18 de agosto de 2017

Hospício


Hospício

Salientaram no hospício
Ninguém iria comer
Injeções na testa...
Mais que um sacrifício.

Uma doutrina errada,
Condições terríveis,
Faces amarguradas...
Pessoas mais que sensíveis.

Não tinham valor algum,
Exclusos da sociedade,
Pessoas novas e de idade...
Somavam um mais um.

Indigentes, obscenos
Cenas do dia a dia,
Pretos, brancos, morenos...
Sujeitos à revelia.

Desprezados pela verdadeira família,
Inúteis sem poder reciclar,
Cães expulso da matilha...
Sem ter mais em quem amamentar.

Aos montes iam se definhando,
Em um frenético vai e vem,
Homens mortos andando...
Passos calmos pro além.

17 de agosto de 2017

A poesia faz reprise


Se a vida estiver em arquivo morto, a poesia faz reprise.

Escrevo à tia – escrevo às tantas – escrevo à toa. Já sei, nosso grito ecoa; ah, e na boa, parei com os versos... Mentira! Por ironia, versei. Esvazie-me, preencha-me, conheça o verso e o avesso, rima após rima, sabe que deixo! E depois, ao acordar sozinha, vá viver se estou na esquina. Ajude-me a nadar sedento em sua correnteza, pois fico confortável e feliz; tal bela força fiel e resistente me diz: “atravesse novamente o Oceano Pacífico e me beija”. Um flerte, um beijo, paixão e o doce cheiro... Mas podem chamar simplesmente de: natureza. No meu barco ou no seu – em mares calmos ou bravios? Não importa! Juntos, nós dois, somos muito mais fortes que nós dois. Pois somos – nada sós e tudo somente – amor. Busque o sol apenas para ti: privado, intransferível, infindável; ele há de retribuir: livre, comunitário, efêmero; assim, como quase sempre é o amor. A realidade concorre com minhas vertentes, e elas céleres e insanas sempre chegam à frente. A tempestade não assusta, e nem deveria! Já tive dias terríveis de sol. Se algo me causa temor é perder a poesia e a alegria, quando o sol toca e aquece meu rosto – quando a água cai do céu no meu corpo. Quem viver verá verão, pois flutuam ainda mais doces os seus vocábulos; pairam sobre o ar quente de versos corretos, rimas concretas. Projetos eu leio em nuvens, leio em lagos... Num simplório paraíso (estalo do começo) vejo no Big Bang, bela rosa, você: bem-te-vi, bem-me-quer, bem-querer. Eis a paixão que arde por toda a esfera, afronta à tormenta, enfrenta a fera, vai além das vidas, além de eras, escalando muros são largas heras. Cáustico no conforto, no forno do anseio; cálido se for de gosto, assim querendo; sempre medrando os passos ou céu de brigadeiro, o vento varre as névoas, intenso lixeiro, espanta as chuvas fortes (insensatez) e a sequestra de vez num amor inteiro. É dia primeiro, é verão. Ela deixou o rastro do seu corpo no suar, no soar, no sorrir... Deixou ares de paz em céus azuis, em noites bem-vindas, em toda a dicotomia de céus sem fim... Ela deixou, mas prometeu voltar antes que tudo esvaeça. 

Finalidade da Arte


Finalidade da Arte  

Abraço o pincel como se fosse meu pai:
Chega de despedida, chega de adeus;
A inspiração chegou, a timidez se foi
Sou Netuno, Odin, Zeus.

Faço um traço, entro em ação,
Cores dimanam do meu pensar;
Encéfalo explode, ogiva nuclear:
Arco-íris, cogumelo, refração.

Começam a germinar imagens...
Transpor o que tinha na gaveta da mente;
Minhas passagens, viagens incoerentes
Saem absolutos, imponentes, pelas mãos.

Os "nãos" e os "sins" de outras épocas ou horas
Conspurcam a tela branca...
Formam uma figura que desbanca
A imaginação do artista, sua história.

