1 de agosto de 2017

Reminiscências



Sopro

Fica tão óbvio, mas por que não falar de amor?
Ópio que entorpece o que se lembra, o que se esquece,
Faz do momento um próprio vício bom de eternidade.

Fica tão certo quanto à foice e o martelo:
Limpa a selva e crava o prego na construção da casa.
Muitas vezes um intenso fogo queima tudo e todos,
Na maldição do tempo que deixa cinzas ao vento.

O ontem já foi – sopro ido; correu ligeiro e cabreiro;
Como já foi o que antes o ontem alimentou...
Hoje resta o ranço da fanhosa fome de hoje;
Fica tão hoje o desejo de repetir o que passou.

Si paisible a criança que desce o escorrega,
Calhando segura em segundos – sua alegria.
Homens correm suas vidas, essas que não tiveram;
Correm, não vivem e às vezes enricam e choram...
Nunca alcançam suas auras, o sopro que já se foi;
Seguem deprimidos, em comprimidos infelizes...  
Nem notam que jazem correndo, na utopia vazia.

Futurama Editora (Antologia Inspiração em Verso III)

Em 2015 recebi com muita surpresa e felicidade o certificado de Mérito Cultural e Literário pela Futurama Editora; esse ano de 2017 tive novamente a honra de receber essa surpresa show. Agradeço aos amigos da Editora, aos amigos escritores e pelo apoio de todos os amigos sempre presentes.



Antologia Inspiração em Verso III (Futurama Editora)

Das Loucuras (na sacada da vida)



Das Loucuras (na sacada da vida)

Nem vale a pena esperar mais; o descontrole é absoluto...
No dissoluto do tempo, a brincadeira mais sem noção.
Vejo-me a cada dia com a barba maior e o cabelo mais ralo;
Caio rápido no fundo do poço de um buraco sem fundo.

Há de se ver uma saída nesses traços deixados no papel:
No mar calmo um sonho; na alma desnuda uma quimera...
Assim como abelhas homicidas que cercam a doçura do mel,
É a força que tive e tenho para erguer a espada nessa era.

De pé – ontem –, na sacada da vida vacilei;
Eram quarenta e seis andares de queda.
Poderia suportar até cem? Realmente não sei...
Minha armadura anda amarrotada pela guerra.

Deitado descanso fazendo estratagemas com a paz...
Sou afortunado por não ter escapulido por um triz;
Pé à frente, fé atrás, rosas em canos de fuzis, “aqui jaz”...
O que eu não suporto é viver arrependido pelo que não fiz.

De pé – hoje –, acho que vale a pena qualquer espera,
Pois o real controle sempre estará em nossas mãos;
Ainda suportaria mais um milhão de apegos em vão,
Mas sem a incumbência da perfeição que impera.

André Anlub
(1/8/17)

Das Loucuras (coração curaçau)


Das Loucuras (coração curaçau)

Fez do mundo muito mais e do pecado pouco apego;
No coração o compasso bradava pedindo arrego:
Fim infindo, engolindo, um menino, indo e vindo.
Havia uma representação de algo novo e mais vivo;
Lábios que dançam em vozes que brilham – fator incisivo.

Licor doce que flui para cima pelo canto da boca,
Desafia a gravidade, cor de sangue, febre louca.
Ardor que não termina nos joelhos amassados ao chão;
Em diversos momentos da lembrança – combustão;
Mãos coladas e mente focada em pedidos de lucidez.
Em ínfimos e únicos flashes e lampejos – embriaguez.

Cerca de oitenta e três por cento, por certo, tentam ou pulam a cerca;
Uns se jogam no abismo, abismados; outros voam avoados...
À toa, todos regam as flores e rogam pela sobra.
Os dezessete por cento que sobram vem aceitar serem pau para toda a obra.

As pedras começam a rolar e colar, para formarem a muralha;
Força interior e exterior que aquece e resfria a fornalha.
Luz que vem de cima, dos lados, de baixo, de onde se enxerga...
Que leva e eleva ao topo, aos tapas, para onde um deus ou o diabo carrega.

André Anlub
(1/8/17)


Acamada mulher (reabilitada)


Com sabedoria, tempo e muita calma
O mundo estará em suas mãos
Com paz, integridade e humildade
Tornar-se-á muito mais do que aprendiz.

Ser um monge na pura meditação 
Paira o silêncio ao se encontrar
Passeando ao redor do espaço tempo
Sem sequer ter hora para chegar.

Totalmente de bem com sua vida
Sabiamente convida ao vivo o bem
Com sua mente muito bem na vida sã
Para conviver sabiamente com sua vida zen.

Ao som de um pássaro,
Sob a luz do crepúsculo, todos avistam... 
A imaginação levanta voo

E os poemas aterrissam.

