25 de agosto de 2017

Nossa memória

Chegaram os belíssimos livros da Antologia de Poesias, contos e crônicas da Scortecci, em comemoração de seu aniversário de 35 anos de estrada.


Nossa memória

É hora de estabelecer os limites,
Estabilizar os lamentos e mostrar quem a gente é; 
Vejo que vamos organizar os enfeites
E desagoniar o fio de fatos quaisquer.
É tempo de sentirmos e soltarmos o som da viola,
Saltarmos no sol da viela,
Arrumarmos a casa – arruinarmos as corjas
E casar as tampas com os potes de tupperware.
Cerrado, o punho apanha pelo seu lugar na história;
A escória derrotada feito barata na sola do chinelo.
Um sol amarelo e um violoncelo que compõem nossa memória;
No agora, um tudo e um todo escrito em um livro ainda no prelo.
A cachoeira novamente nos convida ao banho,
A água gelada, a limonada, o “não querer mais nada”,
O céu mais limpo e o limo mais verde...
O que se entende de indigente a tender pela tangente.
É hora, agora, e o tempo esculpe...
Desculpe, mas para o trocadilho tem hora;
Em outrora a razão de viver chegou ao cume...
Incólume, agora desce rolando feito bola.
No nosso sonhar há o fogoso olhar curioso
Que faz par com um presunçoso olhar preguiçoso.
Nosso sonho acordou sonambulo de sua apatia,
E logo bem cedo despertou de nossa vida vadia.

As tais das saudades

As tais das saudades

Um amigo: acordei com uma lágrima,
No sonho bem claro o rosto,
De pronto sorriso me olhava.

Amigo de praias e farras,
Que o vento levou sem aviso,
Deixando a doce lembrança,
Momentos que não amarelam
E regam o verde singelo
Desse jardim da saudade.

Um amor: de todos os sons nada valia:
Meu rock, meu jazz, o doce do blues...
Nada! Nem qualquer feitiçaria.
Minha cara-metade, cálida companheira,
Jardim de vida, ação – amor – afeição;
Motor propulsor, divisor de águas, motivação,
Meu mote, meu norte, minhas eiras e beiras.

Fiel agasalho, calor do existir, meu elixir;
Sua voz é pronúncia, é premissa;
Sua pele é mel, música, candura,
Que de cura e na cara digo:
– não canso de tocar e sentir.

24 de agosto de 2017

Das Loucuras (contabilização dos zeros)


Das Loucuras (contabilização dos zeros)

Na placa de vende-se, o sofisma disfarçado de habeas corpus;
São tantos nós querendo deixar o mundo dos espertos.
E ele indiscreto, hiante com seu olhar cínico de soslaio,
Abre o balaio-de-gatos, expõe seu fato – antes feto – e calça o sapato.

Dentro do ensaio arreou o cavalo e arriou sua calça num papo furado com mortos...
Aos porcos joga as pérolas falsas; aos “parças” joga a pílula branca. 
Vai-se no mundo sem rumo, como uma folha levada com o vento;
Compra jornal numa banca e coloca na sua mente uma âncora.

No inferno a essência, por excelência, reconstrói Roma e queima Nero;
Dentro de um sorriso amarelo, fornece extintores extintos...
Frágil casca de ovo que por assombro expõe um pinto faminto:
Busca comida, lazer, o que fazer, limpar a pia, lavar a louça, poesia;
Busca dinheiro, o maneiro, o marinheiro, amigo, abrigo, o altivo, o mero. 

Na placa de vende-se, o enigma: 
Tudo é tudo, menos zero!

André Anlub
(24/8/17)

23 de agosto de 2017

Das loucuras (vacila o versuto, verossímil e versado)


Das loucuras (vacila o versuto, verossímil e versado)

No estilo, chamam de coitado aquele burguês alinhado,
Quebram o osso do seu pescoço na forca do imaginado.
Metaforicamente, o que é de gosto causa gordo gasto;
Gastronomicamente, churrasquinho de gato é de bom trato.

Viu e deu à luz, no fim, centro e final do túnel sombrio;
Túnel mal iluminado que remete às lembranças em Copacabana;
Paredes rabiscadas, grafites dos anos oitenta, louca fama.
Morcegos da noite, aranhas da noite, coloridos calafrios.

