28 de março de 2017

Absolvição


Absolvição 

Corta o sal, curte o sol e o céu, e tem muito cortisol;
Na prontidão do hoje esboça no papel o seu amanhã;
Esquenta o café e o sofá, alonga o corpo e o pensar, e põe a mão.

Há a alucinação que traz a anunciação de dias bons de dons...
Na hermenêutica de suas linhas, a resposta foi exposta pelo mar.
No sangrar do anseio há vida – ávida –, há luz, luzidia, em tons;
No sangrar, em prol da arte, faz parte um aparte: ir ao céu.

Foca no cerne do corpo, no escopo, a duras penas sua vida.
Subidas difíceis – descidas íngremes, usa o embalo (nunca em vão)...
Nessa assaz ação brusca, busca no ralo e no empíreo a sua inspiração;
Afaga e corta, é besta e bruta, brota expondo o melhor e o pior ao léu.

Corta o tempo e compõe nas entrelinhas o melhor da alma pura;
Presteza que se presta e empresta, que contesta nas frestas – apura.
Homem ao voo, se conhecendo, se aceitando, sendo são;
Não há nada a fazer – entrega; não há sofrimento – absolvição

André Anlub
(28/3/17)

27 de março de 2017

Sem febre


- Vogo, envergo, vejo e vivo em excelência quando tu estacionas teu pensar vago na vagabunda vaga da minha essência. 

- Rótulos são para todos que gostam; conteúdo é só para quem o procure e mereça.

- Tem gente que só amadurece na pele.

- Uns tem sujeira no umbigo, outros um piercing e alguns uma hérnia... Mas tem aquele que tem um Rei claustrofóbico com síndrome de Estocolmo. 

Sem febre

Sem febre, em frente, mas em chamas; 
Ontem era frio e duro como uma pedra de gelo,
Hoje estou quente e flexivelmente recorrente...

É a tal inexplicável cautela absurda ao zelo.

Haviam visões tumultuadas e desfocadas 
De bocas pedindo ajuda em ruas em combustão;
Haviam águas de mágoas imaculadas em nada
Escapavam em assombrações pelas mãos...

Inexistentes mãos.

Mas hoje é, acima de tudo, um dia bom – com nexo;
Se ocorreu um terremoto, não fez qualquer ser vivo perder o foco.

Mas se o que foi ontem foi suspiro de começo de sexo?
Talvez troca de olhares, carícias repetidas e as bem-vindas inéditas;
E névoas e neves e nuvens que meramente vão e vem;

Agora, no momento, tudo se foi no vácuo de um vício eterno...
Esse meu e seu de rir do hoje que amanhã será ontem
E no futuro, eu ou você talvez sejamos: outrem. 

André Anlub
(16/1/16)

O Ser 2000


O Ser 2000

Nasceu mais uma bomba relógio
O rebento prodígio atual feito de negação
Pólvora circula nas veias desse ser biológico
Pronta entrega de emoção

Expondo tudo e todo sentimento
A todo momento, a todo lamento
O torno apertando seu cérebro
Célebre pessoa de mãos dadas com seu sofrimento

Escorre por todos os seus dedos
Essa animação que outrora desanimada
Do nada mais uma semente germina
Mas que acaba por dar em nada

Acabou o sonho e com ele vem o pesadelo
Ecoam no céu gritos de infelicidade
A normalidade é mera conjectura
O caos é pura formalidade

Hoje é um dia comum
Defecam em um povo pobre uma bomba
Um Deus qualquer para causar discórdia
Um outro para o próximo afronta.

O Ser 2000 (Parte 2)

Estou aqui e pronto
Estupefato com o fato
É assim a bola poluída
Me largaram nessa ralo.

Nasci para fazer volume
Excesso de contingente
Ta lotado de estrume no mundo
Pensando e fingindo ser gente.

