13 de dezembro de 2016

Diamantes de sangue


Diamantes de sangue (14/3/10)

Como um presente esperado
Nas mãos, aquecidas com luvas;
Estendidas e espalmadas,
Lisas e leves como plumas.

Alcançam um inferno estrelado,
Abafam gemidos e gritos de dor;
Que, por fim, pensam que tocam o amor.

Coroam um rei e seu reinado
Ouvindo o mais terrível louvor.

Diamantes vindos da África,
De suor, de sal e sangue,
São pedras (a saga de uma gangue)
Que alimentam com a fome sua máfia.

O povo com humildade e inanição,
Comete em si próprio eutanásia;
Perde o orgulho para a ambição.

Não vê que de certas bocas saem falácias
E anda por pura vontade na contramão.

E assim, mais uma vez explorado,
Sem arma, comida e força,
Um continente que o contente ficou atolado
Tem o tamanho, a dimensão, da sua forca!

André Anlub

Água que guia uma Águia


Na foto: Onde está 'Wally'?

Água que guia uma Águia

Vejo o rebento rapina
Que em ondas e ventos chegou
Fez do mais velho, menino
E a discórdia enterrou.

Nasceu do amor impregnado
Uma busca que nunca teve fim
Chuva e semente, cultivado
Verde, forte, capim.

Cresce e se alastra com brilho
Bate suas asas de Pégaso
Voa por entre palácios
Desperta nas nuvens seu filho.

Aurora de paz, sentinela
Seus olhos fitam o amor
Orquestra um grito de guerra
Na companhia de um condor

Vejo de baixo incrível beleza
Derramo sem piedade meu pranto
Sem jeito mas com sutileza
Viro, caminho e canto.

André Anlub®

12 de dezembro de 2016

Ótima noite


Negros Desejos


Negros Desejos (2010)

Com afinco se afoga em afagos
Declama aos quatro cantos o seu amor
E por esse alguém que não merece
Se ajoelha: assim saem melhor as palavras.

Um momento de fraqueza não define seu caráter
Pois errar além de humano é inevitável.

Desista das investidas!
Pois ela mesma vestida de ouro e brincos de marfim
Despe-se e completamente nua
Se testa e se faz de cúmplice.

Revivendo antigas luas
Amores perdidos e senhores de engenho
Relembrando das ondas tocando seus pés
Trazendo frescor, algas e cobrindo com areia.

Deixando por entre seus dedos...
Pintando sua pele...
Contornando suas veias...
O petróleo rico e podre dos seus desejos.

André Anlub

Amor enfermo


Imagem: no cantinho tirando onda... mas não enxergando nada sem óculos!

Amor enfermo

Quando por fim chegou a mim
Veio de uma forma tão ímpar.
Voou alto nas nuvens
Uma estrela pariu
Desvendou meu enigma.

Simplesmente surgiu
Fácil demonstrar o que sinto
Mais fácil ainda é fazê-lo crescer.
Amor, sentimento infinito
Acabou de amadurecer.

Sem meu escudo e armadura
Frágil a sua mercê.
Submetido a sua postura
Ajoelhado com muito prazer.

Lhe amo, lhe quero... “lhe tudo”
Sou seu e de ninguém mais.
Um ser absoluto
Incompreendido jamais.

Faço em você o meu leito
O deleite do leite que alimenta.
Faço porque lhe quero imensamente
Faço; por que me rejeita?

André Anlub®

Olhos azuis de cegos


Olhos azuis de cegos

Jovem, bonita e mortal
Uma crônica cólica romântica pode até ser fatal
Mas para corações fracos e desprotegidos
Quase todos que há.

Ela deixa o sujeito de quatro, febril e sem norte
Clamando pela morte sob o ataque juvenil
Em um labirinto do fauno, entregue a própria sorte
“A inocência tem um poder que o mal não pode imaginar”.

Quando se alcança uma idade avançada há uma predisposição
Uma espécie de paixão pelas coisas mais novas
A luxúria de cunho sexual e erótico movido pela imaginação
O que foi rima vira verso, o que foi verso torna-se prosa.

O poder da juventude é efêmero e nada discreto
Existe o enorme preconceito pelo ultrapassado ou velho
A pureza do novo, que ante visível, assim não é mais reta
Sinuosa estrada que no final volta ao seu início.

Nas margens do caminho há no limite o precipício
O verdadeiro mergulho na vaidade não tem volta ou arrependimento
Faz uma vida de angústia, um ímpio no hospício...
Que vaga por orifícios das seringas de rejuvenescimento.

