5 de agosto de 2017

O gato preto (17/2/12)


O gato preto (17/2/12)

Brusco eu busco por todos os telhados,
Sou seu resguardo, seu gato preto da sorte.
É de morte morrer atropelado;
É de praxe viver rindo da morte.

Arrepiado no encalço dessa gata,
Afio as garras numa estrela próxima.
A resposta para aquela sua carta
Pus no correio... pode fazer uma aposta.

No horizonte olhos brilham de terror,
E com pavor de sete vidas, matemática;
Subo na árvore como quem pega elevador,
Uso o miado – esse é o som da minha temática.

E meu forte pular de lado a lado
É liberdade escolher onde é meu norte.
É de morte morrer atropelado;
É de praxe viver rindo da morte.

Salto bem rápido... bem mais célere que o vento;
Invento caras para conquistar a felina.
Ela me faz viver mais o meu momento,
E com você quero esgotar a minha sina.

É de morte morrer atropelado;
É de praxe viver rindo da morte.


4 de agosto de 2017

A ilha em êxtase


A Direita e a Esquerda colocarão os “gigantes“ para lutar;
Uma entrará com o Egoísmo e a outra com o Ego. 

A ilha em êxtase

A vida pode ser farpa entre unha e carne,
Um bambu que não se quebra com o vento que varre,
Ou estrelas que brigam com o raiar de um dia.

E agora, estava mais que na hora, o ânimo veio,
No veio sumido e assanhado de quem somos;
No envelhecido clichê de quem deveríamos ser.

No abstrato da tela, em aquarela, aquela ilha...
Confiando no absinto para encarar o abismo;
Na retrospectiva da vida, um céu de bel prazer:
A perplexa perspectiva a nosso ver.

Somos quem somos, fomos e seremos (os tais)...
E já estava na hora do abrigo de um alento amigo.
Publiquem nos anais e jornais, em letras garrafais: 
Nossa vultosa vida vivida não é particular...
Então, s'il vous plaît, mostrem o que há de divertido.

Exponham em íntimos olhos de ourives:
Tudo de todos tarda, e sempre soará peculiar...
Então tão assim – e assado – é para se mostrar.

O tempo alçou e alcançou o próprio tempo,
Como a serpente doente comendo seu rabo.
Na frase eu me acabo; no vento você me inventa;
Eu como a cobra com pimentão, pepino e pimenta.

Fecho os olhos e vejo um mar na nossa avenida;
Obro os olhos e vejo que sou um belo peixe...
Largue o preconceito e ao meu lado deite-se;
Deixe-se levar e leve a todos para sua ilha da vida.

3 de agosto de 2017

Despedida parte III


Despedida parte III (8/1/15)

É aquele pássaro que foge da gaiola,
Por dentro sai cantarolando Wild Horses dos Stones, 
Mas pelo bico sai o canto dele mesmo.

É aquele animal em extinção,
Que anda na lenha, no lema e na linha...
Aquele “ex-tição” que ganha brilho;
É tal que tem tal de compaixão
E com paixão põe à mesa
E na sobremesa assopra as velinhas.

Somos um só, somo complementos... 
A imaginação e o momento,
Arco e flecha e o arqueiro.

Temos um amigo: o mundo
Temos o reduto: a escrita
O vagabundo passa ser somente vago,
E o hábito de conhecer a si mesmo é corriqueiro.

Das Loucuras (caneta convulsa)


Das Loucuras (caneta convulsa)

É poético, extremamente sagaz, sincero e quase profético;
É adequado e essencial assim como na feira ter banana e limão.
Poesia que às vezes é cubista, às vezes realista, às vezes abstrato...;
Pura arte que pode ser haicai, pode ser narrativa, pode ser abstrata...;
Tanto em um como no outro é hobby, cura, loucura e despretensão.

Fatos e focos, caneta nervosa expondo paixão e traçando uma história;
É sadio ser sábio – temperado com rebeldia – e entender o caso e a ocasião.
Dentro da cachola tem João e Maria, tem rei e rima, tem amnésia e memória...
Página virada tem que ter coisa nova, pois xerocar coisa antiga é aberração.

A caneta é frenética: o suor faz o pior e o melhor irem para a varanda do externo.
A lágrima é estética: cai fácil pela face e nasce um sorriso no canto da boca.
Faca louca que corta a ideia e alegra a mente: tão somente o calor no inverno.
Vaca louca, dando leite, queijo, pondo a mesa: ceia certa na barriga oca.