E pronto, o rebento lindo e bem-vindo,
Ali, à sua frente, imaculado...
É mais uma obra, quase do divino,
Da verve, alento, do artista amado.

Gosto de pintar, gosto de poesia, de escrever, tocar bateria; gosto de viver longe da vida vazia... faço das artes minha orgia.

16 de agosto de 2017

A voz


A voz

Então finalmente uma tal voz foi escutada,
Buscando na verdade o seu alicerce,
Na certeza de ouvidos unidos a ouvirem
E pela infalível maioria ser desvendada.

A princípio fez de conta ser coisa ingênua,
Para depois elucidar todos os básicos detalhes.
Voz esperta, alerta e complexa de gente humilde
Que repassava a real realidade de histórias tristes.

A tal voz vicejou e descongelou de longas datas,
Levantando sua bandeira, viço de seus princípios;
Perdendo a timidez de ter sido e ser sempre atada,
Enfrentando a apatia e antipatia de seus inimigos.

Mas a voz não se viu/ouviu/refletiu representada;
Os que ouviram deram de ombros e mostram indiferença;
Perdeu sua crença, tornou-se caça e achou sua mágoa...
Restou a cárcere de manter-se – em eco vazio – calada.

Das loucuras (jogo que virou o jogo)


Das loucuras (jogo que virou o jogo)

Vida em jogo antes mesmo do bem ser destapado ao mal...
Mal criada, indispensável e louca: vida que vive ao nosso encalço.
Cadafalso de corda sisal; cada passo em doçuras e melados com sal;
O caráter, a poesia, a alma, o amor são espelhos em cada passo.

Vão-se o tempo, corredores escuros, as doações em comunhão;
Há de se galgar o tempo para criar um escape, um escopo, para a propulsão.
Força que sai da pedra, visão para além do horizonte,
O levantar da cabeça, o alongamento, café bem fresco e seguir adiante. 

Tece-se o andar sereno – quando tem de ser;
Traça-se o cantar ameno – sempre de solução.

O jogo não existe: tela branca com indagações que não cessam;
É assim que é, estando vivo, altivo, ouvinte e falante.
À noite desenhada com caneta ótica de baixa resolução;
O dia impregnado na sua rua, casa, cama;
O dia ardia endeusado no seu só, sol, lua, casta, lama...
Como seu mais sincero – ao mesmo tempo, mero – amante.

André Anlub
(16/8/17)

15 de agosto de 2017

Ótima noite


Etílico silêncio 

Meus silêncios são pendentes dos teus 
Gritam sem som enquanto não voltas 
As voltas pelos bares, garrafas e copos. 

Espero-te... 
Madrugadas, mágoas e salmos. 

Minhas revoltas, andando pela casa 
Marcando o carpete, os olhos de águas 
“Socando pontas de facas”, lembrando de épocas. 

Amo-te... 
Te quero como eras, abstêmio e calmo. 

Tua vida, falência e desgosto 
Nostalgia desarrumada 
Procurando encosto, gastando saliva. 

E na relva... Brotam palavras ao vento 
Declamas poesia, não sonhas com mais nada. 

Muitos silêncios se atrelam aos de nossos rebentos 
Sons de vários momentos, que por dentro se abafam 
E os mesmos por vários meses e anos 
Falam muito mais que um mar de palavras. 

Dueto


Fato Consumado

Hoje acordei com a paleta cinza
Algo que mexia me fez de enigma
Um vibrar de cor em alto-relevo
Um afago imenso em minha autoestima

Deixo a sensação me dominar
Sinto o sangue fervendo
Tremo, não dá para segurar
É minha inspiração ao extremo

Minha mente se expande
Coração aquece e inflama
As mãos te tateiam, insanas
E a alma se desprende...

Um ritmo frenético aflora
O antes, o depois, o agora
Tudo unido nesse objetivo armado
Pode considerar um fato consumado 

As mãos agora seguras
Agarram-se ao verbo criar!
E a tela que se fazia de nua
Abraça-me em um eterno amar

André Anlub e Márcia de Sá

Dos desvelos


Dos desvelos (como som melancólico que segue invadindo) 

Até coloquem palavras em minha boca... mas que nasçam poesias.
Abrasador ao íntimo – sem dor – toca e preenche e compreende ao completo;
Na mais alta altitude que o anseio ressoa, e é tênue e desconcertante.

