Das Loucuras (vapt vupt, zen, zap, zolpidem)
É, assim o céu abriu, as nuvens caíram fora e saiu o sol
Mesmo olhando relógio do pulso e constatando ser onze da noite
Na loucura a cura faz coro, pinta cartazes e vai às ruas em prol
De ter com os deuses um relacionamento aberto e menos distante.
O sigilo foi quebrado, nada por agora terá mais importância...
Nos sonhos sempre um ônibus e a falta de um destino concreto.
Mas não há pânico – pelo contrário –, vejo uma calmaria em constância...
E assim brotam amigos antigos, dentro de um devaneio ambíguo, porém reto.
De repente a situação muda e surge a narrativa incoerente,
Dentro de uma percepção confusa entre o fidedigno e o mutante.
Há coragem de todos em enfrentar o perigo iminente...
Fazendo um verdadeiro abrigo que nos tira da cena num instante.
Subidas e descidas íngremes, em caminhos estreitos e de barro,
E assim a vida brinca de casinha com que está flertando com essa prosa.
Sorri a todos nós, acaba para alguns e de muitos tira sarro...
É debochada, é de brochada, é inteiriça, brincalhona e impecavelmente valiosa.
André Anlub®