13 de outubro de 2018

Releituras de mim


2013, uns 20 e poucos quilos mais "cheio"!

(Releituras de mim)

O verde vivente evidente,
Fez nuance nos raios dourados do sol,
Que surgiam e sumiam
Ao bailar de folhas,
No cair de sementes,
Da jabuticabeira.

Relembro promessas, vi-me em outras épocas, remetido ao passado - meu caminhar, caminhado. Esperei te achar, por detrás dos arbustos, arbustos de pele no cheiro de capim limão. No núcleo de cada ideia há uma pequena mas poderosa explosão. Fico por aqui calado, mas digo por dentro: até amanhã. Seguro a mão do meu guia, sinal de aceitação. O que procuro? O que me falta? O que me farta? Em que me incluo?

São animais indiscretos e contemplativos
Na mansidão imaginária e cada vez mais.
No hipotético paraíso na zona de conforto
Vai chegando, vai vivendo outros desafios...
Pés que não cansam de andar fora dos trilhos.

São animais de cegos charmes
E quase sempre atrapalhados.
Na obsessão que alguém os agarre,
Salvando-os do fortuito afogamento,
Dos salgados e amargos mares.

André Anlub®

Das Loucuras (quase sozinho, mas comigo)


Das Loucuras (quase sozinho, mas comigo)

Analítico, estático, nunca medonho...
Entusiasta pela vida, além de mil outras paradas.
Frente a frente com o cão perigoso na encruzilhada
Também fico raivoso de cólera – quase demônio.

Explodi minha bomba interior,
Me senti um horror, mas já sabia – tinha razão;
Aludi meu herói (ou heroína) congelado,
Descongelei, pus calor, ganhei a mão.

Nada mudará meu destino – estradas e saídas,
Nem o próprio sabe onde isso vai dar.
O meu foco lhufas alterará...
Usei o sinônimo para as palavras não ficarem repetidas.

Nem o forte nem o fraco me distraem,
Me abstrai saber que nada sei.
Olhares curiosos e castanhos me atraem...
Formadores de opinião eu já vetei.

Inventei a cortina transparente
Para tapar e não o que não é.
Sei que no fim do mundo vai dar pé,
Ser meu companheiro mais atraente.

Analítico, etílico, liberto e divertido...
Talvez a felicidade esteja dentro de um texto.
Por cabresto em si mesmo é só pretexto,
Para viver os dias se repetindo.

Quase sozinho, comigo mesmo, estou à prova...
Divirto-me com a loucura que se renova.
Passo e repasso, faço e refaço o velho roteiro...
Acrescento dez milhões de linhas ao rotineiro.

André Anlub®
(13/10/18)


Ótimo resto de sábado a todos


Concubino erudito

Já foi de encontro à...
Com as duas mãos ao ombro,
Ensaiando um inolvidável beijo,
Demonstrando assim ser o mais original...
Ante adormecido Vesúvio.
Conquistador caro, de curtas palavras afetuosas,
Minucioso no andar e no faro, pretensão volúvel.
E o mal... Serpente que persevera,
Sempre há tempo que abunda,
O veneno que fica à pampa,
Na sombra e na sobra,
Do mais novo ovo de cobra.
Desiquilíbrio patológico,
Espalhando suas crias, nas cidades,
Nos bairros, nas ruas e vias.
E o bem... Conquistador irrestrito,
Viu-se na acerba enrascada.
Preso ao amor puro e adequado,
Afogado em águas rasas, tornou-se de gosto
Um concubino erudito.

André Anlub


Anjo sedento


Anjo sedento

Sedento cupido chegou
E nas costas carrega
Mágicas flechas de ardor.

Arco de osso de brontossauro,
Corda de tripa de triceraptor,
Flechas feitas de costelas
De homens que semeavam amor.

São lançadas aos desígnios,
Voam ultrapassando cometas,
Seguem as luzes das estrelas
E aos corações as carícias.

