23 de agosto de 2017

Das loucuras (vacila o versuto, verossímil e versado)


Das loucuras (vacila o versuto, verossímil e versado)

No estilo, chamam de coitado aquele burguês alinhado,
Quebram o osso do seu pescoço na forca do imaginado.
Metaforicamente, o que é de gosto causa gordo gasto;
Gastronomicamente, churrasquinho de gato é de bom trato.

Viu e deu à luz, no fim, centro e final do túnel sombrio;
Túnel mal iluminado que remete às lembranças em Copacabana;
Paredes rabiscadas, grafites dos anos oitenta, louca fama.
Morcegos da noite, aranhas da noite, coloridos calafrios.

Arcabouços de homens presos ao calabouço de um tempo voando;
Alvedrios, livre arbítrios são arbitragens desvalidas, são besteiras...
O foco foca no presente, mas nada ausente o futuro chega derrocando;
Colocando ‘cada um no seu quadrado’ e o ‘quadrado’ na lixeira.

Na camuflagem da imagem criada pelo despeito do ego,
O cego, surdo, mudo denega e não nega que é chover no molhado.
Ser de ouro e sensato, safo touro sentado – entre as pernas seu rabo;
A magia que quebra ao olhar no espelho; mundo real que lhe enverga.

Servo servido, seiva colhida, ‘cerva’ gelada na esquina...
A alegria do ontem que sonho algum recupera.

André Anlub (23/8/17)

22 de agosto de 2017

Dueto da tarde (LIII - 2/2/15)


Mendigo dormindo na sua rua, incomoda? Faz lembrar-me da multidão (incluindo Eu) que frequentava o Baixo Gávea e o Baixo Leblon nas quartas e quintas-feiras, fazendo um alvoroço danado, muito barulho até tantas da madrugada, não deixando os moradores dormirem (inclusive os mendigos) e largando bastante lixo no chão.

Dueto da tarde (LIII - 2/2/15)

É assim que acontece: noite, luzes da cidade grande, transeuntes, carros e mendigos sossegam,
Pesadelos abrandados pelo álcool, angústias que recebem tapinhas nas costas, ânsias que deitam pra dormir.
Corpos insanos ao chão, mas é somente mais uma noite comum, que a lua observa de camarote e às vezes chora em chuvas silenciosas.
O passeio dos animais escuros e abstratos é ruidoso e quente como um visco derretido e a boca da desolação tem dentes cariados até as gengivas.
Visão degradante sem “adiante”, sem fim; caça aos elefantes, matança atroz atrás de marfim.
Burro atrás da cenoura, cachorro atrás do rabo. Correr, correr, depois ter a noite assim à disposição da lassidão; como viver uma falsa comunhão, uma mentira no espelho; como o apavorado sem medo que oprime a si mesmo.
A lua, com inveja do sol, que pode queimar tudo, suspira uns ventos prateados e deixa correr o sangue ruim.

Mesmo sentindo-se cúmplice, cumpre a missão de só ser, e iluminar nas suas fases as faces dos mortos teimosos a viver.

Rogério Camargo e André Anlub



Mil poemas para Gonçalves Dias


Fui convidado em 2013 para participar dessa maravilhosa Antologia Poética que culminou em um livrão belíssimo (disponível grátis em e-book**), de capa dura e com uma das mais belas homenagens feitas por diversos poetas, de todas as regiões. Deixei 5 singelos escritos***

*Versão Online: http://issuu.com/leovaz/docs/mil_poemas1a_-_parte_1 

**Convite:
CARTA – CONVITE - MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS

Estimado(a )Poeta, Escritor(a), Artista           
A Comissão Organizadora do Projeto Gonçalves Dias tem a grata satisfação de convidá-lo(a) a participar da grande celebração em homenagem ao nosso ilustre poeta Caxiense/Maranhense/Brasileiro, Antônio Gonçalves  Dias, por ocasião do seu aniversário de 190 anos,  no dia 10 de agosto do ano em curso.

Estamos preparando extensa programação, abrangendo as cidades de São Luís – capital do Maranhão; Caxias (onde o poeta nasceu a 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá, a 14 léguas da Vila de Caxias); e Guimarães (onde  veio a falecer no naufrágio do navio Ville de Boulogne, em 03 de novembro de 1864,  próximo à região do Baixo de Atins, na Baía de Cumã).
Contamos com a sua presença para abrilhantar esta justa e merecida homenagem ao nosso grande poeta.

