11 de fevereiro de 2017

Foi hoje no final da tarde

Foi hoje no final da tarde (12/6/12)

Correndo pelo campo de tulipas, 
Braços abertos e mãos espalmadas,
Uma leve garoa cai, refrescando meu quente corpo.
Paro de correr e me deliciar com a chuva
Para pensar em você...

Também paro de escrever,
E nesse escritório sonho acordado
Com seus lábios.

Pois nada mais interessa nesse momento
Quero rimar amor com prazer...
Tento voltar ao foco da minha escrita,
Seria um romance? – seria poesia?

E no desespero da causa,
Por mais que a mesma me machuque...
Afogo-me em citações famosas,
Pois sei que você iria gostar.

Cito Shakespeare, Sartre, até amanhecer.
Choro, como bem sabe que é de costume,
Pois é a única que me entende, me ouve e me lê.

Mas retorno à mesa vazia,
Com as anotações, o charuto e a bebida,
E de saída, sinto como um aperto forte no peito,
Uma insanidade que sussurra ao ouvido...
O lamento e o esvaecer da minha vida.

É no amor, e não há impossível
No verossímil da batalha à vitória.
Fez de fulgentes momentos – o invisível
E na equação da paixão a auréola simplória.

Concubino erudito


Domingo de lábia ou grito, na cruz ou no bingo? 
Que nada - que sina! Esse é sol, praia ou piscina!

Sonhei com o dia que estreou a nova fase da lua; feita com calma e cuidado só para os apaixonados. Ela tornava-se duas, duas metades encantadoras,
Sempre perto uma da outra assim(como um casal). 
Cada qual com sua importância, influenciando nas vidas e refletindo a luz do astro rei.

Quem será o guardião desse coração tão intenso, raro e quente? 
A verdade mostra pra que veio, o ópio evapora na veia, surge a sorte pisando na morte e tornando o instante perfeito.

Concubino erudito (5/8/13)

Chegou manso, 
Com aquele papo de ouro:
- conquista, envolve e absorve.

Se não deu, dá um tempo e tenta de novo,
Naquele clima fresco:
- aquele vinho bom, lareira acesa,
Sentimento em “blow”.

Se já há resposta, atividade!
Com responsabilidade faça de jeito 
E de bom-tom.

Vejo o futuro: 
- a mulher grávida caminhando na praia,
Saia rodada e imensa vontade 
De estar numa festa cálida. 
(pagã)

Para quebrar a leitura
Aumento essa poesia fútil,
Dispensável, absurda,
Cega, surda e muda,
Com esse parágrafo inútil.

Volto ao conquistador barato,
Réu com popular palavreado...
Engomado, com a boca que dança
Ao som da goma de mascar.

O ser mascarado,
De louco disfarçado,
Fazendo crueldade.

Escreve livros invisíveis:
- irrisórios (de matar)
- sem fim (há de acabar)
E até mesmo sem finalidade.

Por fim surgem infinitos demônios
Sem nomes nem rostos,
Sem breves e longos amores,
Surgem para lhe buscar.

Agora vemos as dores
Que somem, longe,
E deixam os motores
Que impulsionam o viver.

É só mais um dia
(vida e coração)
Visão apaixonada,
Do fluxo, sangria,
E adoração.

Não há mais a dizer,
Só abra os olhos 
E permaneça amando.

Excelente sábado a todos


10 de fevereiro de 2017

Dueto LXXXV

A cena da vida (6/10/12)

Relembro promessas vi-me em outras épocas remetido ao passado, meu caminhar já caminhado.
Esperei te achar, por detrás dos arbustos, arbustos de pele no cheiro de capim limão.
No núcleo de cada ideia há uma pequena, mas poderosa explosão. fico por aqui, calado, digo até amanhã. Seguro a mão do meu guia (sinal de aceitação). o que procuro? o que me falta? o que me farta? em que me incluo? Retorno no tempo, ao jovem velho que sou, com lapsos de clareza, com raptos de coragem, absoluta certeza na direção da cena que outrora centenas... cena da minha vida.
II
A condição “sine qua non”
Para sua existência é macabra; língua de serpente, asa de morcego e chifre de cabra; seu amor é cego... arrancou-lhe os olhos.
Nesse holocausto é só mais um fausto, fato verídico que poucos notam; na ponta da faca escorre uma gota podendo ser sangue, suor ou pranto.
III
A dialética do homem atual é transformar em filosofia coisas simples, óbvias e deixar de lado o que é de suma importância ser debatido. 
IV
A impunidade é como um patrono para a contravenção: apoia - encobre - estimula.
A lei com seu longo braço fica sem mão:
Impotente – descrente - nula.
V
A lua saiu com frio e tão pálida, pensamos que estivesse acamada. Veio a nós pelo mar com seu belo reflexo, tremendo, até chegar à praia...
E assim deu-se o beijo.
VI
A sedução existe em várias formas e a diplomática será sempre a mais fascinante.
VII
Abril em festa? Pela fresta infesta o olhar da inveja. Com a porta semiaberta ela observa, não há mais breja, não há igreja nem festa...
Queimou-se a floresta... abril banal.
VIII
Através do olho mágico da vida, vejo o amor que mais uma vez bate à porta do meu coração.
IX
Bromélias se encheram com as águas
E as mágoas se apagaram com as velas.
Um pássaro pousou na minha janela,
Deixou seu canto e prometeu primavera.
X
Em nosso caminhar...
Cada passo é sombra verdadeira,
Cada selva é clarão e clareira.
No azeite dos anjos,
Que desce pelos ombros.
XI
Cada um com a sua teimosia,
Só não vale a utópica teimosia
De querer corrigir um teimoso.
XII
Até mesmo os artistas porcalhões,
Não deixam jamais sua arte de lado.
Preferem lugares com clima úmido,
Para esculpirem melhor suas melecas.
XIII
A moradia na emoção
é o botão de liga/desliga
de uma alma incendiária.