E a camada de ozônio?
E a massiva perda do hormônio?
Tudo enferrujado e imundo
Onde se compram os neurônios?

Um botão para acabar com isso
Urânio solto no ar
Um sorriso, um compromisso
Flatulência da bomba H

Acabar de vez com essa bola
Jogar fora todo esse lixo
Matrimônio do errado com a escória
Terra de gente virando bicho

André Anlub®

26 de março de 2017

Na violência do fluxo e da força


Não tenho heróis... nem deus, nem meu pai, mãe ou qualquer outro amigo ou membro da minha família! O bicho homem é passivo de traição, e costuma fazer bom uso desse "direito". Não espero, nem projeto nada de/em ninguém para não me decepcionar! Não acredito em Sassá Mutema!

Na violência do fluxo e da força (4/1/16)
(Inspirado no livro 'violência' de Slavoj Žižek)

Nunca mais tive amor por ninguém, 
Mas falo de amor mesmo – aquela paixão de amor, 
Mão suada, pensamento obsessivo, 
Viver sonhador em voos corriqueiros... 
Quase um pesadelo bom, bom horror;

Por diversas pessoas tenho afeições inquietantes e derradeiras,
Tenho apegos, mil admirações, contemplações, tesões e besteiras...
Mas não é amor;

Não quero que pareça justificativa,
Querer ficar bem na fita, 
Mostrar-me sempre feliz...

Mas de que adianta fugir? 
Pois até a não justificativa existe, 
Mas não condiz.

Amor mesmo, de verdade, só tive um;
Foi soberbo e sombrio, 
Maltrapilho e massacrante...
Amor de decepção abissal e humilhante:
Cadafalso – emudecendo-me os lábios – calafrio...

Tal qual aquele filho desgarrado,
Que passa a infância e a juventude contemplado,
Vendo ao espelho do mundo e do quarto
Traços parecidos com seus pais: 

Aquele jeito de olhar da sua mãe, 
Os olhos, sorriso, o mudo,
Aquela pequena aptidão por tudo. 

E no pai vê aquele rigor com o vocábulo, 
Aquela covinha proeminente no mento, 
Orelhas quase coladas no couro pelado, 
A altura, a forma do corpo, as sobrancelhas...

E mais tarde, mais adulto, 
Ao cair de uma tarde qualquer
Descobre ser um filho adotado.

André Anlub

Mulher (compilação)


Mulher (compilação)

Só o amor constrói; às vezes imponentes casebres de madeira;
Às vezes impotentes castelos de areia.
Ele: é bem verdade, o amor o fez de servo, à mercê do seu regalo,
Diluiu-se em seu cerne, atravessou o fino gargalo;
Qualquer antes desafeto, agora é reto, é sombra, é estalo.

Ela: É extremamente elegante – por dentro e por fora;
Abraça a aurora, flerta com o ocaso, e, por acaso, faz amor com a noite.
Seu sorrir é um florir; seu chorar é um chicote que lhe traz sorte;
Brinca com a morte, mas trata com seriedade a miséria afora.

Pensa em mergulhar de cabeça na paixão verdadeira;
Mas antes checará a profundidade e a temperatura da água,
Colocará sua touca, seu tapa ouvidos e afogará suas mágoas;
Irá ensaiar uns gemidos; irá organizar os argumentos;
Então pensará três ou quatro vezes e, quase sempre, cairá fora.

Ele: Já rodou pelos vis bares e espeluncas loucas da vida;
Em puteiros faceiros falidos com mulheres musas de esquina.
Já se viu na latrina latente e na obscuridade incurável do ser;
E seguindo cegando nas vozes o que na pena precisaria fazer.

Ela: salivas não são gastas à toa, expondo as qualidades extremas
Da força da inteligência, o poder do ventre e da cria 
Ecoando ao vento e ao sempre.
A voz que nunca é pendente, nesse momento presente, 
Agarra a unhas e dentes, o direito de expor ao planeta, 
O que das mulheres pertence.

