19 de julho de 2019

Na casualidade dos caminhos tortos






Na casualidade dos caminhos tortos

Parece sinóptico tal gesto simples,
Esse teu, que brilha num todo.
Precata, de jeito torto,
Serem delicadas quaisquer escolhas.

Aberto o enorme fosso,
Que aos brados chama aflito.
Equidistante é carne e osso,
Pequena fenda que flerta,
Num zunido.

Vejo estática tua íris,
Por compreenderes tamanha epístola.
Voas feito águia, tão majestosa,
Tal qual a vida.

Há brilho demais no inconformismo,
Sufoca e cega. Há equilíbrio e imagem,
E na miragem não há cegueira.

E qual atitude seria mais certa,
Senão entregar-te ao próprio destino?
Vai-te logo, fizeste o prólogo,
Sigo-te, em linha reta, feito menino.

(A sedução existe em várias formas e a diplomática será sempre a mais fascinante.)

Um ser imbatível

Avise-me quando tiver um tempo,
Caso eu não esteja, por favor, deixe recado.
Passo por maus bocados sem a menor notícia sua,
Vivo um grande tormento olhando os velhos retratos.

Para o meu conforto tenho seus poemas tatuados,
Ás vezes os leio a esmo para desmanchar possível mácula.
Vejo uma fábula que outrora romance barato,
Erguer-se das cinzas, renascer do cálido aborto.

Agora vago tão-só, sem rumo, em nuas noites sem lua,
Em garrafas de gargalo torto, vivo com a vida nas mãos.
Cambaleando na esperança do zero multiplicado por doze.
Na dose dos passos brandos, gasto meu quinhão.

É, sou impostor vivente, fantasioso e sensível,
Mas é vantajoso passar o inverno nessa novela.
Pinto com aquarela a imagem de um deus no céu,
Escrevo no papel minha quimera de um ser imbatível.

(Não há nada mais indomável do que uma mulher sem vaidade.)

Andre Anlub



Excelente final de semana aos amigos






Bras de fer

Chegou a hora: 
a imprensa televisada, falada e escrita
Avisava que a prensa teleguiada, 
fadada e escrota estava viva;
Bocas rocas se agitam; 
corpos belos dançam na luz do dia...
No parque os maratonistas atônitos 
com a rebeldia dos esquilos.

Dentro da filosofia poética 
regada com um café bem quente,
Acorda a imagem de todos, 
e quaisquer conjunturas são diferentes.

Visões de veredas verdes 
não são as mesmas dos azulejos azuis;
A vida por um triz, por um troço, 
por um treco jamais fará jus.

Nunca é tarde: a euforia toma a pele 
como uma protetora casca de ferro...
Doutora do tempo, 
detentora dos versos, 
inverte o avesso, 
faz berço do ego.

E outrora, 
quando a tempestade era eminente, 
vivia-se o “mate ou morra”;
Agora são outros tempos, 
coloca-se a faca nos dentes 
e a roupa para o enterro.

Desjuízo final
(Círculo de fogo - faca e ferro no jogo)

A tarde cai 
e muitos colesteróis sobem
É nobre (talvez esnobe) de se dizer: tudo vai passar!
Sob a luz do tempo, 
num “time” perfeito, 
o enfermo se recupera
Numa longa espera 
até o novo penhasco para pular.

Palidez nas folhas, 
mas nada importa...
Há o abre e fecha de fechos e de portas
Pessoas em carros, em coros, 
em choros atravessam ruas
Carcaças, cachaças 
e almas ficam nuas
E a terra permanece capengamente a girar. 

Renasce a felicidade que grita, 
e torta sobe pelos ralos
Inspiração que preenche as folhas; 
rolhas saem dos gargalos...
As garrafas se abrem (elixir) à boca de torneira
Vem tonteira, 
agonia, 
ventania feito zoeira.

Dias dos dias para jogarem-se os dados 
e tudo voltar ao anormal;
“Psicodelia” rasteira, 
confusão (ultra e extra) mental...
Nenhum sinal de nuvens; 
nenhuma sensação precoce
Só a espera do coice 
para um desjuízo final. 

