15 de setembro de 2017

Dentro dos olhos


Dentro dos olhos (26/03/13)

Nos teus olhos pareço escutar
O amor que ecoa sem fim.
Há de abafar o sombrio
O nublado e o vazio
O banal e chinfrim.

Teus olhos me dizem a senha
De todos os cofres e portas
Das caixas de aço ou madeira
Que guardam respostas...

Perguntas da morte e da vida
Que usamos de lenha.

Fogueira pertinente
De insistente clamor
No real e nos sonhos...
De onde viemos
Para onde vamos
E quem somos?

Olhos agora vidrados
Cálidos e seguros
Olhos com extrema audácia.

Teus olhos me dizem a senha
De todos os cofres e portas
Das caixas de aço ou madeira
Que guardam respostas...

Olhos de afeição
De infinitos “eu te amo”
De muitos outros planos
Muito além daquela simples galáxia.

Olhos que jamais sucumbem
De finos “douros”
Que jamais desbotam
Galgando brilho
Em pleno arco-íris
Abrindo o baú de ouro.

Teus olhos me dizem a senha
De todos os cofres e portas
Das caixas de aço ou madeira
Que guardam respostas...

Olhos que agora se fecham
Entram num breu infinito
Festejam o absurdo vazio
De silencio profundo
Pois sonham comigo.

Teus olhos me dizem a senha
A resenha de todos os livros
Os abrigos de todas as guerras
Que se encerram em ligeiros gemidos
Pois já sabem a resposta correta.

14 de setembro de 2017

Das Loucuras (nada de viver a vida “pianinho”)


Das Loucuras (nada de viver a vida “pianinho”)

Acorrentou-se ao mastro, engoliu a chave e tocou fogo no circo; 
É equilibrista, palhaço, mágico, atirador de facas, homem barbado...
Não se irrita pelo fato de ser leão domado pelo seu pessimismo,
Mas ficou assaz perturbado e brabo sem seu cafuné de domingo.

Pausa momentânea para higiene bucal:
É bom colocar em negrito que se deve escovar bem os dentes...
Assim como se estivesse saindo para ir ao dentista.
Dizem que respeito é bom e conserva os dentes. 
Mas meu avô sempre foi respeitoso e hoje é banguela.

De volta à perene insanidade local: 
Os motores incomodam os pássaros, a poluição ainda mais;
No tanto faz do bicho-homem, o que apraz é regalo da vida.
Volta sem jamais ter ido; foi-se sem jamais ter sido... Eras tais...
A fantasia de tempos melhores une-se ao otimismo utópico:
Mudanças na alma; entalhamento do corpo; suor com efeito de ópio.

Mais uma vez o sacrifício, de nova cruz imaginária que resta...
Fez corpos amontoados em hospícios da vida do cotidiano;
Ano a ano, sem muros e grades, com acrimônia faz-se o homem,
Dia a dia, com benevolências e males, com delírio faz-se a festa. 

André Anlub (14/9/17)

11 de setembro de 2017

Chegou o meu novo rebento, Gaveta de Cima, patrocinado pela Darda Editora.


Sorriso de orelha a orelha! Chegou o meu novo rebento, Gaveta de Cima, patrocinado pela Darda Editora... Em breve mais detalhes! 