Atenciosamente,

São Luís, 31 de maio de 2013
Dilercy Aragão Adler  -  Leopoldo Gil Dulcio Vaz
Pela Comissão Organizadora
 Promotores: IHGM, SCLB, FALMA, IHGC e IDEPA

Apoio:IHGC,ACL,UFMA,UEMA/Caxias, FUNC, PrefeituraS de São Luís, de Caxias e de Guimarães.

***Poemas:
Nau que jamais afunda

Poesia do amor é colossal
Vive mil afetos e paixões
Indizíveis nas puras emoções
Faz da amada a imortal.

Navega em lugar desconhecido
Na nau do porvir inesperado
Sentimento na quimera ancorado
Cobiça o anseio correspondido.

Face e sorriso na essência
Delírio da memória registrada
Afeto que se perde na estrada.

Mas se há ínfima clemência
Refaz-se o mar antes navegado
Renascendo o amor desamparado.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Grande Toninho

Grande poeta Toninho
permita-me chama-lo assim?
Trovador das palmeiras
dos pássaros, as aves, as letras
dos sentimentos e afins.

Poeta do Maranhão
bumba meu boi e babaçu
amor evidenciado na carne
no cerne e linhas dos versos
que habitam entre o céu e o mar.

Grande bardo Toninho
tem toda nossa veneração
almejamos espalhar esse preito
pro povo cantar seu versar.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Salve, salve, Gonçalves.

Nos primeiros cantos
expõe com nitidez
enaltecendo a inspiração
como tambores rufando
com o encanto das palavras.

Nos segundos cantos
conhecimento e afinação
há tentativa de união
e consolação nas lágrimas.

Todo poeta é alteza
que exibe sua emoção
também nos conta a memória
páginas realmente vividas
como nos fala em “Os Timbiras”.

E a memória não morre
escorre e percorre as folhas
em bolhas de um puro folclore
que é a mais verdadeira verdade.

Salve, salve, Gonçalves.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Tempo de ser poeticamente coreto

Lá estavam eles, no centro da praça
aproveitando a reforma do coreto
pintado com belo azul turquesa
imponente beleza
de madeira de peroba.

O poeta recitava
tão doce e bela obra
um soneto de Gonçalves Dias
das estirpes de outrora.

De tanto encanto e sonoridade
alcançou sensíveis ouvidos
buliu mil verves afora.

Surgiram os novos poetas
com composições próprias
dando mais vida ao feitiço
vivenciando o agora.

Eram novos Toninhos e Joãos
Zés, Fernandos e Pessoas
envernizando o coreto
abrilhantando a alma.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Canduras (dedicado à poesia de Gonçalves Dias)

Há algo doce no ar
algo simplesmente belo
não possui preconceitos 
nem tampouco orgulhos
voa por si só
e pousa por receber amparo.

Cheio de valores e com aroma tranquilo
segue impetuoso impregnando prosperidade.

Jamais rejeitado, sua presença beira um salutar vício
jamais desmentido, pelo simples fato de ser a verdade.

Há algo majestoso no seu olhar
posso ver no espelho
rondando pelas entranhas
contagiando o sangue
fazendo os pés saírem do chão
as mãos tocarem o céu
invalidando qualquer pensamento malfazejo.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Tempo de ser somente si próprio


Tempo de ser somente si próprio (releitura 2013 - 22/8/17)

Para que e/ou quem escrevemos?
Todo salso suor já “mutou” em tintas:
Infinitos versos que saem da cachola,
Explodem, enlouquecem, colorem
O dito e dúbio mundo “normal”.

Nossas lágrimas salgadas e viscosas...
Podem cair fartas como doce chuva
Dedos serão apontados, dizendo serem águas turvas...
E assim poucos irão querer se banhar.

Sanguessugas da seiva procuram saciar a sede,
Acham-se diamantes raros,
Querem beber vinhos caros
Na taça do Santo Graal.

Seus dedos doidos em riste são flechas,
Fitam a cabeça dos frágeis;
O raso é riso e é o que lhes resta...
É de praxe:
O que não presta sempre alimenta os inábeis. 

Ecoam inseguranças e incertezas travestidas de críticas;
Escoam soberbas as urinas que caem em novos papiros.
Sonham o bem e o mal com o poeta da criação no vazio
Somam o zen e o natural na inspiração como vítima.

Dizem que no cotidiano dos ritmos
É escrita reprimida, intrínseca, seca;
É catarse restrita, amoral e vadia...

