam o quadro do mundo,
Aquarela de esperança e a raiz fortes;
Divino da beleza que nasce aos olhos,
Sem intolerância e sem guerra.

A árvore maior canta:

- Em toda vida há o relógio automático,
Batidas do coração no tempo e na alma.
Mantendo-se em movimento vencerá a batalha, 
com sabedoria e com a sagrada terra.

21 de abril de 2016

Várias cores formam você



As gaiolas se abriram, voam os pássaros rumo à vida.
Falham as bombas, e pombas de branco se pintam.
O mundo esquece seu eixo, gira em toda direção,
E pira sem nenhum desleixo, sem a menor ambição.



A lua olha por todos os lados, 
chora por quaisquer dores, 
explica a atual loucura de não mais existir o pecado, 
e nascer cada vez mais pecadores.

Várias cores formam você      
(André Anlub - 3/2/09)

No desígnio perfeito do amor
Sempre calmo – sempre esperto,
Com sua presença por perto
Nunca frio dum eterno calor.

Seus olhos o céu, rosa da sua boca,
Corpo de louca e cabelo o véu.

Mãos de plumas quando tocam,
Caminhar estonteante,
Brilham num estante 
No meu coração de amante.

Magia das palavras que diz... (sabe o que dizer)
Consegue breve o querer, meu coração sempre a quis:

- Seus cabelos pretos brilham
- Sua pele branca reflete
- Seus olhos castanhos enobrecem.

Sua boca rosa de veludo
(nossa! não canso de comparar)
Admirável narizinho pontudo.

Um queixo, lindo, um beijo e um pescoço macio,
Visível corpo sadio fez-me gostar mais de você.

Suas mãos macias, maças, (novamente comparando)
Escrevem cartas de amor
Que dizem coisas bonitas,
Muitas vezes escritas num momento de dor.

Toca-me, faz um carinho,
Nunca me esqueça sozinho...
Sua sombra no meu caminho
Uma abelha pousa na flor...

E em tal flor não tem espinho,
Nunca estou abandonado,
Apenas ligeiramente apavorado
Como um filhote no ninho.

Segue a vida...

Prince morre aos 57 anos
Polícia faz investigação na casa do cantor em sua casa em Minnesota, EUA.
Assessor e familiar confirmaram a morte do astro pop nesta quinta-feira (21).



20 de abril de 2016

Vara de marmelo



Vara de marmelo
(André Anlub - 26/5/12)

Cabo de jatobá e madrepérola,
Cabeça dura como aço forjado.
Leve semelhança com pequeno cajado,
Segmento da mão do juiz que decide destinos...
Martelo algoz de almas.

Colheu o fruto da semente plantada
Na terra sagrada do tempo,
Árvore de força e poesia de Dante
Sem sombra negra rondando os ninhos.

Pela ordem e lei dos homens,
Pela força das cruéis máquinas,
Cai ao chão ao piscar dos olhos
A gigante árvore centenária.

Uma variante má, um Davi moderno,
Derrubando e devastando florestas,
Outrora nanica criança espúria
Que tomava surra com vara de marmelo.

19 de abril de 2016

Dia do Índio


Princípio e fim (André Anlub)
– sim, é poesia! faz crescer as flores, e nasce nas flores crescidas.

Percebem-se as letras ao vento, fermento dos versos no intento;
Na mescla que move à fantasia – lamúria e luxúria dos dias.
Diga-se de passagem: a paisagem pairou na barriga dele (grávido),
Pariu na paragem mais certa e reta – cerne que outrora tardia.

Faz-se poesia – fez-se cria – faz-se o poeta (ávido),
Criou-se a meta na metalinguagem em espectros.
Assombrando os muitos herméticos heréticos espertos
E espetando os pedantes pedintes descalços moleques.

Ao céu o seu mais lindo e redondo sol brilhante (enérgico),
Diamante dos dotes de deuses de doutrinas de histórias;
Ao léu as asas cresceram, veio no veio inspiração/sorrisos,
Ao velho ao novo ao menino – porta de início de índio de íngreme.

Prepara-se o leito quente – seio da mãe – leite materno,
Cobiçando o menino vadio, forte e inteligente (frenético),
As letras são o “norte”, coreógrafas convidando ao passeio (imagético),
Sem freio, meio – principio – confins sem fim... no íntimo eterno.