André Anlub

25 de março de 2017

No meio do lago


As gaiolas se abriram, voam os pássaros, rumo à vida.
Falham as bombas e pombas de branco se pintam.
O mundo esquece seu eixo, gira em toda direção
e pira - sem nenhum desleixo - sem a menor ambição.

No meio do lago sossego meus remos (18/11/13)

lanço a vara com a melhor das iscas.
Espero o peixe
faço figa.
Em tempo ameno
mordeu a Tilápia.
Depois do alvoroço
num pensar parco
devolvo-a pro lago.
- No meu lar tem almoço
Já ganhei meu dia
vou puxar meu barco.

André Anlub®

Sonhador


Sonhador (6/11/13)

Ressurreição dos grandes,
Dos poderosos deuses,
Que repousavam e sonhavam,
Apenas sonhavam.

Ao longe se ouve os gritos,
Preparativos da paz.
Entram pelos tímpanos
Os novos tempos dos templos
E as novas terras, moças naves.

Há de surgir o maior dos maiores,
Fim das catástrofes,
Princípio dos versos e ventos...
Bons.

Ouçam as trombetas!

Mas é assim, nesse momento,
Onde a festa tem brilho,
Tem som, tem ritmo,
Onde pipocam as estrelas
Abrindo passagem aos cometas
Que trarão a verdade.

Seriam cometas?

E ao cair das pedras e dos astros,
Ilustrando o céu
Em frenéticos rabiscos;
Vemos uma nova era
Atmosfera de segurança,
Benevolência e compreensão.

Como num desejo e sonho,
Ao chão o cajado,
Ao sol o rebanho,
Na utopia e visão.

André Anlub®

24 de março de 2017

Advogado do Diabo

Advogado do Diabo (Letra de 2009)

Se for pra prender ele prende
Se for pra soltar é urgente
Tira o culpado de uma cela
Coloca um inocente nela.

Não tem chifre
Não tem rabo
Advogado do diabo.

No Brasil estão camuflados
Nas polícias, no Senado
Não querendo ser julgados
Pelo povo abandonado

Estão no governo americano
Que diz defender a igualdade
Mostrando a cara real 
Na verdade do Iraque.

Não tem chifre
Não tem rabo
Advogado do diabo.

E o rabo abanou o Capiroto
No rito, no ralo, no arroto;
E o rabo caiu nascendo outro
Sem cor, sem odor, semimorto.

Se for pra prender ele prende
Se for pra soltar é urgente
No Brasil estão camuflados
Nas polícias, no Senado.

André Anlub®

Finalidade da arte


Livro (capa, contra-capa, orelhas): ABC Tríade Poética  de André Anlub, Beto Acióli, Carlos Marcos Faustino 

Finalidade Da Arte  

Abraço o pincel como se fosse meu pai
Chega de despedida, chega de adeus
A inspiração chegou, a timidez se foi
Sou Netuno, Odin, Zeus.

Faço um traço, entro em ação
Cores dimanam do meu pensar
Encéfalo explode, ogiva nuclear
Arco-íris, cogumelo, refração.

Começam a germinar imagens
Transpor o que tinha na gaveta da mente
Minhas passagens, viagens incoerentes
Saem absolutos, imponentes, pelas mãos.

Os "nãos" e os "sins" de outras épocas ou horas
Conspurcam a tela branca 
Formam uma figura que desbanca
A imaginação do artista, sua história.

E pronto, o rebento lindo e bem-vindo
Ali, à sua frente, imaculado
É mais uma obra, quase do divino
Da verve, alento, do artista amado.

Gosto de pintar, gosto de poesia, de escrever e tocar bateria; gosto de viver longe da vida vazia, faço das artes minha orgia.

André Anlub

Aurora


Ainda mergulho de cabeça em uma paixão; mas checo a profundidade e a temperatura da água, coloco touca, tapa ouvidos e ai sim, penso duas, três, quatro vezes e (quase sempre) vou.

