16 de março de 2018

Ótimo final de semana


A espada é erguida
em algum ponto do planeta.
Logo em seguida
derrama-se a tinta...

Da lança chamada caneta.

No círculo de fogo 

Já não era cedo e se foi; o vento levou sem demora.
Coagula o sangue no corte e na constatação do momento.
O coração pulsa forte; ainda mais depois de um forte
Café grande expresso com grãos moídos na hora.

A tarde chega com o cheiro da resistência do Eu oprimido;
A escrita tremida já fixa terreno; a inspiração já brada o alento.
Sabemos que por algum tempo vem o silêncio.

Pinta a sombra selvagem dos dois meses que calham;
Abstinência devassa, cutucando a pele, falando aos ouvidos.
Em um largo estalo – do ato falho –, o mais perto torna-se longe;
No meu “encaro”, o hábito não faz o monge.

Por enquanto é resistência de resiliência do que foi,
Com elixires, pílulas mágicas, leituras, coisas práticas...
Mas nenhuma cobiça que saísse da preguiça e fosse apropriada.

Do último combate vejo-me totalmente reconstruído,
Sigo no intuitivo, pois a “kryptonita” mais uma vez fracassou.
Conto e canto as horas, mas imploro ânimo e astúcia ao além;
No mais é mergulho, é mendigo obtendo abrigo, eu e meus vinténs. 

15 de março de 2018

Fui e já voltei


É um novo tempo, e a mais nova maquiagem,
da engrenagem que a ferrugem não come.
A bondade sendo real ou miragem
é o mal travestido em nós (bicho homem).

Ele é barco à deriva,
com pernas já cansadas 
olhos que veem pouco
a voz que é quase nada.
Mas ainda joga o jogo
tem asas para o voo
e aposta sempre alto
num farto salto solto...
Ele pode ser eu
ser você
e ser todos.

Essa minha metafórica escuridão saiu do incoerente ostracismo,
viu a luz do dia e subiu até a nuvem mais supina, fez vigília,
até que do nada resolveu tornar-se arco-íris.

Foste no preto e no branco
E trouxeste na mente
Aquela ideia de mim.
Fazia onze anos
Dos sorrisos benfeitos
Nos olhares, trejeitos
E o coração nada ardil...
Apego de zero a mil
É paixão até o fim
Amar tim-tim por tim-tim.

Fui com Dora
Comer codorna
(Uns ovinhos)
Na mesa do bar, um chopinho
Ouvindo Bach, Chopin, Vivaldi... 
Viva o dia, viva à noite!
Tudo manso, mero mosaico
E à mesa, o flerte
Na música
De Mozart.
A dois na rede
Me faço breve
E lasco um beijo!
Viva a natureza
Verde que te quero Verdi.

André Anlub

13 de março de 2018

Diamantes de sangue


Diamantes de sangue

Como um presente esperado
nas mãos, aquecidas com luvas
estendidas e espalmadas
lisas e leves, como plumas.

Alcançam um inferno estrelado
abafam gemidos e gritos de dor
que, por fim, pensam que tocam o amor.
Coroam um rei e seu reinado
ouvindo o mais terrível louvor.

Diamantes vindos da África
de suor, de sal e sangue
são pedras, a saga de uma gangue
que alimentam, com a fome, sua máfia.

O povo, com humildade e inanição
comete, em si próprio, eutanásia
perde o orgulho para a ambição
não vê que de certas bocas saem falácias
e anda, por pura vontade, na contramão.

E assim, mais uma vez explorado
sem arma, comida e força
um continente, que o contente ficou atolado
tem o tamanho, a dimensão, da sua forca!

André Anlub®

12 de março de 2018

Amor enfermo


Amor enfermo

Quando por fim chegou a mim
Veio de uma forma tão ímpar
Voou alto nas nuvens, 
Uma estrela pariu
Desvendou meu enigma

Simplesmente surgiu
Fácil demonstrar o que sinto
Mais fácil ainda é fazê-lo crescer
Amor, sentimento infinito
Acabou de amadurecer

Sem meu escudo e armadura
Frágil a tua mercê
Submetido à tua postura
Ajoelhado com muito prazer

Te amo, te quero, te tudo
Sou teu e de ninguém mais
Um ser absoluto
Incompreendido jamais

Faço em ti o meu leito
O deleite do leite que alimenta
Faço porque te quero imensamente
Faço porque me aceitas.

André Anlub®

11 de março de 2018

O louco que nos basta


O louco que nos basta

A permissão tá na mão – foi concedida,
Na medida certa e esperta do desejo.
Cedo ou tarde o alarde de uma franquia...
Da seiva, da saliva, lavra daquela saída.

