18 de junho de 2017

Bom domingo!


Saramago - 18 de junho, 7 anos depois.

Saber que está sendo enganado, e nada fazer, só te adiciona na lista dos que te enganam.

Manhã de 1 de janeiro de 2016

Nada como um peixe após o outro... um anzol no meio... e nada bem. Depois dos percalços vividos ficam calos e vestígios... carrego os ossos do ofício, com mais cálcio e cuidado; cuidado... na minha vida não entre sem aviso! Já na estrada, na esteira estreita do caminho desconhecido; voo de encontro ao mar e a mim mesmo; vou mergulhar nos mistérios de algo novo que na verdade é eco presumidamente vivido e esperado. Talvez absolvição, quiçá apenas passo à frente, colocando um tijolo na parede e milhões de batidas no coração. Chegou minha vez, outra vez, já é quase sempre; sorriso de orelha a orelha no misto de querer a vez com a poesia em excelência e essência. É bom demais, é gratidão, é usufruto, é ‘usufarto’. Olhar por cima do muro é xarope de bom humor concentrado, em estado sólido, massageia a alma e retoca a alegria; é o presente que se auto desembrulha. No final das contas, quando acabar o espetáculo, as lonas forem recolhidas, o circo enfim desarmado, a mulher barbuda faz a barba, o mágico erra a mão em fim trágico, o elefante faz dieta e fica magro, o leão domesticado, o equilibrista inebriado com a garrafa de vodca no sovaco, o anão vira rei num seriado, o atirador de faca é esfaqueado; no final do espetáculo... o único risonho é o Palhaço. Minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; a vida é um teatro e faço de tudo para valer a pena; vivo na coxia, mas de quando em quando entro em cena. O Sol canta de galo; a lua canta de Gal. Não se fala em outra coisa; pelo menos aqui dentro da cachola redonda em cima desse pescoço cilíndrico, em cima da boca falante, sem educação; em cima das tatuagens matreiras, do corpo que já foi magro, foi trato, foi gordo; e assim roubou o sonho que havia sonhado, o bando bandido de aves que se diziam bem-vindas, traídas e atraídas ao céu enevoado. Estavam ligadas ou não no lance? Metendo o bico aonde não foram chamadas? Aves tudo podem! Há uma crença do cresça e apareça, depois meça sua largura, some com sua altura e esqueça o resultado... apenas descubra se o lago transborda... e quando as águas rolarem e os peixes sufocarem, apenas exponha se ainda é bem quisto ou preferia continuar sendo menino. Vê-se o translouco atravessando a ponte; só se é louco de perto, pois de longe se é pouco – não se importuna – ou se é monge, ou se ruge a face, rubra o rosto, range os dentes ajeitando os dedos: não se fala em outra coisa; pelo menos nesse passar das horas de supernovas, de supernovos, que seja pouca, mas a voz até que sai; no início fez-se o sacrifício de ser tudo sem nada ser; no meio tempo eram máscaras que caiam, disfarces, Descartes e sua filosofia certeira; no fim o grito não saiu vazio, o som se fez em música indo à noite, indo à cama, na farra, no banho sem sonho, sem rumo e sem par. Minha base é estar voando parado em tudo quanto é lugar; não se pensa em outra coisa.


17 de junho de 2017

Houve um tempo


Houve um tempo (20/1/15)

Um homem saiu para procuras utópicas longe de pessoas estigmatizadas 
Com tatuagens internas do interesse e da cobiça;
Focou os fulanos que não apontam dedos, vivem livres de julgamentos (amores, famílias, conhecidos – pérfidos); vivem presos a coisas próprias (autoconhecimento).

Houve um tempo que a vida era quente,
Saborosa, bem passada, ou no ponto, ou al dente.

A vida abraçava o fulano, ofertando beijos,
E nesses beijos o vendava;
Ao invés do breu ele assistia a um filme,
Sentia o vento, saboreava vinho,
Vida com ritmo, alegria entorpecente.

Fulano se conhecia muito bem... 
Defeitos – qualidades
Força – fraqueza.
Foi um homem como muitos outros,
Apenas não desistiu, não entregou o jogo.
Cresceu, mas continuou criança,
Seguiu na andança além dos delinquentes.

Fulano gostava dos paradoxos da vida, 
Das antíteses do ser, do estar, do viver;
Gladiava-se com algumas sombrias sombras
Festejava com algumas brancas brumas.

Houve um tempo e esse tempo se foi.
Há o hoje com pintura, com moldura, 
Com belo verniz e cores vivas.
Tela pendurada na muralha,
Com solidez...
Pois no presente há a arte armada até os dentes.