Fartas águas brotam límpidas
Em nascentes de rios.
Abriga, na paixão periga,
Amparo advindo da alquimia.
Já para! Alvejado o amor.

Saciado, o cupido se engasga nas gargalhadas.
Deleita-se na verdade da entrega alheia.
Em seguida lamenta, aos prantos, devora-se,
Grita, ajuíza e tonteia.

Inflama seu próximo armamento,
Derrama seu secreto tormento
De punho bem cerrado.
O arco e a flecha tomados na mão,
Aponta para o próprio peito.

André Anlub


12 de outubro de 2018

Excelente sexta a todos



Nano ponderação

Sou o que almejei,
Nas artes que exponho,
Nos caminhos que percorro,
Com o anseio obtido,
E a humildade sem agouro.
Nos textos, cor e poesia,
Priorizo a primazia,
Sem aprazas e exigências,
Sem demências e folias...
Criando com o amor,
Real matéria prima - prazer, lida e ida.
Nos entraves de minha vida.
Não sou filósofo, nem profeta,
Minha linha não é nada reta.
Sou sempre prólogo, com algumas metas,
Divago calmo, afago e flerto,
As mentes abertas.
No amor sou carne e osso,
Cerne e fosso, amor implexo,
Alvo das flechas.

André Anlub


Extra, extra!


Extra, extra!

É pedir muito que o pôr do sol dure um pouco mais
Que se exponham os rostos rubros e os sorrisos nobres?
Num tempo raso, que se faça um brilho nas gotas dos prantos,
Enquanto descem pelo canto do rosto, até a boca,
Com gosto salgado de solidão.
Já conhecemos essa rotina, decoramos o roteiro.
Somos atores e diretores dessa trama,
Sem ou com paixão correspondida e final feliz,
Ao som, ou não, do mais belo fundo musical.
Queremos somente que nunca deixe de acontecer
Pois amamos esse fardo.
É aquela corrida contra nós mesmos,
Revelando nosso íntimo nas primeiras páginas dos jornais da vida.
Extra, extra!
Somos como cães vagabundos
Cambaleando pelas alamedas de sonhos, atrás de mais um prato de comida,
Do calor, da proteção da chuva, atrás do mais sincero tesouro.
E nesse minuto, o tempo se foi e o sol se pôs.
Agora vou-me no breu do desconhecido,
No medo de esquecer o que é medo
E não mais poder fazer parte de tudo isso. 

André Anlub®

11 de outubro de 2018

Cordão Umbilical


Cordão umbilical

Sinto-me próspero quando não sou tapeado
E a inspiração, por fim, deixa minha mente.
Ela não é indigente, tampouco empregada,
É minha filha e amada,
Meu sentimento mapeado
Que foge do meu masculino ventre.

Mas a mesma não quer viver de vaia
Ou aplauso desacerbado.
Não quer ficar arquivada
Em uma gaveta empoeirada
Ou no raio que o parta.

Ela quer ser mais um elo da corrente
Ir longe, logo e ir pra frente,
Criar um leal - legal - legado,
Ser um dos trezentos de Esparta.

Ela quer viver pequena ou colossal,
Onde habita a multidão e a solidão.
Ir ao limite que estica a emoção
E o meu cordão umbilical.

André Anlub®

10 de outubro de 2018

Projetos em andamento








Nossos Litígios



Nossos Litígios

Pelos nossos próprios litígios
tentei organizar nossas vidas
apagando insensatos vestígios
e acendendo e excedendo as saídas.

No doce ninho, que mesmo em sonho
onde criamos rebanhos, rebentos
em águas límpidas que fazem o banho
depurando, em epítome, nossos momentos.

Amontoando em vocábulos incertos
vejo e escrevo, em linhas tortas, n'alma
optando por esse amor na justa calma
nas brigas que expulsam demônios e espectros.

Mas na sensatez do amor verdadeiro
vi-me lisonjeado por ser o primeiro
o real, fiel e o ardente.
Sou o qual lhe agarra a unhas e dentes
sendo o mais perfeito, da paixão, mensageiro.