Aurora (12/12/08)

Chegou agora
Chegou a tempo
Fagulhas do amor.

Do chão que pisa
Do chão que beija
Aurora da vida.

Sentimentos
Desencantos
Sofrimentos.

Uma promessa 
Um tudo que é bom
Doce mentira.

André Anlub®

23 de março de 2017

Manhã de 7 de junho de 2015


Imagem: Mensagem subliminar - Subliminal message

A conotação disse pra denotação que ela tinha um coração de pedra, a denotação acreditou e morreu de infarto!

A arte e o tempo se vão – vontades e desenhos de pele ficam. 
(Manhã de 7 de junho de 2015)

Trouxeram-me os Anjos alguns rabiscos nessa madrugada. Eram folhas sem nada, em branco, mas tudo ali continham. Foi o mundo ao avesso no desapresso das pressas. O pensamento ligeiro deixava nas nuvens rastros de onde nunca passou enquanto o mar, meu amigo, me aguardava em uma próxima e breve visita. Os olhos fechados em sonhos iam aquém e além do tempo presente; pude ver tão claramente um fato nunca consumado. Por onde estaria um quadro chamado “chupa cabra” que pintei e presenteei uma amiga? Onde estaria essa amiga? Pois é. As flores belas nos cantos da sala, as velas queimando e perdendo seu corpo; as flores ainda com cheiro delicioso e as velas ainda tinham muito a queimar. Um poço de água doce e limpa em formato de lembrança... Uma água nunca bebida e uma sede que sempre houve. Vejo agora elegantes elefantes com seus passos gigantes, pesados e lentos... Em um santuário que faz qualquer santo voar. Versos me rodeiam e anseiam serem pegos e “usados”. As pedras, cá para baixo – pedras duras e cascalhos – lisas e pontiagudas – formam dores antigas e novas e, como não poderia deixar de ser, também fazem parte do cenário. A peça de teatro já – já irá ao ar. Em um abre/fecha de cortinas, rotineiras rotinas e acasos em novidades... Tudo para alegrar a alma. Vou pensar sobre o assunto e tirar minhas próprias conclusões (novamente). Expus o que era para ser exposto, e com gosto. Pus-me o que era pus e cicatrizou em uma casca mais forte e duradoura. Escrevi somente para fazer graxa e engraxar o texto... dar brilho. As cachoeiras me chamam (sejam elas quais forem), as águas me chamam, o sol está no ponto e o céu bate seu ponto... Ainda mais azul do que nunca. Canhões e soldados sedentos, tempestades e terremos (querendo), chuva ácida – frio e gelo. O frio perdeu a guerra, mas ainda não se deu conta disso (ainda bem). Agora dou uma puxada forte no meu inalador Vick, cheiro de cânfora e mentol... O tempo ficou lento e o som no mínimo, lamentos enterrados e lamúrias aos ventos... A distância entre o entrosamento e o ensejo é um breve momento... As cortinas de todas as cores e formas se fecham... Hoje houve sonho, como sempre há. 

André Anlub

Congelando os laços


Congelando os laços

Tu estavas bela na mente
com aura brilhante dourada
emanavas energia tão quente
aquecias minha alma acamada.

Destilavas o amor no teu sumo
o perigo da peçonha na veia
que desvirtua o coração em teu rumo
pondo fogo na paixão que incendeia.

Perdido, me entrego em teus braços
na cadência tempero a canção
expondo o sentimento em oração.

E, enfim, congelamos os laços
o sonho, o céu, a realidade
no fino gelo eterno da fidelidade.

André Anlub®
(26/03/13)

22 de março de 2017

BOa nOite

Hipnotiza-me sem a mínima hesitação
E com a carcaça não tem perdão
Me molda e muda
Me desvenda e desnuda
Aperta tanto meu coração
Que em seu transmuta.