Enche com silicone os egos
As amarguras com cimento
Vê-se no espelho por um momento...
Com olhos azuis de cegos.

André Anlub®

Por nada não


Por nada não

Pingos que caem ao chão
Nuvens nublando o tempo que se arrasta
Em um céu total e ampliado...
Amor de irmão
Ouço sons que outrora eram de pássaros
Vejo rastros de coloridos animais
Voando entre suas pernas e braços
Aquecimentos e afeições...
Amor de mãe.
Na infância maravilhosa pulando cordas
Nas bordas das encostas crio asas
Palavras e desculpas inexistem
Bordões escritos em ovos fritos
Suas surdas calúnias de salto alto
Atravessam a avenida em um domingo
Pelos sorrisos de crianças que nunca se perdem
Semblante belo, imponente e irrestrito...
Amor de filho.

André Anlub

11 de dezembro de 2016

Verso Vadio


Verso Vadio
Marçal Filho/André Anlub
Minas/Rio
03/04/12

Meu verso sorriu um riso falso
brincou de ninar a inconseqüência
talvez por clemência desceu a ladeira
sem eira e nem beira criou alternância.

Aos passos ébrios com deselegância
se fez de coitado sem chamar atenção
nessa contramão de portas fechadas
avistou a fonte da casta inspiração.

Então ‘desinventou’ a seriedade
zombou da vaidade só pra divertir
com passos trôpegos fez-se de rogado
e deixou de lado o que queria sentir

Adotou a alcunha de anjo caído
olhos de fogo e essência de desatino
mas mesmo sendo um abandonado menino
ficou grandioso para um bardo estimado.

E a moda agora (mais um pouco)


E a moda agora (mais um pouco)

A moda que bate e apanha
Não é crise conjugal
Ou uma lá na Espanha
Tudo importante e banal
Falar fino e ser macho
Ou mais um morde fronha
Não é a cura gay
Ou uma nova alcunha
Alisar o cabelo
Ou pintar sua unha
Não é ser feliz por inteiro
Ser infeliz e um pulha
Ninguém decide se posso
Dar ou não o traseiro
Dar ou não o que é nosso
Cavaleiro ou escudeiro 
Ir à merda ou pra rua
Gritar em uma manifestação
Expor seios, ficar nua
Ou com as bolas na mão
Quem pensa que não pecou
Não ouse atirar uma pedra
Mas dar pedrada em irmão
É virar mais um merda
Defender animais
Tornar-se vegano
Criticar policiais
Dizem que o mundo acaba esse ano
Mas esse tal de Nióbio
Criou uma ação confusa
Ninguém sabe que existe
Pra que serve e quem usa
Na atual conjuntura
Não posso esquecer
O mensalão, o trensalão
PT, PSDB
Mas falando a verdade
Sabemos que existem outros mais
Não estou na idade
Pra dizer “tanto faz”
Temos que logo aprender
A ler, ser, ver e ouvir
Descobrir a verdade
Ser verdadeiro e sentir
Não é mais o crack
Quiçá ser bipolar
Ser pitboy, ter Pitbull
Só falar por falar
Ser um ser correto
Reto politicamente
Ou sexual metro
Fanático vil e demente
Não são as nádegas 
Cheias de celulite
Nem os silicones
Arrisque um palpite
Não é mais dizer
“Imagina na Copa”
E fica Drummond sem óculos
No banco de Copa
Não é ser conivente
Pois o que a pátria parir
Sobra sempre pra gente
Tim-Tim por Tim-Tim
Dizem que o que está por vir
O tal “barbudo” consente
Espero uma pá de cal
Patético e poeticamente
Mas novamente tudo vira 
O grande “etecetera e tal”
Pois todo o povo pira
Quando chega o Carnaval!

André Anlub®

Boa noite

10 de dezembro de 2016

“Bon Vivant”


“Bon Vivant”

Deitam-se nos leitos de letras
Sob o olhar de um grifo.
Osculam suas grafias,
Afrodite adotada.

Bem tratados, enfastiam,
Criadores que tudo criam.

Poucas são as causas que agarram,
Muitas são suas fantasias.
Se aquecendo no fogo de Nero
Ao som de hinos homéricos.

Ah, mil redes confortáveis,
Sentindo brisa doce na face,
Seguem confortados na vida
Ao tom de uma pressuposta amada.

Governados por algo,
No absoluto, por rosas.

Permeiam no céu com alvoroço,
Rodam pelo Colosso de Rodes.
Passeiam no manuscrito de Virgílio.