Toda uma terra estremece em todo o corpo que balança
E merece o céu no sol e a luz da lua na luz do teto do tato e do tudo.

Namoro e sinto e choro e aprovo e comprovo o sopro e aguardo, e você.
Mas é mais mar que observo e sou servo ao todo... E amo.

Vem, vem como variante, pé e pé, paz e paixão, marcando no solo – selo;
Como ao chão e ao sentimento é um sucinto sinal sagrado, afetuoso,
Pois não censura, nem corta nem cura, o soco solitário do colosso:
O banho ao calor em chamas, supina alma à sua presença... E amo.

Solos secos castigados, que fenderam em frangalhos de raios antigos...
Ficam no aguardo das águas em rios em milagres em lágrimas em circo em cio...
E vieram e vigeram e ficaram e fincaram... E amo.


14 de agosto de 2017

Sonhos de sempre


Sonhos de sempre

Sonhos de madeira, de ouro ou de aço,
Arco-íris envergado como um bambu.
Enigmas de nuvens – aves no vasto azul,
São momentos que se atrelam em compasso.

Sonhos de tempos precisos e elusivos...
Loucos, parcos, vastos, vistos e incisivos.
Fazendo curvas no reto, na aresta do espaço,
Vou voando feliz sobre o vil penhasco.

No mar bem calmo e bem claro – canto;
Em um barco a vela e ao vento – amo.
Fujo ao meu modo do medo – passado;
Abraço o coração de um ser raro – encanto.

Corro salvo e solto na frenética inércia,
Me meto em uma selva sem mato fechado;
Sinto a saliva da chuva no corpo molhado,
Chãos de grama, de vácuo, de tapete Persa.

Pensando dormindo, sorrindo acordado,
Desenho sonhos verdadeiros e irreais;
Ponho de cor a cor no presente e no passado
E realço o sol no futuro de equidade e paz.

13 de agosto de 2017

Tempo de ser coruja


- Mario Quintana

Tempo de ser coruja (2012)

E é mais ou menos assim:
Todo ser noturno tem dons...
E uma espécie de bússola na mente
É inerente também a delicadeza do silêncio
Junto com a irreverência da escuridão.

Com olhos bem abertos, bem espertos
Vê tal mundo azul marinho, azulado, sombrio
Engana-se quem pensa que vive sozinho
Há uma multidão no breu que o cerca.

A solidão é como um ser noturno
Muitas vezes fere de surpresa
Provém do escuro – não há defesa
Mas tenta-se sempre se proteger e evitar.

Falsidade e traição são como vaga-lumes
Ficam no escuro e na luz ao mesmo tempo
O despojo não fica bem visível, bem funesto...
Está-se coruja – finalmente há defesa:

Belos olhos abissais.

O desafinar da poesia


O desafinar da poesia

Malucos são os que tempo perdem
Nas ingênuas redundâncias da vida.
Loucos nas frias vielas imaginárias,
Procurando a boemia das letras mal resolvidas.

Para uns a criatividade à toa usada,
Que se foi como palavra torta,
Reaparece (eca), eco já escrito,
Falsa novidade numa maquiagem mórbida.

Mas não nos cabe nem o justo julgamento,
Pois jumentos tem sua breve serventia...
Na ladeira desce o ego, valentia.

Contudo, naquele por do sol ao longe,
Vê-se a luz no fim do dia
Refletido na gota do pranto etílico,
Que cai por baixo de uma máscara sombria.

Quiçá um Ícaro, pícaro, ósculo ou ácaro atual
Em um ébrio e febril exculpar.
Mas no final somente se via/ouvia/sentia (eca), 
O desafinar fanho da poesia.