As resoluções em dissoluto
No luto do futuro mal resolvido.
Absolvições das ações, sonhos e quimeras...
Sem cancros com cálculos,
E culpas e desculpas e furto.

Colonização e navegação:
Ancoro o acordo que está traçado.
O traçado no boteco, a oferta no mercado – peixe namorado.
Juntos, junta-se os anéis, decora-se os papéis...
Teatros, tato e amor;
Teatros são sonhos – mas somo fiéis.
Um penhor de liberdade com chocolates e flor...
Satisfatoriamente recebo meus contos de réis.

Enfim o louco que nos basta,
Bastião dos desejos imorais;
Acordo fechado em uma praça,
Num filho nosso que você traz.

Há uma música que nos rouba uma lágrima
E a melodia em palavras soltas nos soa:
Seja feliz com cuidado em não confundir:
Quero ser alguém na vida
Com 
Viver fingindo ser outra pessoa.

André Anlub
(11/3/18)

Nossos olhos



Nossos olhos

Nossos olhos em trocas
Na prévia sem privo...

Vai os braços em direção aos contornos do corpo... toda a beleza;
Sobem, descem, revezam-se e se sentem sortudos...
E são!
Velhos tempos de conquistas, novos tempos de colheitas...
Sujas e limpas mãos!
Ontem mel de abelha, hoje doce de melado... e a colmeia ilesa.

A fruta no pé, 
Pé descalço no chão;
Céu azul como outro dia, 
Dia com a ‘cuca fria’, 
Chá quente,
Cheiro de pão.

Havia mais na procura, deixamos assim pois assim está perfeito;
Cheiros instigantes, drinks elaborados e a observação de casais à beira mar...
Enamorados.
Lua em breve ilustrará o cenário,
Deixará seu brilho nos amores,
Nas areias e no mar...
E, quiçá,
Aos nossos olhos
Incendeia. 

André Anlub
(20/2/16)

10 de março de 2018

Despedida (I – XII)


Despedida (I – XII)
(André Anlub – 2014/15)