Mesmo se somassem todos os números e datas
secassem todas as águas do planeta
encharcando sua face que no ápice da tormenta
sempre responde com lisura imediata.

O ardor do âmago do seu ser
acabou escrevendo minhas linhas
nesse bem querer de minhas rinhas
só, e mesmo cego, posso lhe ver.

André Anlub®

9 de outubro de 2018

Madrugada de 19 de maio de 2015



Alguns fatos amargos para quem ama café puro e limonada suíça sem açúcar.
(Madrugada de 19 de maio de 2015)

Corriqueiramente se pega pensando na sua adolescência atípica; por que atípica? 
Apenas por quatro poréns:
O primeiro aspecto é justamente a própria adolescência que durou até os trinta anos de idade. Não que ele tenha brincado com brinquedos de criança, muito pelo contrário; a convivência, os interesses e os desenvolvimentos familiares, amorosos e nas amizades evoluíram naturalmente; até mesmo quando terminou a escola, trabalhou e fez uma especialização em computação gráfica. Sendo que no ínterim de tudo isso, até os trinta, não aceitava as responsabilidades de adulto perante as diversões e às drogas. 
O segundo aspecto é que ele foi extremamente imaturo. Ao ponto de encarar cada minuto da vida, cada situação com extrema surpresa e insano deslumbramento. Tudo era fascinante e em quase todas as manhãs tinha a consciência de que acordava para algo novo, curioso e formidável. Era como mágica, assim como a imaturidade é. 
O terceiro aspecto – com correlação ao primeiro e ao segundo – é o fato de mesmo havendo imaturidade ele sempre arrumava um modo de estar ligado aos conhecidos mais velhos. Seja na turma de rua, na família, no gosto musical ou nos esportes. Havia naturalmente algo nele que queria transcender ao tempo, ir mais rápido, mergulhar mais fundo antes mesmo de se molhar. Mas isso nunca foi empecilho algum para ele ser um jovem realizado e extremamente feliz; jamais.
O quarto ponto é mais complexo e leva às drogas. Havia nele uma curiosidade e uma alacridade tamanhas em estar fora do eixo, fora do normal – da normalidade – fora do padrão e à margem das situações impostas pela sociedade. 
Ele descobriu o clorofórmio com doze anos. Ficou apaixonado por aquele transe, aquela sensação de aparentemente estar bem aos outros; um corpo de fachada, como se usasse uma máscara com sua cara mais normal possível, e por dentro estar em turbilhão absoluto, além de Via-Láctea. Certa vez chegou a usar clorofórmio na sala de aula, com o professor dando aula e trinta ou mais alunos à sua volta. Com as mãos dentro da mochila molhava o líquido no pano, enfiava a cabeça e sugava o cheiro, o gás, pela boca. Ninguém reparava em nada, as pessoas até falavam com ele normalmente, sem nada perceber. Passou quase uma aula inteira fazendo isso. O corpo dele ali, inerte, olhando para as explicações do professor como se fosse o mais atento dos alunos; e, ao mesmo tempo, inteiramente em outro planeta. Também aconteceu no recreio e até mesmo em casa, várias vezes, ao sentar-se para jantar com a família estando em completo voo. 
(continuando nesse quarto aspecto) A coisa foi piorando (como era de se esperar) – ele então a cada dia se enturmava mais com os mais velhos. Eram encontros em casa e nos bares da vida. Procurou essa saída já que alguns da sua idade eram sóbrios, outros fumavam cigarro e maconha (nada do seu interesse) e poucos estavam alienados por algo mais forte. Esses que estavam no pique mais forte geralmente procuravam se esconder dos amigos e família, não tinham convívio de amizade plena e dependiam de bocas de fumo para conseguir o que queriam... Os mais velhos tinham acesso a outros tipos de drogas, como ácidos, coca, bola, anfetaminas e cogumelo... Coisas de maluco!
Isso acima daria para escrever um livro; e ele, como não perde tempo, já está providenciando isso.  