PREFÁCIO

Considerando a condição de neófita no universo da literatura, confesso minha surpresa e lisonja em ser convidada por André Anlub para prefaciar sua mais nova obra poética.
Todavia, pude compreender seu elevado gesto, em oportunizar aos iniciantes, essa tarefa desafiadora, o que que me fez, de pronto, ensejar esse desafio.
É com um misto de orgulho mas também de cautela, que me proponho a colocar na vitrine literária, a obra de alguém que já tem suas digitais, para além, de credenciadas no universo da poesia.
Reconhecido pela vasta contribuição à literatura nacional, com seus livros solo e ampla participação em Antologias Poéticas publicadas e em e- books, André Anlub é também integrado a diversos movimentos culturais e detentor de extensa premiação nacional. 
 Seu estilo versátil e a universalidade temática adotada, elenca seus versos nos patamares dos mais diferenciados anseios literários.
Além de autodidata das artes plásticas, cultiva uma incomparável paixão pelo Rock, Blues, Jazz, bichos e poesias.
André Anlub se define como cidadão do mundo: “não nasci nem aqui, nem acolá, nem além ou aquém, sou melhor ou pior que ninguém. Vivo o amor, temor e arte (...) Sou do mundo mas de nenhuma parte” 
Considera-se um entusiasta pela vida, um quase “poète maldit” e “bon vivant.” 
 Na sua célebre afirmativa: “Moro em mim, mas de vez em quando saio de casa,” André denuncia o processo alucinatório que compõe a vida e enriquece sua obra, tese também reforçada, na propriedade do verso: “A realidade concorre com minhas vertentes e elas, rápidas, saem na frente. Faço roleta russa com minha imaginação”
Considera-se um “rabisqueiro” do mundo, um eterno aprendiz.
Entre as obras consagradas destaque para Poeteideser na qual reúne poesias, acrósticos, duetos e trovas – 2009; Puro Osso Duzentos Escritos de Paixão – 2015 e A Luz e o Diamante (Duetos) – 2015 entre outras.
Organizou em sua GAVETA DE CIMA, textos seletos nos quais abusa da criatividade e de uma linguagem ricamente metafórica, induzindo o leitor a um mergulho mais profundo na essência dos textos, forma garantida de se garimpar suas verdades e propostas da “terceira camada”.
Fugindo do lugar comum, exibe um vocabulário rico e diversificado, por vezes exótico, nos desafiando a estudar sua obra com zelo e sem parcimônia.
A Gaveta de cima, de André Anlub, está locupletada das experiências do autor num, quase, autorretrato registrado da janela da vida em distintas etapas. Desse modo, a obra expõe um autor inquieto, apaixonado, ora reflexivo, ora entusiasta e esperançoso e sempre sedento em desvendar os mistérios que o cercam e desafiam. De forma crescente, vai tecendo dos sonhos e ilusões, realidades mais cristalinas dos fatos, intensamente, vividos.
Compartilha de um passado errante, como em “Prisioneiro Deposto” cujos versos denunciam facetas peculiares de uma etapa vencida: “Já me vi na latrina latente e na obscuridade incurável do ser”(...)
Contudo, no encantamento e paixão pela poesia o autor descobre sua grande panaceia e a brilhante luz sobre a obscuridade da alma: “A poesia desenredou-me livrando-me dos sujos poços (...) E a alma que até então perdida, renasceu”
“Meus veros são libertos (...) Às vezes voam e são de quem os pega, de quem os abraça”, construção que denota a estatura alcançada na sua arte, transcendendo as expectativas de alvos definidos.
Mas é no amor, em suas diferentes facetas, que o poeta fulcra sua obra, emprestando-lhe um colorido e beleza ímpares como “No Teatro da Vida”, palco em que celebra a paixão inconsequente e aventureira, numa das suas mais inspirativas construções: ”Amanheceu a paixão já fez a cama, tomou café, leu jornal e foi-se embora(...) Pois no agora fecha a cena, encerra o drama”
Beleza e singularidade são também expressas nos versos de “Nossos Litígios”: (..) “Deixo o amor navegar à deriva, sem remo e sem velas por sobre a aquarela conturbada, valorosa e eterna maré da vida”
Em solos de amor traquino, amor lisonja, imprevisibilidade, paixão ardente, poesia e liberdade, André Anlub, hasteia, a tremulante bandeira do amor, em toda a sua obra.
Tece, também, em seus versos, a saga do homem simples do campo, das traiçoeiras relações humanas, das experiências dolorosas do sofrer, e das exclusões individuais e coletivas.
Reconhece que na vida nem tudo é poesia, e rejeita “a mesmice que rasteja o chão”.
Se propõe a ser rio, que “deflore caminhos e alimente de esperanças os vilarejos, água cristalina potável e benvinda em ”Turbilhão do Viver”
Em Gaveta de Cima- textos seletos- o autor nos brinda com uma obra rica e incitante que provoca no leitor o desejo de aprofundar o entendimento da sua mensagem, nem sempre explícita.
Aqui apenas um ligeiro aperitivo da riqueza que esse livro encerra. Desafio o leitor para, atrás da letra, descobrir a pura essência de uma obra para profundas e memoráveis reflexões.

Angélica Figueiredo
Médica, escritora e poetisa

10 de setembro de 2017

Das Loucuras (sebo nas canelas, “fióti”)


Das Loucuras (sebo nas canelas, “fióti”)

Olhos para veem e pernas para quem te quero...
Águas deslocam-se para o Sul e águias para o Norte,
O fato é que correm sempre para aonde bem querem.