Sábado sóbrio


Homônimo disse ao Sinônimo: 
- seu redundante!
O Sinônimo rebateu: 
- posso ser prolixo, pleonástico, tautológico, mas não tenho várias caras, rostos, faces...

Aquela fragrância de nova vida,
Da porta aberta do viveiro,
Batia nos orifícios do nariz; como coisa boa...
Fubá fresquinho, coco queimado, doce broa...

Acompanhada por um manacá-de-cheiro.

Ainda vejo mais coerência no classe-média ou rico comunista do que no pobre capitalista.

16 de junho de 2017

Perdido no espaço


Perdido no espaço

Viajo por entre galáxias,
Centelhas, centenas 
De Estrelas cadentes
E buracos negros,
Na velocidade da luz.

Espelho-me em grandezas,
Aonde olhares se vão,
No infinito, no belo, bonito,
No fim de infindas certezas
Inclusas no tempo e na imaginação.

Contudo em disfarce me acho,
Me acabo, desfaço,
Perdido no espaço,
Sem pé nem cabeça
E com muita incerteza
De um ser que retorna
De volta ao chão.

Vejo-me inseguro, sem ano, sem hora,
Agouro e agora, tonto em perigo,
Meu próprio inimigo,
Poeira estelar em um eco obscuro,
Anéis de Saturno,
Construo um abrigo
Em um planeta vazio...
Sumo, amo, chamo de...  Meu lar.

Onda só – assaz bela, mas só.


Onda só – assaz bela, mas só.

De quando em vez é melhor parar de pensar chatices. Na árvore da vida nunca se sabe qual galho segura o fruto, qual está podre e qual segura o fruto e se quebrará em podre. De qualquer maneira se deve adubar sem o adubo dúbio do mais fácil, trivial e raso. O abajur aceso ilumina meu conhecido bloquinho. E as sombras feitas na parede dos objetos que se mexem pelo vento do ventilador desafiam a imaginação. Taparam meus olhos para uma futura surpresa; desataram minhas mãos para os fatos do mundo. Ouvidos voam atrás de boa música e o corpo clama pela sobremesa. Agora não há tempo; não desisto nem do que desisti. Vivo remoendo vis charadas. Há tanta história dentro do prólogo que poderia até parar aqui. Mas vou além, o voo e lotes me aguardam nos vales querendo sociedade. A língua está solta como nunca, a mente tinindo de alegria, e a sensação de nunca ir dormir sozinho. Há mares e meu barco adentrando, meu doce mergulho e minha pescaria; não quero salgar demais o peixe – deixa-lo muito tempo à espera – só o necessário à língua. Meu amor/(a)mar, estou indo. O que será que acontece quando a aranha tece a melhor casa, a zona de conforto? O sono vem arriando, gancho mental de direita; agora é fugir do lógico e ir ao básico do orbe. Desligar o tri e bifásico. No mundo incógnito do ontem do amanhã do agora – ninguém é rico ou ferrado, pois não importa aos olhos de Deus que governa. Como não deveria importar nesse mundo aqui fora. Na pré-adolescência, durante e pós, fiz inúmeras amizades, percorria o RJ de camelo para cima/baixo, ia a diversas turmas de rua – Hilário, Constante, Leme, Figueiredo, GEL, Ipanema, Arpex, Catete, Glória, Botafogo para trocar ideias, fazendo assim amizade com várias mentes pensantes de histórias e ideologias diferentes. Sou humilde no trato com os amigos e complexo comigo.


15 de junho de 2017

Madrugada de 24 de janeiro de 2016


Madrugada de 24 de janeiro de 2016
(Saturado de arte - no bom sentido; saco nada de Marte - no vão 'sentigo')

Desceu um litro de água direto goela à baixo, de uma só vez. Depois de mergulhar fundo nesse amor, nem tudo seguiu o mesmo fluxo, algumas pessoas próximas, teimosas, apenas observavam e se seguravam nas pedras para a cachoeira não levá-las comigo. Nem tudo era taxado de absurdo; talvez loucura, um jazz de trás para frente, um rock no rol das músicas para dormir ou coisas similares. Não entendia patavinas, apenas via as pegadas na areia... aquela voz tonitruante aos ouvidos somente fazia caricia. O amor agora faz paredes de vidro e tetos de aço puro; e mesmo com essa indelicadeza, estava tudo exposto, tudo continuava a seguir seu caminho... a pomba branca de algodão, a mão no corrimão da escada, e mais algo mais do que bom na luz desse dia sombrio... alguma coisa que não sei ao certo. Pessoas doidivanas expõem suas mazelas pelo bairro, pelas ruas, pelo corpo... no escopo de comprarem o sol. Pede-se piedade pela ação, e em apelação vem o perdão perdido na última cena de um falso filme... um ‘filmete’ qualquer... esse nosso. Desceu o Fogo como fênix como farsa como força... tudo ao mesmo tempo no olho do furacão. Vejo as ondas do Arpoador; sonho com as ondas do Arpoador; não me recordo direito se a água estava azul, verde ou amarela, mas você estava lá. Acordo – me frustro –, mas o sonho segue ao longo do dia, ao longo do tudo, acariciando minha torta memória. Bebi toda essa água como na adolescência costumava beber uísque, a saber, em pequenos goles.