André Anlub





18 de julho de 2019

De Luto!



""Mestre de bateria foi morto quando subia comunidade para levar médicos para trabalho comunitário
Alexandre Duarte subia a Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, com dois médicos quando foi morto. Família acusa policiais militares de terem feito o disparo.
Por Bom Dia Rio

18/07/2019 07h22  Atualizado há 32 minutos

O mestre de bateria Alexandre Duarte subia a Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, com dois médicos, na manhã desta quarta-feira (18), quando foi morto. Ele tentava levar à frente um trabalho comunitário no momento em que foi atingido por um tiro de fuzil.

Alexandre era diretor de bateria da escola de samba Unidos da Vila Rica e foi atingido no peito. Ele chegou a ser socorrido por moradores para o Hospital Copa D'or, também na Zona Sul, mas não resistiu e morreu. Amigos de Alexandre, que era também conhecido como “Pressão”, afirmaram que a polícia se negou a prestar socorro ao baleado.

A família acusa policiais militares de terem feito o disparo. Testemunhas afirmaram que os PMs chegaram atirando dentro da comunidade e balearam Alexandre. A corporação, no entanto, afirmou que a equipe da Unidade de Polícia Pacificadora foi recebida a tiros e revidou.

Equipes da UPP estavam de plantão em frente ao hospital. Um grupo de moradores e amigos de Alexandre também estava em frente à unidade hospitalar.

Na tarde desta quinta, o governador Wilson Witzel disse que haverá punição rigorosa se investigação apontar envolvimento de policiais na morte.

“Sobre o diretor[Alexandre] que foi morto a informação que eu tenho é que o tiro não partiu da polícia. É comum que esses terroristas atirem na população para que a culpa caia na polícia. O que eu posso dizer é que não temos bandidos de estimação. A DH vai investigar com rigor e se tiver policial envolvido vai ser expulso da polícia.”

Alexandre Duarte era casado e tinha três filhos. Segundo o Hospital Copa D'Or, Alexandre Almeida Duarte, tinha um ferimento por arma de fogo no abdome e deu entrada às 11h42 na emergência da unidade, com parada cardiorrespiratória. Foram realizadas as manobras de ressuscitação, sem obter sucesso.

“Ao ver o meu amigo Alexandre caído na porta de um bar, fui automaticamente resgata-lo. Eu vi ele baleado e fiquei desesperado. Eu encontrei um grupo de PMs, mas eles se negaram a socorrer ele. Eu e os moradores arrumamos um carro e trouxemos ele pro hospital”, disse Elvis Presley da Silva Ramos, amigo de Alexandre.

O presidente da associação dos moradores do Tabajaras, José Augusto Oliveira, conhecido como Guga, afirmou que Alexandre estava conduzindo um projeto social hoje para a comunidade. Ele criticou a política de Segurança Pública em comunidades do Rio de Janeiro.

“Matam um rapaz que tinha vários projetos sociais. Ele tinha projetos de percussão, violão. E temos um Governo do Rio que está fazendo uma carnificina nas comunidades. Um cara que foi juiz [o governador Wilson Witzel]. Meu Deus do céu, por que ele não entra com projeto social ao invés de ficar tirando vida de trabalhador? Se pegar o saldo da operação, não tem drogas apreendida, não tem arma apreendida, não tem nada. Só um morador morto. A comunidade está revoltada com isso”, afirmou Guga.""

Em nota, a PM afirmou que no fim da manhã desta quarta-feira (17) policiais militares da UPP Tabajaras/Cabritos em patrulhamento pela comunidade Tabajaras foram recebidos a tiros por criminosos armados. Houve confronto.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/07/18/mestre-de-bateria-subia-comunidade-para-levar-medicos-para-trabalho-comunitario-quando-foi-morto.ghtml

17 de julho de 2019

Baú de conjecturas


Baú de conjecturas

Eis a questão: abrir aquele baú de memórias, 
Algumas boas, outras nem tanto, outras nem lembro:
(dizem que há lembranças do que não aconteceu).