A sede não acaba e nunca se perde tempo descansando, 
Pois os desencantos não criam raiz em cemitérios.

Suor que cai todo dia é nada de demente “on demand”...
Longas lágrimas que há tempos sumidas, sofridas,
Surgem suaves encantando vidas no corriqueiro das rimas.

Vermes disputam lugar com as lombrigas (barrigas com gases)...
O ego e o talento querem se apoderar de todo indivíduo (não duvido).
Fogueira acesa e pés descalços na areia enterram qualquer pejo...
Mas é sonho, sonhar acordado, não passa de um vil desejo.

Agora se vê verso firme da forma que veio para a briga (e não são fases)...
Nada de arrogante senhor de poesia; nada de arrotar monotonia.
O filhote poético nasceu, cresceu, morreu e ressuscita...
Se ofuscando e poetizando disfarçada no nosso próprio lampejo.

André Anlub
(10/9/17)

Das Loucuras (bípede implume que voa)


Das Loucuras (bípede implume que voa)

Ao lado a sombra assombrando como um fantasma;
Amor mal resolvido que me confidencia ao ouvido algo inusitado.
Circula pela veia aquela adrenalina do inventado, malcriada:
Memoria criada em êxtase que se estranha com minhas entranhas.

Sou bípede implume que voa;
Tiro e dou linha pra pipa – assim vivo –,
E passo o cerol quando é preciso.

A mente teima em se contradizer,
Não se aceitar humana (e o faz por fazer);
Quer ser mundana de um modo diferente,
Assim, de repente: sem aval, sem alvo, sem aviso.

Tudo legal, mas hoje almeja uma mutação;
Algo sublime, porém patético; contumaz, porém inédito...
Cão interno, feroz cão louco que abraça a alma...
E expõe em combustão sua carne mais fresca.

Imagina se a sombra não iria querer viver isso;
Flertar com o osso, fitar o fosso e fundir-se em sorriso.
Pense no faz e desfaz da desfaçatez
E o voo se fez nessa amplitude de uma alma dantesca. 

André Anlub (10/9/17)

9 de setembro de 2017

Ótima noite de sábado


Mais uma vez me apaixonei em um sonho (manhã de 3 de junho de 2015)

