Das Loucuras (vive dizendo que isso e aquilo...)
Segue consigo conciso dos crepúsculos às auroras,
Mas é impreciso no tiro, na escultura, na fôrma e forma...
Quer trocar a flecha por dois trilhões de metralhadoras.
Um dia sim e outro também – isso é icônico –,
A labuta passa a ser sua dona...
Essa é sua forma de viver – doido adoidado –,
E assim seu fardo é lacônico...
Agora, pode-se dizer que logo mais os seus anseios
Ficarão ainda mais anabolizados.
Sigo seguindo o fluxo do meu desleixo,
Continuo no contínuo da existência – choro e sorrio,
Sou preciso no que não quero,
Mas o que desejo, ao vento eu deixo.
Invento hobbies e crio paixões,
Às vezes até moldo limitações...
Fortaleço-me e obedeço
Fielmente as minhas ações.
Não me torno falso,
Torno-me um Eu que surfo no meu rio;
Assim sou do Rio - quente e frio -,
Sou do Ceará e desse momento...
Tentando ser água, fumaça,
Vitória e fracasso,
Latão ou aço...
Mas – na medida do possível – preparado e atento
Para o que surgirá no amanhã, no próximo passo.
Com café expresso, expresso experiências,
Conseguindo me expressar como posso.
Nem aves em gaiolas, nem uvas no cacho,
Acho que no jardim tem hortênsias...
E as boas e belas adormecidas,
Posso ouvi-las – nada mal,
Nesse momento o cantar
Remete-me a Diana Krall.
Tento ouvir de tudo,
Pois tudo é eco no beco escuro de um poço.
Vossa Excelência fez a carne,
Moldou a alma e fortaleceu o osso.
Alguém fez esse mundo com esmero,
E pitadas de loucura e envergadura.
Surge a esperança, e espero
De tal maneira para mim, de outras tantas ao povo,
Que luta, labuta,
Descansa, dança e faz trança,
Pinta o rosto
Firme no posto
Para o combate da vida dura.
André Anlub®