21 de janeiro de 2018

Das Loucuras (no tête-à-tête com Tieta)


Das Loucuras (no tête-à-tête com Tieta)

Morfeu chegou e o presenteou
Com uma imagem com a amada;
– obs.: prefiro o Sandman, mas o sonho não é meu –.
Eles se abraçaram veementemente,
E um dos filhos na corcunda sorriu.
Ela disse coisas doces ao seu ouvido,
E a traição passou a ser página virada.

Teriam vividos tais momentos? 
Impossível! Ela nunca existiu!

Tudo pode ser uma armadilha da mentira,
Até mesmo a fina chuva que cai.
É sabido que não arriscar é monotonia,
Vale o ínfimo entusiasmo que apraz.

Palavras boas são sempre bem-vindas,
Assim como a borracha ao irrelevante.
O livro que marca uma vida encontra-se inativo,
Empoeirado e amarelado na estante.

A letargia chegou com os arremates,
E logo os preparos para uma boa noite.
Os olhos cansados e o coração que calmo bate,
Tudo “em cima” para embarcar no passeio.

Chá verde e chá mate criam euforia;
O maracujá se bebe puro na fonte.
Ao céu o monte; ao mar o barco;
O tempo se quebra – entrou na fantasia.

Sonharia com algo desagradável?
Impossível! Sua vida sempre foi como ele queria.

André Anlub
(21/1/18)

Das Loucuras (as moscas sabem quando as mãos estão ocupadas)


Das Loucuras (as moscas sabem quando as mãos estão ocupadas)

É uma ordem: baixem agora as armas de fogo;
Peguem as facas e através da fumaça procurem os pescoços.
Antes: vejam se é de ouro e tirem o cordão;
Antes: vejam se é um totem e retoquem a tatuagem.

Nessa engrenagem do Sistema em abrolhos,
O mundo tira bastante sarro com a nossa cara...
E sai caro, pois é claro, como o branco dos olhos,
Que ele está meramente numa sacanagem rara. 

As moscas procuram o sumido saco de pão,
Pois um quilo de queijo coalho deu mofo.
Estamos além da fenda do fundo do poço...
No ponto de vista vasto de alguém no Japão.

É uma ordem: sem dó, nem ré, tasquem fogo...
Hasteiem essa imundice de bandeira sem emblema;
Trapo sem ideologia, sem noite nem dia, sem cor, sem rumo...
A cada novo engano, a cada novo problema, uma anátema!
Entramos pelo cano – entupidos nos esgotos de Ipanema.

As moscas procuram o suor!
Pois a cada dia que passa a pele está mais ressecada...
Desidratada... vai de mal a pior.

As mãos procuram as moscas!
Em sopapos estrepitosos; em só papo furado...
Os ditosos as esmagam sem dó.

É uma ordem: vamos todos assistir uma ópera...
Quem sabe assim uma divindade médica opera,
E novamente nos tornamos pó.

André Anlub
(21/1/18)

Madrugada de 15 de maio de 2015




Há dois anos eu participei do projeto Sampoemas pela Casa das Rosas em São Paulo! Prazer imenso conhecer esse lugar lindo e estar junto dessa turma 100% poética.

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Inteiramente a favor de sempre persistir neutro. Até mudar de posição. 
(Madrugada de 15 de maio de 2015)