De tudo que foi vulto, agora é muito o que é céu, e é seu, e é meu, que me cerca e cega – num todo! Caço tumulto, e acho, porém não gosto mas finjo que gosto e me enrosco (chega a ser tosco). Vejo verdade e abraço; vejo regaço, trago no laço; procuro calmaria: amizade de João; desenho de Maria (um dia foi fosco) – num nada! De tudo que foi concreto, continua sendo, continua a sede da procura; achando miragem viu-se correto, beijou o insano, do assanho foi/é primário – aquele dia foi pouco – qualquer dia é pouco; vejo o que vejo, já basta; vejo o que resta do festejo; preparo asas para a travessia, e já que não podia, acabei não sendo (foi até muito) – nu tolo! Dia cheio, dia quente, dia rente, muita gente na frieza em Paris (qu'est-ce que c'est?), fanatismo, “marquetismo”, dedo em riste; bala, vala – boletim, infeliz. É cá e lá; é diz que não diz, é borogodó balangadã, é melhor inquietar o tantan. Aqui de repente à esperança, trem bala do tempo, o sol belo na varanda, cedro puro e o verniz. O coração faz cálculos no abracadabra das horas; lubrifiquei minhas dobras, ensopei minhas válvulas; beijos soltos na terra, céu e mar, afogando bem no fundo as intolerâncias; sou aquela ave que foge da gaiola e por dentro sai cantarolando Wild Horses dos Stones, mas pelo bico sai o canto mesmo; é aquele animal em extinção, que anda na lenha, no lema, na linha; aquele “ex-tição” que ganha lume; é tal que tem tal de compaixão e com paixão põe à mesa e na sobremesa assopra as quarenta e quatro velinhas. Somos um só, somos complementos: imaginação e momento, arco, flecha e arqueiro; temos um amigo: o mundo; temos o reduto: a escrita; o vagabundo passa ser somente vago, e o hábito de conhecer a si mesmo é corriqueiro. O mundo canta ao toque da bateria, entra o ritmo em arritmia, então levanto e danço: “Mercy” de Dave Mathews; os pés se agitam e a mão trabalha no bloquinho: tinta, frase, crase, pinta – é a perturbadora calmaria, você quer que ria, talvez chore; quer que implore, obrigue: algo seja feito (mesmo de fininho). “Prefiro Toddy ao tédio”; é punk, só que (infelizmente) não; é a tal perseguição do silêncio (stalker), que vem, silencia – vai, silencia; lá ao longe: avião. O mundo se cala ao toque do botão, fones de ouvido descansam: caneta freneticamente eletrizada, o papel é namorado, e a amante é “inspiração”: caneta é “bi”, é tri, é tetra, é triatleta; ligo “Mercy” de novo (misericórdia), Dave é unanimidade. “Bucolicozidade” – O sol parou de lascar o beijo quente no asfalto, fim de tarde, mais um dia; ônibus passa, crianças voltam a brincar de bola, roupas voam em varais e levam o cheiro do café e pão frescos; pessoas passam com sacolas e o bucólico torna-se culminante; viajo no espaço por um instante, meu corpo suado – estafado – planeado quase que atravessa o país; o cheiro da minha casa penetra o nariz: fina flor que invento para a comodidade. As pernas hoje pediram longa rua, queriam andar, ver novos caminhos; sons se repetem, horas ecoam sozinhas, o tempo estaciona e me açoita nas nádegas; meus olhos buscam novos rostos, tristes ou alegres, mas novos. Amanhã tomarei coragem e irei à luta, sair novamente, quero rua. A perpendicularidade do raciocínio chega a desafiar a gravidade; nem sei a gravidade desse desafio, prefiro distrair minhas ideias, escrever; amanhã é outro dia, nova sexta-feira, e o tempo vai ter que mexer e me mexer. Foi dada a pausa no ponteiro dos segundos, é aquela noção de congelamento; senti-me voando num céu de brigadeiro, vendo formigas da cidade grande. O alerta foi dado ao público, nisso, nessa, nossa, “bola”; o amor pode estar parco, e não é desesperança, é realidade. Então façamos assim: mais afeto/abancar coragem, engraxar engrenagens, largar a flecha e o arco, pegar os rumos, pegar os remos e flores e abarcar e embarcar nos amores: “de quebra”, no majestoso barco. Tiraram a pausa do ponteiro, acabaram com o imbróglio, vou por meus pés na estrada. (a vida é curta quando é corte; a vida é longa quando é logo). Sábado de sol, de sola de sapato sendo gasta pelos amigos que passam e se vão, ao longo da rua. Sábado de poesia; acordei escrevendo, depois li um pouco; agora escrevo novamente; voltando algumas horas no tempo: essa noite fez um frio de inverno, acordei na madrugada em posição fetal e com uma estalactite no nariz. “Eta ferro”, me meti no frio da Serra; frio que me serra os ossos e quase gela meu sangue. Foi por um triz. Voltando ao tempo atual: almoço pronto, deixo meu “boa tarde” ao moço que passa (mais solas gastas); barulho de maquita cortando algo completa o som que ouço aqui: qual música? hoje deixarei à imaginação de quem lê. Indo adiante no tempo: em casa com os cães, meu salmão pronto, o mesmo som de agora, sol queimando a cachola, e ao tédio meu afronto. Preciso só imaginar e já sinto o cheiro de café, aquele fresco – novo – aquele meu; misturando-se ao perfume L’occitan que estou usando; vejo o céu limpo, ouço os cães distantes e os cães aqui também latem. Preciso só imaginar e já sinto o beijo... Ah, o som é Joni Mitchell, do disco Blue. Subiu a colina íngreme, audaz cabrito montês, fez seu filme na bravura, desenhou nas pedras a astúcia, onde passou com os seus fortes cascos. Penso na vida assim: às vezes desafios sem nexo que buscamos por aventura, por comodidades, por boemias; às vezes desafios concisos, extremamente necessários. A cena se fez diante dos meus olhos, talvez na importância da minha história; o homem atrás de sua glória, fugindo dos terrenos fiascos. um mortal louco subiu a montanha mais alta; talvez para outros olhos seja pouco, talvez para outros poucos sejam olhos; A cena se desfez em um instante com o toque do telefone; agora a questão já é outra, pintar de rosa o elefante. Desceu a montanha mais alta, a imaginação passageira; de dia a luz não faz falta, de noite trouxe à luz a parteira. A vida é assim: de repente a batucada do Olodum; de repete um “pam” e tchau. Foi nesse pensamento antigo que começou a abraçar excessos, nessa sensação de trem expresso que já vai chegar, já está chegando. Usava como sombras a boemia, nostalgia e a arruaça. Ontem ele era um pouco doido, hoje continua sendo, apenas segue fazendo um pouco menos de alvoroço. Foi cachorro louco, daqueles que despontam nas esquinas, com alma de menino e pensamento torto. Hoje ele é mais ponderado, muito mais “na dele”; hoje segue na trilha de trem Maria Fumaça, sentindo na alma e na pele o que deixou no passado. A vida é assim: de repente acaba o repente, acaba o velho e o novo, acaba a sobra e acaba o ouro. É nesse estouro que se vai um corpo: casca de ovo no galinheiro de um Deus. Cobiçando a luz do sol que passou pela porta e me deu um sorriso. Fui correr atrás, fui ao encontro do calor; desci pela rua feito a bola da pelada de domingo. E a chuva?  também amo, clamo e quero; gosto da água batendo no corpo e no rosto; gosto do gosto, do cheiro e do aspecto. Vai deixar lembrança; vai deixar vontade de voltar, curto o zelo; assim quem sabe eu volto em outro tempo (há esperança), no lamento em saudade, no aumento das panças e cair dos cabelos. Pego novamente minha espada (sempre fui eclético), sempre tive sorte; esqueço minha lança, deixo-a na estrada, mas só por empréstimo, deixo com São Jorge. (corpo e café – torrados e moídos) Hoje me sinto dentro da melodia “Rio quarenta graus”; mas quarenta só se for na sombra. A aura parece que quer deixar a carcaça e se perder na atmosfera; o sossego berra, a quietude é onipresente, mas “péra”... ouço o tilintar dos dentes, como se fossem lâminas de aço, saboreio a pera e o sumo resseca meus lábios. Meu lema para sair da lama é sorvete de lima-limão e um chá verde gelado. Estão bebendo cafés quando esfriam, vi gente saindo pela rua, pelado. Agora a aura quer ficar no corpo, um bom banho gelado; ao alto as audaciosas asas de Ícaro, há tempos derretidas, agora aparecem em nuvens, desenhadas; vejo o futuro, não vejo sempre muito boa coisa; há decepção, sempre há; há ressurreição, tem que haver; há de aparecer alguma ligeira solução nas poesias sinceras despontadas. Sai da melodia, penetrei no sigilo, já são bem mais de meio dia; entrei entre as almofadas e sorri para a nostalgia. Quando busca a inovação encontra o aconchego, não tem medo, e o mergulho é de cabeça; na sinceridade da devoção pelas letras, na fé na escrita, na aflição esquecida, morta, afogada na tinta, mergulha... e de cabeça. Solve a arte, respira até pirar, come a arte, sente, brinca, briga e se esbalda; balde de água fria, quando ele quer que seja; balde de água quente, quando ele quer que ferva. Na construção das linhas, ele sonha... é um gigante em solo de gigantes (é um ser igual). Nada é pequeno ou menos, mas ele é gigantesco; nada é estranho no pensamento sereno (a mente é sã). Criou algo mais do que o passo à frente, excedeu-se, ousou – usou e abusou; chegou a ser inconsequente... até achou que passou rente do perfeito (foi bem feito), pois assim tentará mais e mais, e irá tentar sempre; e aquele gigante, aquele ser igual? foi para terras inóspitas e foi jogar novas sementes, agarrar novidades e desbravar castos campos. E aquele cozinheiro? (sonhou e se levou) cozinhou pratos raros e fabricou azeites, adornou a mesa com belos enfeites, chamou parentes, chamou amigos, encarou os indigestos... assim tornou-se quase um guerreiro, escritor, amigo, artista, rico e mendigo, cozinheiro de banquetes, ritos e festas... tornou-se gente e verdadeiro.

