21 de março de 2020

Coração partido



Fazer parte da paisagem, como miragem; ter esperança com segurança, brio e equilíbrio... é assim que se vive – meu alvitre; é isso que se deve solver – meu parecer. É e será assim do princípio ao fim. 

Coração partido

Foi-se, que agora a foice veio com destreza,
Separando o belo da realeza; talhando a beleza em duas partes.
Viu-se derramar um sangue azul, quase turquesa;
Ouviu-se o doce cantar da ave, quase em alarde.

Nacos, fragmentos, lamentos, nada parcos...
Espalhados ao chão como colcha de retalhos.
A luz adentrava acanhada, cabisbaixa e em silêncio,
E por um momento o girar do mundo estacionava.

Perdido, em derradeiro suspiro, o coração fez-se em eco,
Voltado à saudade, abraçando imagens de contentamento.
Foi-se tal tempo, mas há de vir/ver o novo e leal tempo...
Rescindindo o vil silêncio; reacendendo o vão cego. 

Memórias que abrem uma janela e colam seus bocados,
Estancando o sangue na esperança do vindouro;
A prata tornando-se ouro, diante disso torna-se nada...
Achado, em novo encargo, vê-se reconstituído, fortificado.

André Anlub


20 de março de 2020

Nuvens novas



Nuvens novas

Despontaram pela montanha: sonho, esperança, rebanho.
Olhos se encharcaram novamente: na boca seca os poemas saem fanhos;
As mãos alcançam o que outrora esteve atrás,
Afagam, resguardam – todavia – o que agora está à frente. 

Em demasia os novos elos da corrente: nascimentos, novas falas;
Almas virgens – desvirginadas; semente do afã que à mente abala.

Atuação impecável, no futuro o tempo passado – o tempo presente;
Força corriqueira que desce em paralelo: corredeira;
Forca traiçoeira que sobe feito fumaça ao norte: morte.

Pela janela nuvens de chuva se viam e serviam de cenário,
O chá bem quente, a febre rente e ardente, 
O cheiro do campo descansa: quase um calvário.

No pensamento sucinto, incondicionais certezas invadem:
Há nuvens novas; há versos em pássaros; há fleuma na flor que nasce.

André Anlub

16 de março de 2020

As 15 maiores canções da história do jazz Via: Revista Bula

As 15 maiores canções da história do jazz Via: Revista Bula

POR TAINÁ CORRÊA
EM MÚSICA

Os sites Jazz24 e NPR Música fizeram uma enquete mundial para eleger as melhores canções de jazz em todos os tempos. Mais de 1500 canções foram citadas por cerca de 10 mil participantes. No topo da lista aparece “Take Five”, composição escrita por Paul Desmond e apresentada pelo The Dave Brubeck Quartet, no álbum “Time Out”, de 1959. “Take Five” foi o primeiro single de jazz da história a vender 1 milhão de cópias. O segundo lugar da lista ficou com “So What”, de Miles Davis, gravada no álbum “Kind of Blue”, também de 1959. Em terceiro lugar aparece “Take The a Train”, composta por Billy Strayhorn e gravada por Duke Ellington, no álbum “Uptown”, de 1952. A cantora brasileira Astrud Gilberto aparece na 9º posição com a canção “The Girl from Ipanema”, do álbum “Getz/Gilberto”, lançado em 1964 pelo violonista brasileiro João Gilberto e pelo saxofonista americano Stan Getz, com participação especial de Tom Jobim ao piano e Astrud Gilberto nos vocais de algumas faixas.

A lista traz ainda uma galeria de lendas como Thelonious Monk, Billie Holiday, John Coltrane, Benny Goodman, Charles Mingus e Weather Report.

Aqui: Revista Bula






Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.