Dueto LXXXV

Aquele corpo delineado – no sol suado – contornos per-feitos que ainda carrega no íntimo uma imensa inteligência,
Tomara, Deus queira, queira Deus não seja apenas ima-ginação de quem o deseja.
Com o psicológico inalterável e a certeza de vestir-se mulher maravilha, vive de bem com a vida e os olhares discre-tos alheios são apenas olhos bem-vindos.
Com os olhares indiscretos faz uma sopa e dá aos po-bres.
Aquele corpo delineado foi envelhecendo, perdendo as linhas certas, retas, mas ganhando ainda mais brilho.
A indiscrição dos olhares talvez não perceba. Não im-porta. A dona do corpo não se importa. Nunca foi catequista, e todas as suas conquistas deram-se pelo completo, irretocável, delineado e nada velho e acabado intelecto.
Quem a levou para a cama reclama créditos. Ela sim-plesmente desconsidera e espera que desconsiderar seja sufici-ente.
Quem a levou ao nirvana de nada reclama, pois sendo experiente procurou além da cama, a companheira, a respeitosa faceira que faz sexo interna e externamente.

Sexo complexo para quem não percebe, sexo reflexo para quem atravessa as espessas camadas da bruma e só vê o sol.

Rogério Camargo e André Anlub

8 de fevereiro de 2017

Do ego

Do ego (30/5/12)

Ele segue altivo, vitorioso e de bela aparência,
Segue muito bom naquilo que gosta e faz;
No seu andar desfila, brilha e transmite paz.

- Mas tudo isso não deixa de ser o que ele pensa.

De superego inflado
Permuta por mais uma dose de ar,
Procura estar onde abonam tapinhas nas costas,
Ignora algumas perguntas, mas sabe as respostas.

- Mas tudo isso continua sendo o que ele pensa

Elogios e afagos (sem dietas) vão lhe alimentar;
No pódio ele quer sempre os três primeiros lugares.

E nos altares... 
(ainda almeja ficar mais elevado).

Ego não tem encanto nem quando é verdadeiro,
Resta a agudeza de se achar beleza e um ser superior;
Tudo se mescla com as empáfias e indelicadezas
E mostra um mendigo buscando ser um pouco amado.

(...) e mesmo depois de tudo isso,
A vida continua sendo o que ele pensa.

André Anlub

Nada consta...


À francesa (26/1/16)

Assim se diz paixão: ardente e única
Na pluma que cai no silêncio, e aos ouvidos insiste...
Na fleuma fina que com nada se parte
Aparte à parte da razão que inexiste.

Assim se diz mistério: ela e amanhã
Na ação e ressurreição dos sentimentos subtraídos
Atraídos ao sim – ao não, ao tanto – ao pouco
Louco varrido, desgarrado e desvalido – sã.

Assim nada feito: saída singela à francesa
Comida à mesa, sem fome – olhos atentos à cegueira
Sem eira nem beira, novamente entregue ao caminho...
Sem afã, à procura, abraços ao vento – lento redemoinho.

André Anlub 

7 de fevereiro de 2017

Ótima noite a todos

Hoje, Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas:

Tuira Kayapo é uma mulher guerreira do povo indígena Kayapó. Depois de ameaçados com a construção da represa Belo Monte, em 1989, sobre o Rio Xingu, ela levou seu facão até o engenheiro chefe do projeto, atual presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, então diretor da Eletronorte, passou a lâmina em seu rosto e disse:“A eletricidade não vai nos dar a nossa comida. Precisamos que nossos rios fluam livremente. O nosso futuro depende disso. Nós não precisamos de sua represa".