Dos mutáveis


Dos mutáveis (música ainda sem refrão – Fev/2014)

Fulano recebeu uma maravilhosa proposta de trabalho, 
Atalho para sua tão esperada firmeza financeira,
Sem eira nem beira mandou a sugestão pra casa do pariu
Não queria desvincular-se da sua rua, do seu passado.

Beltrano sempre arriscou em todas as esferas de sua vida
Mudava de ofício e edifício inúmeras vezes
As conquistas eram suas inéditas cobiças
O cardápio de peixes era farto em suas inquietas redes.

Falando de um ser pré-histórico... O camaleão
O fóssil mais antigo tem vinte seis milhões de anos
E sua mudança de cor de camuflagem notória
Salvando sua pele e abonando sua adaptação.

Como disse Darwin:
“Não é o mais forte nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças.”

Em um tipo de pessoa essa frase pode até se encaixar
O ser que é adaptável e não se deixa levar
É variável nas suas regras e andanças
E estando bem, qualquer lugar é seu habitat.

Beltrano ficou dez anos trabalhando na mesma labuta
Acomodou-se, e o salário estagnou em um patamar
Mas no quase se afogar recebeu um telefonema do amigo
Ele estava em uma cidade pequena e firme na luta
Ofereceu-lhe uma gerência e também um abrigo.

O amigo disse não... Para aprimorar não tinha pressa
Disse que na próxima remessa ele iria repensar
Mas na verdade se mudar nunca esteve nos seus planos
Foi um de seus maiores enganos...

O tempo foi passando e na véspera de se aposentar
Beltrano caiu na real do salário que iria receber
Era tão pouco pelo caro que pagou para ali viver
Descobriu depois de velho que havia entrado pelo cano.

14 de junho de 2017

Despedida parte V


A gente até pode se divertir nesse mundinho mundano, imundo, ineficaz e efêmero que nos proporciona essa nossa senil senhorita chamada: Vaidade.

Despedida parte V (“bucolicozidade” - 8/1/15)

Sol parou de lascar seu beijo quente no asfalto,
Fim de tarde em mais um dia;
Ônibus passa, crianças voltam a brincar de bola,
Roupas voam nos varais
E levam o cheiro do café e pão frescos;
Pessoas passam com suas sacolas
E o bucólico torna-se culminante.

Viajo no espaço por um instante,
Meu corpo suado – estafado – planeado 
Quase que quase atravessa o país;
O cheiro da minha casa penetra o nariz...
Fina flor que invento para a comodidade.

As pernas hoje pediram longa rua,
Queriam andar e ver novos caminhos.
Sons se repetem, as horas ecoam sozinhas,
O tempo estaciona e me açoita nas nádegas.

Meus olhos buscam novos rostos,
Tristes ou alegres, mas novos: olhos e rostos.
Amanhã tomarei coragem e o café bem quente,
Irei à luta, sair novamente, quero rua.

A perpendicularidade do raciocínio
Chega a desafiar a gravidade.
Nem sei a gravidade desse desafio,
Prefiro distrair minhas ideias, escrever.

Amanhã é outro dia, é nova sexta-feira...
O tempo vai ter que mexer e me mexer.

13 de junho de 2017

Ótima noite

Entrevista que cedi ao FLAL (Festival de Literatura e Artes Literárias) em 3 de Novembro de 2015

(4) Pergunta da amiga Daya Maciel – Como foi a decisão de começar a escrever profissionalmente?