Acho que a era das raspadinhas passou. Ontem fui tentar a sorte e não achei nenhuma à venda. Não, não é trocadilho... Foi real. Cheguei à lotérica e não havia uma raspadinha sequer colada no vidro do caixa ou pendurada na banca de jornal logo em frente. Simplesmente sumiram! – Mas vamos ao que interessa, ou nem tanto... Hoje no trivial banheiro matutino fiquei pensando em quantas estradas escolhemos ao longo de nossas vidas; quantos caminhos dentro dos caminhos, quantos atalhos, ruas desertas, muros altos e baixos tivemos que pular... E os posicionamentos? Alguns rápidos em escolhas difíceis, alguns difíceis em longas escolhas, os lugares que dividimos e amizades que escolhemos ou que escolhem a gente. Algumas escolhas que adotamos nas nossas andadas nessa roda gigante alucinante chamada vida (na verdade está mais para montanha russa) têm implicações eternas, cicatrizes agudas que nos lembram todos os dias de tais fatos (lembro-me que já escrevi um poema sobre isso) – (esse papo de roda gigante lembrou-me do Tivoli Park que eu ia quando guri). Só você conhece tão bem suas estradas passadas, seus prantos feliz e triste, seus gigantes e anões abatidos, seus problemas sem solução e os solucionados, seus sonhos mais íntimos e pesadelos bizarros, gostos e desgostos, agradecimentos e revoltas. Só você conhece essas coisas tão bem. Mas mesmo assim poucas pessoas realmente se conhecem. Andamos em círculos quando não aceitamos aquele arrepio na nuca, aquele medo de tal passo, aquela ausência da zona de conforto. Para cada temor que haja comedimento; para cada angustia que haja paixão. Havia anteontem um belíssimo desenho em um muro que seguia e acabava ao longo do meu quarteirão, até a minha esquina. Ontem me deparei com tudo cinza, pois pintaram por cima – não entraram no clima. Hoje irão demolir o tal muro para construir uma enorme oficina. É o fim da linha; é o rabo abanando o cachorro. É quase um truque do destino, uma peça pregada pelo tempo que tem pressa em cima do fadário etário do velhinho de outra era. Já era! A criação faz de tudo para estar absoluto para o criador; no dia seguinte tudo é hoje e o amanhã é amanhã, mas o ontem sempre será passado. Duas vezes as estradas se cruzaram, uma no inicio e outra no fim; por duas vezes a vi desvairada, antes do início e antes do fim. É loucura, mas nunca foi dito o inverso; é sonho, mas nunca se acorda para saber. Dou uma dentada no meu sanduiche no pão doze grãos com alface, rúcula, manjericão, camarões médios fritos, queijo ricota e um pouco de açafrão. Açafrão é extraído dos estigmas das flores, do sexo delas; tem gosto aprazível e é um excelente tempero... A meu ver. Pão de maluco às uma e meia da manhã. Vou pintar meu corpo para a guerra, levar minha melhor espada e preparar meu grito. Preparo também o palpite e aposto todas as minhas fichas no inimigo... Perdendo ou ganhando eu ganho. É estranho? – realmente é! Já ouvi falar em alma que fica vagando sem poder pertencer a lugar algum. Ficam presas na lama do limbo, sem esperança e destino... Apenas ficam. Amanhã vou atrás das raspadinhas lá pelas bancas do centro. Quem sabe por lá tenho sorte.

André Anlub®

20 de janeiro de 2018

‘Concubino’ Erudito I e II (haja axioma)


‘Concubino’ Erudito I e II
(haja axioma)

Já foi de encontro com as mãos aos ombros, ensaiando um inolvidável beijo e demonstrando assim ser o mais original. Antes adormecido Vesúvio, conquistador caro, de curtas palavras afetuosas, minucioso no andar e no faro, pretensão volúvel. E o mal... Serpente que persevera, sempre há tempo que abunda, o veneno que fica à pampa, na sombra e na sobra do mais novo ovo de cobra. Desequilíbrio patológico, espalhando suas crias, nas cidades, nos bairros, nas ruas e vias. E o bem... Conquistador irrestrito, viu-se na acerba enrascada, preso ao amor puro e adequado, afogado em águas rasas, tornou-se de gosto: ‘Concubino’ erudito. Chegou manso com aquele papo de ouro, conquista, envolve e absorve. Se não deu, dá um tempo e tenta de novo naquele clima fresco, aquele vinho bom, lareira acesa e sentimento em “blow”. Se já há resposta, atividade! Com responsabilidade faça de jeito e de bom-tom. Vejo o futuro: a mulher grávida caminhando na praia, saia rodada e imensa vontade de estar numa festa cálida (pagã). Para quebrar a leitura, aumento essa coisa fútil, dispensável, absurda, cega, surda e muda, com esse parágrafo inútil. Volto ao conquistador barato, réu com popular palavreado, engomado, com a boca que dança ao som da goma de mascar. O ser mascarado de louco camuflado, fazendo crueldade. Escreve livros invisíveis, irrisórios (de matar), sem fim (há de acabar) e até mesmo sem finalidade. Por fim surgem infinitos demônios sem nomes nem rostos, sem breves e longos amores, surgem só para lhe buscar. Agora vemos as dores que somem longe e deixam os motores que impulsionam o viver. É só mais um dia, vida e coração, visão apaixonada do fluxo, sangria e adoração. Não há mais a dizer, só abra os olhos e permaneça amando. (Lá no final de tudo – onde o grito é mudo – quem sobrevive é o talento).