Fonte: As Mina na História

6 de fevereiro de 2017

E foi-se


E foi-se

Explode aqui, explode ali, o silêncio fica acolá
É o cão na viola
Se samba o samba mais doce
Embriaga-se da fonte até o galo cantar.

Deixe abrir a janela que o visual é novo
Serpentinas e música, loucuras para quem quiser ver
No viver e na morte, de sul a norte, quase nada de novo no front
O restante dos escombros esconde o menino do povo.

Meça direitinho para não errarem no reparo
Os cabelos mais longos, o caminhar de novo
O mar a cada dia mais belo na bela história de um náufrago
O calvário de um estorvo é vício de já trouxe amparo.

Nos sons que se fazem agora
A cama fica pronta, o travesseiro mais fofo
Os sonhos desmontam desesperos
A verdade não mais sabe sua hora.

Explode aqui, explode ali, o barulho não é mais ouvido
De tudo que já foi encolhido
Com a vida foi jogado fora.

André Anlub
(6/2/17)

Dueto XLV

Dueto XLV

Hoje resolvi fazer uma “limpa”, jogar coisas fora, doar outras e queimar cartas antigas que já não me dizem mais nada mas insistem em continuar dizendo.
Pensei nos diversos momentos, coisas alegres e as que foram difíceis de superar;
Coisas superadas e difíceis de alegrar; coisas dentro de coisas e fora. Fui erguendo minha montanha e decorando com fauna e flora; fui levantando a bola, redondinha na área, para o futuro vir, mirar e chutar...
Tenho esperança de vibrar com a minha torcida, beijar o escudo de meu time, dar socos no ar. Mas o que acabo vendo me decepciona um pouco; o pouco que busco, o brusco deixou de lado, escondeu... acho que sepultou junto ao legado.
Faço o gol, todavia. Se vai me dar a vitória, a glória de limpar a memória, só o tempo me dirá.
Tento andar na linha, toda vida. Quero o melhor para mim, mas também vou me doar mais e racionalizar.
Racionalizar a doação, não racionar a doação... Tudo aponta para a mesa limpa, o quarto limpo, a casa limpa.
Sempre penso que poderia, aqui e ali, ter sido diferen-te... mas passou; agora é agir calcado nos enganos, para as mu-danças e os objetivos acontecerem e não ficarem só em planos.
Talvez eu tenha que limpar minhas ilusões também. Mas isso fica para outra faxina. Já trabalhei demais hoje. Vou jogar bola.

André Anlub e Rogério Camargo

Dueto XLIV

Dueto XLIV

Um homem, uma mulher, uma criança. O sol no hori-zonte pensa coisas:
Será que o mar quer desaguar no rio, por que as dunas fogem com o vento, o calor sente remorso do frio? Há felicidade na infelicidade, será que a abelha não quer ser flor, será que a flor não quer ser abelha?
Uma criança, uma mulher, um homem. O sol no horizonte conclui coisas. Mas fica com as conclusões para si mesmo; não quer entrar em parafuso, não quer ficar confuso, mudar o fuso do seu tempo, tampouco a fase de ser tudo.
Enquanto ele decide suas coisas, as coisas se decidem. Uma criança, uma mulher, um homem, diante do sol de um horizonte inteiro descobrem que são de uma linhagem, de uma unção verdadeira, que não morre no final da tarde e não nasce nas manhãs corriqueiras.
Tomam-se pelas mãos beijadas por este sol, caminham na direção do horizonte, a fronte erguida como para o que não pode ser visto no chão; sentimentos implodem – explodem – eclodem e a lágrima cai nos cantos dos olhos,
Porque um homem, uma mulher, , uma criança são toda a humanidade em seus passos frágeis e vacilantes em direção ao cíclico desafio de criar/recriar a alegria (que fica por um fio), de viver etéreo, de controlar o engraçado e o sério e seguir em direção ao que não tem direção mas está lá.

André Anlub

5 de fevereiro de 2017

Eu e meu café quente

Eu e meu café quente (5/6/13)

Nada disso, nada.
Nem a cruz ou a espada
Nem um milagre instantâneo;
Até viver litorâneo
Com belo cenário da sacada...
Nada disso, nada.
Nem amor perdido e achado
Tampouco o que ganhou no grito
Nem um gemer sustenido
Que alavanca o ser amado...
Nada disso, nada.
Na cachola do bardo
Difícil é imaginar a vida
Sem a poesia na lida
E derramando na gente.
E vai pôr do sol dourado
Vem o tom do sol nascente.
Arregaça as mangas pro fardo
Com a garrafa térmica ao lado
Cheia do café mais quente.

André Anlub®




Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.