Acamada mulher (reabilitada)

O gramofone, uma leitura, novo dia e nova jornada;
Lá esta ela com contra tempos, mas com demasiada calma:
Paciente em recuperação, reabilitação pingando lentamente,
No conta-gotas conta os gritos da existência.

Feito um veneno de serpente (que não se bebe),
Foi fabricado um predicado pela própria vítima.
Com os elos da corrente que aos poucos se quebram,
Já é tarde, mas não tarde demais (sorve a verve).

Riquezas de uma antiga beleza rara
Que se perdeu na memória rala.
Com sua boca bem mais contundente,
Boca que exprime versos e se alimenta em sonhos,
A rosa que um dia se calou e novamente fala.

Santos nomes foram pronunciados,
Nas igrejas, mesquitas e casas santas que passou...
Tugúrios de madeiras, em que se apoiava e derramava o pranto,
E outrora usava para seus nada parcos pecados.

Atualmente coleciona leitura, devora livros...
Se informa; se afoba; se inspira; se ajuda:
As estantes cheias, o coração não é mais vazio...
Cem respostas; jamais sem perguntas,

Não segue mais sucumbido em um calafrio.

31 de julho de 2017

Coração de um ser otimista


Coração de um ser otimista

No largo lume de caminhos claros
Em veias e vias de ruas bem calmas
Ao som raro de pianos clássicos
Sigo verdadeiro com passos certeiros.

Vejo e invejo as roseiras em alfobres
Perfumando os narizes distraídos
Adornando em insano colorido
O preto e branco das tais tempestades.

E na fotografia afiada da mente
Que, enfim, a memória revela
Com efeitos e enfeites da primavera
Vejo a janela reluzente da realidade.

Risquei do foco o fraco e a tristeza
Fiz macro nos suntuosos detalhes
Escolhendo e acolhendo os desprovidos na sina
Regando o tempo na trama da filantropia.

De cada original gesto altruísta
Acode e eclode nova majestosa flor
Embelezando os jardins escondidos

No coração colorido de um ser otimista.

Das loucuras


Das loucuras (línguas largas)

Pode-se sentir o interior em fogo, o gosto na língua,
A saliva apimentada em um descontrole notório.
Claro, no sol nascente; escuro, como todo o tempo...
Descontente ou contente se desembrulha o imbróglio.

Nos sonhos surgem imagens e amores de momentos clichês...
Seriam sãos tais sonhos? Seria só tal assombramento?
Vento ao vento, as velas hasteadas e o barco rumo ao intento,
A maré ajuda sempre quem incorporou o espírito de navegador Chinês.

Misteriosamente vê-se um vazio que se preenche:
Implosão, pirotecnia, autoimposição, arrebatamento...
Mente serena. 

Mostrou a língua para o breu cruel; deu respostas à mente – à frente;
Coisas que levam a exaustão: compreensão e arrependimento...
Mas vale a pena.

Pode-se expandir o que antes era uma inconcebível fresta,
Na absolvição dos pecados e na aceitação de um castigo...
No abrigo dos loucos o andar calmo de quem se aceita;
Na receita do caminho velho, o tempero novo com uma nova aresta.

André Anlub (31/7/17)

30 de julho de 2017

Despedida VI



Despedida VI (9/1/15)

Foi dada uma pausa no ponteiro dos segundos,
É aquela noção de congelamento;
Senti-me voando num céu de brigadeiro
Vendo as formigas da cidade grande.

O alerta foi dado ao público,
Nisso, nessa, nossa, “bola”. 
O amor pode estar parco
E não é desesperança...
É realidade. 

Então façamos assim: 
Mais afeto/abancar coragem,
Engraxar engrenagens,
Largar a flecha e o arco
Pegar os rumos,
Pegar os remos e flores
Abarcar e embarcar
Nos amores...
E, “de quebra”,
No majestoso barco.

Tiraram a pausa do ponteiro,
Acabaram com o imbróglio,
Vou por meus pés na estrada.

A vida é curta quando é corte;
A vida é longa quando é logo.

29 de julho de 2017

Revendo:


Morei três anos no aterro do Flamengo. De meados de 1971 até início de 1974. Foto: Minha mãe e eu curtindo um sol.

Por André Anlub  - maio 19, 2012
Reconquistar a vida

Cavalgadas, lições, madrugadas, lençóis
Saboreando o soberano dia a dia, detonando a monotonia.

Um truque, uma trinca, um brilho, um chute, esquivo
Dinheiro, sucesso, inteiro, impedem e peço.

Fazendo valer cada minuto, segundo
Vivendo, mergulhando na plenitude.

São noites cheias que adornam dias belos
Águas cristalinas
Milhas de cachoeiras de marmelo.

Brincando de pular corda
Acordo soltando pipas
Rei de castelos de areia
As piscinas transbordam.