André Anlub®

Das Loucuras (em primeira pessoa, pessoinha especial)


Das Loucuras (em primeira pessoa, pessoinha especial)

Penso, prenso, escrevo, leio, faço e digo não;
Desfaço o abraço e alguns rabiscos ficam à deriva. 
Mas sempre preciso de mais tempo para a lapidação.

É assim comigo; é assim comida; é assim com a vida.

A dura espera do parto é uma esfera metálica
Nada estática e toda enigmática; intimidante e reluzente.
Fico à espera de surgir uma ponta, mesmo que um espinho,
Para amarrar meus escritos infindos, enfim, meus “niños”.

É assim: satisfazer – mesmo que parcialmente – a sede.

E quanto ao faro do feto no ventre?
Que muda a poesia, a torna (ou não) coerente...
Há exceção, mas nada é extremamente raro!
E quanto a não questionar mais nada?

Rara é sensação de satisfação plena!
Não raro é estar a par do que é um poético choque,
E mesmo assim ser de si mesmo para-raios...
Levando a descarga elétrica contente,
Queimando e curando a sensação amena,
Assumindo os estragos do enfoque.

Por trás de toda justificativa há uma comodidade;
E por trás de toda comodidade há inúmeras justificativas.

Digo: dispenso, disperso, descrevo, releio e sim...
Faço novamente o laço, mas com outra vertente.
Voo através da minha própria inspiração – sou insolente...
O tempo é suficiente, escasso é o fim.

André Anlub®
(20/1/18)


Das opiniões (2012)


Das opiniões (2012)

Vem do âmago ou é influenciável?
Nem sempre é viável, mas força-se uma barra
Se for criado solto ou debaixo de uma saia
Aparenta estar do avesso ou é puramente admirável?

Opinião é sucata ou é escultura grega
Quiçá anel de ouro, furtado!
Vida no esgoto e paixão pela pessoa errada
Amarguradamente, aventureiro e solitário.

Branca paz, vermelho sangue e azul turquesa;
Sobre a fria mesa... Uma marmita e um finado
Uma carta em uma trincheira e o soldado
Traição, vida e morte é a realeza.

André Anlub®

18 de janeiro de 2018

Das Loucuras ("dando uma volta" no mundo, no ouro emprestado)


Das Loucuras ("dando uma volta" no mundo, no ouro emprestado)

Mundo muito, mundo louco que empresta “um troco”...
Tudo imunda, girando e apostando corrida consigo mesmo;
Quando tudo entra em sincronia de movimento,
A coisa fica forte, e a força fica feia...
Fantasmagoricamente uma aranha esquecer-se de tecer a teia.

Ancore o mundo no espaço! 
Ele quer – e pode – desafiar sua estática,
Deixar um buraco e um abraço,
E tramar fugir para a próxima galáxia.

Tudo num tempo inventado automaticamente,
Como o espelho, o nariz vermelho e o palhaço.

Solte o mundo feito balão!
Ele voa – e não à toa – tem direção certeira,
Deixa um rastro cadente com textura de brim...
É frenesi e êxtase com toques de cheiro de cerejeira.

Nada comparado com aquela borboleta azul,
Que voa em ziguezague e coloca na sua vida um “sim”.

