Dizem que vive de pão e água
É intocável e onipresente
Seguidora do fluxo da vida
Violentamente inocente.
Pai e mãe da maioria dos desejos
Manifesta os sabores e dissabores
Inexauríveis amores e desamores
De calibre incoerente.
Pula pelos corações inflamados
Cutuca, grita e devora
Delibera-se nos canteiros que aflora
Corrente casta invisível.
Do atual lirismo à nostalgia inerente
Em serenatas e poesias...
Faz-se mais que presente.
André Anlub
Foto:Pôr do sol em BH(MG) - arq. pessoal
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