20 de outubro de 2012
19 de outubro de 2012
Coração
de um ser otimista
No
lume de caminhos claros
Em
ruas bem calmas
Ao
som de pianos clássicos
Sigo
com passos certeiros.
Vejo
roseiras em alfobres
Perfumando
o nariz distraído
Adornando
em insano colorido
O
preto e branco da tempestade.
E
na fotografia da mente
Que,
enfim, a memória revela
Com
efeitos da primavera
Vejo
a janela da realidade.
Risquei
do foco a tristeza
Fiz
macro nos suntuosos detalhes
Acolhendo
os desprovidos na sina
Regando
o tempo na filantropia.
De
cada gesto altruísta
Eclode
nova majestosa flor
Embelezando
o jardim escondido
No
coração de um ser otimista.
André
Anlub®
18 de outubro de 2012
17 de outubro de 2012
16 de outubro de 2012
Olinda tragada...
Senti uma vontade de tragar Olinda, ouvi o Caymmi cantando seu carnaval e inalei a fumaça da
alegria cantada, fantasiada e inebriada das ladeiras felizes, o meu pulmão se
encheu de luz, sonhos e ilusão. A ciência diz aos berros pra que eu ouça que
hoje é terça e que subo “a construção como se fosse máquina”, entre devaneios
teço um calendário de futuro breve para a linda Marin dos Caetés pisar, !OH LINDA!, quero sentir teu cheiro de
poesia em festa!!! Contudo me permito
sentar no Alto da Sé para contemplar meu amado Recife em suas pontes e rios e
mares e esculturas e cais e o Sol, abaixo dessas pedras posso sentir o batuque
solto dos maracatus, as alfaias falam em vozes de eras e povos ao meu coração,
é nessa melodia que vejo o Sol partindo para a entrada do anoitecer... E é tão
lindo, tão saboroso que salga o pensar. Os tambores do Samba de Preto Velho
esquentam a moçada e no sabor da tapioca eu vou sentindo as estrelas caindo
neste lugar mágico, que chamam de Patrimônio Histórico, eu chamo de mãe e
deusa, ao mesmo tempo em que acolhe, seduz...
Logo chega o instante em que poderei me deixar seduzir, no
momento os olhos se abrem para senti o Sol forte da negra-terça de um outubro
primaveril, o caminho é outro e o trago bem diferente é aquele da “cachaça de
graça que a gente tem que engolir, pela fumaça e a desgraça, que a gente tem
que tossir”.
Bia Cunha
Notas:
¹ uma poesia que acabou com sabor de tapioca...
² a citação da canção do Dori Caymmi "Chutando lata"
³ trechos em destaque da canção "Construção" , do amado Chico Buarque...
³ trechos em destaque da canção "Construção" , do amado Chico Buarque...
Passou...
Ele só disse uma coisa pra mim
Ao meu lado tudo é gris
E não consigo ser feliz
Então fizemos um trato: fim
Nem tudo foi cor de carmim
Tantos outros tons se quis,
Mas viraram rabiscos de giz
No meu chão e teu céu, Passarim
O horizonte é a linha de partida
Abrem-se as asas esquecidas
E voa, rapaz
Leva tua filosofia fugaz
Meu vôo será pra dentro
Arrumar os estilhaços do vento
...bons ventos que por aqui passaram.
Bia Cunha
15 de outubro de 2012
14 de outubro de 2012
Três Nanos...
Feixe de luz na alma
Prisma de paz e harmonia no coração
Decorei com palavras a vida
Sobretudo verdade e emoção
Sem palavras, com argumentos
Com intenções, sem pretensões
Sem cenas, com acontecimentos
Com e sem adequações
André Anlub®
Vi nascer o amor
Vi morrer a aflição
Moribunda e vadia
Sem velório ou enterro
Sem desespero e futuro
Sem carpideira
Morreu fuzilada
Na fronteira em um muro.
André Anlub®
Camélias brancas que transbordam a paz
Embelezam na alma os jardins de consensos
Das tolerâncias os incensos mais doces
Afogando os rancores em um amor mais intenso.
André Anlub®
Prisma de paz e harmonia no coração
Decorei com palavras a vida
Sobretudo verdade e emoção
Sem palavras, com argumentos
Com intenções, sem pretensões
Sem cenas, com acontecimentos
Com e sem adequações
André Anlub®
Vi nascer o amor
Vi morrer a aflição
Moribunda e vadia
Sem velório ou enterro
Sem desespero e futuro
Sem carpideira
Morreu fuzilada
Na fronteira em um muro.
André Anlub®
Camélias brancas que transbordam a paz
Embelezam na alma os jardins de consensos
Das tolerâncias os incensos mais doces
Afogando os rancores em um amor mais intenso.
André Anlub®
Dois Nanos...
Curtindo meu tempo, pois o mesmo é curto
Um absurdo, com tudo no mundo e tudo voa ao vento
Larguei a tristeza, cuspi na grandeza com delicadeza
Mostrei o dedo pro desgosto, com muito gosto
Senti a brisa no rosto, saí pela vida.
André Anlub®
Viva e deixe viver, pense sempre alto
Curta a vida que é curta
Não ande pelado no asfalto
Mas também não vista uma burca.
André Anlub®
Um absurdo, com tudo no mundo e tudo voa ao vento
Larguei a tristeza, cuspi na grandeza com delicadeza
Mostrei o dedo pro desgosto, com muito gosto
Senti a brisa no rosto, saí pela vida.
André Anlub®
Viva e deixe viver, pense sempre alto
Curta a vida que é curta
Não ande pelado no asfalto
Mas também não vista uma burca.
André Anlub®
Assinar:
Postagens (Atom)
Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
-
Mesmo assim Agora mesmo a alegria passou por uma rua, Ela estava nua, estava fula, estava atormentada e vadia. Olhou em todas as portas, p...
-
Sylvia Plath Via: Revista Prosa Verso e Arte Canção da manhã O amor faz você funcionar como redondo relógio de ouro. A parteira bateu ...
-
- Que fatalidade: ao fechar seu zíper, Zappa perdeu seu Zippo; ficou com o fumo, mas sem consumo, sem fogo, sem fósforos; ficou famélico e...