O Rio Tapajós possui um leito de águas verde-azuladas que dá forma a praias e cachoeiras, no meio da Amazônia. Um verdadeiro paraíso que está ameaçado. O governo quer construir uma barragem que comprometerá tudo na região. Assine a petição e vamos juntos manter o #TapajósVivo - Clique aqui:  Tapajós Vivo

18 de abril de 2016

Morrem as abobrinhas



Morrem as abobrinhas 
(André Anlub - 3/8/13)

Venha, chegue mais perto,
Quero sentir seu hálito delicado e forte
(sopro de amor).
Agora chegue ainda mais perto e cole seu nariz no meu.

Quero entrar nos seus olhos, no mar infinito
E no universo negro e mágico
Onde tento ver o meu rosto.
Digo em alto e bom som:
Como é bom, quero sempre fazer parte dessa história (é salutar); mas periga ser um vício.

É no início, na essência, onde bulo e reviro a memória, vejo que nessa guerra vale a pena lutar.
Ninguém vai nos dizer o que devemos fazer,
Nunca mais... (não, não)!

Com o certo ou o errado deles:
(dos ralos - dos reles)  limpamos o chão.

Acabaram-se as abobrinhas nas nossas mentes,
Nem se falarem hipoteticamente
Só verei as bocas mexendo (sem som).

Agora há o costume de seguir o próprio caminho, escolher as partes, pontes e portas, ficar frente a frente com o vendaval; agora há o ensejo para fazer tudo sem o aval alheio, sem olheiro, outeiro ou umbigo, abraçar o amigo, abalroar o inimigo, sem frase feita ou sorriso banal.

17 de abril de 2016

Ótimo domingo!


Uns tem sujeira no umbigo, outros um piercing e alguns uma hérnia... Mas tem aquele que tem um Rei claustrofóbico com síndrome de Estocolmo. 

O livro que fez meu cavalo livre - parte I (3/6/13)

A priori...
Tudo está a contento, e sobrevivi!
Lembro-me da vastidão do picadeiro,
O cavalo da loucura em galope louco.
Nunca se deixa de fazer pouco
Quando tudo se tem...
É você em primeiro!
Alucinações, parábolas, cogumelos,
Nos desenhos, moravam duendes,
Pras crianças, eram casas...
Salgados caramelos.
Cavalguei sobre o campo de tulipas
Amassadas pelas pegadas do cavalo.
E na queimada da mata...
Pelo ralo foram-se alguns anos,
Pelo corpo farejei meus desenganos.
Chorei ao deparar-me com o tempo perdido
E no dito e não dito que ignorei.
Com a felicidade tinha perdido o compromisso
E no chumaço do chá de sumiço, 
Hoje me achei.
Enfim, estacionado o cavalo,
Dei banho, água e feno,
Abri o cercado do terreno
E o deixei livre ao regalo.

Se todas as tulipas fossem negras - parte II (4/6/13) 

Meu cavalo nesse momento é livre,
Porém, ainda com alguns fantasmas.
Também há as estradas íngremes
Que estendem um tapete vermelho para o nada.
Agora as tulipas estavam inteiras,
Não mais pisadas pelas patas.
Brilhantes tulipas, com cores vivas
E força para enfrentar a tempestade.
O amanhã próximo de letras e tintas:
A sina que mudaria o caminhar.
Nas mãos, preparados para tocar a alma:
Os livros de Emily Dickinson e Sylvia Plath.
E as tulipas se tornaram negras
Ao conhecerem sua história e sua dor.
Regadas e afogadas pelas flores coloridas
Que também afogaram junto seu rancor.

E meu cavalo livre...

Hoje tenho novo cavalo,
Ele está perto, mas não temos contato.
Ele me inspira, traz força e medo,
Me respeita e impõe respeito.
O coração se abre, vejo meu próprio inventário...
Martírio empoeirado de um achaque guardado
E o amor incrustado de um todo imaginário.
Hoje a vida é um constante cenário,
Como o mar que me conhece
Até mais do que eu mesmo.
A moradia na emoção 
É o botão da alma incendiária.
Pago a diária desse hotel
Com a locação do meu bordel,
Com o papel, meus rabiscos
E a loucura ponderada.