Arcabouços de homens presos ao calabouço de um tempo voando;
Alvedrios, livre arbítrios são arbitragens desvalidas, são besteiras...
O foco foca no presente, mas nada ausente o futuro chega derrocando;
Colocando ‘cada um no seu quadrado’ e o ‘quadrado’ na lixeira.

Na camuflagem da imagem criada pelo despeito do ego,
O cego, surdo, mudo denega e não nega que é chover no molhado.
Ser de ouro e sensato, safo touro sentado – entre as pernas seu rabo;
A magia que quebra ao olhar no espelho; mundo real que lhe enverga.

Servo servido, seiva colhida, ‘cerva’ gelada na esquina...
A alegria do ontem que sonho algum recupera.

André Anlub (23/8/17)

22 de agosto de 2017

Dueto da tarde (LIII - 2/2/15)


Mendigo dormindo na sua rua, incomoda? Faz lembrar-me da multidão (incluindo Eu) que frequentava o Baixo Gávea e o Baixo Leblon nas quartas e quintas-feiras, fazendo um alvoroço danado, muito barulho até tantas da madrugada, não deixando os moradores dormirem (inclusive os mendigos) e largando bastante lixo no chão.

Dueto da tarde (LIII - 2/2/15)

É assim que acontece: noite, luzes da cidade grande, transeuntes, carros e mendigos sossegam,
Pesadelos abrandados pelo álcool, angústias que recebem tapinhas nas costas, ânsias que deitam pra dormir.
Corpos insanos ao chão, mas é somente mais uma noite comum, que a lua observa de camarote e às vezes chora em chuvas silenciosas.
O passeio dos animais escuros e abstratos é ruidoso e quente como um visco derretido e a boca da desolação tem dentes cariados até as gengivas.
Visão degradante sem “adiante”, sem fim; caça aos elefantes, matança atroz atrás de marfim.
Burro atrás da cenoura, cachorro atrás do rabo. Correr, correr, depois ter a noite assim à disposição da lassidão; como viver uma falsa comunhão, uma mentira no espelho; como o apavorado sem medo que oprime a si mesmo.
A lua, com inveja do sol, que pode queimar tudo, suspira uns ventos prateados e deixa correr o sangue ruim.

Mesmo sentindo-se cúmplice, cumpre a missão de só ser, e iluminar nas suas fases as faces dos mortos teimosos a viver.

Rogério Camargo e André Anlub



Mil poemas para Gonçalves Dias


Fui convidado em 2013 para participar dessa maravilhosa Antologia Poética que culminou em um livrão belíssimo (disponível grátis em e-book**), de capa dura e com uma das mais belas homenagens feitas por diversos poetas, de todas as regiões. Deixei 5 singelos escritos***

*Versão Online: http://issuu.com/leovaz/docs/mil_poemas1a_-_parte_1 

**Convite:
CARTA – CONVITE - MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS

Estimado(a )Poeta, Escritor(a), Artista           
A Comissão Organizadora do Projeto Gonçalves Dias tem a grata satisfação de convidá-lo(a) a participar da grande celebração em homenagem ao nosso ilustre poeta Caxiense/Maranhense/Brasileiro, Antônio Gonçalves  Dias, por ocasião do seu aniversário de 190 anos,  no dia 10 de agosto do ano em curso.

Estamos preparando extensa programação, abrangendo as cidades de São Luís – capital do Maranhão; Caxias (onde o poeta nasceu a 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá, a 14 léguas da Vila de Caxias); e Guimarães (onde  veio a falecer no naufrágio do navio Ville de Boulogne, em 03 de novembro de 1864,  próximo à região do Baixo de Atins, na Baía de Cumã).
Contamos com a sua presença para abrilhantar esta justa e merecida homenagem ao nosso grande poeta.

Atenciosamente,

São Luís, 31 de maio de 2013
Dilercy Aragão Adler  -  Leopoldo Gil Dulcio Vaz
Pela Comissão Organizadora
 Promotores: IHGM, SCLB, FALMA, IHGC e IDEPA

Apoio:IHGC,ACL,UFMA,UEMA/Caxias, FUNC, PrefeituraS de São Luís, de Caxias e de Guimarães.

***Poemas:
Nau que jamais afunda

Poesia do amor é colossal
Vive mil afetos e paixões
Indizíveis nas puras emoções
Faz da amada a imortal.