Ainda não me considero – nem sei se quero – um profissional! Na verdade penso pouco no assunto. Acho que em um futuro próximo, por causa da acessibilidade da internet, poderá surgir uma enxurrada de pessoas dividida em três grandes vertentes: a primeira enxurrada de talentos ocultos que serão revelados, arrebatados pela literatura, acorrentados pelo salutar vício e ofício de ler/escrever (farão sucesso e, caso queiram, venderão igual pão quente); a segunda enxurrada de escritores frustrados, que ambicionaram em demasia e focaram em um objetivo muito além de seu alcance... Esquecendo-se da essência das letras – a mágica da escrita –, causando assim desistências ou excesso de contingente no limbo literário (espero que não caiam em depressão); a terceira enxurrada de amantes das letras, que continuarão com suas mentes voando, sentido prazer em escrever, vagando entre o real e o imaginário, felizes por serem o que são e sem a menor pretensão de pretender. A meu ver o ideal é a gente só se frustrar quando quer... só para fugir da rotina! - Encaro a escrita como um hobby arrebatador – quase divino –, um divisor de águas que completou minha maneira de ver e viver a vida, desbastou minha alma e coloriu minha história.

Escrever é expressão, é dar pressão e se exceder; é no viver levar o mesmo com mais emoção. Aos que temem a caneta: que fiquem imbuídos de lançar a flecha, e terão a certeza de acertar, pelo menos, um coração.

Bem mais alto...


O segredo é parar de bater o pé falando que o tempo voa e começar a bater as asas voando mais alto que ele.

(24/9/13)

Talvez não seja minha flor que aflora
mas nem por isso não é fina flor.
Sei por que nunca mais o amor apavora
e por hora só tem transbordado em calor.

Se aquela serpente em gente,
travestida de gigante alquimista,
fingindo ditar as regras,
levando o montante às cegas.

Com voz doentia e intimista
tenta incendiar uma dor de outrora.
Mas, por Nossa Senhora,
meus ouvidos já conhecem a mentira.

Protejo-me no ápice da conquista,
pois a flor de látex também tem espinho.

Abrigo-me com humildade num ninho,
aprendo a voar como águia, 
correr como água
e seguir o meu guia.

Talvez não sejamos culpados,
de amar e abraçar a esperança
em busca do céu azulado
que está a nossa frente, pintado
e se mostra aos olhos da vida.

12 de junho de 2017

Como nasce a inspiração


Como nasce a inspiração (Noite de 13 de maio de 2015)
- por André Anlub

Os mestres vieram prestar suas condolências; morreu à tarde, em um final de tarde majestoso, o sol fantástico, que esquentou muito bem o meu dia. Morreu mergulhado em um alaranjado dégradé com um vermelho vivo com tons de amarelo e abóbora, e com direito a uma revoada de periquitos nervosos e gritantes... Simplesmente algo estonteante. Maré mansa; é assim que estou. Ouvindo um som antigo, Pink Floyd e o álbum “Animals”, um dos primeiros LPs deles que tive. Deixo-me levar nessa maré da calmaria e serenidade. A inspiração pelas tintas e desenhos anda me cutucando;  hoje tirei um tempo para fazer uns desenhos para um trabalho em um livro, no qual farei uns traços para ficarem abaixo do texto, e acabei rabiscando horas e horas. Acho que é assim que funciona com o Deus inspiração; ele levanta de seu trono, coça os testículos, pega seu cajado de ouro branco, que tem uma espada em aço raro, embutida, camuflada, e anda com aquela pança um pouco grande e seus dois metros e meio de altura, com uma roupa branca, com uma capa enorme que corre pelo chão feito um rio de leite; tem uma grande barba  e cabelo ruivos, as mãos cheias de anéis com diversos símbolos de guerra e de paz; anda descalço com duas pulseiras em cada tornozelo, cada qual carregando pingentes e dentes de saber e outros animais; ele anda calmamente, com o olhar plácido que sai de seus olhos hipnotizantes – um escuro como o breu mais profundo e o outro metade laranja claro e outra metade verde esmeralda – e ele segue resmungando baixo até a sala com as portas grande de madeira talhada e que ficam sempre abertas. Antes passa na cozinha e pega uma coxa de avestruz, enorme e suculenta, pega um cálice de vinho e continua sua caminhada, passa pela porta até chegar a um imenso salão, com telas desde bem pequenas até as gigantes, com mais de trinta metros; há tintas, um teto feito a Capela Cistina, também pintado por Michelangelo; há o chão colorido, cheio de penas de asas de anjos e restos de aquarelas e tintas ressecadas, alguns borrões e pingos ainda em fase secante; há marcas de pés e pagadas para todos os lados, rastros de cobras, pincéis de todos os tipos e tamanhos; ao final da sala encontra-se uma enorme janela e uma grande luneta, onde Anjos observam os funestos homens mundanos e suas pressas, de lá para cá. E de lá de cima escolhe um e outra ou outros, prepara sua flecha invisível, em formato de pena, de mira impecável, e de modo inesperado, ou nem tanto, atira e com certeza acerta seu alvo pelas costas... Assim o faz nascer e acordar à inspiração. 

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.