Porém é autêntica, tocante e madura...
E com o ser ínvido de imatura e vil covardia,
No dia a dia é linha dura – lançando tapas de luvas,
Ou talvez – só por gosto – fulguradas plumas,
Na pergunta fútil sobre a utilidade de uma alma nua.

20 de agosto de 2017

¡Por supuesto!


¡Por supuesto!
(Madrugada de 16 de julho de 2015)

Não costumo ter dor de cabeça, na verdade é muito raro, conto nos dedos nos meus quarenta e cinco anos de vida as vezes que a cachola doeu – e não é o caso ao traçar essas linhas -, mas se tem uma coisa que tenta me alocar um dodói na cuca é o tal de “papo cabeça”, papo intelectual banal, nada flexível, que só tem como objetivo a defesa incondicional e bestial das opiniões dos interlocutores. Vejo gente com papo furado, furando cabeças; mas também vejo gente com fino trato, sem a cabeça rente, e sim de frente na obrigação de alçar o papo “gente”. Ontem o vilão era o tomate, hoje é a cebola; não há ideia mais tola do que a verdade absoluta, do ritual do falar uníssono... De repente a mentira absoluta consegue ser ainda menos fútil! As coisas mudam, e em tempo, e no tempo certo, todos mudam alguns ideais. Nada mais natural que quem odeia ser rotulado, quem odeia nadar a favor da corrente, quem é pensante, poeta, filósofo; quem é astrólogo do seu próprio tempo tenta odiar/amar as cebolas e odiar/amar os tomates (pois o paladar não muda) em momentos que não são os momentos. O papo cabeça vai além do comentário incoerente, pois toda a razão, todo o discernimento, muitas vezes está claro, entendido e óbvio... mas só para quem o diz. São tantas as interpretações que só em cinco minutos pode-se filosofar em alemão e em mais três línguas. Lá está indo a madrugada, meu sono amigo me abandona, de agora é encarar a estrada um pouco mais fraco, mas bem resolvido. Braço cansado dos talhos que fiz no tronco de Acácia; olhos pesados pela noite pouco dormida; cães latindo, uma gripe querendo chegar – mal vinda –. O dia vem vindo e com ele a esperança da energia renovada, da saudade resolvida e de um dia mais ameno – ida ao mercado, peixe cozido e salada fria. Não procuro nada que não sejam imprevistos – falo isso dos eventos juntos com as minhas rotinas. Agora são como anjos sem asas – coisas do tipo; eu topo qualquer parada, mas, meus Deuses, parem desse “mais nada” – é deveras raso -, parem de ameaçar os outros com seus silêncios e marasmos. O claro apareceu petulante, deu sinal de vida, meio sem jeito, meio mínguo. O claro trouxe alguns segredos que acendem em estalos, expõe emoções encrustadas e descasca a casca de um ser feliz asilado, exilado e assanhado (e exagerado, por que não?). O que não era assim tão bom continua assim não tão ruim; há algo ótimo para ser emoldurado, mas não gostei da moldura... achei quadrada. É papo cabeça? Brasa mora! É pipa cabreira? Passa o cerol! Vou rumo ao café quente, abrindo as cortinas da vida e deixando o corpo voar... fui.

Os anjos


Não vacila o versuto, verossímil e versado.

Os anjos trouxeram predicados
Abençoando as conquistas
Lapidando as certezas
Aqui nesse dia sagrado.
E sob a lua alegre e minguante
Nós, os humildes bardos
Festivamente cantamos
Com os novos perdoados pecantes.

O ontem ficou feliz pois foi repetido no agorinha
Quando a Glorinha arteira chegou à areia e fincou o punhal; 
Refletindo assim Nefertiti e seu rosto risonho,
Num sonho bisonho, que assombrou o que sobrou 
De todo o mal.

Quase um suspiro triste (26/2/14)

E a neve derreteu:
- foi-se à tarde naquele despovoado de ecos.
Suspenso num chão de tacos de pedras
Mostrando que sempre existirá a sangria.

O caos e o medo
Mesmo em mistério
É qualquer imaginação.

Pois naquela mesma tarde
Veio o escuro - escroto e escrito
Na testa; no tiro; espinha.

Ensaiou um sorriso com o dia
Estático, no canto da boca:
Contato!
O dia queria gritar por todos os nomes
Dos vivos; dos ventos
E loucos:
Sabemos que ele derreteu a neve.

Solidão branca e gravida
Gerou e errou:
O pai não a quer; a mãe corre a esmo
Sobra os irmão, somente os irmãos
Uns quaisquer.

