22 de junho de 2016

Coração de um ser otimista


Coração de um ser otimista
(André Anlub - 23/2/11)

No lume de caminhos claros,
Em ruas bem calmas,
Ao som de pianos clássicos,
Sigo com passos certeiros.

Vejo roseiras em alfobres,
Perfumando o nariz distraído,
Adornando em insano colorido,
O preto e branco da tempestade.

E na fotografia da mente
Que, enfim, a memória revela,
Com efeitos da primavera
Vejo a janela da realidade.

Risquei do foco a tristeza,
Fiz macro nos suntuosos detalhes;
Acolhendo os desprovidos na sina,
Regando o tempo na filantropia.

De cada gesto altruísta
Eclode nova majestosa flor,
Embelezando o jardim escondido
No coração de um ser otimista.

Flor de lis, de lírio e lírico


Flor de lis, de lírio e lírico
(André Anlub - 6/1/13)

Chegando do silêncio veio como tempestade
E mordia suas ideias.
Tirava os laços dos futuros presentes,
Mostrava o onipresente,
Que ao botar pra fora os dentes,
Provava não ser um Oni enfim:

Nomeada como imperatriz de amores,
Que ganha de súbito
Sua coroa, trono e sonho,
Se aproximando do súdito
Com suas suntuosas flores.

Ouço você falar em público:
- o que seria mais certo - onde estaria o erro - qual a importância disso

A resposta vem com o ar fecundo,
Quebrando o coeso silencio,
Queimando mil brancos lenços,
Prevendo o fim dos futuros lamentos.

A resposta bateu de frente,
Com seu cheiro de alfazema,
Com seu humor de hiena
E interpretação eloquente.

Na tela do cinema da esquina
Já se viu esse filme antigo
De um multicor lírico
Com tons de pura boemia.
Sim, é poesia! Faz crescer as flores
E nasce nas flores crescidas.

A ignorância só não agride e quase mata, 
Quando a mão fica inerte e a boca calada.

Abrigo-me com humildade num ninho,
Aprendo a voar como águia, correr como água
E seguir o meu guia.

Pérfido imaginário



Pérfido imaginário
(André Anlub - 1/1/12)

Distraído com fotos espalhadas pela cama
A saudade está mais perto.
Chega e me cerca, aperta e acerta o que já seria certo no cerne...
(Querer você)

Eu saberia como agir em outras épocas,
Mesmo que falte o mesmo entusiasmo.
Seria simplesmente uma aventura,
Ainda não estava atrás da mais perfeita escultura.

Pensando bem, criarei a própria artista,
Vendo outra dela em vagos corpos.
Lógico que deixarei isso em mistério,
Disfarçarei com toda minha fúria.

No íntimo considero um adultério
Ver o sorriso dela em outras bocas,
Sentir seu cheiro em todas as roupas,
Mas pagarei para ter essa luxúria.

Voam versos de afeto tão cálidos no conforto,
No forno do sentimento;
Voam tão meigos ou salsos,
Verdadeiros ou falsos;
Voam se for de gosto
Ou até desgosto
(assim querendo).

Deleito-me nesse teu jeito tenro quase sofrido;
Que me completas e que me interpretas em poliglotas sensações...
Mostro com sinceridade de emoções que tu és simplesmente minha vida.

Às vezes queremos tanto
Pertencer a tal coisa,
Estar dentro de certo universo,
Que não percebemos que a porta abre para fora (teimamos em empurrá-la)
Quando bastava apenas recuar um pouco
Para a porta se abrir...
Facilmente.


Não me enfastio quando falo de amor
(André Anlub - 12/9/12)

Dizem que de nada vale uma luta 
Se não for por amor.
Mesmo que não seja
De um modo direto e/ou visível.

Por sobre barreiras,
Andando por cima das águas,
Atravessando penhascos
E aguentando o calor.

Elogiando e rasgando seda para o verdadeiro amor:

- intrínseco e salutar - precioso e impagável
O verdadeiro é quase sempre eterno.
Encontrado em variadas esferas,
Quando dividido é insuperável.

Andando na fina camada de gelo do lago congelado:

- é frágil, isso é incontestável!
Cristal fino – bebida rara em fina taça
É mágico, enfático, abracadabra!
Cada respirar – cada passo.

Lutando contra o tempo da saudade e da distância:

Se um segundo é piscar dos olhos,
Sozinho é uma eternidade.

Aperta o peito e cai uma lágrima.
Amor é aquém e além da realidade.

Tenho os pés muito estáveis
No chão... 
Mas minha cabeça excedeu há tempos
O mundo da lua.

O amor é intrínseco
No ser mais brioso.
Meticuloso com a mais esplendida jornada.
Eleva as nuvens, voando baixo, o ser vistoso; 
sempre o amparo da sensação resignada.