Navega em lugar desconhecido
Na nau do porvir inesperado
Sentimento na quimera ancorado
Cobiça o anseio correspondido.

Face e sorriso na essência
Delírio da memória registrada
Afeto que se perde na estrada.

Mas se há ínfima clemência
Refaz-se o mar antes navegado
Renascendo o amor desamparado.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Grande Toninho

Grande poeta Toninho
permita-me chama-lo assim?
Trovador das palmeiras
dos pássaros, as aves, as letras
dos sentimentos e afins.

Poeta do Maranhão
bumba meu boi e babaçu
amor evidenciado na carne
no cerne e linhas dos versos
que habitam entre o céu e o mar.

Grande bardo Toninho
tem toda nossa veneração
almejamos espalhar esse preito
pro povo cantar seu versar.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Salve, salve, Gonçalves.

Nos primeiros cantos
expõe com nitidez
enaltecendo a inspiração
como tambores rufando
com o encanto das palavras.

Nos segundos cantos
conhecimento e afinação
há tentativa de união
e consolação nas lágrimas.

Todo poeta é alteza
que exibe sua emoção
também nos conta a memória
páginas realmente vividas
como nos fala em “Os Timbiras”.

E a memória não morre
escorre e percorre as folhas
em bolhas de um puro folclore
que é a mais verdadeira verdade.

Salve, salve, Gonçalves.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Tempo de ser poeticamente coreto

Lá estavam eles, no centro da praça
aproveitando a reforma do coreto
pintado com belo azul turquesa
imponente beleza
de madeira de peroba.

O poeta recitava
tão doce e bela obra
um soneto de Gonçalves Dias
das estirpes de outrora.

De tanto encanto e sonoridade
alcançou sensíveis ouvidos
buliu mil verves afora.

Surgiram os novos poetas
com composições próprias
dando mais vida ao feitiço
vivenciando o agora.

Eram novos Toninhos e Joãos
Zés, Fernandos e Pessoas
envernizando o coreto
abrilhantando a alma.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Canduras (dedicado à poesia de Gonçalves Dias)

Há algo doce no ar
algo simplesmente belo
não possui preconceitos 
nem tampouco orgulhos
voa por si só
e pousa por receber amparo.

Cheio de valores e com aroma tranquilo
segue impetuoso impregnando prosperidade.

Jamais rejeitado, sua presença beira um salutar vício
jamais desmentido, pelo simples fato de ser a verdade.

Há algo majestoso no seu olhar
posso ver no espelho
rondando pelas entranhas
contagiando o sangue
fazendo os pés saírem do chão
as mãos tocarem o céu
invalidando qualquer pensamento malfazejo.

(Antologia 1000 poemas para Gonçalves Dias)

Tempo de ser somente si próprio


Tempo de ser somente si próprio (releitura 2013 - 22/8/17)

Para que e/ou quem escrevemos?
Todo salso suor já “mutou” em tintas:
Infinitos versos que saem da cachola,
Explodem, enlouquecem, colorem
O dito e dúbio mundo “normal”.

Nossas lágrimas salgadas e viscosas...
Podem cair fartas como doce chuva
Dedos serão apontados, dizendo serem águas turvas...
E assim poucos irão querer se banhar.

Sanguessugas da seiva procuram saciar a sede,
Acham-se diamantes raros,
Querem beber vinhos caros
Na taça do Santo Graal.

Seus dedos doidos em riste são flechas,
Fitam a cabeça dos frágeis;
O raso é riso e é o que lhes resta...
É de praxe:
O que não presta sempre alimenta os inábeis. 

Ecoam inseguranças e incertezas travestidas de críticas;
Escoam soberbas as urinas que caem em novos papiros.
Sonham o bem e o mal com o poeta da criação no vazio
Somam o zen e o natural na inspiração como vítima.

Dizem que no cotidiano dos ritmos
É escrita reprimida, intrínseca, seca;
É catarse restrita, amoral e vadia...

Porém é autêntica, tocante e madura...
E com o ser ínvido de imatura e vil covardia,
No dia a dia é linha dura – lançando tapas de luvas,
Ou talvez – só por gosto – fulguradas plumas,
Na pergunta fútil sobre a utilidade de uma alma nua.

20 de agosto de 2017

¡Por supuesto!