É pandeiro: letra que faz o samba que mexe o corpo e engorda o bolso;
Na cadencia das estrelas nada cadentes, até os cães largam o osso.

É paradeiro: se despede, guarda a tinta e o intento, pois já pintou o sete;
Na cadeia das artes o prisioneiro tem prazer em sonhar e ser o próprio servo.

André Anlub
(3/8/17)

2 de agosto de 2017

Politicagem 2010


Politicagem 2010 (do livro “Poeteideser”)
(Música originalmente escrita em 2004)

Se liga que vou te contar agora
Como acontece essa triste história:
O lado mais pobre um trabalho árduo
E o outro lado representa a escória.

Uns morrem de fome numa fila,
Outros compram porcelana;
Uns se perdem da família,
Outros brigam por herança.

Viver com dividas não é vantagem
Você é quem paga essa politicagem.

É vereador, deputado, senador ou presidente.
E o povo está doente/está sem dente/está demente.

Politicagem os babacas e as bobagens.
Cara de pau, ipê, jacarandá...
Até onde essa zona vai parar.

Pra tudo ele tem resposta
Sempre uma proposta
Sem jeito, indecorosa.

Sobe em um palanque:
- um terno, uma gravata,
Com um sorriso
Preparando a mamata.

Estende as mãos
Estende os braços
Desfaz-se em pedaços
Tudo vai resolver.
O mundo ficar quadrado
O inferno, congelado
É só ele prometer.

Já sabem de quem eu falo?
Mas é melhor, eu me calo
Se não, vão me prender.
Vou indo sem rumo sem graça
Andando por toda praça
Até desaparecer.

Viver com dividas não é vantagem
Você é quem paga essa politicagem.

É vereador, deputado, senador ou presidente.
E o povo está doente/está sem dente/está demente.

Politicagem os babacas e as bobagens.
Cara de pau, ipê, jacarandá.
Até onde essa zona vai parar.

Num pais que reina a violência,
O governo uma indecência;
Discursos sem coerência
Sem jeito nem vontade de mudar.
Vai chegando à época
Aparece a solução
Para fome, os buracos, o transito...
É eleição!

- Aumento de salário, 
- Acabar com as filas
- Escolas para as crianças...
É ilusão para as famílias.

Invadem os rádios, os postes e a tv,
Depois o sujo (o porco) é você.
Enganam o povo, falam mentira,
Estão loucos pra mudar lá pra Brasília.

Mas essa história não termina aqui,
Sem um emprego virando faquir.
Faça uma greve, vá para as ruas,
Saia da lama... A escolha é sua.

E assim levamos a vida,
Abrindo e fechando a ferida,
Lutando pra isso acabar...
Durmo assustado também,
Rezando esperando alguém,
Pra tudo melhorar, amém. 

E foi-se

E foi-se

Surge vez e outra um tempo ruim, um dia sem cor...
Faz sorrir os que têm o deleite em colorir momentos.

Explode aqui, explode ali, o silêncio fica acolá.
É o cão na viola!
Samba-se o samba mais doce,
Embriaga-se da fonte até o galo cantar.

Deixe abrir a janela que o visual é novo...
Serpentinas e música, loucuras para quem quiser ver.
No viver e na morte, de sul a norte,
Quase nada de novo no front...
O restante dos escombros esconde o menino do povo.

Meça direitinho para não errarem no reparo;
Os cabelos mais longos, o caminhar de novo,
O mar a cada dia mais belo,
Na bela história de um náufrago;
O calvário de um estorvo é vício de já trouxe amparo.

Nos sons que se fazem agora,
A cama fica pronta, o travesseiro mais fofo;
Os sonhos desmontam desesperos;
A verdade não mais sabe sua hora.
Explode aqui, explode ali,
O barulho não é mais ouvido!
De tudo que já foi encolhido
Com a vida foi jogado fora.

Solidão: só lidou com saudade, só lhe dou atenção...
Lá estou eu, sonhando...
Com os olhos embaçados e embasados nos seus. 

André Anlub

1 de agosto de 2017

Reminiscências



Sopro

Fica tão óbvio, mas por que não falar de amor?
Ópio que entorpece o que se lembra, o que se esquece,
Faz do momento um próprio vício bom de eternidade.

