Meditação contra o estresse: prática é benéfica em situações-limite
"Ao contrário do que muitos pensam, para meditar não é preciso seguir uma religião ou filosofia de vida. A técnica, cada vez mais empregada na medicina, é utilizada para obter um relaxamento profundo e promove inúmeros benefícios ao corpo, como diminuição do estresse, melhora do sono e pode até curar uma depressão. E o melhor: pode ser praticada, inclusive, durante a aula ou o trabalho.
Há cerca de 20 anos, a médica e professora de saúde pública Lúcia Ramos resolveu praticar a meditação para sair de um crise emocional. Desde então, passou a estudar a técnica e, há um ano, decidiu ensiná-la a seus alunos universitários, que passam diariamente por situações desgastantes e exaustivas. Durante as aulas, ela tira cinco minutos para meditar com os estudantes, ensinando técnicas de respiração e formas de driblar o fluxo do pensamento.
— Os estudantes de medicina estão diariamente expostos a situações estressantes, que exigem bastante, além de o curso ser em horário integral. Por isso, apesar de a meditação não fazer parte do currículo, eu aplico a técnica durante cinco ou dez minutos em aula.
A aluna Thaís Lopes, de 21 anos, conta que, desde que aprendeu, medita sempre antes de momentos de tensão e de dormir. E já percebeu resultados:
— A meditação ajuda a me acalmar, tanto física quanto mentalmente. Durante a técnica, fico repetindo mentalmente uma palavra que tem bastante significado para mim, é maravilhoso.
Ginecologista, professor e autor do livro “Medicina e meditação”, Roberto Cardoso explica que a meditação é capaz de causar uma alteração na química do cérebro, promovendo o aumento da produção de endorfina e diminuição de cortisol. Essa mudança na neuroquímica do cérebro tem uma função reguladora sobre o corpo e a mente, promovendo relaxamento e bem-estar. Cardoso dá palestras e oficinas também para médicos."
O sábio e o tolo
O mais sábio homem também erra. Erra ao tentar ensinar quem nunca quis aprender. Os tolos morrem cedo, senão por fora morrem por dentro. Ou ambos.
O mais sábio homem também ama. E nesse amar, mergulha... E se entrega, confia e muitas vezes erra. Os tolos desconfiam, nunca arriscam, nunca amam, por isso acabam não vivendo... Morrem por dentro e por fora, acabam errando sem jamais terem sido sábios. Ser quase sábio. Dos três métodos para ter sabedoria, como Confúcio dizia: o primeiro é por reflexão – é o mais nobre... Esse para mim não existia. O segundo é por imitação – é bem mais fácil, mas digo não! O terceiro é o meu jeito, é também o meu fardo; é por experiência, e com certeza o mais amargo. Sabedoria não nasce em árvore. E eu com meus poemas, papéis, papiros e rabiscos, bloquinhos, lápis, problemas... Tudo isso esquecido na imaginação de uma cena: um fogão a lenha queimava, era uma bela manhã, o café já pronto na mesa, o trem passava apressado, cheiro de chá de hortelã. Um dia começa bem cedo, a pressa de uma nova jornada. A cada renovar de uma vida portas se abrem, saídas... Espantam a depressão, curam recentes feridas; libertam almas caídas e estendem a palma da mão. Nela existe a resposta, o amor de um coração é o sim e o não da questão.
André Anlub