Suando, com prazer, a camisa
Reconquistando a emoção da vida...

28 de julho de 2017

A arte e o tempo se vão


A arte e o tempo se vão; algumas vontades e desenhos na pele ficam.
(Manhã de 7 de junho de 2015)


Trouxeram-me os Anjos alguns rabiscos nessa madrugada. Eram folhas sem nada, em branco, mas tudo ali continham. Foi o mundo ao avesso no desapresso das pressas. O pensamento ligeiro deixava nas nuvens rastros de onde nunca passou enquanto o mar, meu amigo, me aguardava em uma próxima e breve visita. Os olhos fechados em sonhos iam aquém e além do tempo presente; pude ver tão claramente um fato nunca consumado. Por onde estaria um quadro chamado “chupa cabra” que pintei e presenteei uma amiga? Onde estaria essa amiga? Pois é. As flores belas nos cantos da sala, as velas queimando e perdendo seu corpo; as flores ainda com cheiro delicioso e as velas ainda tinham muito a queimar. Um poço de água doce e limpa em formato de lembrança... Uma água nunca bebida e uma sede que sempre houve. Vejo agora elegantes elefantes com seus passos gigantes, pesados e lentos... Em um santuário que faz qualquer santo voar. Versos me rodeiam e anseiam serem pegos e “usados”. As pedras, cá para baixo – pedras duras e cascalhos – lisas e pontiagudas – formam dores antigas e novas e, como não poderia deixar de ser, também fazem parte do cenário. A peça de teatro já – já irá ao ar. Em um abre/fecha de cortinas, rotineiras rotinas e acasos em novidades... Tudo para alegrar a alma. Vou pensar sobre o assunto e tirar minhas próprias conclusões (novamente). Expus o que era para ser exposto, e com gosto. Pus-me o que era pus e cicatrizou em uma casca mais forte e duradoura. Escrevi somente para fazer graxa e engraxar o texto... dar brilho. As cachoeiras me chamam (sejam elas quais forem), as águas me chamam, o sol está no ponto e o céu bate seu ponto... Ainda mais azul do que nunca. Canhões e soldados sedentos, tempestades e terremos (querendo), chuva ácida – frio e gelo. O frio perdeu a guerra, mas ainda não se deu conta disso (ainda bem). Agora dou uma puxada forte no meu inalador Vick, cheiro de cânfora e mentol... O tempo ficou lento e o som no mínimo, lamentos enterrados e lamúrias aos ventos... A distância entre o entrosamento e o ensejo é um breve momento... As cortinas de todas as cores e formas se fecham... Hoje houve sonho, como sempre há. 

Das canduras


Das canduras

Há algo doce no ar, algo simplesmente belo
Não possui preconceitos, tampouco orgulhos
Voa por si só e se pousa é por receber amparo.

Cheio de valores e com aroma tranquilo...
Segue impetuoso impregnando prosperidade.
Jamais rejeitado, sua presença beira um salutar vício
Jamais desmentido, pelo simples fato de ser a verdade.

Há algo majestoso no seu olhar
Posso ver no espelho
Rondando pelas entranhas e contagiando o sangue
Fazendo os pés saírem do chão e as mãos tocarem o céu
Invalidando qualquer pensamento malfazejo.

Podem senti-lo por dentro acalorando até a flor da pele
Fazendo tudo maior, melhor e dando inspiração
Trazendo  sorrisos, forças e infinitas vontades
Mostrando que de nada vale a vida sem emoção.

Tempo de ser flores



Tempo de ser flores

Camélias brancas que transbordam a paz
Embelezam na alma os jardins de consensos
Das tolerâncias os incensos mais doces
Afogando os rancores em um amor mais intenso.

Na cadência das orquídeas
Nas grandes janelas dos casarões
Em estufas de barões
Ou arredores dos tugúrios.

Flores...
Entregam-se com beleza rara
Fino odor imaculado
Seda frágil, doce sina.

Imponente desenho das tulipas
De seis pérolas em lindas pétalas
Coloridos ímpares
Nutre a inspiração dos poetas.

Girassóis já remetem à arte
Do gênio singular dos pinceis
Conduzem a pueril cor do singelo
Para o belo arco-íris de êxtase.

Flores...
Camélias brancas em tempos negros... 
Clareando, clareando.

27 de julho de 2017

Ótima noite amigos



Prisioneiro deposto (descubro que aquilo não era esperteza, e sim covardia)
Já rodei pelos vis bares e espeluncas loucas da vida;
Em puteiros faceiros falidos com mulheres musas de esquina.
Já me vi na latrina latente e na obscuridade incurável do ser;
E seguindo cegando nas vozes o que na pena precisaria fazer.
Mas no corpo absorto e na alma encalma tão visível ameaça,
Cicatriz do aprendiz que se estende ao lado das largas tatuagens.
E como estranhas e quentes miragens que se fundem em ferro na carcaça
Fazendo-me a raça da (dês) graça, sem ao menos e ao muito me conhecer.