Sonhar com o futuro, com algo futurístico, é simplesmente incrível. Sonhei ser jovem novamente, em um futuro não muito distante. Dava para entender que eu estava há poucos dias trabalhando com artes e em uma loja enorme, de roupas sociais e esportivas e também acessórios em geral. Loja com três ou mais andares, com muitos vendedores e pessoas de criação, computadores, salas de relaxamento, áreas de criações, bronzeamento, cafés, refeitório e uma vista para lindas e verdes montanhas com carros em formatos de naves, que voavam e passavam a todo o momento ao redor. As paredes eram todas de vidro, até as escadas e os elevadores que levavam aos outros níveis, também eram transparentes. As pessoas andavam de um lado para o outro com seus Tablets nas mãos e telefones estilo telemarketing. Tinha um ar de quartel general de serviço secreto. Mas não era. Algumas pessoas eu conhecia e trocávamos um sorriso mais longo aos cruzarmos. Outras aquele breve sorriso de pessoa pouco conhecida. Eu estava muito feliz, dava para sentir. Mas dava também para perceber que tinha pouco tempo de casa, e aquilo ainda me assustava um pouco. Tudo era inovador: desenhos de moda e cenas de filmes passavam no ar em uma projeção holográfica. E nós, as pessoas da firma, conforme caminhávamos, atravessávamos por dentro deles. Não tinham compradores, era uma grande área de criação, mas que ficava em local público. Como que se houvesse a necessidade das pessoas (consumidores) olharem que estávamos produzindo. Era tudo novo e fascinante. Eu usava uma roupa bem moderna, mas que se enquadraria perfeitamente nos anos 80. Infelizmente não vi o meu rosto – fiquei pensando nisso boa parte da manhã (depois de acordado). Até ai é um sonho fantástico, diferente, interessante e que quis que durasse muito mais... Mas sonhar que está apaixonado e a paixão ser recíproca é que me deixa realmente intrigado. Havia uma pessoa, uma amiga íntima que compartilhávamos de um amor intenso – apesar de ainda não estarmos juntos – ela trabalhava comigo e trocávamos muitos olhares, nos falávamos com frequência, pois ela era uma espécie de supervisora geral que ia de sala em sala, de área em área, apara trocar informação. Ela era misteriosa, mas extremamente simpática, diferente, sempre alegre. Pegava-me pela mão para mostrar cada novidade, pedindo minha opinião – meu olhar –, a cada ideia criada por outros, a cada coisa inusitada que acontecia... Ela, a princípio, é minha melhor amiga; dá para entender que foi ela quem me convidou para aquele emprego. Descobri durante o sonho que a gente não se conhece de anos, vamos nos descobrindo com o tempo. Cada vez mais ela vem à minha sala para ver como estou me saindo e pedir opinião em algo que faz. Descobri também que ela é a única pessoa, além de mim, que é heterossexual da loja. Há nela uma timidez absurda quando se comenta da sexualidade de todos, pois há bissexuais, há gays, há pessoas que não se consegue descobrir o sexo, e ela sempre indiferente não vendo importância no fato. E, no fundo, realmente não havia. Havia, no geral, homens e mulheres à vontade, que andavam nus na parte de cima do corpo, mostrando os corpos sempre quase magros, mas nunca fortes; alguns excessivamente magros, bronzeados e só com uma roupa íntima de baixo (eu era um deles). A empatia, a troca de sorrisos, a comunicação maior foi justamente com ela. No sonho tento ao máximo não demostrar o amor, mas logo os amigos comentam comigo em tom de brincadeira e apoio. Até que chega um momento que estou correndo em uma esteira e ela chega com um sorriso diferente, me pega novamente pela mão, saímos da loja com todos olhando, vamos andando em uma espécie de shopping e ela me chama para almoçarmos em algum lugar distante... Mas antes nos encaramos um pouco, olhamos sérios e diretamente nos olhos, com as bocas a menos de oito dedos de distância, e o beijo é inevitável. O sonho se acaba e fica a sensação de “quero mais”, de que estaria porvir; ficam as perguntas: quem é ela e de onde eu a conhecia? Ficam as curiosidades: em qual época foi aquilo e como foi nosso passado antes do inicio do sonho? Fica a impressão estranha de eu ter acordado, já ter ido ao banheiro, lavado o rosto, feito o café e o amor ainda estava no corpo – como se estivesse esquecido de acordar – e segue com o tempo, a cada segundo se esvaindo e indo para uma outra dimensão ou era. O esquecimento de tudo vem tomando conta aos poucos com a verdade e o tempo da vida real. 

Poetas (releituras)


Amor cego é besteira passional;
Ódio cego é absurdo cancerígeno.

Poetas (releituras) 

- verve frenética, combustão instantânea
Poeta empresta sua alma
Pecador com inocência
Se doa na essência
Fictício - açoitado
Nem por isso coitado
Nem por isso vazio
Mas fazedor de cena no mundo de Alice.

Poeta sonha sempre, isso é certo...
Mas só se atêm nos sonhos que tem com olhos bem abertos.

Poemas na pequenez de um periperiaçu
Palavras tépidas de aço
Versos de paixão para o amado ou amada
Na paz perseguida pintada
Passo a passo no compasso.

Poeta... por aqui, por ali,
Assim o sol nasceu mais vivo...
Viu você de repente,
Menos breve e arredio,
Falar mal da poesia,
Mas arrepender-se contente.

Nos rascunhos da vida uma mímica
Expostos ao mar de conceitos;
Nau de papel frágil à mercê
Em corações atentos ao leito...
Seja no rio, no sexo, na cama, no seio...

Mas...

Poetas respiram e piram
Poetas respeitam e “peitam”...
Uns são pais e todos são filhos
Conspiração da ação do impulsivo.

E a fila anda (21/5/13)


E a fila anda (21/5/13)

Há um famoso ritual de ajuntamento,
Como uma nau à deriva em forte vento.
Acalora o frio e inerte coração,
Faz do branco e da verdade o indumento,
Pois tem na alma e no sim a comunhão.

Já é sabido, vez ou outra ela chega,
A paixão que abstraí e deixa aéreo...
E no mistério a implicação de ficar cego,
Os olhos fulgem no clarão do seu interno.

Há também um procedente paradoxo
Que trafega entre o ditoso e o lascivo.
No flerte que transmuta em aversão
E a ternura que se afoga em puro vício.

Não sabe dizer se traição é inerente
Ou se é pisar com cinco dedos no respeito.

E já sem jeito estufa o peito e sorridente
Atrás vem gente, é melhor andar direito.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.