André Anlub


Das Loucuras (passado e presente de Deleuze)


Das Loucuras (passado e presente de Deleuze)

Filosofando na farinha, da maneira mais pura
Cafeína na mente e a pretensão como guia
A água fria no rosto e o abridor de latas para a armadura
Segue pensando besteiras e decompondo a agrura.

Mais uma xícara para dar ranhura na garganta
Uma banana, presunto parma e requeijão.
Poe as mãos no teclado e demuda a confusão.

Os olhos sambando no nada procuram o maestro e a batuta...
As erratas são crianças mimadas que já nascem encanecidas.
Objetos a esmo ganham atenção e estima esquecidas
A ideia a inspiração a rima se fazem prostitutas.

Vem pensar envernizado e vagabundo,
Na cabeça quebram-se os quebra-cabeças.
E às pressas, as peças novamente se juntam...
E vem à próxima dentada no presunto.

Outra xícara para dar incômodo no estômago...
O engodo é achar que o enlouquecer é belo.
Se sem açúcar ou sal se sente inerte...
Então põe-se à mercê do som de Brubeck.

O rabiscar acaba ganhando contorno,
Nas flores que atravessam o reflexo 
Voam perfumes, chegam abelhas, voam certezas...
E a próxima inspiração põe a mesa. 

André Anlub®
(9/10/18)

8 de outubro de 2018

Manhã de 12 de maio de 2015


Manhã de 12 de maio de 2015

Sempre fui réu confesso e um pouco individualista na escrita, pois ultimamente tenho falado muito de mim (com uma pitada de imaginação, claro). Não nego, não resisto, não reajo nem justifico, – assumo meus defeitos e meu modo de viver a vida –; assumo minhas ignorâncias e qualidades – diferenças e igualdades – minha alta e baixa estima; assumo minha hipocrisia, mas com ela há peleja, há briga feia de faca afiada (sempre fui bom com facas). Assumo meu caráter singular de viver, meu mundo físico e metafísico, meu mundo ou mundinho ou mundão; este que flerta com a realidade fora da escrita e também nessa realidade é casado, sincero, honesto, fiel e feliz... sou isso, nada além ou aquém, pronto e ponto. Não suporto pensar em viver uma falsa ou verdadeira vida para olhos alheios; só me vejo vivendo o que desejo e desejei. Não tenho tudo que quero, confesso. Mas estou na batalha, sem pressa e sem tormento, para conseguir. Sigo e vivo cada dia, tarde e noite, cada letra que escrevo e invento, aproveitando minha sorte e de uma maneira simples e sem grandes ambições (maneira esta que sempre almejei e trabalhei minha psique arduamente durante muito tempo para isso). E assim começo o rabisco de hoje: provem de caminhos percorridos, escolhas certas e erradas, lugares, muros derrubados, muralhas construídas, bolhas (per) furadas e esculturas cruas ou pré-fabricadas que foram sendo novamente talhadas para tornar-se outra imagem/escultura. Este ser que aqui registra saiu incólume da primeira fornada da vida. Há de se convir que os perigos foram devidamente procurados por mim. Flertei com a morte por inúmeras vezes e de maneiras e em épocas diferentes. Escalei montanhas íngremes e enfrentei mares revoltos, aguentei bocas malditas, falas vis de pessoas atrozes de mal com a sua vida e com a vida de quem não lhe ofertava muito... Passei batido e tranquilo, passei a régua e hoje regurgito lembrando essas “estrumidades” de pernas, bocas e olhos curiosos e sempre a postos para barganhar, fofocar e lançar intrigas e raivas. Estrumes de carne, osso e desgosto que possuem uma espécie de chorume que deixa o seu cheiro ruim, e uma lembrança carregada por meses, mesmo há quilômetros de distância. Depois de um tempo evapora, some, desfaz-se e é substituída por uma leve e doce fragrância de alfazema. Basta manter distância corpórea. Hoje em dia, com o advento da internet e seus infinitos recursos, fica impossível ver/ouvir/ler só o que agrada. Mas deve-se sempre tirar proveito da informação, mesmo que negativa. Ao final do dia a gente faz uma limpeza nos “cookies” e “cocôs” que acumulamos ao longo da navegação. Afinal de contas, dos cantos e dos contos: prisão de ventre não é bom para o corpo. A internet atualmente vive sua era faroeste. Inóspita, terra de ninguém – porém, sem um Xerife. É solo onde cobiçam o ouro e a fama; onde há raros duelos “mano a mano” de igual para igual, pois na maioria das vezes atiram pelas costas. São de uma covardia ímpar, insalubre, pois testam nossas pachorra, opinião e argumentação constantemente. Cobram sem dar em troca, ou, caso deem é resultado que uma procura extrema, extensa de finíssima peneira. São insetos com intentos de perfeccionismo às avessas.

