15 de novembro de 2019

Das Loucuras (Meu compromisso)



Das Loucuras (Meu compromisso)

Me aqueço e esqueço que existiu o frio
Se dias ruins me fecham, tem ela que abre as portas
Nos seus olhos entro em voo e me inebrio
São questões que só exponho porque muito importam.

Admirável é ver o verde e saber que há calafrios
Mas sei que só em sonhos isso acontece.
Se hoje muda e o amanhã se cala, 
Mesmo assado, mesmo assanho, mesmo assim é elogio.

Águas quentes, águas mornas, tudo apetece.

Constroem uma canção que afaga aos ouvidos
Abro a janela, peixe na panela e deixo entrar seu rosto.
Se estou em sono, o sonho há de ser você
Navio ancorado, estando acordado não terá desgosto.

Pego a caneta, tchau à melancolia e sigo sem rimar
Pra te conquistar não preciso ser meloso.
Poema certo em rima torta é barco desgovernado ao mar,
Pois na tormenta dou amor, ser seu amo é meu colosso.

Fecho o dia, rogo votos e abro o coração,
Assim, como se não fosse corriqueiro.
Quero inovar, me doar, quero algo novo...
Trabalho nisso feliz na palma da sua mão.

André Anlub®
(12/1/19)

Das Loucuras (os Sumérios, os sumidos)



Das Loucuras (os Sumérios, os sumidos)

Vivendo no ostracismo,
O seu trabalho é dar a si trabalho
E sempre foi muito bom nisso.
Espera por soluções com otimismo,
Mas também corre atrás do prejuízo.

A vida lhe dá coices
Mas permite que se monte nela.
Mesmo com chuva, sol, balas perdidas,
Deve-se sempre arriscar abrir as janelas.

O excesso ou a falta de dinheiro,
Costuma enlouquecer as pessoas...
E ele já viu essa cena centenas de vezes.
Seu coração pode ser de pedra, de pó ou amigo,
É só ter compaixão, empatia, zelo.

Mudando de pau para cavaco:
A vida a todo o momento se repete
E as coisas vão bem para seu cavalo...
Nesse instante está curtindo Andrea Motis no trompete
E anda com motivos de querer ficar apaixonado.

Amores vão; amores vêm; amores ficam...
São como sonhos bons
Que acabam e te fazem querer bis.

A vida dói e afaga,
A faca amolada corta, fere,
Mas também prepara delirantes pratos – é o que se diz.

André Anlub®
(19/5/19)

14 de novembro de 2019

Das Loucuras (coup de grace)



Das Loucuras  (coup de grace)

Enquanto invade a casa nessa tarde de inverno,
Embelezando todos os cantos e até os pequenos frisos,
Com o canto do tentilhão de fundo
Sinto-me moribundo num amor perdido.

Seu perfume não me dissuade mais
Chega a ser assustador, quase bandido.
Inclino-me e venero, estou entregue...
As coisas são assim: inicio, meio e ‘aqui jaz’.

Nuvens são bem-vindas, tapam o sol e a luz com seu amor...
Passam ou ficam, descansam ou aceleram,
Adornam o cotidiano....
Entra ano e sai ano,
Elas põem a mão em nosso humor.

O tempo mexe com a inspiração,
Dias de sol, mas frios, fazem noites de som, bem quentes.

A alma quente bebendo café quente na beira do rio...
Gente passando a fio;
Passando roupa,
Mostrando pompa...
Aos que ainda tem brios.

Gente passando fofoca adiante,
Diante de um espelho bem limpo,
Vivendo em bolhas e limbos,
Com desculpas hilariantes.

Dentes em sorrisos;
Sem rima ou mimo...
Dentes escondidos,
Em uma grande obediência...

Jazem em uma poça de limo,
Pois vivem em falência,
Mastigando e engolindo o falso rico,
Que sangra pelos poros da tez...

E o tudo, por sua vez,
No infarto do seu coração oprimido,
Farto de ser todo umbigo,
Morre sem saber o que fez.

Andre Anlub®

13 de novembro de 2019

Imaginação mestiça



Imaginação mestiça

A imaginação dentro de seu raro aço,
Desembaraço das peças da adivinha,
Das vinhas – o vinho e o ‘barato’ – num corte
Espadas, esporas, gumes de facas
Os escárnios dos abstêmios, todavia...

Faz louca e bem-vinda toda a vida,
Sua moradia em peles ambíguas:
Branco no brando do plácido coelho;
Ao réu e aos ratos é cingido na cor cinza...
E impura e sinistra e baldia.

Bombas ao baixo, mãos ao alto, bom dia
Violência chorando na esquina chuvosa...
O touché na esgrima fez pontada na costela;
Eu e ela, vale a rima do nosso arrimo, nebulosa,
Sutileza e sangria e doce e vinho – melancia.

