31 de agosto de 2019

Perdido no espaço



Perdido no espaço

Viajo por entre galáxias, centelhas,
Centenas de estrelas cadentes, extremos,
E buracos negros, na velocidade da luz.

Espelho-me em vastas veredas, grandezas,
Aonde verdadeiros olhares se vão:
No infinito, no elo, no bonito,
No fim de infindas certezas
Inclusas no tempo e na imaginação.

Contudo em disfarce me acho,
Me perco, desfaço, perdido no espaço,
Sem pé nem cabeça e com muita incerteza
De um ser que retorna de volta ao chão.

Vejo-me inseguro, sem ano, sem hora,
Agouro e agora, tonto em perigo,
Meu próprio inimigo, meu mar de amar
Em poeira estelar.

E em um eco obscuro, anéis de Saturno,
Construo um abrigo em um planeta vazio...
Sumo, choro, amo, chamo... 
De meu lar.

André Anlub®

Branca paz, vermelho sangue e azul turquesa
Sobre a mesa fria... Uma marmita e um finado
Uma carta em uma trincheira e o soldado
Traição, vida e morte – (in) realezas.

Lá se foi o passarinho, 
Por entre os coqueiros mergulhou na maresia... 
Deixou um frágil dedo apontado ao infinito, 
Colado ao sorriso do rosto da menina.

André Anlub®




29 de agosto de 2019

Das fadigas (2011)


Das fadigas (2011)

São seis horas da manhã...
Despertador a todo vapor
Acorda e procura o chinelo... 
O cão pegou
Foi descalço ao banheiro...
Urinou.

Olhou no espelho
Leve molhada no cabelo
Passou um pente
Lavou a cara
Escovou os dentes.

Vai à saleta da sala...
Liga os dois celulares.
Vai à cozinha...
Copo de leite e cumbuca.
Senta-se à mesa...
Cereais com fruta.

São nove da manhã
Chegou à labuta
Muito trabalho, muito malho
Enrola até a hora do almoço.

Meio dia
Caminha até a pensão ao lado
Hoje não tem nem trocado
Pendura novamente o almoço
O moço já fica irritado.

São seis da tarde
Bate seu ponto de saída
Entra na condução que já lota
Apertado, um inferno de volta
Quebra o ônibus na avenida.

São dez da noite
Chega a casa atrasado
A vida pra ele é um açoite
Cansado, só pensa dormir.

O fardo que tem que cumprir
Aos olhos de algum pessimista
É um elo que só faz desunir.

Mas ele carrega o lema...
Quando dá sorriso
Pois adora um desafio – e não some
Manda uma banana pra vida 
E ela se fazendo recíproca – ele come
Dá alento e energia às saídas.

André Anlub®



27 de agosto de 2019

Excelente noite




10 Poemas para declamarem na cerimônia civil
Via: AQUI!

1. Amar é (Albert Camus)
Amar é...
sorrir por nada e ficar triste sem motivos
é sentir-se só no meio da multidão,
é o ciúme sem sentido,
o desejo de um carinho;
é abraçar com certeza e beijar com vontade,
é passear com a felicidade,
é ser feliz de verdade!


2. O Amor (Fernando Pessoa)

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p’ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P’ra saber que a estão a amar
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar…


3. Soneto CXVI (Shakespeare, Tradução de Bárbara Heliodora)

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.


4. As sem-razões do amor (Carlos Drummond de Andrade)

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.



5. Amo como ama o amor (Fernando Pessoa)

Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo,
se o que quero dizer-te é que te amo?


6. Soneto do Amor Total (Vinicius de Moraes)

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade...


7. Amar é mudar a alma de casa (Mário Quintana)

Amar é mudar a alma de casa,
é ter no outro, nosso pensamento.
Amar é ter coração que abrasa,
amar, é ter na vida um acalento.

Amar é ter alegria que extravasa,
amar é sentir-se no firmamento.
Amar é mudar a alma de casa,
é ter no outro, nosso pensamento.