André Anlub

7 de outubro de 2018

Das Loucuras (cor azul, tom de chinelo havaiana de pobre)



Das Loucuras (cor azul, tom de chinelo havaiana de pobre)

Na cabeceira do mundo
Com os olhos ao alcance de tudo,
Deixo o pensamento sambando
Em um virtuoso absurdo.

Sinto-me além de mim mesmo,
Não sabendo o que vejo e faço:
Sorrio, beijo, abraço,
Desmistifico-me no espaço.

Meus deuses não dormem, cochilam,
Mochila nas costas, aparato.
Sinto a fé sob meus pés frios,
Um viés de ateísmo barato.

Em cada palco me apresento,
Meu diretor me aplaude.
Há reciprocidade no ato,
Há uma paixão em andamento.

Nessa peça que enceno, 
Peço aos meus do quebra cabeças,
Que haja doação ao máximo;
Que exista o enterro da doença.

André Anlub®
(7/10/18)

Dos martelos


Dos martelos

Já voltei daquele passeio
Em terras loucas e quentes,
Com aquele absurdo vermelho
Que adorna por ser inerente
Às paixões corriqueiras.

Estou exausto
Feito cão em fim de passeio,
Com a língua pra fora
E o coração festeiro.

Eu em plena liberdade,
Tenho um letreiro na testa,
Escrito que o sexo é festa
E o amor finalidade.

Acho que sempre me alongo
Quando escrevo sobre esse tema.
Vou e venho no trapézio e na cena
Ao som de um zepelim e seu gongo.

Por livre e espontânea vontade
Exponho-me.
Ponho-me a entender o assombro
De que não há sempre certeza
Para toda a verdade.

Assim constroem-se castelos
Nos terrenos da avareza.
E o plebeu no destino,
Do nordestino ao sulista,
Dominará seu recinto,
Erguerá seu martelo.

Boa notícia


Boa notícia

A boa notícia é que começou a batalha
uma guerra geralmente sem vencedores.
Do marechal ao cabo
todos os soldados
sem quaisquer exceções
são franco-atiradores.

Invadi o campo inimigo
fui render e ser rendido
sem a menor cerimonia
sem medo do sentimento
sem convite, sem umbigo.

Pude ver fatos delirantes
a ternura tem dessas coisas.
Expus o sentimento ao vento
e o vento o levou emprestado.
Chegou a uma alta montanha
ao cume totalmente congelado.

A boa notícia é que descongelou.

O vento o trouxe de volta
mas deixou por lá forte resquício.
A sinceridade e o afeto
a coragem de enfrentar corredeiras
rio abaixo, precipícios.
A coragem fez um homem melhor
mais atento e prestativo
que dá valor e recebe.
Encarando as tempestades que passam
aproveitando o solo fértil
e a hora certa do cultivo.

A boa notícia é que as artérias vivem.

As veias não mais enferrujam
o óleo quente e doce do sangue
passeia, dando alimento ao corpo
dando luz à vida
e adoçando a alma.

André Anlub®

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.