André Anlub®

Aquém e além de alguém

Denomino-me um amante inveterado dos bons e velhos jazz e blues.
Gosto dos solos, dos clássicos, dos básicos, dois polos.
Acordei venerando a música,
Peguei a gaita e o jeito
Não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados
Melodia traçada nessa harmonia:
- rito e reta - meta e mote - fito o mito.

- sem moda - sem fúcsia - filha única.

Aquém e além de alguém

Além do mais a vida avolumou ainda bem mais,
Cartas nutridas de paixão, letras borradas com lágrimas...
A saudade cantava como uma cantora de jazz.

No mais de um faz-de-conta, fez de conta uma paz;
Num céu espaçoso, insosso, a tempestade que chega...
Azul celeste jocoso de um novo amor que apraz.

Horizonte criado, fantasiado à mercê que se perca no seu;
O sorriso, o Sol na frieza e a promessa de uma Lua que aqueça.

O sonho acaba; os lábios fechados; os dentes imergem no breu;
O mundo aguarda; o jazz que se cala; as cartas queimadas na mesa.

André Anlub é escritor, autodidata nas artes, entusiasta pela vida, otimista sem utopia, pessimista sem depressão • Conselheiro da Assoc. Cult. Poemas à Flor da Pele (RS), membro imortal da AACLIG (RJ) e Correspondente da ALB (BA), (SP), ALG (GO) e do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa (PT) • Medalha Personalidade 2013 (ArtPop), Excelência 2014 (Braslider), Láurea Maestro Wilson Fonseca 2015 e Joia Acadêmica de destaque na Cultura Brasileira 2016 (ALuBra), Artista Plástico com obra no MAC da Bahia.

Árvore de Josué


Árvore de Josué
Isolado no deserto, na sombra da grande árvore de Josué
Escrevo alguns singelos rabiscos líricos
Com o pensamento em nossa casa, lá, distante
Em nossos cães correndo, deselegantes...
Vindo de encontro a você.

Por um instante a alma estacionada aqui se eleva
- Não há treva nem angústia
Sinto meu corpo acompanhando
Por dentro de memórias e histórias sublimes.

Sentindo o belo em todos e em tudo
Caminhando na chuva por cima de um arco-íris sem cor
Surdo para qualquer som absurdo
Um banho de chuva e de glória.

Estou no alto e vejo-me pequenino sentado
Estendo as mãos e solto um dilúvio de letras 
Estas se unem formando versos
Eles se casam como uma bola de neve
Banham meu corpo deixando-me ainda mais extasiado.

São dois de mim que se completam
Ilustrei para expor como me sinto
Um porre de absinto de inspiração
Banho de chuva, seiva suave, - que salva a todos – no tudo, no corpo, no verão.

André Anlub®

9 de dezembro de 2016

Inspirado em Neil Gaiman


Inspirado em Neil Gaiman

Ela não apontou o dedo para ele,
Mesmo havendo um legítimo motivo.
Diz que quem deseja não ser oprimido,
Vai ter que aprender a voar entre nuvens.

Neil Gaiman disse em uma ocasião:
 “Às vezes você acorda e às vezes a queda mata você;
Às vezes quando você cai você voa.” 

Ela pergunta qual o seu cartão de visita...
Supondo que a pessoa não tenha imediatamente uma resposta em mente,
Ou é excesso de qualidades,
Ou a completa falta da mesma.

Ela sussurra que nas duas opções nunca se deve apontar defeitos alheios,
Segue jogando suas pétalas ao ar,
Que com o vento colorem e realçam o caminho de areia.
Nunca, em toda sua vida, seguiu sozinha,
Pois sempre deixa esse rastro ao passar.

Ele também quer deixar sua pista,
Seguir à risca o manual da boa convivência.
Chutará as nádegas da demência,
E tentará deixar um bom aroma nas despedidas.

Se foi um sonho,
De alguma forma foi real...
Pois existiu, mesmo que por alguns minutos,
Na história da sua vida.

André Anlub®

Índole intocável


Índole intocável 
Vagabundos catando latas
Mendigos revirando lixos
E gira a esfera.
Uns a chamam de vaca
Uns xingam de bicho
Mas a índole não se faz fera.

Sonhava com um lugar ao sol
Outro pequeno espaço na lua
Ou um simples cantinho na terra.

Sonha com a justiça para todos, como sombra
Pois morrendo de fome pode ser o cão! (mas não ladra)
Quiçá uma utopia que carrega e esmera.

Sonhará com um papel especial no mundo
Despindo-se de quaisquer culpas
Descendo as ladeiras e batendo panelas.