Os cavalos, as tulipas e uma vida - parte III (7/6/13) 

Meu cavalo relinchou por comida,
Quer algo esquecido e sem fim.
Quer banquete farto e antigo,
Quer minhas loucas iguarias,
Pois já está farto de capim.
Meu cavalo veio à minha porta
Nessa torta manhã de domingo.
Ouvi com delicadeza sua clemência
E chorei feito menino.
Mais uma vez só vejo as tulipas negras
E o verão mergulhado no inverno.
O inferno com suas portas abertas,
Badalou os sinos
E colocou o capacho escrito: “bem-vindo”.
Mas, minha gente amiga...
Beijo a vida vadia.
Deem-me as mãos, me deem guarida,
Não quero ser julgado. (é covardia)
Como réu confesso, meu cavalo se vai,
Some ao longe, pelo canto da estrada.
Sua estada é sempre trágica

E, como mágica, ressuscita as tulipas.

Anti-herói filósofo

Meu livro na vitrine da Nobel de Juazeiro do Norte (Jan/2010)

Anti-herói filósofo       
(André Anlub - 2/1/13)

Não me acostumo a recear paixões,
Em qualquer esfera.
Já com meus quarenta e poucos anos,
Afortunado, burro de carga
Nos caminhos da vida
Em estradas esburacadas,
Dias nublados, na fome, na sede e na imaginação.
Será que sou anti-herói filósofo?
- Que tem a cabeça dura de pedra,
De frágil esteatito.
- Que tem perigosa peçonha
E usa para criar o antídoto.
- Que tem o coração guardado 
A sete ou oito chaves...
Mas deu cópia aos amigos.
A meu ver o amor foi descoberto
Na era Cenozoica, período Quaternário.

Perdidos, corações de artistas, traçados rupestres,
Ecos de pesares nas paredes das cavernas
E nas mentes apaixonadas.

16 de abril de 2016

Ponderações


Ponderações:
A cobiça gasta seu tempo e cansa seus olhos, pois os deixam perdidos em um frenesi baldio. A impunidade é como um patrono para a contravenção: apoia – encobre – estimula; a lei e seu longo braço ficam sem a mão: impotente – descrente – nula. Ao ver teu choro da fumaça danada, senti-me com uma facada, uma dor aguda nos ossos, na alma e no peito; nos olhos as pupilas dilatam, e na lata a vermelhidão do sem jeito... pela carência do ar da armada e a dúbia imposição do respeito.

A admiração equivocadamente confundida por paixão, nascida da idolatria pelo trabalho – pela arte de alguém –, cria uma projeção de perfeição ao ‘amado’ e esculpe às cegas algo inatingível até para as almas mais bondosas do planeta. O amor verdadeiro costuma ser o inverso – às claras –; é conhecer os alicerces e os escombros de alguém que já foi, é, ou pode ser algo belo e sólido.

Ótimo final de tarde...


Olheiros (2/4/14)

Em ziguezague, cá e lá, tantos olhos nus aguardando a ponta do sol que vai nascer num mote distante... de um lugar nenhum... não importa! Como sossegos que assustam morcegos escondidos em cavernas, companheiros dos sentimentos tímidos; alma cálida daquela paixão nada passageira, derramando na veia, demudando o que corre no corpo. Da sola do pé ao topo: vinho tinto - vinho do Porto. Saboreia. Seu lugar à mesa não está vazio, é seu disponível - é seu abrigo. Inimigo e amigo do seu espírito, em plena consciência da compaixão... humildade. Venha fartar-se tão breve, nessa mesa ou naquela, na panela de quem se atreve. Venha sentar-se tão logo, nesse ou naquele colo, ou no solo frio do chão.
As torradas estão prontas, saltam da torradeira na hora exata de derreter; a manteiga; o aroma intenso do inexperiente mel, espalha-se pela mesa, junto com as tintas de um novo artista que os olheiros cobiçam.

Excelente sábado


A admiração equivocadamente confundida por paixão, nascida da idolatria pelo trabalho – pela arte de alguém –, cria uma projeção de perfeição ao ‘amado’ e esculpe às cegas algo inatingível até para as almas mais bondosas do planeta. O amor verdadeiro costuma ser o inverso – às claras –; é conhecer os alicerces e os escombros de alguém que já foi, é, ou pode ser algo belo e sólido.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.