Vivendo no meu Norte






Vivendo no meu Norte

Ouvindo Dave Mathews em som baixo e profundo
Através da pequena janela observo o futuro
No meu bloco boto em ação a caneta na mão
E tirados de meus túmulos traço trechos em aliteração.

Projeto na mente assim, meio que oblíquo,
Como será a ilusão de agora o verdadeiro de amanhã.
Sinto um gosto raro quando fecho os olhos e mordo a maça...
A língua se agita em transe e sorrir em paz me obrigo.

Lá embaixo águas passam; aqui em cima são pássaros;
Construo um muro entre o amor e o calafrio,
Jazo equilibrado em cima em sonhos raros.
E me cobro da preferência de lado nesse desafio.

Na ponta dos pincéis, das canetas, dos dedos, dos segredos...
Está o meu mundo; está minha crença, desapegos e brinquedos.
O café, o até, fico olhando, esperando e concluo
Que está quase tudo pronto e no ponto e pontuo.

É loucura, mas pertinente ao que o imprevisto me aguarda;
Na retaguarda a muralha que não deixei de mão – é muito forte.
Abaixo a guarda e entrego-me, peço arrego – tiro a farda.
Sei que serão para sempre: minha ida, minha volta, minha sorte e meu norte.

André Anlub®
(10/3/18)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.