Amar, é aquilo que embasa,
é ter comprometimento.
Amar é voar sem asa,
e porque amar é acolhimento,
amar é mudar a alma de casa.


8. Soneto de fidelidade (Vinicius de Moraes)

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


9. Amar e Ser Amado (Castro Alves)

Amar e ser amado!
Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
P’ra tão puro e celeste sentimento
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano,
Beijar teus labios em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante, amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?


10. AMOR (Carlos Drummond de Andrade)

Amar se aprende amando
O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um: amor, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.
"Amor" - eu disse - e floriu uma rosa
embalsamando a tarde melodiosa
no canto mais oculto do jardim,
mas seu perfume não chegou a mim.

Das Loucuras (Pelo princípio mais lógico)


Das Loucuras (Pelo princípio mais lógico)

O cheio e o vazio dentro do pensamento
O bem moldando os desvios, à procura.
Vai e vem de frente-frias, temperatura boa para o plantio...
No tudo a cabeça é seu guia, mas um GPS ajuda.

A fiel escudeira – sua consciência – dava os pitacos e pitocos;
Querendo abraçar e beijar como um cio.
Marmelada com quiche de queijo, déjà vu de já veio,
Manejo da arma, maneiro do tempo, mineiro e seu ouro.

Maré propícia a novos ensinamentos,
Fogueiras ardem, mertiolate arde, luzes cintilam.
Sem endereço fixo fixa-se no voo continuo,
A prece ao que parece, seja um só ouvido...

Daqui a pouco já tem um ano de sua velha novidade,
Indo de cidade a cidade com a idade avançando...
Segue passando pano para sua ida de verdade,
Nas trincheiras trincadas dos dentes trincados, sem abandono.

As filosofias das ruas e a de Zizek, ensinam...
Pestes extintas, a onda segurada, tintas fartas, e mais tudo que preste.
As psicologias do “vivido” e a junguiana, anima e animam.

Detalhes são minudências dentro da sobrevivência,
E tudo estará nas folhas que surgirão e floresçam.
De modo evidente, doente, sadio, sútil;
De modo verdadeiro, falso, salso, doce, brocha, viril.

André Anlub®
(20/2/19)

26 de agosto de 2019

Chá de Sumiço (música feita em 2006)


Rótulos são para todos que gostam; conteúdo é só para quem o procure e mereça.

Chá de Sumiço (música feita em 2006)

Estou vendo, lá, ao longe
Um micro umbigo abominável
Pensa ser deus ou um monge
Mas nem sequer é palpável!

Na inquietude da melancolia...
Que se cala ainda mais diante da inspiração
Coloca-se a mão e dá-se o grito de alerta...
Constrói-se uma Taba (ou não).

Aos que amam poesia, desejo saúde.
Aos que criam a melodia, plenitude.

Para quem não gosta de nada disso...
É chouriço, chá de sumiço,
Chá de voo ou chá de queda
Ou vá à merda! 

Aos que amam poesia, desejo saúde.
Aos que criam a melodia, plenitude.

Na verdade pronunciada,
Pré-nupciais
na verdade que anuncia o pé na estrada:
Esteve em estada completa,
Na campana da cabana da mata...
Morre ou mata...
Sentinela
Vá à guerra, vá à farra,
Vai na marra, vá e se amarra,
Ou vá à merda
E fique nela

Filha chave de cadeia
Tomou chá de sumiço
Experimentou um chouriço
Não há saída pra donzela...

A mãe dela, há nove meses
Com esse árduo compromisso
Ar da luz, que bate à porta
E se entorta em asfixia
O esconderijo da besteira
Tal qual a mãe, tal qual a filha
se isolando feito ilha
E tomando seu chá de cadeira.

Desejo a noite e o dia
Aos que criam a melodia
Desejo tudo que havia
Aos que amam poesia.

Para quem não gosta de nada disso...
Um zé ruela metediço,
É chouriço com chá de sumiço,
Chá de voo ou chá de queda
Ou chá de vai e volta
Sem escolta, vá à merda! 