Dos antolhos

Quero um apropriado escudo Celta
Pois há lanças voando sem rumo
Almejando ébrias mentes sem prumo
Mas por acidente a mesma me acerta.

Quero o melhor dos virgens azeites
Pois nas saladas só tem abobrinhas
Na disparidade de várias cozinhas
Todos adotam a mesma receita.

Quero ver e ler o que outros registram
Sem antolhos nem cínica mordaça
Sem caroço impelido na garganta
Faz o engasgo que mata na empáfia.

Mas não só quero como também ofereço
Meus singelos poemas com terno adereço
E com pachorra e olhos modestos
Vê-se admirável o que era obsoleto.

André Anlub

Flechadas e frio


Flechadas e frio

Foi empregado o legado de um suculento argumento roliço.
Que seguia uma torta linha tênue, porém eficaz.
Trouxe um conflito mutante, embora antes travestido de paz;
Havia formado o paradigma doce – posto que agora migrasse ao mortiço.

Chove fraco lá fora; enquanto dentro é tempestade e naufrágio;
Queimam árvores pela cercania; enquanto dentro jaz o incendiário.

Foram cantadas doces, dançantes e melosas melodias
Que balançavam as pessoas e espalhavam as cinzas.
Nomes escritos em pedras; nos rostos pinturas de guerra;
Bocas rubras dentadas – orgias que giram a esfera.

Sol quente na cachola de uma gente; somente aos que estão fenecidos;
Encharcam e transbordam os rios – em sonho, em rebanho e em delírio.

Reminiscências e larvas das palavras que nunca foram ditas;
Atuações sem ações, sacrifícios que se inundam e escorrem nos orifícios.
Tudo foi lenda, arrepio – presunção de um viver e sua glória,
Agora é frente de desapontamento – e costas, flechadas e muito frio.

André Anlub
(22/3/17)

Ode a ela


De toda a imensidão do planeta
só quero estar nesse mar belo
de Iemanjá, Iracema, Otelo.
Mar de perfeitos sonhos
folclores, tesouros e viços
dos nautas, vikings, corsários
navegadores fenícios.
Mar de amores lendários
imaginários, antigos
concretos, ambíguos
de interminável poesia
que em toda alma habita.

Será que sou ave em seu sonho? (Ode a ela)
– Até coloquem palavras em minha boca... mas que nasçam poesias.

Tempo malvado, malvisto e infausto. Muitas águas tumultuosas – marés nervosas – ventos de inverno e inferno astral: sei de pessoas idosas com extrema dificuldade em andar/nadar.
Vejo algoritmos de vaivéns escritos sem nitidez em pergaminhos; peço ajuda a estranhos e fico aborrecido por desconstruírem meu ninho.
Desenterrei meu tesouro e veio-me você – assim – num estouro –, deixando o que pode no poço e empossando-se agradavelmente do espaço.
Hoje sou o mesmo Eu, mas mais suave; sou velho, menino e sou ave.
Voei – vou e fui bem longe: larguei a máscara de mau moço, pois é mau demais para onde vou – é mau demais para tudo isso (que está por vir).
Jocoso – o sorriso largo do lagarto ao ver nascerem suas pernas na saída do lago.
Viçoso – saber que foi sonho ao ver do lagarto um lacaio atropelado na estrada. O tempo é intenso, anda com pressa e sente medo e se sente vivo; faz ideia que loucura é isso?
Ganhei a confiança da mudança, estou voando e procurando a janta: salmão, garoupa, lagosta?
Tudo tem sua hora e tem o espaço a ser ocupado e tem regaço e tem aurora.
E no sonho temos o céu, não somos cegos e citamos metáforas: ajeitei a cozinha, voltei da vinícola, me espere pescar... você fisgou seu peixe, é de praxe, mas odeia comê-lo cru e sozinha; bom apetite – vou cozer para nós.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.