André Anlub®

8 de dezembro de 2016

Da arte



Imagem: Arte de Poty Lazzarotto - Curitiba/PR

Da arte

Primeiro marquei meu horizonte
Em um traço negro em declínio
Deixo a inspiração fazer domínio
Depois me embriago na fonte.

Pintores são fantoches e fetiches
Sobem em nuvens, caem em piches
Respiram a mercê de sua cria
Bucólicos profetas à revelia.

Tudo podem e nada é temível
Nem mesmo perderem o dom
Sabem o quão infinito é o tom.

Seus corações de loucos palpitam
E no cerne que eles habitam
Saem às cores do anseio invisível.

André Anlub®

Grito sustenido


Grito sustenido

A paixão que é aceita em quaisquer lugares ou formas
No mais raso e no mais fundo
Devidamente preenchido ou oco
Um balde trazendo água limpa, do mais fundo poço.

Em anos que passam, voam
No tic-tac das respirações
No nascimento de novas vidas
Nos leitos dos hospitais
No sexo dos anjos
Ou dos reles mortais
A emoção vai e vem
E fica o etecetera e tal.

Agradeço a chance de tentar novamente
Endurecido coração, mas ainda vivo
Amadurecido, mas ainda brincalhão
Bobo e pirracento.

Com o apoio da lua
Meus olhos de coruja percebem o movimento.
São os amores noturnos, são corações de luz própria
Que se embrenharam no breu soturno.

Com o apoio do sol
Meus olhos não dormem inertes
Passam o dia fitando o futuro
Proseando com a esperança
E jogando charme ao vento.

Tenho a chave da vida
Pelo menos uma delas, pois são milhares
Muitos cadeados, soldas, trancas e grades
Mas tenho uma chave da vida.

Nesse espaço entre o sonho e o real
Armo meu acampamento
Minha vida ao relento, um abrigo
Meu canto no coral do perigo
Minha voz de sustento
Cá, aqui dentro
Ouçam o grito sustenido.

André Anlub®
(11/05/13)

Os cavalos, as tulipas e uma vida


Tattoo que fiz em 2011 baseada na arte de xilogravura de Antonio Silvino

Os cavalos, as tulipas e uma vida
(Continuação de “se todas as tulipas fossem negras”)

Meu cavalo relinchou por comida
Quer algo esquecido e sem fim.
Quer banquete farto e antigo
Quer minhas loucas iguarias
Pois já está farto de capim.

Meu cavalo veio à minha porta
Nessa torta manhã de domingo.
Ouvi com delicadeza sua clemência
E chorei feito menino.

Mais uma vez só vejo as tulipas negras
E o verão mergulhado no inverno.
O inferno com suas portas abertas
Badalou os sinos
E colocou o capacho de “bem-vindo”.

Mas, minha gente amiga...
Beijo a vida vadia.
Deem-me as mãos, me deem guarida
Não quero ser julgado, é covardia.

Como réu confesso, meu cavalo se vai
Some ao longe, pelo canto da estrada.
Sua estada é sempre trágica
E, como mágica, ressuscita as tulipas.

André Anlub®
(7/6/13)

7 de dezembro de 2016

Meu Mar é mais melo que marmelo




Meu Mar é mais melo que marmelo

Dizem que a inspiração vem pelo ar,
E é absurdamente bem-vinda, como o amor esvanecido.
E as asas invisíveis já estão batendo em sintonia...
Distintas criações e influências passeiam pelo ar;
Surgem e vão-se como uma espécie de epidemia... voejando;
Passam por frestas de janelas, levantam e assentam folhas,
Ouvem besteiras da larga e desumana boca da intolerância...
Que um dia há de se acabar.

Seguem voando...
Incidem nos cabelos das morenas, das meninas,
Pegando carona em seus luxuosos pensamentos...
Aprofundam-se em sonhos e estacionam nas imagens, 
Nascem delas ou as inventam; criam pessoas, situações; 
Criam o Mar e canoas – criam o navegante – esculpem a perfeição.

“Queijo coalho, pamonha, acerola, açaí”...
Gritou o vendedor enquanto eu resolvi rabiscar esse texto;
O açaí lembrou-me o Mar.
Quero o som do Mar, a visão do Mar, o sabor do seu sal.
Tombar na monumental percepção de bem-estar;
Mesmo estando longe, e onde mais eu estiver...
Quero seus beijos, seu toque, seu banho.
O açaí e o tudo me lembram o Mar,
Lembram que o amor foi mergulhar e não voltou,
Transmutou-se em Mar...
E assim está bom; está de bom tamanho.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.