Brotaram no desabrochar dos lindos campos, 
Suas essências... 
Deixadas como folhas em vendavais;
Voando, vagando, sem destino; 
Por entre pensamentos, 
como mãos que tocam almas 
fazendo de harpas sons siderais.

21 de junho de 2016

Parte VI (continuação)



Parte VI (continuação)
(19/3/12)                      

Constante Ramos – Copacabana
No bar da esquina tudo a contento
Ampola gelada e aperitivo
E eu já estava tocando minha gaita...

Mas a paz se quebrou naquele exato momento:

Barulho forte de freio e colisão,
O som vinha da praia
E ecoava em agonia.

Levantei – estiquei o pescoço
Vi o carro em contramão,
Estava pegando fogo
E ainda em movimento.

Corremos para prestar alguma possível assistência,
Não havia mais carros envolvidos no acidente.

Juntaram os curiosos – os transeuntes;
Fumaça demais
E o carro queimava na minha frente.

Fui ao quiosque da praia
Peguei um extintor de incêndio,
Havia uma pessoa dentro do carro...
Nas chamas – no volante.

Ao mesmo tempo em que ligavam...
Ambulância – bombeiro.

Aquela cena de fumaça e fogo era chocante.

Mesmo sem poder vê-la
Falava para a pessoa no carro ter calma,
Corri para bem perto usando o extintor
E me sentindo um herói.

Quando extingui o fogo pensei
Que tivesse acabado o tormento,
Mas o ego inflado demais às vezes dói.

Não era uma pessoa,
Era apenas o encosto do assento.
O motorista havia saído muito antes
(pulou do carro andando)

Meu ato heroico havia se tornado amargura,
De mocinho virou louco
(vida nua e crua).


20 de junho de 2016

Caixa preta


Caixa preta
(André Anlub - 9/9/13)

Saboreio cada gesto como se fosse o último,
Tento adivinhar o manifesto do seu pensamento
Como se fosse o primeiro, como se fosse justo.
Nada é em vão.

A sua corrente quente me ajuda a nadar,
Fico mais confortável e feliz.
Aquela força resistente me diz:
Atravesse o oceano e me beija.

Pelejas amigas, cantigas antigas,
Caem bem, são bem recebidas.
Paixões passadas, cicatrizes fechadas,
Caem bem, na caixa preta trancada.

Pela manhã molho o rosto e constato minha sorte,
Perdi há tempos a necessidade de encenar.
A barba branca, o cabelo ralo
E da vivência o aguçado faro
- o voo mais acertado.

Limpo a poeira da caixa,
Às vezes passo um verniz,
Mas não abro.

O nosso presente já é tudo que me chega,
Me cega e me cerca, fazendo coerente o amor.
Já não acolho vozes externas, demagogias,
Orgias de picuinhas, não mais...
Enfim você chegou!
Está ardendo àquela prometida fogueira,
Com panos - papéis inúteis,
Quilos de baboseiras...
E a velha caixa queimou.

Os pés estão frios, a mente está inteira...
Dispenso a meia e aqueço as ideias.

[sem título]

O homem e sua mania de deslegitimar e invalidar as causas e lutas dos outros; chega a tal ponto que se um grupo se unir e fizer uma manifestação em prol do direito de perder tempo, surgirão pessoas perdendo seu tempo indo contra.

19 de junho de 2016

[sem título]


Tudo e mais alguma coisa

Se sabia o sentido da vida, pegou o caminho contrário... Só para se divertir.
(Manhã de 16 de junho de 2015)

Ele pode discorrer à vontade; na verdade, até o sol raiar... Caso queira! Ele pode ver o resultado de todos os meus pensamentos, até os que ainda não tive. Pode fazer julgamentos e entreter-se comigo, correr na minha frente nas minhas corridas triviais, chorar ou rir das minhas palavras banais, e nos anais da minha assistência, onde reside minha paciência... me persuadir. Ele pode mas não faz; está cá e lá, foi a Noronha e nem me chamou. Safado! Contou-me da onda batendo no rosto e no corpo, da água gelada, da mulher de topless e o tempo mais que maravilhoso. Fiquei com inveja, confesso. Fiquei com remorso de pela manhã não ter aberto a gaiola da mente e deixado, pelo menos, ela ir com ele. Assim me sinto inaudível, quase que aquela famosa gota no oceano; mesmo assim tenho voz – pouca – mesmo que seja um murmúrio... Pois tenho a mania de ter o sestro de ter o hábito – moda – rotina de ter a impressão de que conhecê-lo foi minha epifania. Vai ver foi... Vai ouvir foi... Vai cheirar foi... Vai tocar foi e é. Já vejo as horas e as nuvens passando, e meu argumento sobre ele, outrora colosso, agora vai se esvaindo em fumaça inofensiva e inocente, misturando-se as nuvens e ao tempo, como um breve sonho ou a suave, turva e inexata visão de um ébrio no pico do efeito. Vá e vai logo, quero voltar ao meu bloco de anotações sem sua presença. Ele me intoxica, travando minha escrita e viciando-a no seu próprio ser. É como um andar em círculos; é como uma rua sem saída que até tem saída, mas é nela mesma; é como arremessar o horizonte ao seu espaço e tentar aparar suas arestas; é como uma festa sem sonho, lago sem margem, um banho sem água e a arte sem sua libertinagem. Puxei fundo o ar que cheguei a sentir cheiro de mar, e agora com força e imaginação pego o beco... Quem sabe há alguém para ler-me um poema; quem sabe essa rua vai dar em algum lugar. Caso não dê, caso nem chegue a lugar algum, nem chova ou faça sol, valeu o passeio; pois lá no final sei que ele sempre me espera. 