Então me camuflo confuso pra prosseguir animado e adiante;
O coração em reação está imundo, mas não carece cárcere ou morrer.
Já fui torto/morto por dentro – desfavor do pavor de outrora;
Quase finado/afinado por fora – vários prévios instantes do ontem.
Um adendo por dentro; um dedo na roleta russa do desgosto...
Vejo seu riso no rosto (posto e imposto), no alvedrio da bala.
Os gritos e falas (nos rompantes), em um minuto se calam;
Apontado ao ávido ouvido e ao som do breve estampido:
O ínfimo no infinito de guarda aguarda o prisioneiro deposto.

vai vendo...


Na segunda levou trabalho para casa, mas na terça não levou o estresse para a rua.

Não quero paixão egoísta, profunda feita poça de chuva fina, nem paixão quente feito água que o bacalhau se banha... a paixão que quero deixou pista: muito beija, muito afaga, não apanha e não amarga... É brincadeira de criança... Pera, uva, maça e salada mista.

Nossos olhos (20/2/16)

Nossos olhos em trocas
Na prévia sem privo...

Vai os braços em direção aos contornos do corpo... toda a beleza;
Sobem, descem, revezam-se e se sentem sortudos...
E são!
Velhos tempos de conquistas, novos tempos de colheitas...
Sujas e limpas mãos!
Ontem mel de abelha, hoje doce de melado... e a colmeia ilesa.

A fruta no pé, 
Pé descalço no chão;
Céu azul como outro dia, 
Dia com a ‘cuca fria’, 
Chá quente,
Cheiro de pão.

Havia mais na procura, deixamos assim pois assim está perfeito;
Cheiros instigantes, drinks elaborados e a observação de casais à beira mar...
Enamorados.
Lua em breve ilustrará o cenário,
Deixará seu brilho nos amores,
Nas areias e no mar...
E, quiçá,
Aos nossos olhos

Incendeia. 

26 de julho de 2017

Jovem reinado




Jovem reinado do velho Rei (23/11/14)

É duro, é mau, um trabalho pesado 
– mal pago e demasiadamente cansativo;
É puro osso, mas é bom...
Vale a pena tal masoquismo – maniqueísmo.

Será?

Se liga que a opção é entrar em ação,
Largar a ração e comer caviar;
Vem cá, ver ar e respirar fundo,
Pois o fundo do poço sobrou ao cinismo.

Achei meu chiclete perdido no fundo da bolsa,
Amassado, solitário,
Ainda cheiroso e macio;

Achei meu clichê perdido na ponta da língua,
Engomado, acompanhado,
Ainda leso e embirrado, clamando pela soltura...
Por um fio!

E aquela formosa lacuna a ser preenchida?
- Talvez por um novo amor, um amor verdadeiro,
Com alma e cheiro – boca sedenta
Pintada de magenta e um ar de loucura.

E aquele tempo perdido?
- Talvez um sexo mal feito, um rasgo no peito
E o ardo compromisso de não ser omisso
E se dar por inteiro enlameando-se no ofício.

Eis um novo reinado de um grande palácio,
Com mais de cem quartos,
Sem seios fartos, orgia e folia...
Eco solitário na imensidão do vazio.

Quem seria o amor de ontem
Que ainda toca no hoje
Com o largo risco
De continuar tocando no amanhã?

O Rei é seu amigo:
Vá comer em sua mesa,
Devorar seus queijos
E se afogar nos vinhos.

O Rei é seu umbigo:
Não é preciso tirar proveito de quem a ama,
Esquecer seus beijos
E se afogar em outros ninhos.

Bras de fer


Bras de fer

Chegou a hora: a imprensa televisada, falada e escrita
Avisava que a prensa teleguiada, fadada e escrota estava viva;
Bocas rocas se agitam; corpos belos dançam na luz do dia...
No parque os maratonistas atônitos com a rebeldia dos esquilos.

Dentro da filosofia poética regada com um café bem quente,
Acorda a imagem de todos, e quaisquer conjunturas são diferentes.
Visões de veredas verdes não são as mesmas dos azulejos azuis;
A vida por um triz, por um troço, por um treco jamais fará jus.

Nunca é tarde: a euforia toma a pele como uma protetora casca de ferro...
Doutora do tempo, detentora dos versos, inverte o avesso, faz berço do ego.
E outrora, quando a tempestade era eminente, vivia-se o “mate ou morra”;
Agora são outros tempos, coloca-se a faca nos dentes e a roupa para o enterro.

André Anlub
(26/7/17)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.