¡Por supuesto!
(Madrugada de 16 de julho de 2015)

Não costumo ter dor de cabeça, na verdade é muito raro, conto nos dedos nos meus quarenta e cinco anos de vida as vezes que a cachola doeu – e não é o caso ao traçar essas linhas -, mas se tem uma coisa que tenta me alocar um dodói na cuca é o tal de “papo cabeça”, papo intelectual banal, nada flexível, que só tem como objetivo a defesa incondicional e bestial das opiniões dos interlocutores. Vejo gente com papo furado, furando cabeças; mas também vejo gente com fino trato, sem a cabeça rente, e sim de frente na obrigação de alçar o papo “gente”. Ontem o vilão era o tomate, hoje é a cebola; não há ideia mais tola do que a verdade absoluta, do ritual do falar uníssono... De repente a mentira absoluta consegue ser ainda menos fútil! As coisas mudam, e em tempo, e no tempo certo, todos mudam alguns ideais. Nada mais natural que quem odeia ser rotulado, quem odeia nadar a favor da corrente, quem é pensante, poeta, filósofo; quem é astrólogo do seu próprio tempo tenta odiar/amar as cebolas e odiar/amar os tomates (pois o paladar não muda) em momentos que não são os momentos. O papo cabeça vai além do comentário incoerente, pois toda a razão, todo o discernimento, muitas vezes está claro, entendido e óbvio... mas só para quem o diz. São tantas as interpretações que só em cinco minutos pode-se filosofar em alemão e em mais três línguas. Lá está indo a madrugada, meu sono amigo me abandona, de agora é encarar a estrada um pouco mais fraco, mas bem resolvido. Braço cansado dos talhos que fiz no tronco de Acácia; olhos pesados pela noite pouco dormida; cães latindo, uma gripe querendo chegar – mal vinda –. O dia vem vindo e com ele a esperança da energia renovada, da saudade resolvida e de um dia mais ameno – ida ao mercado, peixe cozido e salada fria. Não procuro nada que não sejam imprevistos – falo isso dos eventos juntos com as minhas rotinas. Agora são como anjos sem asas – coisas do tipo; eu topo qualquer parada, mas, meus Deuses, parem desse “mais nada” – é deveras raso -, parem de ameaçar os outros com seus silêncios e marasmos. O claro apareceu petulante, deu sinal de vida, meio sem jeito, meio mínguo. O claro trouxe alguns segredos que acendem em estalos, expõe emoções encrustadas e descasca a casca de um ser feliz asilado, exilado e assanhado (e exagerado, por que não?). O que não era assim tão bom continua assim não tão ruim; há algo ótimo para ser emoldurado, mas não gostei da moldura... achei quadrada. É papo cabeça? Brasa mora! É pipa cabreira? Passa o cerol! Vou rumo ao café quente, abrindo as cortinas da vida e deixando o corpo voar... fui.

Os anjos


Não vacila o versuto, verossímil e versado.

Os anjos trouxeram predicados
Abençoando as conquistas
Lapidando as certezas
Aqui nesse dia sagrado.
E sob a lua alegre e minguante
Nós, os humildes bardos
Festivamente cantamos
Com os novos perdoados pecantes.

O ontem ficou feliz pois foi repetido no agorinha
Quando a Glorinha arteira chegou à areia e fincou o punhal; 
Refletindo assim Nefertiti e seu rosto risonho,
Num sonho bisonho, que assombrou o que sobrou 
De todo o mal.

Quase um suspiro triste (26/2/14)

E a neve derreteu:
- foi-se à tarde naquele despovoado de ecos.
Suspenso num chão de tacos de pedras
Mostrando que sempre existirá a sangria.

O caos e o medo
Mesmo em mistério
É qualquer imaginação.

Pois naquela mesma tarde
Veio o escuro - escroto e escrito
Na testa; no tiro; espinha.

Ensaiou um sorriso com o dia
Estático, no canto da boca:
Contato!
O dia queria gritar por todos os nomes
Dos vivos; dos ventos
E loucos:
Sabemos que ele derreteu a neve.

Solidão branca e gravida
Gerou e errou:
O pai não a quer; a mãe corre a esmo
Sobra os irmão, somente os irmãos
Uns quaisquer.

Mão de mãe é sofrida e sortuda
E entendida de amor.
Segue no colorido na estrada
Firme e forte caminhando em frio e calor:
Povoará esse seco mundo

Que a neve derreteu.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.