André Anlub

Parabéns, Chico... 72 anos de talento e história


Matéria no El País: AQUI!

18 de junho de 2016

[noite longa]


Feito com palito de sorvete em 1990 na Rua Maestro Francisco Braga (Copacabana/RJ) - até hoje lá! 

Tudo branco em paz se apraz o branco do Apraz. 
(Madrugada de 7 de julho de 2015)

Escrever não é terapia, não é parto, não te faz farto tampouco filho. Escrever não é domínio nem domingo, não é sábado nem babado, nem modismo, erotismo macho bosta ou “veado”. Escrever não é descoberta, nem procura, não é ouro, prata ou cobre, não está vestida ou desnuda, não é rua nem avenida, nem voo ou aterrissagem, não é quarto fechado, alcova, escova, pasta, dente, boca, boca desdentada ou a de fumo, ou paisagem, ou passagem ou presumo, não é nada nem tudo, nem pluma, plano, pleito, pleno ou peito pontudo... não é cura ou Kurosawa, nem rei nem vagabundo, o sobretudo lá em Londres, nem o submundo da saudade na saúde; escrever não é fuga nem afago, nem figo nem quiabo, nem o fio desfiado, violino desafinado no ombro desajeitado do corcunda compositor; não traz solução para o problema, nem traz problema ou pessimista, não tem esquema, bula, equação, estratagema; não é longe nem perto, nem aqui, kiwi ou banana; não tem raça, cor e credo, nem cruz credo que ameaça; não trapaça ou joga limpo, não está no limbo, céu ou inferno. Aos olhos postos no céu azul, sem nuvem, podemos ler o verso... nenhum verso estava ali, fizemos/falamos/escrevemos/sentimos para dor ou prazer em nós. Tudo é para si – nem sílaba que entre, nem poemas que saia – tão somente si. De resto fica a impressão da opção de parar ou andar ou correr ao redor do mundo, mesmo sabendo que poderá acabar no mesmo lugar. 

André Anlub

Bethânia, 70 anos





Ela, e sempre ela... E sempre assim: bela.


A vida pode ser farpa entre unha e a carne, um bambu que não se quebra com o vento que varre ou estrelas que brigam com o raiar de um dia!

Ela, e sempre ela... E sempre assim: bela. 
(tarde de 20 de junho de 2015)

Ela veio sem perguntar por nada, pediu um misto quente, um café e uma água – comeu e bebeu.  Agora é real, ouvi o estrondo do trovão; ouvi o cão latir ao lado e fazer aquela famosa cara de interrogação. A chuva começa a cair, rega as plantas aqui e ali, tira a poeira dos telhados, transborda a piscina e levanta o cheiro de mato. Ela agora está presa na casa; a chuva cai e desce a travessa com vontade... Alaga todo o entorno. Os seus olhos fixados no tempo – nas horas – nas ruas –, o coração apertado bate sedento, o desejo queima no peito e o jeito é encarar todas as águas. Vai ao tempo ruim com o sorriso mais vasto possível, pensando no seu encontro passível, ativo no espaço-tempo; e o vento? O vento que traz a agonia – traz também melancolia –, e abre as portas da presunção. O encontro desencontrado, não por causa da chuva, não por causa do trovão, mas sim pelo entusiasmo e pela projeção do que poderia advir... e não foi bem assim. Na verdade não foi nada assim. Ficou muito aquém do previsto, enterrou o otimismo e quebrou todo o filme de ação. Colocou o sorriso em risco pela sua emoção; colocou um chá em fusão, pão de alho no forno e preparou a pasta de grão de bico. Agora é irreal, o tempo se foi e o sol brilha como nunca; o calor invade o local, as ruas se enxugam no momento e ela pôde andar sossegada... Do encontro, até agora, nada. Mas ela é paciente, tem uma vida inteira pela frente, então sorri e se farta. Será sempre bem-vinda... inspiração.  