De aprontado feitiço nascem como hortaliças,
Nas ruas as nuas imagens em paragens insanas;
São fálicas e frígidas, finas piolas nada pulcras.
Tudo ao teor do amor e do terror da fantasia.

Esculpidos e arrazoados vemo-nos em vigília 
Ao renascerem belas múmias e inspirações extintas 
No horizonte o assombro de um alto monte 
Ao montante o tanto não vale a sombra no vale...
A imaginação eclode da sua armadura mestiça. 

André Anlub

12 de novembro de 2019

Hakuna Matata


Hakuna Matata

Temos nossos gritos de guerra,
Uns saem com veemência, do âmago
E atinge altas altitudes
Outros são soturnos,
Mas nem por isso tem menos força...

Cada qual depende das pessoas e suas vicissitudes.

A cobrança exacerbada e permanente
Que passamos na nossa vida
Algumas portas que não se abrem,
Algumas estradas sem saída...

Fazem cada vez mais ser comum a convivência com tais gritos.

Quem nunca sentiu
Aquela imensa vontade de gritar bem alto?
A cada lágrima de amor que cai em insistência,
A cada punho cerrado
De raiva
Por um calote que levamos...

Os inúmeros deboches estampados na cara da vida.

Mesmo sabendo
Que tudo é intrínseco desde a nossa nascença...
Cada qual encara os problemas da sua maneira
O tropeço jamais deve merecer apreço
O inimigo jamais deve trazer perigo.

Preto no branco,
E se a coisa está preta
O branco prevalece
Na nossa bandeira.

André Anlub

Animal do bem e o tal



Animal do bem e o tal

São animais indiscretos e contemplativos
na mansidão imaginária e cada vez mais.
No hipotético paraíso na zona de conforto
vai chegando, vai vivendo outros desafios
pés que não cansam de andar fora dos trilhos.

Vê-se os trilhos do bonde
no pé das frutas do conde
no entorno do misto dos milhos
com as doces e tortas espigas
do conde de monte cristo.

Na ré do trépido bonde
tudo trepida e o vinho vai longe
entorna, esguicha e mancha
a roupa de linho da moça
que o pranto fez poça
a olhos vistos.

São animais de cegos charmes
e quase sempre atrapalhados.
Na obsessão que alguém os agarre
salvando-os do fortuito afogamento
dos salgados e amargos mares.

São animais como nós
com nós nas vis ventas
que inventam o ar atroz
logo após se lamentam.

André Anlub®

11 de novembro de 2019

Excelente noite

Lendas verdadeiras


Lendas verdadeiras

Indo esperto, sendo longe, médio ou perto;
Frio tipo espeto, noite longa de outono.
O cheiro é evidente, o barulho estrondoso,
Faca nos dentes e o corpo solto e impetuoso.

Quem foi e voltou feliz, não se esquece...
O melhor dos melhores é somente reflexo;
Quem é saudoso às vezes se aborrece,
Pois imerge fundo no indiscreto sem nexo.

De certo modo torto anda-se reto
Com a mente dormindo e o ideológico ereto.
A vida é louca varrida, empurrando com a barriga,
Os pés num céu encoberto de uma tempestade vadia.

Tudo firme e fato; tudo filme e teatro;
Nada falso e forca; nada Fausto e diabo;
Nas lendárias escrituras – imaginárias rebeldias,
Perde-se o talento de Goethe, se ganha de jeito à poesia. 

André Anlub

Letargia


Letargia

Esfriou o café! A depressão lhe caía ao corpo, lhe corroía as entranhas, doía todos os músculos, juntas e ossos, cegava os olhos e secava as artérias e veias; a depressão o fazia um tudo tardio e torto, era nua, vil e absoluta, era o toldo furado à chuva, era de tudo um nada e daquilo e daquele inquilino mais tosco e fosco, um todo; a depressão lhe subia senil do chão ao alvo que era o alto, bem no alto da ponta da cabeça; sugava-lhe o sangue, o suor, a saliva da boca, a seiva do sexo, e desbotava todos os brilhos, os beiços até que escureçam; a depressão já chegou a tempo e lhe tapou os tímpanos com seu tampão tempestuoso; arrancava-lhe as pálpebras, os pelos e cabelos, desmascarava suas ilusões, seus enganos e seus festejos, o bolinava e brochava ao extremo, o fazia enfermo, ínfimo, verme, vesgo; a depressão podia até ter boa intenção, mas bem no fundo à esmo; era verduga, verruga e veneno.  Mas e a garrafa? – A garrafa acabou e o copo secou... Não sobrou sequer um comprimido amigo, um som de piano, um ano pela frente, ou um enterro decente com carpideiras e enchentes; nada... Nem um pano sujo com éter ou clorofórmio... Nada, nem os coliformes fecais sobreviveram... Nada, nem a cola de sapateiro, nem o padeiro gritando: pão!; nem o leiteiro gritando: Flor!; nem o mendigo pedindo esmola e nem a bola do guri João. O dia rasteiro veio à sua busca, dar-lhe um sorriso sem anistia e lhe cobrir com um manto negro e tão grosso que asfixia... A noite vem chegando, mas não vai dar tempo de vê-la em vida, pois a sofreguidão é tamanha que lhe come a pouca e qualquer expectativa. É o fim do mundo, é o fim de tudo. A depressão já fez outra vítima, endureceu a carne e enrijeceu a língua, jogando a pá de cal na inspiração! A depressão abandona o corpo e voa sem sina na brisa... Mas soa um aviso à redondeza: amigos, não fechem as janelas – não temam as feridas –, acordem desse pesadelo abatido, dessa batida sem ritmo, dessa mira vil. Acordem! 