Deixar a mente recordar – dar vazão na falta de razão,
Embarcar no trem das insanidades e paixões; 
Aquelas que foram feitas nas noites sem dormir,
Nas falas sem sentido, nos botecos e afins.

Lembrar-se de amizades esculpidas com pressa e formão cego;
De esculachos em rixas fartas; de escaladas em rochas altas...
Lembrar-se de ter esperado a nave com os alienígenas me buscar.

Agora nós dois:

Passamos por dificuldades e terrorismos,
Andamos e nem sempre sorrimos.
Houve o momento de reflexão – a alma sentia dor;
Corpos enfastiaram, ideias se soltaram e, comumente, se desligavam;
Tudo não estava mais (ou nunca esteve) talvez, assim, pra nós: bem, bom.

Controlamos-nos – põem-se freios, iluminações, mesmices,
Vagamos turbinados dentro do turbilhão (talvez seja aquele litro de uísque).
No céu, na época, pequenas estrelas prateadas e felizes,
Vibravam e cegavam nossas vistas – então notávamos o nosso amor.

Lembranças, lambanças, festas, sexos, escudos, elmos e esmos...
O sorriso de lado no ambiente azedo e o deboche no coldre do medo.

Laconicamente o lembrete: o jogo é incoerente – mesmo ganhando se perde. 
Mas ninguém ganha! – nem mesmo quem acha que vence,
Pois para ganhar é preciso não jogar.
E ninguém quer ser um covarde jogado na lama,
Que fica e faz alarde, que já vai tarde, que já veio cedo.

Agora só eu:

Fechei o baú, mas tudo já estava na mente (onde sempre esteve),
O que havia era medo de encarar o fantasma
E ter a certeza que ainda há amor.

André Anlub





15 de julho de 2019

Manhã de quase Natal


Manhã de quase Natal   

Veemência ao máximo, mas a corda ruída; troca-se a música erudita por um funk pesado. Na beira do abismo com o pensamento equivocado, constrói-se o equilíbrio conforme a necessidade. E atravessa-se o vale: agora se vê cedros secos e regadores lotados d’água; ave cinza voando ao redor de arco-íris. Foca-se a íris em bocas que com todos falem, palavras inexatas – incoerências em dialéticas. E retorna-se à corda, não se sossega o facho: acorda os olhos, pois agora é real perigo; nostálgico tempo, vento e desabrigo. Pede-se o ofuscamento, pois coragem em andamento... O sangue corre quente e rente à corda balança a mente (troca-se o funk alto por Ron Carter e seu contrabaixo). E acorda-se do sonho, agora voa-se baixo: céu encoberto, nuvens à vera, ventos fortes de leste varrendo a estação; o sol quente que preste, a cachoeira à espera, nos poemas – quimeras; para as feras, oração (fica Ron Carter e seu contrabaixo). Vulcões estouram, à realidade da lâmina do vento, entre diversos contratempos: melancolia e saudade. Seguimos espertos nos mares, nos maremotos cabreiros. Nos peixes-espadas guerreiros e ingestão de ornamentos. O tempo agora é amigo – parceiro, sombra e herdeiro; delicado, bem-humorado, sorri a mim com sarcasmo. É meu ouvinte esse tempo, o grito que ensurdece os receios, segredos e vivencias e abrigos – antigos pensamentos são recentes. Barba enorme e o cabelo que não cresce, prece disfarçada de poesia. Todo dia um bom-dia à “reprise” e o “vixe” que procuro nas nuvens. Damos sempre “viva” aos mortos, e tem aquele que se faz evidente; cantam descrentes e crentes à sorte; cantam ao norte na hipocrisia da vida. Enquanto o sol beija meu corpo na fria manhã dessa quarta, a folhinha com os dias marcados parece caçoar da minha cara. Veio tranquilidade, mas logo a má notícia; veio no dia à perícia, para dar certeza ao estrago. Mas ponho forte o cordão – São Jorge pendurado –, e faço o branco pendão, a paz em imaginário reinado. Rigor na minha sábia decisão, mudanças nos planos da festa; há pudor, mas há tiro na testa, se houver algum ligeiro mau humor. 