Luz viajante que invade
E se faz percebida, sorri e avisa:
A rebeldia – seja noite ou dia – não terá vez!
E haja silêncio; e haja brandura; e haja reverência.
De sobressalto tira o sorriso do rosto e enruga a tez...
Os braços se abrem em arco-íris, e mais uma vez intriga:
A felicidade – seja criança ou de idade – é incumbência. 

André Anlub
(18/1/18)

Das Loucuras (missa de oitavo dia para o morto que acordou)


Das Loucuras (missa de oitavo dia para o morto que acordou)

Babados nababescos, o nabo e a baba do quiabo.
Odaliscas construindo obeliscos, nada mais razoável.
Tal beijo e o corte da faca, de um bobo da corte no diabo.
Companheiro procurando compromisso, isso tudo é admirável.

Começa a missa do oitavo dia, a qual todos choram calados.
Chega um, chega outro, acendem as velas e os baseados.
O corcunda de Notre Dame veio do passeio ao Corcovado...
E para não ficar grilado, Victor Hugo fecha com afinco os cadeados.

Um casal atrasado fica de fora, e mesmo lá fora tiram o atraso,
São gemidos bem altos, como alguém fritando ovo e um cano furado.
Logo todos que passam tiram suas roupas e entram no amasso...
Uma visão meio tosca, mas de dar inveja a qualquer necessitado.

Todo silêncio é pouco, mesmo que o pouco não seja mais apoucado.
Um trocado aqui, um trocadilho ali, a troca de socos de Ali.
Mil copos de água, e a dor do trovador de Akira Kurosawa.
No luar noturno a constatação da constelação de Dorado.

Um som alto se ouve, é a televisão em volume máximo:
Um porão, um rapto, armas e um seriado policial barato.
E a missa segue, mesmo que na tela haja sangue derramado...
O dia findado sem nexo, e sem nexo esse texto é escrevinhado.

André Anlub
(18/1/18)


17 de janeiro de 2018

Das Loucuras (botando horda na casa)


Das Loucuras (botando horda na casa)

Manual para organizar de vez o planeta
Cada qual escrevendo sua lauda
Dedicação, prudência, essência e caneta
Atributos para desembrulhar a embrulhada.

A casa em chamas e nas mãos a gasolina
Fogo subindo a colina, água escassa e mente escusa;
Culto à benzina – folia de Carnaval, o avesso dos tédios...
E os canaviais alimentam as labaredas e os ébrios.

O manual foi-se às cinzas, e nuvens cinza agradecem...
A camuflagem do malfeito; a cama feita de folhagem;
E deita-se o homem com a consciência mais limpa.

Vamos dar o soro da verdade aos vis verdadeiros
E assim fazê-los morrerem feliz de overdose.
É tudo pose, é tudo posse gritou Zizi Possi...
E as ervas daninhas saiam batidas dos seus canteiros.

Tudo foi ajustado e documento para a tevê,
O tédio tomou tanto remédio que entrou em “deprê”.
A ressaca é tamanha que a nova miss é uma bruaca
Enquanto isso um surfista local e sua prancha aproveitam a ressaca.

André Anlub®
(17/1/18)


16 de janeiro de 2018

Das Loucuras (louco com seu aço que transmuta em espada)


Das Loucuras (louco com seu aço que transmuta em espada)

Digo que somos de água, sonhos,
Também de sal e aço – mas nem tanto.
Alguns mergulham, por pura cobiça,
Em calor extremo – mas nem tento.

Há mudanças de casas;
Há mudanças no tempo...
Mas o que se faz?
Confiar no amparo e não ter pena.

Um coração que o que quer que eu faça
Quer ser mais que aço – que não empena.

Dias quentes, dias frios, dias rentes, dias rio;
Dá-se o arremate no corpo esquecendo o copo;
Segue a velha vida no andar mais calmo...
Assim ninguém se sufoca de calor ou frio.

Um coração que sempre se oferecerá como presente,
E tem que ser.
E na ausência permanecerá com doação extrema...
Com muito prazer.

André Anlub®
(16/1/18)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.