Mão de mãe é sofrida e sortuda
E entendida de amor.
Segue no colorido na estrada
Firme e forte caminhando em frio e calor:
Povoará esse seco mundo

Que a neve derreteu.

18 de agosto de 2017

Hospício


Hospício

Salientaram no hospício
Ninguém iria comer
Injeções na testa...
Mais que um sacrifício.

Uma doutrina errada,
Condições terríveis,
Faces amarguradas...
Pessoas mais que sensíveis.

Não tinham valor algum,
Exclusos da sociedade,
Pessoas novas e de idade...
Somavam um mais um.

Indigentes, obscenos
Cenas do dia a dia,
Pretos, brancos, morenos...
Sujeitos à revelia.

Desprezados pela verdadeira família,
Inúteis sem poder reciclar,
Cães expulso da matilha...
Sem ter mais em quem amamentar.

Aos montes iam se definhando,
Em um frenético vai e vem,
Homens mortos andando...
Passos calmos pro além.

17 de agosto de 2017

A poesia faz reprise


Se a vida estiver em arquivo morto, a poesia faz reprise.

Escrevo à tia – escrevo às tantas – escrevo à toa. Já sei, nosso grito ecoa; ah, e na boa, parei com os versos... Mentira! Por ironia, versei. Esvazie-me, preencha-me, conheça o verso e o avesso, rima após rima, sabe que deixo! E depois, ao acordar sozinha, vá viver se estou na esquina. Ajude-me a nadar sedento em sua correnteza, pois fico confortável e feliz; tal bela força fiel e resistente me diz: “atravesse novamente o Oceano Pacífico e me beija”. Um flerte, um beijo, paixão e o doce cheiro... Mas podem chamar simplesmente de: natureza. No meu barco ou no seu – em mares calmos ou bravios? Não importa! Juntos, nós dois, somos muito mais fortes que nós dois. Pois somos – nada sós e tudo somente – amor. Busque o sol apenas para ti: privado, intransferível, infindável; ele há de retribuir: livre, comunitário, efêmero; assim, como quase sempre é o amor. A realidade concorre com minhas vertentes, e elas céleres e insanas sempre chegam à frente. A tempestade não assusta, e nem deveria! Já tive dias terríveis de sol. Se algo me causa temor é perder a poesia e a alegria, quando o sol toca e aquece meu rosto – quando a água cai do céu no meu corpo. Quem viver verá verão, pois flutuam ainda mais doces os seus vocábulos; pairam sobre o ar quente de versos corretos, rimas concretas. Projetos eu leio em nuvens, leio em lagos... Num simplório paraíso (estalo do começo) vejo no Big Bang, bela rosa, você: bem-te-vi, bem-me-quer, bem-querer. Eis a paixão que arde por toda a esfera, afronta à tormenta, enfrenta a fera, vai além das vidas, além de eras, escalando muros são largas heras. Cáustico no conforto, no forno do anseio; cálido se for de gosto, assim querendo; sempre medrando os passos ou céu de brigadeiro, o vento varre as névoas, intenso lixeiro, espanta as chuvas fortes (insensatez) e a sequestra de vez num amor inteiro. É dia primeiro, é verão. Ela deixou o rastro do seu corpo no suar, no soar, no sorrir... Deixou ares de paz em céus azuis, em noites bem-vindas, em toda a dicotomia de céus sem fim... Ela deixou, mas prometeu voltar antes que tudo esvaeça. 

Finalidade da Arte


Finalidade da Arte  

Abraço o pincel como se fosse meu pai:
Chega de despedida, chega de adeus;
A inspiração chegou, a timidez se foi
Sou Netuno, Odin, Zeus.

Faço um traço, entro em ação,
Cores dimanam do meu pensar;
Encéfalo explode, ogiva nuclear:
Arco-íris, cogumelo, refração.

Começam a germinar imagens...
Transpor o que tinha na gaveta da mente;
Minhas passagens, viagens incoerentes
Saem absolutos, imponentes, pelas mãos.

Os "nãos" e os "sins" de outras épocas ou horas
Conspurcam a tela branca...
Formam uma figura que desbanca
A imaginação do artista, sua história.

E pronto, o rebento lindo e bem-vindo,
Ali, à sua frente, imaculado...
É mais uma obra, quase do divino,
Da verve, alento, do artista amado.

Gosto de pintar, gosto de poesia, de escrever, tocar bateria; gosto de viver longe da vida vazia... faço das artes minha orgia.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.