Tudo são fogos com o foco armado, embriagado de fortuna e sorriso;
Tudo são figas nas mãos dos amados, e com torcida não há mais perigo.

Ouço pássaros chamando meu nome, pela varanda novo dia de conceitos e afins;
Ouço músicas que me remetem ao sono/sonho profundo, talvez nostalgia.

Há a obscuridade de lembranças, mas há a claridade das promessas e esperanças; há um tempo muito novo – talvez amanhã ou daqui a uns anos; há um tempo antigo – talvez minha infância ou seis meses atrás. Na adolescência o tempo era farto, mas aos nossos olhos tornava-se escasso; com a maturidade o tempo torna-se escasso e não há espaço para colocarmos as farturas.

O Natal bate à porta, entorta e revive as letras já tortas e mortas; o novo dia chega chegando, breve e erudito, compromissado compromisso de haver algo novo e harmonia. Beijo meu anel de São Jorge; ato falho, desnecessário... Pois na fé sempre me agarro! Coloco as chinelas que trouxe, de couro velho e sola de pneu de carro; coloco o pijama bem leve e para o frio de Itaipava me preparo. Um “drops” e um drope no copo de café... Virá com cara de cinza mais um dia – nada de sol, só de só (mas sobrevivo). A névoa que não se espalha traz um pedaço de bom dia, traz a fleuma, bela visão do horizonte, inspiração e todo o restante montante... E, à revelia, me impute felicidade. Enfim, o frio não veio; no velho que passa pela rua com frio, vejo seu pensar distante e seu andar sereno. Na criança do vizinho, sinto o dom da juventude. No pássaro que canta no voo, ouço o som da liberdade... hoje sou o mesmo Eu, mas mais suave; sou velho, menino... e sou ave. Outro dia flagrei-me lembrando de certa véspera de Natal, lá pelos idos de 1992, quando encontrei nas areias finas da praia de Grumari, um grande amigo de infância; foi realmente uma enorme coincidência, já que estou falando de uma praia que se encontra numa reserva ambiental, que conta com a presença de poucos “points” e que é brindada com ondas em quase toda sua extensão (2,5 km). O encontro: estava na praia num dia ensolarado, dando minha corrida pela areia e esquecendo-me da advertência do médico a respeito do meu joelho bichado... Advertência esta que eu não deveria correr nem pela areia mais dura, perto do mar, muito menos pela areia fofa... de repente vi aquela prancha fincada na areia, ao lado de uma cadeira vazia e um guarda sol com estampa de cerveja. Reconheci a prancha e já voltei meus olhos ao mar. Lá estava o “brother”, surfando de jacaré, bem ao estilo de nossa meninice... sentei-me na cadeira, meu joelho “sorriu”, olhei novamente para o mar e assobiei... trocamos acenos e me ofereci à poesia. Ele, morador do Bairro Peixoto em Copacabana, era meu vizinho de bairro, andávamos na mesma turma e dividíamos as mesmas praias e namoradas... Ele, que sempre após a ceia na casa dele passava na minha para comer mais um pouco e beber mais um vinho, já avisou que naquele ano não seria diferente, deixando-me extremamente feliz. Nesse dia, nessa cena congelada na hora, e agora se congela na memória, começou meu mergulho no mundo poético, uma de minhas razões de viver. Um poema nasceu, amadureceu e se concretizou anos depois; o poema melhor lapidado e com respingos dos Natais que passamos juntos, sorrisos que dividimos e das opiniões e namoradas que trocamos... 
Um poema de saudade, de falta e da sensação que deveria ter ficado mais datas ao seu lado... grande amigo.

O poema:
Acordei com uma lágrima;
No sonho bem claro o rosto,
De pronto sorriso me olhava;
Amigo de praias e farras
Que o vento levou sem aviso;
Deixando a doce lembrança,
Momentos que não amarelam,
E regam o verde singelo
Desse jardim da saudade.

André Anlub


Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.