André Anlub

17 de junho de 2016

Voltamos a Pasárgada


Voltamos a Pasárgada
(André Anlub - 14/2/13)

Vou-me para Pasárgada,
Recado pro Manuel?

Levarei vinho e uma resma
Para grafarmos na mesma
Poesias inebriadas.

Sozinhas, tão somente sozinhas,
Palavras não dizem nada.
Com emoções e verdades
Tornam-se mais que letras juntadas.

O tempo é perdido
Pois não somos meninos
Fraco e frio fogo que o vento apaga.

Refaz-se na escrita (sonho)
Depura-se nos versos (banho)
Desfaz-se o assanho,
Esquecimento é adaga.

Caminhamos como poetas novos
Largando a soberba e o estorvo.
No fluxo de um novo povo,
Nosso suor que não amarga.

O alvo é claramente certo,
De peito escancaradamente aberto
- Coração de um bardo.

Firmamento no teto
Voa-se no adereço que aguarda
Unidos – poetas
Voltamos a Pasárgada.

Excelente sexta a todos

    Imagem: © Arkadiusz Branicki

Os tais anos ainda não vividos (21/4/14) - Faça com seus brinquedos de montar aquele casarão da sua imaginação. Coloque janelas aos montes, para nos dias escuros a luz chegar farta e em dias frios o sol entrar com afinco. Coloque enfeites nas paredes, e para consumir o tempo, coloque quadros dos mais confusos. Vieram nuvens gordas e ondas gigantes, trazendo o receio e uma água mais fria. Vieram estranhos trazendo bebidas, e com o sol escaldante acenderam a euforia. Não os tema! São apenas estranhos de boas intenções. Alguns são pescadores de sereias, que fazem vigília no cais; e no caos do silencio das redondezas somente o choro baixinho dos inconformados. Assim forma-se a tal “bola de neve”, já que o tempo é guerreiro e alimenta o imaginário. Assim se leva no jeito de jeito, o que se faz de gosto na grama ainda mais verde. Foi-se o corpo à mercê de mil ventos, em asas longas de longas sombras e penas douradas de puro ouro. Passou ao lado do falcão peregrino, deixando seu som, sua beleza e pudor. Acabou com a lamúria da vizinhança, transformando todos em agitados meninos. Dorme agora... O casarão iluminado pela luz da lua que entra pela janela da vida. Sonha agora... Mergulhando no silêncio da madrugada, alimentando-se da saudade cultivada e também dos anos ainda não vividos. Estamos muito compenetrados nas nossas distrações, a tal modo que muitas vezes nos flagramos dançando sem música e assim seguimos até o final do disco.

16 de junho de 2016

[sem título]


Não terão as ariadas panelas, 
Camisas engomadas - verde-amarelas;
Não terá um telão na praia, 
Tampouco xingamento ou vaia;
É indignação seletiva - aparente - impulsiva
É patê de sardinha, é mortadela, é coxinha
Pro pseudo-rico sobrou outra vez uma sova
Caviar que é bom mesmo, uma ova.
Sabemos de cor e antemão, e corrói o coração
Gente que quer no umbigo, 
- “inimigo de inimigo é amigo” – 
Um bandido de estimação.

Andrée Anlub

Asas de anjo ou dragão



Asas de anjo ou dragão        
(André Anlub - 3/7/14)

Vejam só os dois olhinhos, sinceros, impávidos, carregando a expressão das brasas dos entusiasmos. O mundo deles também anda agitado, e ainda mais quando estão juntos; são avejões diversos... no advérbio adjunto do anseio, disponível no plasmático vulcânico... fundiram os neurônios e os versos. Não há relógio no “slow motion”, tampouco o reviver das simples coisas. A caneta dança na folha branca, o sentimento canta a canção que voa... os dois olhinhos são escravos do tempo e o tempo não vive a mercê da porta aberta; não cumpre a cumplicidade que se torna seguro, simplesmente existe e o quase é quase eterno. Asas batendo, colorido das penas, bico bem largo e garras como dentes; com moderação se barganha com a vida, contínua rotina de distrair pensamentos e tapear os momentos e as ideias baldias. Criou-se o hábito saboroso e salutar, começou a lutar com as armas evidentes. Vê a novidade de coisas iguais que nunca foram feitas, reinventa os trejeitos dos seus sujeitos (dá-se um jeito). E a luta contra o colosso imortal continua, o gigante que é anão, que espeta, que apunha, apunhala, compunha a mente incerta, e a luta se enluta no negro alerta. (...) nessa hora os olhos se emocionam mais uma vez, enchem-se d’água e desaguam... E a vida: eles querem entendê-la, desvendá-la, querem enterrá-la para saber sempre onde está; irão confessar até o que nunca fizeram, e pelos campos e cidades aos ventos voarão... Sendo perene ou não, sendo asas de anjo ou dragão.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.