Fica tão certo quanto à foice e o martelo:
Limpa a selva e crava o prego na construção da casa.
Muitas vezes um intenso fogo queima tudo e todos,
Na maldição do tempo que deixa cinzas ao vento.

O ontem já foi – sopro ido; correu ligeiro e cabreiro;
Como já foi o que antes o ontem alimentou...
Hoje resta o ranço da fanhosa fome de hoje;
Fica tão hoje o desejo de repetir o que passou.

Si paisible a criança que desce o escorrega,
Calhando segura em segundos – sua alegria.
Homens correm suas vidas, essas que não tiveram;
Correm, não vivem e às vezes enricam e choram...
Nunca alcançam suas auras, o sopro que já se foi;
Seguem deprimidos, em comprimidos infelizes...  
Nem notam que jazem correndo, na utopia vazia.

Futurama Editora (Antologia Inspiração em Verso III)

Em 2015 recebi com muita surpresa e felicidade o certificado de Mérito Cultural e Literário pela Futurama Editora; esse ano de 2017 tive novamente a honra de receber essa surpresa show. Agradeço aos amigos da Editora, aos amigos escritores e pelo apoio de todos os amigos sempre presentes.



Antologia Inspiração em Verso III (Futurama Editora)

Das Loucuras (na sacada da vida)



Das Loucuras (na sacada da vida)

Nem vale a pena esperar mais; o descontrole é absoluto...
No dissoluto do tempo, a brincadeira mais sem noção.
Vejo-me a cada dia com a barba maior e o cabelo mais ralo;
Caio rápido no fundo do poço de um buraco sem fundo.

Há de se ver uma saída nesses traços deixados no papel:
No mar calmo um sonho; na alma desnuda uma quimera...
Assim como abelhas homicidas que cercam a doçura do mel,
É a força que tive e tenho para erguer a espada nessa era.

De pé – ontem –, na sacada da vida vacilei;
Eram quarenta e seis andares de queda.
Poderia suportar até cem? Realmente não sei...
Minha armadura anda amarrotada pela guerra.

Deitado descanso fazendo estratagemas com a paz...
Sou afortunado por não ter escapulido por um triz;
Pé à frente, fé atrás, rosas em canos de fuzis, “aqui jaz”...
O que eu não suporto é viver arrependido pelo que não fiz.

De pé – hoje –, acho que vale a pena qualquer espera,
Pois o real controle sempre estará em nossas mãos;
Ainda suportaria mais um milhão de apegos em vão,
Mas sem a incumbência da perfeição que impera.

André Anlub
(1/8/17)

Das Loucuras (coração curaçau)


Das Loucuras (coração curaçau)

Fez do mundo muito mais e do pecado pouco apego;
No coração o compasso bradava pedindo arrego:
Fim infindo, engolindo, um menino, indo e vindo.
Havia uma representação de algo novo e mais vivo;
Lábios que dançam em vozes que brilham – fator incisivo.

Licor doce que flui para cima pelo canto da boca,
Desafia a gravidade, cor de sangue, febre louca.
Ardor que não termina nos joelhos amassados ao chão;
Em diversos momentos da lembrança – combustão;
Mãos coladas e mente focada em pedidos de lucidez.
Em ínfimos e únicos flashes e lampejos – embriaguez.

Cerca de oitenta e três por cento, por certo, tentam ou pulam a cerca;
Uns se jogam no abismo, abismados; outros voam avoados...
À toa, todos regam as flores e rogam pela sobra.
Os dezessete por cento que sobram vem aceitar serem pau para toda a obra.

As pedras começam a rolar e colar, para formarem a muralha;
Força interior e exterior que aquece e resfria a fornalha.
Luz que vem de cima, dos lados, de baixo, de onde se enxerga...
Que leva e eleva ao topo, aos tapas, para onde um deus ou o diabo carrega.

André Anlub
(1/8/17)


Acamada mulher (reabilitada)


Com sabedoria, tempo e muita calma
O mundo estará em suas mãos
Com paz, integridade e humildade
Tornar-se-á muito mais do que aprendiz.

Ser um monge na pura meditação 
Paira o silêncio ao se encontrar
Passeando ao redor do espaço tempo
Sem sequer ter hora para chegar.