André Anlub®

25 de agosto de 2019

Luto

Escritora, atriz e roteirista Fernanda Young morre aos 49 anos:

Fonte: O Globo

Talvez sua última entrevista: 

Aqui: O Globo




“Misturar elementos teatrais e cinematográficos num espetáculo intenso e intimista – essa é a proposta de "Ainda Nada de Novo”, que estréia em setembro no Centro Cultural SP. A peça acompanha um longo dia de ensaio, com uma diretora (Fernanda Young) e sua atriz principal (Fernanda Nobre), prestes a começarem a filmar uma nova obra. O amor e a perversidade da relação entre as duas personagens são evidenciados num tumultuado processo de criação artística. "Ainda Nada de Novo” tem texto de Carlos Canhameiro e direção de José Roberto Jardim.”

Um dos seus último textos no Instagram:



fernandayoung

""As pessoas me acham maluca, mas estou observando tudo - de dentro e de fora. Pensam que não percebo as suas falcatruas, mas ser gentil não significa ser otaria! Trabalho feito uma vaca, pago essas merdas desses impostos, não vejo uso para eles, escuto que mamo em tetas do governo; divirto as pessoas, ofereço poesia, e lido com ignorâncias proferidas por um bando de escroto que mete Deus nos seus discursos hipócritas. Deito e levanto cansada porque nunca peguei um centavo de ninguém e tudo o que tenho é fruto de TRABALHO. Não herdei, não ganhei, nem sou sustentada! Tenho 4 filhos que estão aprendendo a serem éticos e livres. E o que ouço? É louca! O que vejo? A nossa cultura material e imaterial, a nossa língua, a nossa fauna, flora, sendo esganiçada, sacaneada, por ogros maléficos. Estamos virando uma gente porcaria, afinal “piorar é mais fácil”! E fica tão claro o oportunismo das ratazanas sorrateiras, que veem na “loucura do criador”, achando-nos dispersos, irresponsáveis, ricos, nesgas para sermos passados para trás! Comigo, não! Não! Sei reconhecer um lápis meu em meio a um milhão! Não estive “calada nos últimos 14 anos”, não aceito desaforo! Sou uma mulher de 50 anos que sonhou alto e realizou muito. E estou longe de encerrar a minha jornada nessa orbe! Aos que se interessam: bom proveito. Para os outros: estou pouco me lixando!
⚔️
(Texto escrito no ônibus. Ganho para escrever. Aqui ofereço de graça e com erros. “Flagra” de @e.mym que postou a foto com uma legenda muito mais sábia.)""


Das Loucuras (internamente e eternamente querer)


Das Loucuras (internamente e eternamente querer)

Vagarosamente refiz o começo,
Buscando lembranças e transformando em quadro.
Pinceladas em tons dramáticos, suor no queixo,
E um velho verniz nada e sempre apropriado.

O traço que crio é avesso quando ainda é o parto...
Um precipício de luzes apagadas, apegadas a largas distrações.
Nesse voo com águias opto por escalar com lagartos,
Que criam formas desconexas impregnadas de sinceridades e emoções.

Ao ar livre, saindo por detrás da nuvem, posso ver o lume...
E assim ouço o grito de gloria dos trovões ao fundo.
Recebo um abraço de aço do vento frio mais absurdo,
Que transpassa a roupa que uso disfarçando de mim mesmo ao mundo.

Fixo os olhos e afrouxo as porcas do Sistema,
Numa anátema abantesma que conserta o problema.
Um Eu absoluto que me ajudou a derrubar alguns muros,
Como murros na cara da ganancia e a ânsia de tapar os furos.

Outro clarão se anuncia: o som, a luz, o intruso,
Querendo fazer contato; sendo alimento impuro...
Tal como um besouro preto perdido no escuro
Que é pisado sem piedade pelo peso do meu novo mundo.

Lentamente, assim, refaço meu fim
O quadro pronto que a tinta branca cobre novamente.
É surpreendente como há o controle, enfim...
Tudo é sonhar, ansiar, ser e apetecer,
Num querer e querer e querer eternamente. 

André Anlub®
(25/8/19)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.