André Anlub

Branco no Preto


Branco no Preto

Afiada a faca, corto o rebordo da alma
Grita para ensurdecer o amor
Com absoluta calma enterro o rancor
Um silêncio invade o local.

A janela se abre
O clarão do dia aparece
Sentimentos ruins vão se esmaecer
A felicidade toma lugar.

Ponho-me a pintar
Pensar, anotar, viver.
Ponho-me a questionar
Como, quando, o que.

Mas vem novamente a penumbra
Absoluta certeza de um "desunir".
Largo a caneta, os pincéis e as ideias
Agora minha hora de sucumbir.

André Anlub®

10 de novembro de 2019

Boneco de engonço


Boneco de engonço

Vivia teleguiado pela mídia e suas filiais
Encontrava resposta para tudo nos seus tele jornais
Indignava-se e sozinho resmungava sobre o bem e o mal
Sua opinião mudava conforme ele mudava o canal.

O ibope era o único divisor de águas que havia
As palavras saiam ao vento diante da televisão
Não sabia que era um atrapalhado boneco de engonço...
Nem que estava em cárcere com a corda no pescoço.

O pior cego às vezes é o que quer ver
Regando as mazelas da vida e as vendo crescer
Sem saber que muitas informações são manipuladas
E outros mil escândalos nunca darão em nada.

Temos que esmiuçar sempre o conhecimento
Lendo e relendo o que sabemos ter idoneidade
Saindo dos muros de letras que nos prendem em nossas cidades
Indo voar e se banhar em outras chuvas e ventos.

André Anlub®

A Epopeia de Denise (caixa de Pandora)


A Epopeia de Denise (caixa de Pandora)

Como se começa uma história?
Algo que pode ter acontecido...
E se a mesma não existe na memória
posto que seja um fictício ocorrido:
Denise caminha em uma praia 
e mesmo que o sol não raia
sua alegria insiste.
Se depara com uma caixa.
um baú velho e pequeno
o abre, deixando escapar um veneno.

A caixa...

Dentro havia um sonho
remeteu-a a outros lugares
voava por entre vales
sentia na face leve brisa gélida.
Despiu-se de todos os seus disfarces,
reviu todos que já se foram
(todos que por ela eram amados e ela por eles)
Viu a morte que passou tão rápida e inexpressiva 
que na verdade poderia se tratar de uma nuvem negra...
(nuvem pequena e inútil)
dessa que não faz chuva,
mas dependendo do ponto de vista,
pode fazer sombra
tirando o reinado do sol.
Ela voou sobre a ilha de Páscoa
e sorriu para seus mistérios;
Atravessou alguns deltas de rios,
do Parnaíba ao Nilo;
Ao anoitecer viu Paris
sentiu seus perfumes;
Por um momento os odores a levaram a campos
como se ela estivesse presa numa redoma de vidro.
Foi testemunha do nascimento de uma pequena aldeia
- África.

Os lugares voltavam no tempo
homens pré-históricos surgiam em grupos,
perseguiam mamutes, comiam com as mãos
e descobriram o fogo, a violência e a pretensão.
Ninguém podia vê-la, sequer ouvi-la
e tantas coisas para dizer, ensinar e aprender.
E assim, de repente, tudo foi simplificado a um só casal de humanos,
voltando em segundos ao atual e normal.

Pode ver tanta coisa e estar em tantos lugares,
mas ao retornar desse sonho tão real,
a realidade maior a esperava...
Ela não pode encontrar quem seria prioritário,
quem responderia suas recentes e antigas perguntas,
quem a acolheria, lhe daria afagos e força,
quem a conhecia como ninguém...
talvez, ela mesma.

André Anlub®
(Jun/2010)


Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.