Totalmente de bem com sua vida
Sabiamente convida ao vivo o bem
Com sua mente muito bem na vida sã
Para conviver sabiamente com sua vida zen.

Ao som de um pássaro,
Sob a luz do crepúsculo, todos avistam... 
A imaginação levanta voo

E os poemas aterrissam.

Acamada mulher (reabilitada)

O gramofone, uma leitura, novo dia e nova jornada;
Lá esta ela com contra tempos, mas com demasiada calma:
Paciente em recuperação, reabilitação pingando lentamente,
No conta-gotas conta os gritos da existência.

Feito um veneno de serpente (que não se bebe),
Foi fabricado um predicado pela própria vítima.
Com os elos da corrente que aos poucos se quebram,
Já é tarde, mas não tarde demais (sorve a verve).

Riquezas de uma antiga beleza rara
Que se perdeu na memória rala.
Com sua boca bem mais contundente,
Boca que exprime versos e se alimenta em sonhos,
A rosa que um dia se calou e novamente fala.

Santos nomes foram pronunciados,
Nas igrejas, mesquitas e casas santas que passou...
Tugúrios de madeiras, em que se apoiava e derramava o pranto,
E outrora usava para seus nada parcos pecados.

Atualmente coleciona leitura, devora livros...
Se informa; se afoba; se inspira; se ajuda:
As estantes cheias, o coração não é mais vazio...
Cem respostas; jamais sem perguntas,

Não segue mais sucumbido em um calafrio.

31 de julho de 2017

Coração de um ser otimista


Coração de um ser otimista

No largo lume de caminhos claros
Em veias e vias de ruas bem calmas
Ao som raro de pianos clássicos
Sigo verdadeiro com passos certeiros.

Vejo e invejo as roseiras em alfobres
Perfumando os narizes distraídos
Adornando em insano colorido
O preto e branco das tais tempestades.

E na fotografia afiada da mente
Que, enfim, a memória revela
Com efeitos e enfeites da primavera
Vejo a janela reluzente da realidade.

Risquei do foco o fraco e a tristeza
Fiz macro nos suntuosos detalhes
Escolhendo e acolhendo os desprovidos na sina
Regando o tempo na trama da filantropia.

De cada original gesto altruísta
Acode e eclode nova majestosa flor
Embelezando os jardins escondidos

No coração colorido de um ser otimista.

Das loucuras


Das loucuras (línguas largas)

Pode-se sentir o interior em fogo, o gosto na língua,
A saliva apimentada em um descontrole notório.
Claro, no sol nascente; escuro, como todo o tempo...
Descontente ou contente se desembrulha o imbróglio.

Nos sonhos surgem imagens e amores de momentos clichês...
Seriam sãos tais sonhos? Seria só tal assombramento?
Vento ao vento, as velas hasteadas e o barco rumo ao intento,
A maré ajuda sempre quem incorporou o espírito de navegador Chinês.

Misteriosamente vê-se um vazio que se preenche:
Implosão, pirotecnia, autoimposição, arrebatamento...
Mente serena. 

Mostrou a língua para o breu cruel; deu respostas à mente – à frente;
Coisas que levam a exaustão: compreensão e arrependimento...
Mas vale a pena.

Pode-se expandir o que antes era uma inconcebível fresta,
Na absolvição dos pecados e na aceitação de um castigo...
No abrigo dos loucos o andar calmo de quem se aceita;
Na receita do caminho velho, o tempero novo com uma nova aresta.

André Anlub (31/7/17)

30 de julho de 2017

Despedida VI



Despedida VI (9/1/15)

Foi dada uma pausa no ponteiro dos segundos,
É aquela noção de congelamento;
Senti-me voando num céu de brigadeiro
Vendo as formigas da cidade grande.

O alerta foi dado ao público,
Nisso, nessa, nossa, “bola”. 
O amor pode estar parco
E não é desesperança...
É realidade. 

Então façamos assim: 
Mais afeto/abancar coragem,
Engraxar engrenagens,
Largar a flecha e o arco
Pegar os rumos,
Pegar os remos e flores
Abarcar e embarcar
Nos amores...
E, “de quebra”,
No majestoso barco.

Tiraram a pausa do ponteiro,
Acabaram com o imbróglio,
Vou por meus pés na estrada.

A vida é curta quando é corte;
A vida é longa quando é logo.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.