André Anlub®
(01/04/13)



Lucíola Alencar

Joga sementes por onde passa, por onde pisa; roga por mais leitura, mais astúcia e poesia. Agora, mais velho, se aposentou da correria; mas a mente ainda atua, a pena apura e a escrita é viva.

Há lençóis em que se repousa, 
Que se sonha, que se voa, 
Que se doa e se pousa...
Nos lençóis em que você esteja comigo
Estarei aquecido, envaidecido

Em plenos amor e abrigo.

Lucíola Alencar (6/10/14)

Em tempos idos:
Lucíola teve passado penoso,
De dia a dia rigoroso, aqui e acolá em diversos puteiros.
Sua mãe analfabeta e agricultora e seu pai pedreiro;
Faltava dinheiro, comida, estudo, faltava quase tudo...
Até que, de repente, o “tudo” veio:

Em tempos meios:
A gravidez de trigêmeos caiu como tempestade,
Aquela louca vontade de ser mãe 
– aquela sóbria visão de que precisava ser algo mais;
Largou a labuta de prostituta e entregou-se aos livros...
Venceu empecilhos, derrubou preconceitos.

Em tempos de hoje:
Mulher guerreira, mãe solteira, “ex-meretriz”,
Sessenta anos e três filhos criados:
Uma médica, um famoso escritor e um advogado.
Lucíola Alencar é dona de casa e de uma rendosa barraca na feira,
Agora com “eira” e com “beira”
É também dona do próprio nariz.

Enxugando os Prantos


Enxugando os Prantos (parte II - (18/9/14))

Os homens levaram a melhor, restauraram sem piedade os próprios corações...
As nuvens, no gritante azul piscina do céu, ficaram devidamente alinhadas.

Aqui, ali, todos esqueceram que previram a tempestade que jamais se formou;
Vestes novas, bebidas aos litros e litros, frutas raras e frescas abocanhadas...
E nas madrugadas uma surreal lua fluorescente.

Como plano de fundo: 
Casais e seus calorosos corpos colados, sorrisos aos montes e seus extensos beijos;

No plano mais à frente:
Crianças corriam felizes, brincavam com brinquedos de madeira e não se fantasiavam de adultos... e não aconteceu o absurdo das águas se tornarem doces e estragarem os dentes.

Aqui, ali, a mais completada ordem;
Muros e rostos pintados com coloridos belos, sem o grafite nervoso da política e o esboço de um papel impiedoso.

Em breve os cárceres seriam demolidos, pois jamais tiveram serventia...
Museus de coisas que não existiram... expostos à revelia.
A luta por tudo e a luta por nada, nessa mesma madrugada de lua brilhante.

Enfim, todos na espera da alvorada,
Ainda mais o amor...
O sol nascerá irradiador, e de fato de um parto;
O cordão umbilical nos dará a chance de alcança-lo de fato... 
Tudo no imaginário – possível – no imaginário.

12 de agosto de 2017

Nos olhos dela


Nos olhos dela

Tiramos férias dos problemas
Da equação sofisticada
Inexplicável teorema
Da alma não lavada
Infiéis amores
De um falso poema...

Tiramos ferrenhas férias das pérfidas cores,
Em tons errados, “ferrados”, penosos matizes...
Como Matisses falsos, altivos dissabores. 

Mas jamais tiramos férias
Da imaginação em aquarela
Verve que ferve e grita
Canto dos pássaros
Paisagem da janela
De um coração que palpita
Da pureza que se acredita
Olhando nos olhos dela.

Tema-me

Perder a esperança não é bom
Há de se armar melhor
Não falo só de roupas camufladas
Nem armas ou armaduras.
A guerra é covarde
E a vida é única.

Ouço o grito de Hades
Aprisionado no limbo
Jogando xadrez com si próprio
Com sua maldade sinistra.

Me sente e me olha
Pisca, coça o nariz e chora.

Minha foice o assombra
Minha sombra foi-se.
Estou em pesadelos
Em gigantescas tempestades
Na não salvação e não zelo.

Sou presença
Minha sentença é derradeira
E na cachoeira da sorte
Sou a seca
Sou a morte.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.